Imagem de The Elder Scrolls Online
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The Elder Scrolls Online

Nota do Voxel
70

A liberdade de seguir em linha reta [vídeo]

Videoanálise

Depois de poucos testes de Beta Fechado gratuito para testar a capacidade dos servidores (confira a prévia), o tão esperado The Elder Scrolls Online foi lançado com vários bugs e instabilidade frequente nos servidores. Apesar disso, ele traz muitas ideias interessantes para o gênero, conta com um visual lindo e dublagem mesmo para as falas mais triviais.

Com atualizações frequentes para corrigir erros e adicionar novos conteúdos, será que a Zenimax Online e a Bethesda vão conseguir conquistar uma fatia considerável do mercado MMORPG? O preço de ESO (e o fato de ter mensalidade) certamente não ajuda, mas há grandes chances de o nome da franquia influenciar na hora da compra. Confira abaixo as impressões sobre o título durante o primeiro mês de lançamento, em 118 horas de jogo.

Antes de tudo, é um MMO

Quando você considera toda a série The Elder Scrolls e pensa que ela ganhou um MMORPG, a primeira impressão é imaginar que este consistiria apenas em uma “versão online” da franquia, com modificações para permitir a interação massiva de jogadores. Bom, se você achou isso, é com pesar que lhe informamos que ESO não passa de um MMO “theme park” da série. Ou seja, o game reúne clássicos problemas do gênero, apenas “mudando de roupa” para se adequar ao tema.

A razão para afirmar isso reside principalmente em relação ao sistema de combate: ele faz parecer que se trata de um Action-RPG, no qual há como se esquivar de ataques ao sair do seu alcance, porém, apresenta um problema óbvio de “hitcap”. Dessa forma, ao fugir de uma luta, você continua levando golpes de adaga mesmo a 50 metros de distância do ladino (vale notar também que as magias são teleguiadas, e é impossível escapar da maioria).

Como quase toda batalha no mundo foi planejada para grupos (nunca se encontram inimigos sozinhos), jogar com a câmera em primeira pessoa é muito perigoso. Todo grupo inimigo usa formações para deixar você em desvantagem, como ao sair da sua linha de visão.

O problema se torna claro em masmorras, principalmente no papel de tanque: é preciso gerenciar grupos de 10 ou mais inimigos, de modo a tirar os mais perigosos dos aliados; mas como fazê-lo quando não se vê todos os oponentes? Logo, dependendo da situação, apenas usar a câmera tradicional, em terceira pessoa, funciona.

Você pode pensar que isso é normal no início, mas não é o caso: Dungeons & Dragons Neverwinter tem proposta similar no sistema de combate em vários aspectos e, além de funcionar como um Action-RPG de verdade, também apresenta atalhos posicionados de maneira muito mais eficiente para as lutas (é uma pena ele ser “pay to win”).

LFG, WTS, WTB, WTT

A falta de uma casa de leilões no jogo gerou um resultado um pouco inconveniente: todo mundo faz spam no chat daquilo que deseja vender, já que as lojas das guildas não funcionam muito bem devido à restrição de jogadores (é difícil achar o que se deseja por lá). Mesmo sendo possível entrar em cinco guildas, esse limite é para a conta inteira, não para cada personagem. Ou seja, mesmo com oito deles, há como interagir simultaneamente apenas com cinco guildas.

O mesmo também vale para a ferramenta de grupos: ninguém a usa. O inconveniente dela é parecer não levar em conta as funções dos jogadores para entrar em uma masmorra, por exemplo. Isto é, ela pode reunir quatro DPS e esperar que o grupo tenha algum resultado. Portanto, domine as siglas mencionadas se quiser interagir com os outros jogadores. Aliás, aparentemente muita gente não sabe inglês no game, deixando você falando sozinho muitas vezes.

Ao investir pontos de habilidade em profissões como ferreiro e alquimista, você consegue usar materiais mais potentes para criar equipamentos melhores. O interessante desse sistema em ESO é que a quantidade de ferro usada para fazer o item, por exemplo, define a sua força. Até o nível 20 é essencial usar uma profissão para se equipar, pois apenas depois disso há como encontrar itens mágicos com maior frequência.

Diferente de outros games, quem investe nas profissões consegue fazer os melhores itens disponíveis, seja para benefício próprio ou para lucrar. Porém, com a falta de uma casa de leilões, você precisa ser bom de lábia para conseguir fazer um nome a ponto de ficar famoso e poder vender suas coisas com facilidade.

Falando em mercado, mordidas de vampiros e lobisomens são vendidas via chat também, uma vez que são “doenças” difíceis de adquirir. Além disso, é uma pena não ser possível vender suas montarias (no momento, exclusivamente cavalos), já que diariamente é possível treiná-las para melhorar um dos atributos disponíveis – velocidade, resistência e capacidade de carga.

Molag Bal e o Vestígio

A história começa porque o seu personagem teve a alma roubada por Mannimarco, em ritual para fortalecer o príncipe daedra Molag Bal. Porém, por razões desconhecidas, você ainda está vivo e pode se mover sem uma alma. Depois de salvar o Profeta, a cada cinco níveis a história principal é continuada e você recruta aliados para a sua causa; o mesmo acontece com as missões da Fighter’s Guild e da Mage’s Guild, com a diferença de elas terminarem mais cedo.

Enquanto você espera esses níveis, pode explorar a região e fazer suas missões, ou apenas explorar. Mas, não se engane, a única experiência significante no jogo vem das missões: às vezes, você cumpre uma tarefa em cinco minutos e ganha metade da barra de nível, por exemplo. A história de cada uma varia, sendo apenas local, sem influenciar demais eventos, ou sendo capaz de dar início a outros objetivos.

Cada região do mundo tem um problema, sendo este resolvido quando você termina todas as missões do mapa. Boa parte deles tem envolvimento com cultos dementes que servem Molag Bal e desejam a destruição do mundo. Em muitas missões, você acaba reencontrando personagens-chave e criando certo vínculo com eles. Contudo, apenas nos momentos finais da história você consegue “sentir” algo – devido a escolhas morais difíceis que aparecem.

Em suma, a história é bacana, mas a limitação de nível para experimentá-la é inconveniente.

Seja quem quiser

O sistema de habilidades em ESO é o ponto forte do jogo: para você ter ideia, durante o mês de testes, foi possível juntar 98 pontos no nível 48 (isso sem nem caçar todas as Skyshards de cada mapa). Tantas possibilidades oferecem muita liberdade na construção do seu personagem, permitindo que qualquer classe seja tanque, cure ou se foque no dano (DPS) – basta subir o nível de “Heavy Armor” ou “Restoration Staff”, por exemplo.

Nesse aspecto, é quase estranho prender o jogador a uma classe escolhida quando ele ainda nem sabe como funcionam as suas habilidades. Na verdade, isso é uma enorme desvantagem: ao fazer um Templar, a escolha parecia perfeita para um tanque; porém, qualquer outra classe funciona melhor na função. Diferente de outros MMORPGs, em ESO o tanque apenas cuida dos monstros mais perigosos, usando efeitos negativos nos demais para reduzir o dano nos aliados.

Muita liberdade... Com limites

A estrutura em níveis de ESO é inconveniente, para dizer o mínimo, sendo nela encontrado outro aspecto típico dos MMORPGs: cada região do mapa tem um nível médio, sendo pouco sábio explorá-las. Ou seja, uma “marca registrada” da franquia fica muito limitada no game.

Por outro lado, desde que você não saia dos limites seguros, há como aguentar duelos com inimigos até cinco ou 10 níveis acima do seu; o mesmo não é verdade contra grupos inteiros. Checar cada canto do cenário pode ser recompensador quando você descobre Skyshards – a cada três recebe-se um ponto de habilidade – e baús abandonados (desde consiga abri-los, o que requer técnica), bem como mais missões para fazer.

Como geralmente fica-se cinco níveis abaixo do indicado para a região (realizando apenas missões), muito do conteúdo obriga o jogador a formar grupos devido a monstros mais poderosos. Reunir jogadores, contudo, depende de sorte: frequentemente não é preciso falar com ninguém, pois um transeunte aleatório se junta à batalha. Nesse aspecto, ESO é interessante: todos que atingem um monstro ganham itens personalizados – nada é dividido. Logo, isso faz as pessoas se ajudarem com mais frequência, sem ganhar nada em troca.

New Game Plus

As histórias das missões e as suas tarefas não conseguem fugir muito do modelo-padrão dos MMORPGs: você entra em uma região, ajuda os habitantes de lá e recebe recompensas; o principal conflito do local trata de levar o jogador entre os diferentes lugares do mapa (ele percebendo ou não). Todavia, algo diferente de ESO em relação aos concorrentes está no “end game”, quando se atinge o nível máximo: você é mandado para a região inicial de outra facção.

Embora isso pareça simples e pouco interessante, na verdade, é capaz de fazer quem não gostou tanto de ESO passar a respeitá-lo mais (experiência própria): as missões de nível baixo são adaptadas para os níveis de veterano, gerando um tipo de New Game Plus. Nelas, apesar de as tarefas serem as mesmas, os inimigos são infinitamente mais poderosos e alguns detalhes adicionais tornam as missões mais envolventes; por exemplo: ao investigar crimes, você é atacado ao procurar pistas, algo que não acontece no nível baixo.

Ainda que seja algo bacana e capaz de envolver o jogador por outras 200 horas para realizar absolutamente toda missão do jogo – completar a história de uma facção e atingir o nível 50 leva, em média, 100 horas fazendo apenas missões (sem grupo). Caso você jogue sempre com amigos, terminar tudo fica muitíssimo mais rápido (há quem consiga em 24 horas), já que gasta-se tempo apenas andando entre os lugares e escutando os NPCs. De resto, os inimigos morrem quase imediatamente.

Fora essa reciclagem de conteúdo – que pode se tornar mais tediosa do que empolgante –, não há muito o que fazer além de encarar o PvP. Pelo menos, ainda não: atualizações quase mensais prometem trazer mais conteúdo para o jogador nunca ficar sem o que fazer. A primeira trará raides (batalhas de 12 jogadores), novas correções, balanceamento e um mapa inteiro que obriga você a explorar em grupo (péssimo para quem não gosta de interagir...).

As atualizações também prometem trazer elementos característicos da franquia: as missões da Thieves’ Guild e da Dark Brotherhood, bem como um sistema de judiciário. Portanto, no futuro, será possível roubar NPCs e matá-los livremente – algo que faz muita falta, e essa falta descaracteriza o jogo como sendo The Elder Scrolls –, bem como ser preso ao ser pego em flagrante.

Vale notar, no entanto, que a primeira grande atualização atrasou meio mês e não tem previsão de lançamento e, também, que a versão para consoles foi adiada em seis meses (para quando o jogo ficar pronto de verdade...).

A maldição do lançamento

Durante o primeiro mês, praticamente todo problema visto no Closed Beta continuava existindo no lançamento: muitas missões tinham objetos com os quais não era possível interagir ou NPCs que não existiam. O bug mais engraçado que aconteceu durante nossos testes foi coletar uma poção e, de repente, começar a cair da estratosfera, morrendo com o impacto uns cinco minutos de queda depois.

Entretanto, muitas atualizações menores foram corrigindo os problemas pequenos, então, pelo menos fazer as missões você já consegue agora. Nem sempre as mudanças são melhorias: algumas atualizações trouxeram novos bugs. Com o último patch testado, os lags frequentes passaram a gerar crashes, ou seja, travava tanto a ponto de o jogo fechar.

Lags também incomodam bastante durante as lutas: uma batalha fácil se torna derrota quando você fica 20 segundos congelado. Um problema dos megasservidores é justamente haver poucas opções: dificilmente sairá um servidor brasileiro, então muitos dos lags se devem não só ao servidor lotado e uma tecnologia ainda em desenvolvimento, mas também pelo fato de estar longe demais do Brasil. Contudo, o mesmo vale para a Europa, pois o seu servidor exclusivo fica nos Estados Unidos.

No início da jornada não é óbvio, mas o uso intenso da tecnologia de “phasing” fica claro conforme você avança: cada etapa de certas missões leva o jogador para um “mundo” diferente, onde certos eventos já aconteceram, ou não.

Além dessa divisão entre etapas de missões, há também a separação entre facções (não se encontram inimigos fora de Cyrodiil), bem como entre jogadores normais e os de nível veterano. Em suma, isso é outro gerador de lag, pois você é transferido o tempo inteiro entre servidores (é como se cada mapa fosse hospedado em uma máquina diferente), o que também aumenta o tempo carregamento entre regiões diferentes.

Outro problema do lançamento foram os hackers: muitos bots foram criados para automatizar a extração de materiais, bem como para matar chefões no final de masmorras públicas. Além disso, muitas contas tiveram seus pertences roubados, deixando vários personagens sem roupa, nem dinheiro, andando pelo mundo. Por outro lado, essa “facilidade” também gerou addons muito legais e úteis, capazes de mostrar Skyshards no mapa, por exemplo, ou trocar a cor do texto no chat.

Tamriel majestosa

Os gráficos de ESO com certeza são lindos e acima do padrão encontrado em outros games do gênero. Os cenários são deslumbrantes e a riqueza de detalhes e distinções entre as regiões é surpreendente. Entretanto, novamente o excesso de jogadores em um servidor único se mostra inconveniente: nunca é possível ver uma paisagem até o horizonte, pois uma névoa esconde tudo aquilo que ainda não foi carregado na tela.

Na verdade, a beleza dos gráficos pode ser inconveniente: muitas vezes você pode cair de uma ponte, pois sua solidez ainda não foi carregada – outro exemplo é iniciar uma conversa e a textura das roupas do NPC demorar para carregar. Além disso, a batalha de Cyrodiil pode não ser tão intensa quanto você esperaria; afinal, ao ver apenas o início e congelar com o lag, o resultado de uma luta entre centenas jogadores na mesma tela não é muito legal.

Ainda que os cenários sejam muito bonitos, os personagens ainda não receberam muita atenção (o que foi prometido para atualizações futuras...): as expressões faciais fazem parecer que todos fizeram aplicação de toxina botulínica nos rostos, já que os músculos ao redor dos olhos, maxilar e sobrancelhas não se movem muito – mesmo quando o NPC está gritando. E, ainda, suas movimentações interpretativas são dignas de atores amadores em nível infanto-juvenil.

Eu já ouvi isso antes

A trilha sonora de ESO está de parabéns, e esta é uma característica indiscutivelmente bem elaborada do game. Músicas intensas e “épicas” são apresentadas aos montes, sendo muito difícil encontrar melodias repetidas conforme se explora Tamriel. Não apenas isso, mas barulhos de ambiente dão vida e são essenciais para a jogabilidade, ajudando a identificar ameaças e detalhes do ambiente ao seu redor (o que também vale durante os combates).

O fato de absolutamente todo diálogo do jogo ser dublado é um diferencial muito bacana que certamente deve fazer muita gente sentir estar jogando um Elder Scrolls. A qualidade da dublagem é muito boa: os atores de voz capricharam bastante ao expressar suas emoções (mesmo que elas não sejam repassadas para as expressões dos NPCs). É uma pena haver poucas vozes distintas, no entanto: se dez pessoas dublam o jogo inteiro, já deve ser muito.

Todavia, essa qualidade também traz inconvenientes: sem expansão nenhuma, o game pesa mais de 20 GB, sendo necessários 60 GB livres para conseguir sequer instalá-lo (atualizações pequenas demoram muito até serem baixadas e aplicadas, também). Além disso, depois de algum tempo jogando, você acaba perdendo a paciência, pulando diálogos de fazendeiros pedindo ajuda, por exemplo.

Caso você queira ler o texto, a dublagem atrapalha e desacelera a sua leitura, quase impedindo o avanço rápido entre missões sabendo apenas o principal sobre elas. E, ainda, esse problema também acontece quando o ator de voz demora 30 segundos para ler apenas duas linhas, o que pode ficar até mesmo irritante.

Derrubem os portões! Não deixem sobreviventes!

Para quem está cansado da fórmula de batalha entre jogadores (PvP) encontrada em muitos MMORPGs atualmente no mercado, tentar dominar Cyrodiil inteira pode ser algo muito refrescante e bem-vindo. Caso você seja dedicado a esse tipo de experiência e costume ignorar missões e história, saiba que é possível ganhar todos os seus níveis apenas matando outros jogadores.

Algo legal é que você não precisa se preocupar com a diferença de níveis, pois todos têm suas forças aumentadas para “aguentar o tranco” contra os veteranos. Além disso, como frequentemente as lutas apenas são vencidas no modo “Zerg”, não é difícil se esconder na multidão e só receber as glórias de conquistar um forte. Na verdade, andar em Cyrodill sozinho é suicídio: um jogador focado no PvP consegue fazer você ficar sem reação enquanto perde vida – vence quem atacar primeiro.

Como cada facção vê um mapa próprio no resto do mundo, apenas neste cenário há como sofrer ou aproveitar o World PvP e o famigerado “ganking”. Embora conquistar a região inteira tenha o seu charme, explorá-la também é interessante: é possível encontrar várias missões e até mesmo masmorras simples espalhadas nas estradas que interligam as zonas de conflito.

O uso de máquinas de guerra medievais, como catapultas e aríetes, dá um toque especial ao combate, tornando-o muito empolgante e único: os campos de batalha repleto de jogadores, com explosões para todos os lados e a total confusão sobre o que está acontecendo são características que fazem um cerco parecer relativamente real. O único problema é que a “magia” parece acabar quando se percebe a falta de criatividade nas táticas dos jogadores – tudo se resume à força bruta e quantidades.

Ótimas ideias, execução pobre

O fato de ESO não funcionar como Neverwinter foi uma grande decepção; pois, em vez disso, o sistema de combate que poderia ser apaixonante se mostrou um queijo suíço. A instabilidade do servidor, lags frequentes e quantidade de bugs superior ao tolerável tornou a experiência de jogar durante o primeiro mês um verdadeiro martírio cronometrado em 118 horas.

A quantidade excessiva de horas se deu pela esperança ínfima de encontrar uma salvação no “end game”, assim como a vontade de não cometer nenhuma injustiça nesta análise – já que todo MMORPG “começa de verdade” apenas quando se chega ao nível máximo. Contra a probabilidade, este se provou muito bacana, apresentando um nível de dificuldade mais do que satisfatório, além de garantir grande longevidade.

No geral, The Elder Scrolls Online conta com excelentes ideias, algumas delas mencionadas acima. Porém, muitas escolhas durante a produção do jogo acabaram gerando mais dores de cabeça do que benefícios, como é o caso dos megasservidores – querendo inovar, meteram os pés pelas mãos. As futuras atualizações prometem tornar o game muito mais “Elder Scrolls”; até lá, o ideal é conter a empolgação e esperar para não se decepcionar.

Caso você decida embarcar nessa aventura para explorar Nirn e Oblivion, a “bagatela” cobrada pela Imperial Edition é de R$ 159,99, ou R$ 119,99 pela Standard Edition, mais uma mensalidade de aproximadamente R$ 30,00 (média de R$ 500,00 no primeiro ano de jogo). Tendo jogado com a primeira versão, o único benefício real foi ter comprado um cavalo no nível 1 por uma moeda de ouro – o preço normal é de 17 mil, valor acumulado apenas entre os níveis 20 e 30.

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Pontos Positivos
  • O sistema de habilidades torna o jogador muito versátil
  • Os cenários do jogo são deslumbrantes
  • Trilha sonora épica
  • Efeitos sonoros relevantes para a exploração e para os combates
Pontos Negativos
  • A instabilidade no servidor atrapalha a jogabilidade
  • A diferença de níveis entre as regiões impede a exploração livre e torna a experiência linear
  • Elementos característicos da série não fazem parte do jogo
  • Falhas de segurança podem comprometer suas informações de cartão de crédito