Uma jornada ao reino da demência.
A primeira expansão oficial do excelente Elder Scrolls IV: Oblivion foi oficialmente anunciada no dia 18 de janeiro de 2007. Shivering Isles foi desenvolvido e distribuído pela Bethesda — que lançou o pacote digitalmente através da Xbox LIVE Marketplace; com cópias físicas distribuídas em parceria com 2K Games — e apresentou um novo “mundo” de aventuras para os fãs de Oblivion.
Ambientado em um continente até então nunca explorado pelos jogadores, Shivering Isles leva os aventureiros de plantão até a “ilha dos calafrios”, controlada pelo temível príncipe Daedric da loucura, Sheogorath.
Apesar de não introduzir novos elementos a dinâmica de jogo, ou de corrigir alguns problemas evidenciados no jogo original (The Elder Scrolls IV: Oblivion), Shivering Isles é indispensável para os verdadeiros fãs da franquia por conta da trama envolvente e cenários surreais.
A beira da loucura
A trama em si é apenas uma variação do recorrente tema, “salvar do mundo”. No entanto a forma como ela é entregue, e especialmente, os cenários surreais que brincam com a sanidade do personagem são um dos pontos altos da expansão.
O que apresenta-se como um novo continente a ser explorado transforma-se rapidamente em um mundo de possibilidades. Até mesmo os NPCs apresentam-se de forma mais interessante do que os encontrados em todo o cenário de Cyrondiil — apesar de superficiais e pouco explorados.
Mania e Dementia
Como seu “pai”, Shivering Isles apresenta gráficos de qualidade, detalhados e consistentes tanto nos consoles como nos computadores. Porém, mais uma vez, o grande trunfo dessa versão é justamente a ambientação. O continente ensandecido divide-se em dois estilos diferentes — diretamente relacionados a trama —, Mania e Dementia.
O primeiro é repleto de cores e vários elementos desproporcionais, como cogumelos gigantes por exemplo. Já Dementia apresenta uma paleta de cores mais monótona e sombria, com tons de cinza e preto, raízes e pântanos tomam conta da maior parte do território.
Outro destaque são os modelos dos personagens, mais variados do que os de Cyrondiil, sendo que o mesmo também se aplica a arquitetura das masmorras presentes nesse novo continente.
Na riqueza e na pobreza
A dinâmica de jogo é exatamente a mesma de Oblivion. Apesar da área de Shivering Isles ser extensa, o continente conta com apenas duas cidades (uma para cada ambiente, Mania e Dementia). Nestas cidades você encontra vários NPCs que por sua vez lhe encaminham para diferentes missões secundárias. Ou seja, os fãs da franquia ficaram contentes com as similaridades e insatisfeitos com a falta de melhorias.
Sobrevida
Um dos pontos mais importantes de Shivering Isles é a quantidade de horas extras de jogo que a expansão fornece. São aproximadamente 30 horas de jogo (caso você opte por completar todas as missões principais e secundárias) uma pechincha e tanto para quem gostou do título original.
O que espantou o BJ... No mau sentido
Gagueira digital
Apesar das dublagens serem de primeira linha (sendo que Oblivion conta com alguns atores famosos no seu elenco), Shivering Isles — como deu predecessor — repete demasiadamente as vozes dos personagens.
Além disso, em um mundo dominado pela loucura espera-se uma sinfonia de sons deturpados e outras cacofonias, no entanto pouco se tem para ouvir nos estranhos cenários de Shivering Isles.
Os mesmos problemas
Como o sistema de controles permanece inalterado muitos dos problemas evidenciados em Elder Scrolls IV: Oblivion retornam para torturar os espíritos dos jogadores. Assim, as mesmas coisas que prejudicavam Oblivion também assolam a sua expansão.
A mesma praça, o mesmo banco...
Apesar de a trama ser interessante os artifícios narrativos seguem iguais aos de Oblivion, o que acaba tornando as sendas similares e repetitivas. Em tempo as missões tornam-se redundantes conforme o jogador percorre o cenário desbravando uma masmorra genérica atrás da outra.
Mesmo que grandes melhorias da jogabilidade não sejam exatamente o propósito das expansões, fica aqui o sentimento de que a Bethesda poderia ter pensado em algumas correções para o título.
Vale a pena?
A ambientação singular, os cenários magníficos, a trama envolvente e as várias horas de jogo adicionais tornam Shivering Isles um item indispensável para todos os fãs de Elder Scrolls IV: Oblivion.
Mesmo sem inovar (o que também não é de todo mal já que faz com que a expansão integre-se perfeitamente com o restante do jogo) o conteúdo dessa expansão é mais do que suficiente para agradar aos fiéis seguidores da franquia.
Ambientado em um continente até então nunca explorado pelos jogadores, Shivering Isles leva os aventureiros de plantão até a “ilha dos calafrios”, controlada pelo temível príncipe Daedric da loucura, Sheogorath.
Apesar de não introduzir novos elementos a dinâmica de jogo, ou de corrigir alguns problemas evidenciados no jogo original (The Elder Scrolls IV: Oblivion), Shivering Isles é indispensável para os verdadeiros fãs da franquia por conta da trama envolvente e cenários surreais.
Aprovado
Do que nós gostamos
A beira da loucura
A trama em si é apenas uma variação do recorrente tema, “salvar do mundo”. No entanto a forma como ela é entregue, e especialmente, os cenários surreais que brincam com a sanidade do personagem são um dos pontos altos da expansão.
O que apresenta-se como um novo continente a ser explorado transforma-se rapidamente em um mundo de possibilidades. Até mesmo os NPCs apresentam-se de forma mais interessante do que os encontrados em todo o cenário de Cyrondiil — apesar de superficiais e pouco explorados.
Mania e Dementia
Como seu “pai”, Shivering Isles apresenta gráficos de qualidade, detalhados e consistentes tanto nos consoles como nos computadores. Porém, mais uma vez, o grande trunfo dessa versão é justamente a ambientação. O continente ensandecido divide-se em dois estilos diferentes — diretamente relacionados a trama —, Mania e Dementia.
O primeiro é repleto de cores e vários elementos desproporcionais, como cogumelos gigantes por exemplo. Já Dementia apresenta uma paleta de cores mais monótona e sombria, com tons de cinza e preto, raízes e pântanos tomam conta da maior parte do território.
Outro destaque são os modelos dos personagens, mais variados do que os de Cyrondiil, sendo que o mesmo também se aplica a arquitetura das masmorras presentes nesse novo continente.
Na riqueza e na pobreza
A dinâmica de jogo é exatamente a mesma de Oblivion. Apesar da área de Shivering Isles ser extensa, o continente conta com apenas duas cidades (uma para cada ambiente, Mania e Dementia). Nestas cidades você encontra vários NPCs que por sua vez lhe encaminham para diferentes missões secundárias. Ou seja, os fãs da franquia ficaram contentes com as similaridades e insatisfeitos com a falta de melhorias.
Sobrevida
Um dos pontos mais importantes de Shivering Isles é a quantidade de horas extras de jogo que a expansão fornece. São aproximadamente 30 horas de jogo (caso você opte por completar todas as missões principais e secundárias) uma pechincha e tanto para quem gostou do título original.
Reprovados
O que espantou o BJ... No mau sentido
Gagueira digital
Apesar das dublagens serem de primeira linha (sendo que Oblivion conta com alguns atores famosos no seu elenco), Shivering Isles — como deu predecessor — repete demasiadamente as vozes dos personagens.
Além disso, em um mundo dominado pela loucura espera-se uma sinfonia de sons deturpados e outras cacofonias, no entanto pouco se tem para ouvir nos estranhos cenários de Shivering Isles.
Os mesmos problemas
Como o sistema de controles permanece inalterado muitos dos problemas evidenciados em Elder Scrolls IV: Oblivion retornam para torturar os espíritos dos jogadores. Assim, as mesmas coisas que prejudicavam Oblivion também assolam a sua expansão.
A mesma praça, o mesmo banco...
Apesar de a trama ser interessante os artifícios narrativos seguem iguais aos de Oblivion, o que acaba tornando as sendas similares e repetitivas. Em tempo as missões tornam-se redundantes conforme o jogador percorre o cenário desbravando uma masmorra genérica atrás da outra.
Mesmo que grandes melhorias da jogabilidade não sejam exatamente o propósito das expansões, fica aqui o sentimento de que a Bethesda poderia ter pensado em algumas correções para o título.
Avaliação Final
Vale a pena?
A ambientação singular, os cenários magníficos, a trama envolvente e as várias horas de jogo adicionais tornam Shivering Isles um item indispensável para todos os fãs de Elder Scrolls IV: Oblivion.
Mesmo sem inovar (o que também não é de todo mal já que faz com que a expansão integre-se perfeitamente com o restante do jogo) o conteúdo dessa expansão é mais do que suficiente para agradar aos fiéis seguidores da franquia.
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Nota do Voxel