Sem bruxaria, Geralt retorna em um dos melhores RPGs desta geração
Videoanálise
Há quem diga que os jogos para PC estão perdidos. E, infelizmente, o principal motivo para isso é a pirataria, que simplesmente acaba com todo o investimento de quem lança o jogo. É simples: uma desenvolvedora e uma publicadora gastam milhões para criar um game para que alguns baixem sem pagar nada. A solução? Deixar o PC de lado e lançar somente nos consoles, onde a incidência disso é muito menor — mas mesmo assim existe.
Uma pena, já que o PC é uma plataforma extremamente poderosa, capaz de comportar jogos que jamais poderiam aparecer nos consoles. Felizmente, algumas companhias ainda acreditam na boa vontade dos usuários e continuam apostando nessas máquinas.
A polonesa CD Projekt RED lançou The Witcher exclusivamente para PC em 2007. E, para a surpresa de todos, o título se tornou um dos grandes RPGs da época. Mesmo com vendas medianas e alguns defeitos, a obra acabou se saindo muito bem na crítica, o que garantiu uma sequência aos fãs.
Agora, The Witcher 2: Assassin’s of Kings finalmente chega às lojas, com a missão de consertar os poucos problemas que impediram o primeiro de ser um grande clássico. Mas a grande questão é a seguinte: será que a sequência acabará apenas classificada como um “bom RPG”? Ou The Witcher 2 conseguirá se elevar ao patamar de outros gigantes do gênero, como Mass Effect, Oblivion e Fable? É isso que você confere em nossa análise.
Considerar The Witcher 2 um dos melhores RPGs desta geração não é um exagero. A CD Projekt RED conseguiu criar um game maduro e extremamente profundo, graças a uma história de peso e uma vasta gama de possibilidades na personalização, no combate e na estratégia.
Em suma, quem gosta de Mass Effect, Oblivion e até mesmo de Fable não deve deixar de conferir esta sanguinária obra-prima que certamente elevou a franquia The Witcher ao topo, status mais que merecido. E, por favor CD Projekt RED, faça a versão para consoles sair do papel, nem que seja com bruxaria!
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