Se você tem tempo a perder, talvez goste de Tactics.
Não há muito a ser dito a respeito da história. Para aqueles que não estão familiarizados com a trama do Senhor dos Anéis, basta saber o seguinte para jogar este título: Frodo é um hobbit – uma raça de pequenos humanóides – que recebe a incumbência de destruir o Um Anel, artefato que personifica o mal do mundo.
Fãs do mundo de Tolkien com certeza tiveram espasmos de agonia ao ler o resumo extremo acima, mas é exatamente isto que o jogo faz. Expondo algumas cenas cortadas dos filmes, apenas os pedaços relevantes à missão de Frodo de levar o anel a Mordor são mostradas.
Ademais, liberdades extremas são tomadas com os personagens presentes nas diversas batalhas. Não há fidelidade alguma seja aos livros ou aos filmes, com absurdos deste nível: na batalha contra os orcs em Amon Hen, todos os membros da sociedade do anel estão presentes ao mesmo tempo na pequena ruína onde Frodo encontra Aragorn na versão cinematográfica.
Mas tudo bem. Poderíamos fazer concessões se o jogo fosse inacreditavelmente divertido para compensar. Porém, definitivamente não é o caso.
O jogo é mais superficial do que a tela do console em que roda
Basicamente, o jogo se resume a batalhas em pontos chave do caminho percorrido pela Sociedade do Anel. O Topo do Vento, as Minas de Moria, o previamente mencionado Amon Hen. Existe um mapa do mundo onde o jogador seleciona o cenário em que irá lutar, seguindo a ordem cronológica e ocasionalmente liberando conflitos opcionais. É possível controlar tanto as forças do bem quanto as do mal, embora o jogo não mude nada exceto a facção controlada em cada cenário.
Uma vez dentro da luta, existem dois modos principais: o modo de movimento e o modo de combate. A batalha se inicia com o modo de movimento, e o jogador seleciona o local para onde suas unidades se deslocarão. Vale notar que as ações de todos os personagens são escolhidas primeiro, e então eles se movem simultaneamente, assim como os inimigos.
Em seguida vem o modo de combate, que é basicamente a mesma coisa só que se definem os ataques. Misture, repita e o jogo inteiro se resume basicamente a isso.
Mas espere! Os personagens evoluem!
Pois é, por alguma razão obscura os personagens possuem níveis e destravam habilidades que podem ser compradas por dinheiro, que você ganha após cada batalha! Não nos pergunte por que isso acontece. Além das novas habilidades de cada herói, existem também itens que são como poções, para manter suas unidades vivas.
O sistema de ganho de dinheiro e experiência é totalmente obscuro e as únicas dicas de como ele funciona é a velocidade de suas vitórias e a taxa de sobrevivência de seus exércitos.
Porém, apesar da existência de diversos personagens para cada uma das facções, eles são todos bastante parecidos e os golpes especiais de cada um são bem simplistas. Situações absurdas, como Sam indo corpo-a-corpo com o Witch King, ou Frodo lutando contra Sauron, não estão descartadas.
Apresentação medíocre, dada a limitação de espaço
Com tamanhas limitações, considerando que os gráficos 3D somente aparecem nas batalhas, esperávamos mais. Os visuais não são nada impressionantes e as animações frequentemente demoradas fazem com que as fases sejam freqüentemente demoradas e entediantes.
A trilha sonora do filme, apesar de sua excelente qualidade, já foi utilizada tantas vezes que já chega a ser totalmente clichê e não oferece nada de excitante para este game. Os efeitos sonoros são estranhos e muito simples.
Isso sem falar que a jogabilidade é ainda mais prejudicada pela interface nada intuitiva, com os botões sendo utilizados de forma esquisita e nã-uniforme. Muitas vezes você troca de telas sem quere devido à falta de padronização dos comandos.
Para se jogar no aeroporto
Em resumo, as batalhas curtas – apesar da demora das fases de combate – e divididas por cenários fazem do jogo um candidato ideal para se jogar quando se está esperando por uma consulta, ou um meio de transporte. Enfim, enquanto se tem um pouquinho de tempo disponível.
No entanto, para fãs tanto de jogos de estratégia quanto de Senhor dos Anéis, o título está muito aquém de suas possibilidades, e pode ser apreciado apenas se forem feitas grandes concessões, o que não é fácil.
Fãs do mundo de Tolkien com certeza tiveram espasmos de agonia ao ler o resumo extremo acima, mas é exatamente isto que o jogo faz. Expondo algumas cenas cortadas dos filmes, apenas os pedaços relevantes à missão de Frodo de levar o anel a Mordor são mostradas.
Ademais, liberdades extremas são tomadas com os personagens presentes nas diversas batalhas. Não há fidelidade alguma seja aos livros ou aos filmes, com absurdos deste nível: na batalha contra os orcs em Amon Hen, todos os membros da sociedade do anel estão presentes ao mesmo tempo na pequena ruína onde Frodo encontra Aragorn na versão cinematográfica.
Mas tudo bem. Poderíamos fazer concessões se o jogo fosse inacreditavelmente divertido para compensar. Porém, definitivamente não é o caso.
O jogo é mais superficial do que a tela do console em que roda
Basicamente, o jogo se resume a batalhas em pontos chave do caminho percorrido pela Sociedade do Anel. O Topo do Vento, as Minas de Moria, o previamente mencionado Amon Hen. Existe um mapa do mundo onde o jogador seleciona o cenário em que irá lutar, seguindo a ordem cronológica e ocasionalmente liberando conflitos opcionais. É possível controlar tanto as forças do bem quanto as do mal, embora o jogo não mude nada exceto a facção controlada em cada cenário.
Uma vez dentro da luta, existem dois modos principais: o modo de movimento e o modo de combate. A batalha se inicia com o modo de movimento, e o jogador seleciona o local para onde suas unidades se deslocarão. Vale notar que as ações de todos os personagens são escolhidas primeiro, e então eles se movem simultaneamente, assim como os inimigos.
Em seguida vem o modo de combate, que é basicamente a mesma coisa só que se definem os ataques. Misture, repita e o jogo inteiro se resume basicamente a isso.
Mas espere! Os personagens evoluem!
Pois é, por alguma razão obscura os personagens possuem níveis e destravam habilidades que podem ser compradas por dinheiro, que você ganha após cada batalha! Não nos pergunte por que isso acontece. Além das novas habilidades de cada herói, existem também itens que são como poções, para manter suas unidades vivas.
O sistema de ganho de dinheiro e experiência é totalmente obscuro e as únicas dicas de como ele funciona é a velocidade de suas vitórias e a taxa de sobrevivência de seus exércitos.
Porém, apesar da existência de diversos personagens para cada uma das facções, eles são todos bastante parecidos e os golpes especiais de cada um são bem simplistas. Situações absurdas, como Sam indo corpo-a-corpo com o Witch King, ou Frodo lutando contra Sauron, não estão descartadas.
Apresentação medíocre, dada a limitação de espaço
Com tamanhas limitações, considerando que os gráficos 3D somente aparecem nas batalhas, esperávamos mais. Os visuais não são nada impressionantes e as animações frequentemente demoradas fazem com que as fases sejam freqüentemente demoradas e entediantes.
A trilha sonora do filme, apesar de sua excelente qualidade, já foi utilizada tantas vezes que já chega a ser totalmente clichê e não oferece nada de excitante para este game. Os efeitos sonoros são estranhos e muito simples.
Isso sem falar que a jogabilidade é ainda mais prejudicada pela interface nada intuitiva, com os botões sendo utilizados de forma esquisita e nã-uniforme. Muitas vezes você troca de telas sem quere devido à falta de padronização dos comandos.
Para se jogar no aeroporto
Em resumo, as batalhas curtas – apesar da demora das fases de combate – e divididas por cenários fazem do jogo um candidato ideal para se jogar quando se está esperando por uma consulta, ou um meio de transporte. Enfim, enquanto se tem um pouquinho de tempo disponível.
No entanto, para fãs tanto de jogos de estratégia quanto de Senhor dos Anéis, o título está muito aquém de suas possibilidades, e pode ser apreciado apenas se forem feitas grandes concessões, o que não é fácil.
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