Histórias recheadas de amor, intrigas e arrematadas por finais felizes.
Histórias da Vida estréia uma série independente no universo de The Sims, permitindo que os jogadores acompanhem Rita e Brito, guiando-os por um enredo pré-determinado, que prossegue conforme o jogador cumpre os objetivos propostos. O título apresenta-se como uma boa introdução à franquia para quem nunca jogou The Sims, ao mesmo tempo que traz uma nova experiência de jogo para os que já são fãs.
Antes de mais nada, é preciso esclarecer que não se trata de uma expansão de The Sims 2, nem um pacote que traz novos objetos, e, sim, do primeiro título de uma série independente, seguido por Histórias de Bichos e Histórias de Náufragos. Sendo assim, o jogo não requer a instalação de The Sims 1 ou 2, nem suporta nenhuma das expansões desses títulos ou seus pacotes de objetos.
Histórias da Vida apresenta dois modos: o que traz um enredo linear, no qual o jogador deve guiar um personagem por etapas pré-determinadas de sua vida; e o modo livre, que apresenta a mesma jogabilidade já conhecida pelos fãs da série. Ao entrar no jogo, há a opção de escolher entre acompanhar a história da Rita, jogar o modo livre, ou ainda seguir um tutorial para aprender os comandos básicos. A história de Brito é bloqueada em um primeiro momento, mas pode ser jogada poucas horas depois de se guiar a outra personagem.
The Sims 2 com limitações
No modo livre, o jogador, tal como ocorre em The Sims 2, deve criar seus personagens, os sims, comprar-lhes uma casa (ou construir uma para eles), satisfazer suas necessidades (de comer, ir ao banheiro, dormir, divertir-se, manter relações sociais e viver em um bom ambiente), além de realizar suas aspirações e temores.
O jogador também precisa cuidar dos relacionamentos dos sims e fazer com que eles ascendam em suas carreiras profissionais, para que ganhem mais dinheiro, tornando possível a compra de novos itens e a expansão da casa. Tal como em The Sims 2, eles envelhecem, casam-se, têm filhos, enfim, vivem muito do que se faz na vida real.
Apesar de apresentar uma jogabilidade e um visual parecido com The Sims 2, Histórias da Vida apresenta limitações, devido ao fato dos desenvolvedores terem precisado fazer alguns cortes para que o título rodasse satisfatoriamente em laptops, como o jogo anuncia.
As limitações vão desde menos opções para mudar o visual dos personagens e menos objetos disponíveis para colocar em sua casa, até a disponibilização de apenas uma vizinhança, em oposição aos diversos cenários disponíveis nos outros títulos. Ter apenas uma vizinhança significa abrir mão de algumas famílias, para criar outras, depois que todos os lotes estiverem ocupados — o que não demora muito para ocorrer.
Histórias são as grandes novidades
Apesar do modo livre ter feito o sucesso da série, o mais apelativo desse título é o modo história, que se desenrola como uma novela — e, inclusive, apresenta enredos bastante típicos de novelas. O jogo é linear, sendo que somente depois de cumprir o objetivo proposto no momento, a história tem prosseguimento. A grande novidade da franquia é a inclusão dessas metas, as quais são, a princípio, bastante simples e consistem, por exemplo, em abraçar ou beijar um personagem, trocar de roupa, comer ou encontrar outro sim em um parque.
Além dos objetivos, o jogador pode realizar os desejos dos personagens, rendendo-lhes pontos de aspiração e de influência — os quais funcionam tal como em The Sims 2: quanto maior o nível de aspiração, mais bem humorado fica o personagem e mais recompensas são ganhas, como árvores de dinheiro e até máquinas que rejuvenescem os sims; quanto aos pontos de influência, à medida que são acumulados, permitem que o jogador mande outros sims (que não estão sob o seu comando) tomar algumas atitudes, como conversar ou beijar o seu personagem, por exemplo.
Os objetivos e desejos devem ser atendidos sem que se esqueça das necessidades básicas dos sims, as quais podem ser satisfeitas sem dificuldades enquanto um novo objetivo não é proposto. Ao prosseguir pelo enredo, o jogador ganha também recompensas da história, como objetos de decoração e um celular — fazendo com que o sim de não tenha mais que largar o prato de comida para correr atrás do telefone, quando ele toca. Além disso, tanto o Brito, quanto a Rita ganham presentes dos amigos constantemente — e alguns são muito bem vindos, como um computador de última geração.
As histórias da Rita e do Brito
Rita Najura é a típica jovem indecisa entre dois amores: Orlando Boaboca, morador da cidade para onde ela acabou de se mudar, e Raul Valado, seu ex-namorado, quem ela reencontra depois de anos sem vê-lo. Obviamente, há mal entendidos, os dois rapazes brigam, e Rita pende, ora para um lado, ora para outro.
Já Brito é um magnata milionário, evidentemente muito bem sucedido em sua carreira profissional, mas nada feliz no campo amoroso. Após separar-se de uma namorada que depois de apenas três semanas de relacionamento queria se casar com ele, Brito tenta conhecer outras pessoas, mas a sua ex não pára de atrapalhá-lo. Será que Rita e Brito serão felizes e encontrarão os amores de suas vidas depois de tantas adversidades?
Ambos os enredos não são exatamente originais, mas nem por isso deixam de oferecer tensões e prender a atenção do jogador. Tal como ocorre em muitas novelas, seriados e filmes, há vários comportamentos clichês e já se sabe, de antemão, qual será o final da história — mas, por algum motivo, isso não deixa de agradar ao público. Para quem gosta de uma boa trama, recheada de reviravoltas, romances e intrigas, as histórias de Rita e de Brito têm muito a oferecer.
Ao se terminar um capítulo na vida desses sims, aparece um diário que resume brevemente os acontecimentos do dia, narrado pelo personagem em questão. Além disso, acompanha-se o que o personagem está sentindo e alguns de seus pensamentos chegam a ser engraçados, como a Rita, que se julga irresistível, quando os dois rapazes procuram por ela.
Nas indas e vindas dessas histórias, os personagens precisam constantemente chegar a locais no lote comunitário, o qual apresenta algumas opções limitadas. Por exemplo, na história da Rita há apenas quatro localidades: um parque, uma academia, um mercado e uma butique. Felizmente, na história do Brito há algumas opções a mais, mas nada que se compare ao grande número encontrado em expansões para The Sims 2.
Extremamente fácil
O modo histórias é voltado para pessoas que ainda não jogaram The Sims 2, pois controla-se apenas um personagem e um único objetivo deve ser cumprido a cada vez; há inclusive um certo tempo de demora para aparecer um novo objetivo, o que pode ser aproveitado para se satisfazer as necessidades dos sims. Mas para os jogadores de outros títulos da franquia, esses tempos de intervalo podem tornar-se um pouco entediantes, pois facilmente se cumpre o que precisa ser feito.
Principalmente no começo, o jogo se assemelha a um tutorial, introduzindo alguns objetivos, que visam mostrar comandos básicos do jogo, como mudar de roupa e aparência, ou comer. Sendo assim, Histórias de Vida se constitui em um jogo fácil e em uma boa introdução para os iniciantes no universo de The Sims. Entretanto, para os mais experientes o jogo chega a ser muito fácil e o maior interesse se concentra em saber o que ocorrerá a seguir na história.
Apesar disso, há algumas exceções, pois certos objetivos são mais difíceis de cumprir. Um exemplo na história da Rita, é conseguir “dar um amasso” (como o próprio jogo denomina), pois essa opção demora para aparecer, sendo preciso beijar o outro sim várias vezes, o que pode não ser do conhecimento de todo iniciante; já na história do Brito, há um momento em que é preciso chegar a uma loja às 6 horas em ponto — mas todos sabem como é difícil não se atrasar para comer um último lanche, tomar aquele banho, chamar o táxi, esperar ele chegar...
Com a cara de The Sims 2
O esquema de comandos é, em geral, o mesmo da série The Sims: clica-se com o mouse sobre a pessoa ou o objeto com que se quer interagir e se escolhe uma das opções disponíveis para que o sim tome alguma ação. Os menus são os mesmos dos outros jogos, logo, os fãs não encontrarão grandes problemas ao comandar seus sims.
Mas nem tudo é igual a The Sims 2: como Histórias da Vida não ocupa toda a tela do monitor, foi desabilitada a opção de mover a câmera para cima, para baixo e para os lados a partir do mouse (o que era feito ao se aproximar o mouse das margens da tela). Agora, só restou o controle feito pelo teclado, com as teclas A e D, para cada lado, e W e S, para cima e para baixo, respectivamente.
A inovação de Histórias da Vida em não ocupar toda a tela — embora possa parecer estranho para alguns — mostra-se útil por ser possível fazer outras atividades no computador enquanto se joga, o que não pode ser feito em nenhum outro título de The Sims.
A qualidade gráfica é a mesma de The Sims 2, o qual foi lançado em 2004 — o que significa que está datada em comparação a jogos mais atuais, apresentando texturas pouco detalhadas e modelos de personagens serrilhados, se vistos de perto. Ainda assim, o título conseguiu conservar os melhores efeitos de luz, sombra e as animações convincentes de The Sims 2.
Uma configuração interessante de Histórias da Vida é a visão de outras casas próximas à sua, o que resolve a sensação de se estar no meio do nada, como ocorre em outros jogos da franquia. Há também algumas cenas pré-renderizadas, que, mesmo não sendo de boa qualidade gráfica (principalmente quando se observa a boca dos personagens se movendo), poderiam aparecer em maior quantidade, pois são bastante condizentes com a proposta do título de contar histórias.
A qualidade sonora não apresenta grandes modificações quanto à série, a não ser pela adição de algumas novas músicas traduzidas na linguagem peculiar dos sims, o simlish. Com se trata de histórias, há várias conversas entre os personagens, mas, nesses momentos, eles não falam e aparecem apenas as caixas de diálogo no canto superior direito da tela. Mesmo sem som, essas falas são bem escritas e algumas chegam a ser bem humoradas, como não poderia deixar de ser quendo se trata de The Sims.
Finais felizes para públicos variados
Histórias da Vida guarda muitas similaridades com The Sims 2, trazendo algumas limitações e inovações, como o modo história, em que se controla um personagem guiando-o por etapas pré-determinadas de sua vida. O título é uma boa introdução para quem ainda não se aventurou no mundo de The Sims, constituindo-se em jogo fácil de se aprender.
Por outro lado, para os veteranos nesse universo, a diversão está justamente em ver as histórias de Rita e Brito prosseguirem, já que o modo livre é limitado demais. Em última estância, pode ser considerado dispensável para quem já possui The Sims 2 e suas expansões, a não ser para os amantes de uma boa trama, que apesar de previsível, não deixa de prender a atenção do jogador.
Antes de mais nada, é preciso esclarecer que não se trata de uma expansão de The Sims 2, nem um pacote que traz novos objetos, e, sim, do primeiro título de uma série independente, seguido por Histórias de Bichos e Histórias de Náufragos. Sendo assim, o jogo não requer a instalação de The Sims 1 ou 2, nem suporta nenhuma das expansões desses títulos ou seus pacotes de objetos.
Histórias da Vida apresenta dois modos: o que traz um enredo linear, no qual o jogador deve guiar um personagem por etapas pré-determinadas de sua vida; e o modo livre, que apresenta a mesma jogabilidade já conhecida pelos fãs da série. Ao entrar no jogo, há a opção de escolher entre acompanhar a história da Rita, jogar o modo livre, ou ainda seguir um tutorial para aprender os comandos básicos. A história de Brito é bloqueada em um primeiro momento, mas pode ser jogada poucas horas depois de se guiar a outra personagem.
The Sims 2 com limitações
No modo livre, o jogador, tal como ocorre em The Sims 2, deve criar seus personagens, os sims, comprar-lhes uma casa (ou construir uma para eles), satisfazer suas necessidades (de comer, ir ao banheiro, dormir, divertir-se, manter relações sociais e viver em um bom ambiente), além de realizar suas aspirações e temores.
O jogador também precisa cuidar dos relacionamentos dos sims e fazer com que eles ascendam em suas carreiras profissionais, para que ganhem mais dinheiro, tornando possível a compra de novos itens e a expansão da casa. Tal como em The Sims 2, eles envelhecem, casam-se, têm filhos, enfim, vivem muito do que se faz na vida real.
Apesar de apresentar uma jogabilidade e um visual parecido com The Sims 2, Histórias da Vida apresenta limitações, devido ao fato dos desenvolvedores terem precisado fazer alguns cortes para que o título rodasse satisfatoriamente em laptops, como o jogo anuncia.
As limitações vão desde menos opções para mudar o visual dos personagens e menos objetos disponíveis para colocar em sua casa, até a disponibilização de apenas uma vizinhança, em oposição aos diversos cenários disponíveis nos outros títulos. Ter apenas uma vizinhança significa abrir mão de algumas famílias, para criar outras, depois que todos os lotes estiverem ocupados — o que não demora muito para ocorrer.
Histórias são as grandes novidades
Apesar do modo livre ter feito o sucesso da série, o mais apelativo desse título é o modo história, que se desenrola como uma novela — e, inclusive, apresenta enredos bastante típicos de novelas. O jogo é linear, sendo que somente depois de cumprir o objetivo proposto no momento, a história tem prosseguimento. A grande novidade da franquia é a inclusão dessas metas, as quais são, a princípio, bastante simples e consistem, por exemplo, em abraçar ou beijar um personagem, trocar de roupa, comer ou encontrar outro sim em um parque.
Além dos objetivos, o jogador pode realizar os desejos dos personagens, rendendo-lhes pontos de aspiração e de influência — os quais funcionam tal como em The Sims 2: quanto maior o nível de aspiração, mais bem humorado fica o personagem e mais recompensas são ganhas, como árvores de dinheiro e até máquinas que rejuvenescem os sims; quanto aos pontos de influência, à medida que são acumulados, permitem que o jogador mande outros sims (que não estão sob o seu comando) tomar algumas atitudes, como conversar ou beijar o seu personagem, por exemplo.
Os objetivos e desejos devem ser atendidos sem que se esqueça das necessidades básicas dos sims, as quais podem ser satisfeitas sem dificuldades enquanto um novo objetivo não é proposto. Ao prosseguir pelo enredo, o jogador ganha também recompensas da história, como objetos de decoração e um celular — fazendo com que o sim de não tenha mais que largar o prato de comida para correr atrás do telefone, quando ele toca. Além disso, tanto o Brito, quanto a Rita ganham presentes dos amigos constantemente — e alguns são muito bem vindos, como um computador de última geração.
As histórias da Rita e do Brito
Rita Najura é a típica jovem indecisa entre dois amores: Orlando Boaboca, morador da cidade para onde ela acabou de se mudar, e Raul Valado, seu ex-namorado, quem ela reencontra depois de anos sem vê-lo. Obviamente, há mal entendidos, os dois rapazes brigam, e Rita pende, ora para um lado, ora para outro.
Já Brito é um magnata milionário, evidentemente muito bem sucedido em sua carreira profissional, mas nada feliz no campo amoroso. Após separar-se de uma namorada que depois de apenas três semanas de relacionamento queria se casar com ele, Brito tenta conhecer outras pessoas, mas a sua ex não pára de atrapalhá-lo. Será que Rita e Brito serão felizes e encontrarão os amores de suas vidas depois de tantas adversidades?
Ambos os enredos não são exatamente originais, mas nem por isso deixam de oferecer tensões e prender a atenção do jogador. Tal como ocorre em muitas novelas, seriados e filmes, há vários comportamentos clichês e já se sabe, de antemão, qual será o final da história — mas, por algum motivo, isso não deixa de agradar ao público. Para quem gosta de uma boa trama, recheada de reviravoltas, romances e intrigas, as histórias de Rita e de Brito têm muito a oferecer.
Ao se terminar um capítulo na vida desses sims, aparece um diário que resume brevemente os acontecimentos do dia, narrado pelo personagem em questão. Além disso, acompanha-se o que o personagem está sentindo e alguns de seus pensamentos chegam a ser engraçados, como a Rita, que se julga irresistível, quando os dois rapazes procuram por ela.
Nas indas e vindas dessas histórias, os personagens precisam constantemente chegar a locais no lote comunitário, o qual apresenta algumas opções limitadas. Por exemplo, na história da Rita há apenas quatro localidades: um parque, uma academia, um mercado e uma butique. Felizmente, na história do Brito há algumas opções a mais, mas nada que se compare ao grande número encontrado em expansões para The Sims 2.
Extremamente fácil
O modo histórias é voltado para pessoas que ainda não jogaram The Sims 2, pois controla-se apenas um personagem e um único objetivo deve ser cumprido a cada vez; há inclusive um certo tempo de demora para aparecer um novo objetivo, o que pode ser aproveitado para se satisfazer as necessidades dos sims. Mas para os jogadores de outros títulos da franquia, esses tempos de intervalo podem tornar-se um pouco entediantes, pois facilmente se cumpre o que precisa ser feito.
Principalmente no começo, o jogo se assemelha a um tutorial, introduzindo alguns objetivos, que visam mostrar comandos básicos do jogo, como mudar de roupa e aparência, ou comer. Sendo assim, Histórias de Vida se constitui em um jogo fácil e em uma boa introdução para os iniciantes no universo de The Sims. Entretanto, para os mais experientes o jogo chega a ser muito fácil e o maior interesse se concentra em saber o que ocorrerá a seguir na história.
Apesar disso, há algumas exceções, pois certos objetivos são mais difíceis de cumprir. Um exemplo na história da Rita, é conseguir “dar um amasso” (como o próprio jogo denomina), pois essa opção demora para aparecer, sendo preciso beijar o outro sim várias vezes, o que pode não ser do conhecimento de todo iniciante; já na história do Brito, há um momento em que é preciso chegar a uma loja às 6 horas em ponto — mas todos sabem como é difícil não se atrasar para comer um último lanche, tomar aquele banho, chamar o táxi, esperar ele chegar...
Com a cara de The Sims 2
O esquema de comandos é, em geral, o mesmo da série The Sims: clica-se com o mouse sobre a pessoa ou o objeto com que se quer interagir e se escolhe uma das opções disponíveis para que o sim tome alguma ação. Os menus são os mesmos dos outros jogos, logo, os fãs não encontrarão grandes problemas ao comandar seus sims.
Mas nem tudo é igual a The Sims 2: como Histórias da Vida não ocupa toda a tela do monitor, foi desabilitada a opção de mover a câmera para cima, para baixo e para os lados a partir do mouse (o que era feito ao se aproximar o mouse das margens da tela). Agora, só restou o controle feito pelo teclado, com as teclas A e D, para cada lado, e W e S, para cima e para baixo, respectivamente.
A inovação de Histórias da Vida em não ocupar toda a tela — embora possa parecer estranho para alguns — mostra-se útil por ser possível fazer outras atividades no computador enquanto se joga, o que não pode ser feito em nenhum outro título de The Sims.
A qualidade gráfica é a mesma de The Sims 2, o qual foi lançado em 2004 — o que significa que está datada em comparação a jogos mais atuais, apresentando texturas pouco detalhadas e modelos de personagens serrilhados, se vistos de perto. Ainda assim, o título conseguiu conservar os melhores efeitos de luz, sombra e as animações convincentes de The Sims 2.
Uma configuração interessante de Histórias da Vida é a visão de outras casas próximas à sua, o que resolve a sensação de se estar no meio do nada, como ocorre em outros jogos da franquia. Há também algumas cenas pré-renderizadas, que, mesmo não sendo de boa qualidade gráfica (principalmente quando se observa a boca dos personagens se movendo), poderiam aparecer em maior quantidade, pois são bastante condizentes com a proposta do título de contar histórias.
A qualidade sonora não apresenta grandes modificações quanto à série, a não ser pela adição de algumas novas músicas traduzidas na linguagem peculiar dos sims, o simlish. Com se trata de histórias, há várias conversas entre os personagens, mas, nesses momentos, eles não falam e aparecem apenas as caixas de diálogo no canto superior direito da tela. Mesmo sem som, essas falas são bem escritas e algumas chegam a ser bem humoradas, como não poderia deixar de ser quendo se trata de The Sims.
Finais felizes para públicos variados
Histórias da Vida guarda muitas similaridades com The Sims 2, trazendo algumas limitações e inovações, como o modo história, em que se controla um personagem guiando-o por etapas pré-determinadas de sua vida. O título é uma boa introdução para quem ainda não se aventurou no mundo de The Sims, constituindo-se em jogo fácil de se aprender.
Por outro lado, para os veteranos nesse universo, a diversão está justamente em ver as histórias de Rita e Brito prosseguirem, já que o modo livre é limitado demais. Em última estância, pode ser considerado dispensável para quem já possui The Sims 2 e suas expansões, a não ser para os amantes de uma boa trama, que apesar de previsível, não deixa de prender a atenção do jogador.
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