Bienvenidos a Bolívia, Ghosts
Mudar um conceito enraizado de uma franquia de games requer, basicamente, duas coisas: planejamento e coragem. A primeira serve para que você não se atropele e tente, na medida do possível, fazer com que essa mudança seja uma evolução em vez de uma catástrofe. A coragem, por sua vez, serve pra que você consiga pegar tudo que você planejou e tirar do papel.
Foi dessas duas coisas que a Ubisoft precisou para mudar os rumos da franquia Ghost Recon com seu mais novo game, Wildlands. Depois de 12 títulos do shooter tático que sempre bebeu da fonte da realidade militar que inspirou os livros de Tom Clancy, a desenvolvedora francesa resolveu que era hora de algo novo: no lugar da experiência direcionada em uma área limitada, como nos últimos jogos da série, você agora tem uma Bolívia imensa para explorar e avançar como bem entender.
Como um fã de quase tudo lançado pela Ubisoft sob a assinatura de Tom Clancy, não vou negar que o primeiro trailer de Ghost Recon: Wildlands me chamou muita atenção. Os quatro Ghosts em queda livre ao som de “Friction”, do Imagine Dragons, foi uma imagem que ficou gravada como filme antigo na minha cabeça. Minha expectativa foi às alturas, mas sabia que incorporar um sandbox na série seria uma aposta que poderia resultar em um shooter revolucionário ou apenas em mais um jogo de tiro genérico.
A pegada dos shooters militares não é necessariamente uma novidade para este que vos fala: além da própria série Ghost Recon, perdi incontáveis horas com o clássico Operation Flashpoint e, mais recentemente, no ArmA 3. Ainda assim, eu sabia que precisava ter um approach mais casual com Wildlands – afinal de contas, não se tratava mais de um jogo de nicho, mas sim de um headliner da Ubisoft e sua segunda grande empreitada nos games de mundo aberto.
Lembra do lance do planejamento e da coragem? Pois bem, hora de descobrir como a desenvolvedora se saiu em seu Tom Clancy’s Ghost Recon: Wildlands.
Quem tem medo de fantasmas?
Se Wildlands é seu primeiro contato com Ghost Recon, vale um pouco de contextualização antes: a série de Tom Clancy fala sobre a divisão Ghost, parte da Companhia Delta do exército norte-americano e que geralmente é utilizada em missões altamente secretas, quando geralmente é preciso omitir a participação dos Estados Unidos em conflitos – tudo isso enquanto o mundo é salvo de alguma ameaça.
Dessa vez, você é colocado na pele de Nomad, líder de um pequeno grupo que também conta com outros três membros. Midas é o especialista em veículos e munido de armas pesadas, Holt é o engenheiro e especialista em tecnologia e Weaver, o sniper.
Depois do assassinato de um agente norte-americano infiltrado, vocês chegam à Bolívia com uma missão nada modesta: desmantelar o cartel Santa Blanca que, através de sua força, está conseguindo transformar o país em um narcoestado com a produção massiva de cocaína sendo seu principal negócio.
Vale apontar que, estruturalmente, essa já foi uma mudança substancial na franquia Ghost Recon, que sempre seguiu à risca a visão mais “pé no chão” de Tom Clancy, falecido em 2013. A tensão política ainda faz parte do enredo, claro, mas os personagens tatuados e a temática focada na resolução de conflitos gerados pelo narcotráfico deram uma pegada bem mais voltada para o entretenimento do que para o compromisso com a realidade – mais ainda do que já havia acontecido em Future Soldier, mas isso não é ruim.
De qualquer forma, você chega a um país tomado pela corrupção e por diversos chefes ligados à estrutura do cartel e que você, como o supersoldado que é, deve acabar com a farra dos criminosos usando qualquer meio que ache apropriado – e você sabe o que isso significa.
Mas o trabalho não é simplesmente chegar e atirar em qualquer coisa que se mexa: você precisa buscar informações com soldados de Santa Blanca e começar a encaixar as pontas soltas para começar a atrapalhar as operações do cartel e fazer com que os membros estratégicos saiam de seus buracos até que você chegue ao chefe, o gigante tatuado El Sueño.
A questão é que, apesar de não ser tão simples, esse trabalho pode ser repetitivo. Muito repetitivo, na verdade, mas vamos abordar essa parte específica mais para frente. Antes...
Bienvenidos a belíssima e gigantesca Bolívia
Sua jornada em Ghost Recon Wildlands começa com a customização de seu personagem e, acredite, é um início forte: apesar de não poder mexer em aspectos físicos no detalhe, as opções de vestimenta e acessórios permitem uma infinidade de combinações que fazem você parecer um civil – desde que você ignore os rifles enormes e tudo mais – ou um soldado como o que se vê por aí.
Alguns assets do game são claramente emprestados do The Division, mas as engines são diferentes, já que Wildlands usa a AnvilNext em vez da SnowDrop. De qualquer forma, o que se tem como resultado é um jogo muito bonito, especialmente no que diz respeito ao nível de detalhamento e modelagem tanto dos personagens quanto de outros elementos, como veículos e estruturas, por exemplo.
Vale dizer que a parte gráfica chega a impressionar quando se leva em consideração o tamanho do mapa que foi criado. A representação virtual da Bolívia é simplesmente gigantesca e extremamente diversa, que vai desde as florestas densas da região montanhosa até os salares desérticos, cada um deles com características visuais bem distintas e marcantes e longe de parecerem uma imensidão genérica.
Outro destaque fica também para os efeitos de clima e tempo dinâmicos que ajudam muito na imersão do game e contribuem bastante com a proposta de liberdade que o jogador tem para decidir como e quando realizar as missões, embora o fato de você conduzir uma missão de dia ou de noite não pareça impactar muito.
Testando com inimigos que aparecem sempre nos mesmos lugares do mapa em diferentes horários, eles não tinham sua visão modificada por conta da baixa visibilidade. Por outro lado, a rotina deles se altera, com alguns indo dormir durante o período da noite.
Tudo feito de forma impressionante, mas se prepare para andar bastante para conseguir ver tudo que o mapa tem para oferecer. Essa vastidão cobra um pouco do seu preço com algumas texturas em baixa resolução que são perceptíveis, além de ocasionais quedas de frames nos consoles que, apesar de estarem lá, não chegam a quebrar a experiência.
Para ajudar nessa exploração, você tem a sua disposição vários tipos de veículos, como carros esportivos, picapes, motos, helicópteros, aviões e barcos que, como parte fundamental do game, são muito bem feitos – não chegam a impressionar, mas são relativamente variados e bem modelados, principalmente quando se trata de colisões.
Aqui vale apontar que existem alguns pop-ins de elementos, mas isso é algo pequeno quando se considera que o draw distance (a distância máxima que o jogo permite que você enxergue o horizonte) é relativamente grande.
Os sons que um fantasma faz
Se Ghost Recon Wildlands agrada aos olhos, a parte sonora também não faz feio, apesar de ser meio inconstante. De forma geral, os efeitos sonoros são bem convincentes, com armas de diferentes calibres fazendo sons diferentes e com umas sacadas bacanas, como o indicativo sonoro de impacto dos tiros quando você acerta um inimigo ou quando ele morre.
O som dos veículos também mantém o nível de qualidade e, apesar de que poderia ser mais diversificado ou um pouco melhor trabalhado, está longe de incomodar ou chamar atenção negativamente.
Um dos pontos mais relevantes na questão sonora é a parte direcional. Dependendo do ambiente em que você se encontra, como um vale, é fácil se confundir de onde o som de um tiro, por exemplo, está vindo, já que ele ecoa pelas paredes.
O mesmo acontece com um helicóptero se aproximando e vozes de seus inimigos. Esse é um efeito que talvez pudesse ter passado batido em um jogo com uma pegada mais amigável como Wildlands, mas, felizmente, não passou.
De forma geral, os efeitos do ambiente, quando você se pega andando pelo deserto ou pela floresta mais densa, é bem crível e ajuda muito na imersão do game.
A trilha sonora, apesar de ser um ponto delicada para um jogo de mundo aberto, pode pegar de surpresa quem estava mais descrente. Em algumas situações específicas as músicas conseguem entrar de forma suave e se encaixar perfeitamente.
Parte disso se deve ao fato de que as canções, assinadas pelo compositor Alain Johannes, foram feitas com a utilização de elementos tradicionais na música latina, conforme é o caso de instrumentos como o charango. O resultado é uma trilha que entra e sai na medida certa para enriquecer a experiência.
Na parte de dublagem e diálogos, no entanto, Ghost Recon Wildlands tem seus altos e baixos: enquanto a dublagem em si não é um problema, apesar de que poderia ser um pouquinho melhor, os diálogos soam muito scriptados e contribuem para a sensação de que os personagens do game não têm personalidade e não são marcantes o suficiente.
O esforço em contornar isso fica bem claro quando, por exemplo, Holt começa a contar piadinhas enquanto você explora o mapa. Embora elas até arranquem uma risada ou outra, por serem boas demais ou ruins demais, a forma como o papo desenrola é extremamente artificial e quadrado, além das próprias linhas de diálogo que não ajudam muito.
O engraçado é que, por outro lado, as conversas dos DJs da rádio e os comerciais são bem-feitos e contribuem bastante para a ambientação do game.
Fluidez dos movimentos
A parte de jogabilidade de Ghost Recond Wildlands apresenta um sistema de combate extremamente sólido, mas exige que o jogador se acostume com algumas coisas. Dois pontos relevantes para destacar são as físicas dos veículos e a mecânica de cobertura que foi utilizada no game.
Você já deve ter lido ou ouvido alguém comentar sobre a forma como os veículos se comportam em Wildlands, em especial os helicópteros. Embora no começo os comandos realmente pareçam estranhos, é uma questão de tempo até você passar de “não conseguir sair do lugar” para “não estou mais batendo tanto”.
A física dos carros, aviões e helicópteros funciona de forma diferente da que podemos observar em outros títulos de mundo aberto por aí, é verdade, mas não é nada impossível de se aprender tanto no controle quanto no mouse e teclado.
A única coisa realmente bizarra é a física das motos: você pode saltar, pular pedras, precipícios, bater em carros, subir paredes... Enfim, é possível fazer um sem-fim de absurdos e, na maioria esmagadora das vezes, ver seu personagem continuar firme e forte em cima da motoca – e essa raridade é algo que quebra um pouco a imersão do game em alguns momentos.
O segundo ponto é que a não necessidade de apertar um botão para entrar ou sair de um cover exige que você planeje muito bem seus movimentos para não se ver em situações em que você gostaria de estar atrás de algum objeto, mas, no fim das contas, acaba de pé e extremamente exposto.
Essa é uma mecânica que funciona muito bem, com uma detecção de colisão bem convincente. É claro que alguns jogadores com certeza se sentiriam mais confortáveis tendo um pouco mais de controle sobre esse movimento específico, mas, novamente, é uma questão de costume.
Outra característica marcante de Ghost Recon Wildlands é que, ao mirar, você pode fazer isso de duas formas: em uma pontaria no estilo primeira pessoa, através da arma, ou na visão sobre o ombro.
Isso pode ser alterado de forma bem simples ao apertar um botão, o que pode agradar tanto o pessoal que curte um FPS quanto os que estão acostumados com os shooters em terceira pessoa.
De forma geral, a movimentação do personagem é fluida e conta com uma gama considerável de variações de posição e opções de uso de armas e acessórios. O drone, por exemplo, é um dos itens mais úteis do game, já que ajuda você a identificar seus inimigos sem a necessidade de se expor.
Um ponto bacana na parte dos combates é, também, a físicas das armas, que contam com um recuo e exigem que os jogadores calculem a trajetória das balas. Não é nada de outro mundo e é bem fácil pegar o jeito, adicionando uma dinâmica bacana aos tiroteios ou aos assassinatos à distância.
Para fechar, a função de tiro sincronizado também está presente e é uma mão na roda quando você joga a campanha no single player, salvando a sua pele em situações em que seria bem difícil avançar sem ser visto.
Uma jornada livre
Transformar Ghost Recond Wildlands em um game de mundo aberto fez com que a Ubisoft também adotasse uma abordagem de dar ao jogador a possibilidade de escolher o que fazer, quando fazer e como fazer. Isso significa que você tem uma Bolívia virtual repleta de coisas para realizar e é você quem dita o ritmo de como tudo vai ser conduzido.
Ao mesmo tempo que isso soa muito legal, na prática o que se tem são inúmeras atividades iguais em um mapa enorme, e o resultado é que, depois de algumas horas de jogo, você já começa a sentir que o fator repetitividade pode ser um grande problema.
Outro ponto crucial na experiência é que a liberdade de escolher como realizar uma missão, seja entrando como um lunático atirando para tudo quanto é lado ou fazendo uma abordagem mais tática e furtiva. A questão é que essa escolha só se aplica de forma efetiva quando você está jogando com seus amigos.
Isso acaba criando uma dependência do multiplayer que não é muito legal para aqueles que preferem jogar sozinhos. Isso é potencializado pelo fato de que o comportamento dos seus companheiros de AI quando você está no single player é, muitas das vezes, errático.
É claro que seus parceiros virtuais te ressuscitam quando você toma muito dano, identificam inimigos e, de certa forma, são bem precisos (quando resolvem atirar). Só que, na maioria das vezes, o que se tem são soldados correndo de peito aberto contra os inimigos sem atirar, se expondo quando não deveriam ou fazendo coisas bizarras que você não queria que eles fizessem.
Parte disso se deve ao fato de que os comandos de equipe são bem limitados e são aplicados de forma geral, o que significa que você não pode comandar os elementos do grupo individualmente. Ah, e você vai agradecer pelo jogo ter um sistema de spawn automático para seus companheiros quando você acaba deixando eles para trás.
De qualquer forma, se você tem outros três amigos comprometidos a jogar o game na mesma pegada que você – seja na zoeira ou na seriedade –, é certo que a sua experiência vai ser bem mais rica.
O acesso ao multiplayer é feito sem impactos e sem restrições, o que significa que, se alguém está mais avançado que você no game, automaticamente todo o conteúdo se torna disponível para todos na sessão. Ao mesmo tempo que isso é legal, a quebra no conceito de progressão pode ser um ponto negativo para alguns jogadores que desejam mais imersão na história.
Falando nela, a linearidade é um dos grandes problemas que afetam Ghost Recon Wildlands. Sem personagens marcantes para sustentar a narrativa, o que se tem é uma experiência rasa e que, mesmo depois de muito tempo de game, parece se arrastar.
As missões secundárias, depois de poucas horas de jogo, já começam a se mostrar repetitivas e pesam bastante no sentimento de que o game poderia ter sido mais bem trabalhado na parte de construção de missões, o que possivelmente foi sacrificado em nome da liberdade para o jogador.
Soldado raso ou Ghost? Você decide
Essa noção de liberdade não se aplica somente ao progresso do game: ela dita também quão difícil você pode fazer com que a sua jornada seja. Apesar de o começo do jogo passar a impressão de que ele é bem fácil se você optar por uma abordagem mais stealth, é só começar a desbravar outras regiões com indicadores de dificuldade maiores para você ver a coisa mudar de figura.
Apesar de o começo do jogo passar a impressão de que ele é bem fácil se você optar por uma abordagem mais stealth, é só começar a desbravar outras regiões com indicadores de dificuldade maiores para você ver a coisa mudar de figura
Apesar de a identificação de inimigos facilitar bastante, basta cometer um erro e ser visto para que seja rodeado de adversários que, nas dificuldades mais altas do game, conseguem te matar facilmente com poucos tiros. Isso também é ditado pelo tipo de facção que você enfrenta, sejam os sicários de Santa Blanca ou os temidos soldados da Unidad, a força militar presente no game.
Ainda assim, é possível deixar a aventura ainda mais interessante ao desligar completamente o HUD, e essa é uma das coisas que os jogadores que gostam de uma pegada mais hardcore devem experimentar, já que força você a ser extremamente cauteloso em absolutamente tudo o que vai fazer. Só que isso, assim como a ação de forma geral no game, funciona melhor se você estiver jogando com seus amigos.
O crescimento de um fantasma
Ghost Recon Wildlands conta com um sistema de recursos e pontos de habilidade que ajudam você a evoluir seu personagem. Na árvore de habilidades é possível melhorar seus equipamentos, como é o caso do alcance e duração da bateria do drone, ou melhorar a sua resistência para que você consiga correr durante mais tempo ou balançar menos a mira da sua sniper.
As ferramentas necessárias são encontradas ao localizar os recursos específicos pelo mapa ou concluindo missões secundárias, que consistem, basicamente, em roubar veículos com medicamentos, comida, combustível ou equipamentos de comunicação para seus compadres do grupo rebelde Katari 26, que também podem ajudar você.
Essas melhorias não impactam substancialmente o game tanto quanto você poderia esperar, já que uma boa parte delas contribui muito pouco para a dinâmica dos combates, mas ainda assim é algo bacana e que pode vir a calhar em momentos específicos.
O preço da liberdade
No fim das contas, Ghost Recon Wildlands traz uma proposta diferente, um mundo rico, vasto e extremamente bonito, envelopado em uma premissa de liberdade total. Essa liberdade que tanto joga a favor do game, permitindo que o jogador faça sua história como quiser e no ritmo que quiser, também é um dos principais predadores do real potencial do jogo.
Optar por abdicar da responsabilidade pela condução da história custou à Ubisoft a densidade que seria muito desejada para um jogo desse calibre
Optar por abdicar da responsabilidade pela condução da história custou à Ubisoft a densidade que seria muito desejada para um jogo desse calibre e acabou resultado em uma experiência que está longe de ser ruim, mas que também não tem o suficiente para cativar.
A falta de uma personalidade marcante, de uma história mais profunda e de situações mais diversificadas fazem com que Wildlands seja bonito, mas, em muitos momentos, ordinário, já que joga seguro e não inova substancialmente no que diz respeito a jogos de mundo aberto e também nos shooters táticos.
É claro que jogar com outras pessoas faz com que o game se torne muito mais divertido e que as experiências sejam muito mais intensas, mas isso é um mérito muito maior da criatividade dos jogadores do que da estrutura do jogo em si, que sofre com as limitações impostas pela própria liberdade que foi tão buscada.
Quando me pergunto sobre o planejamento e a coragem de transformar Ghost Recon Wildlands em um game de mundo aberto, percebo que a Ubisoft teve muita coragem, mas acabou pecando um pouco na parte do planejamento.
Ainda assim, para quem busca um game com um sistema de combate sólido, dezenas de horas de conteúdo, co-op extremamente divertido e um mapa vasto e belíssimo, não há muito o que se pensar: Ghost Recon Wildlands é uma boa pedida.
Categorias
- Uma Bolívia vasta, aberta e cheia de personalidade para ser explorada
- Ótimos gráficos, principalmente quando se considera o tamanho do mapa
- Mecânica de combate sólido e fluido
- Parte sonora é convincente em relação aos efeitos e trilha
- Sistema de co-op extremamente divertido
- Falta profundidade à experiência e à história
- Dublagem e diálogos são bem artificiais na maior parte das vezes, quebrando a imersão
- Alta dependência do multiplayer para aproveitar o potencial do game
- Inteligência artifical é errática em boa parte do tempo
- Falta carisma e personalidade aos personagens
- Missões se tornam repetitivas depois de algumas horas
Nota do Voxel