Imagem de Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist
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Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist

Nota do Voxel
85

Sam Fisher retorna com fôlego renovado, embora sem o mesmo carisma de antes [vídeo]

Apesar de ter feito sucesso, Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction gerou controvérsia entre os fãs mais antigos da série. Isso porque o jogo deixava de lado a exploração cautelosa dos ambientes para priorizar o combate direto com os inimigos — antes um agente silencioso, Sam Fisher era apresentado como um soldado raivoso com sede de vingança, quase um “Jack Bauer” do mundo dos video games.

Ciente da mudança radical pela qual o personagem passou, a Ubisoft parece ter decidido olhar melhor para o passado da franquia durante o desenvolvimento de Blacklist. Apesar de poder continuar usando métodos letais, no novo game da série Fisher ganha novamente a opção de utilizar as sombras e o silêncio como seus principais aliados.

Dando prosseguimento à trama de Conviction, o jogo mostra o herói no comando de uma unidade especial conhecida como “The Fourth Echelon”. Como sempre, sua missão não será nada fácil: deter um grupo terrorista conhecido como The Engineers, que pretende realizar um ataque terrorista por semana caso o governo dos Estados Unidos não retire suas forças militares presentes em outros países.

Embora Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist tenha seus defeitos (alguns deles mais graves que os outros), ainda assim a nova aventura de Sam Fisher faz jus à série. Ao mesmo tempo em que marca um retorno às origens furtivas da franquia, o game permite que você continue atuando de maneira agressiva sem que isso vá trazer consequências negativas à sua experiência.

Infelizmente, alguns pontos fazem com que a experiência não seja exatamente aquela que estávamos esperando. As principais críticas devem ser feitas às áreas técnicas do jogo, que entregam uma apresentação gráfica e uma inteligência artificial cujo nível está aquém do que esperamos em um título AAA lançado na atualidade.


A boa notícia é que o título consegue compensar esses pequenos tropeços ao entregar uma campanha principal interessante, cuja interligação com os modos multiplayer faz com que até mesmo o jogador mais solitário cogite se aventurar junto com um companheiro online. As opções de configuração do título também chamam a atenção, especialmente de quem faz questão de destravar tudo o que um game tem a oferecer.

Apesar de não ser tão “redondo” quanto Conviction, Blacklist representa uma bela adição à série e mostra que, já em seu início, a Ubisoft Toronto possui grande potencial. Caso a empresa pegue o que funcionou neste título e elimine seus pontos defeituosos, há grande potencial na série Splinter Cell durante a próxima geração de consoles.

Este jogo foi adquirido pelo Baixaki Jogos para a realização desta análise.

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