Quem precisa de gráficos refinados quando todo o resto é fantástico?
Existe, na atualidade, uma noção equivocada de que se o jogo não tiver gráficos absurdamente realistas e cheios de detalhes, ele é automaticamente colocado em um nível abaixo do e outros títulos mais “visualmente agradáveis”. Esse tipo de ideia acaba evitando que muita gente acabe se deliciando com games que tentam fazer o que poucos conseguem ser hoje em dia: diferentes.
Seja um jogo que coloca o jogador no controle de um jovem que comanda o tempo, um boneco de carne em busca de seu amor, ou formas geométricas com personalidade, existe a possibilidade de um jogo que parece ser muito simples envolver todo mundo como poucos conseguem. Jogos como Thomas Was Alone.
Thomas Was Alone é o tipo de jogo que à primeira vista parece a coisa mais sem noção do mundo. Como um game com um bando de quadrados pulando para chegar ao final da fase pode ser divertido?
A criação do desenvolvedor Mike Bithell consegue inspirar, divertir, ser engraçada, instigar e emocionar o jogador, mesmo com personagens desenvolvidos apenas através de um narrador. O jogo é uma das provas do que a cena independente pode fazer, mostrando que não é necessário ter um orçamento milionário, explosões por todos os lados ou campanhas de marketing dignas de Hollywood para poder gerar um game que pode cativar o jogador e criar uma experiência única.
Categorias
Nota do Voxel