A sequência de Trine mostra que arte não é só coisa para museus
Trine 2 dá sequência à história protagonizada pelo mago Amadeus, o cavaleiro Pontius e a ladra Zoya em um mundo repleto de magia, criaturas mitológicas e quebra-cabeças instigantes. Pouco tempo após o fim da aventura anterior, o misterioso artefato Trine ressurge e cabe aos três personagens embarcarem em uma nova e misteriosa missão.
A continuação mantém todos os elementos que consagraram o game original como uma das melhores produções independentes de todos os tempos. Compete a você (junto a até dois amigos no multiplayer local ou offline) combinar as habilidades únicas de cada herói para solucionar puzzles que surgem em ritmo constante.
Trine 2 é aquele tipo de jogo cujos pequenos defeitos são totalmente esquecidos quando comparados às suas qualidades. Os valores de produção altíssimos tornam até mesmo difícil acreditar que o game custa somente US$ 15 dólares (aproximadamente R$ 26 na cotação do dia 03/02/2012). Além disso, a jogabilidade refinada e os gráficos impressionantes são dignos de qualquer produção AAA.
Embora a Frozenbyte tenha pisado na bola ao eliminar alguns elementos em prol da acessibilidade, o game é uma ótima opção tanto para os fãs do título original quanto para quem procura uma experiência fora do convencional. Definitivamente, este é um daqueles jogos que você não só termina várias vezes, como faz questão de mostrar para amigos e familiares — especialmente aqueles que não acreditam que video game também é arte.
Nota do Voxel