A atmosfera Noir dos quadrinhos retratada em um FPS cheio de incrementos [vídeo]
Videoanálise
Há tempos que o público gamer tem reclamado que a explosão de Modern Warfare trouxe junto uma enxurrada de shooters batidos e pouco inovadores. Ainda assim, existem aqueles que fogem da regra e proporcionam uma experiência muito melhor do que apenas atirar em tudo o que se mexe, como é o caso de The Darkness 2.
O jogo continua contando a história de Jackie Estacado, o chefão de uma poderosa família de mafiosos que recebeu poderes sobrenaturais de uma entidade misteriosa chamada de “A Escuridão”. Em relação ao primeiro título da série, o jogo perdeu muitas características cruciais, como o mundo semi-aberto e as escolha de missões, mas outras funcionalidades interessantes compensam estes cortes.
Histórias de anti-heróis que decidem se rebelar contra o seu lorde das trevas no melhor estilo Spawn não são nenhuma novidade; mesmo assim, as reviravoltas, os ótimos diálogos e a boa jogabilidade de The Darkness conseguem transmitir uma experiência memorável com uma trama muito bem trabalhada.
O game realmente consegue de destacar entre tantos shooters, oferecendo uma jogabilidade diferenciada e uma trama envolvente. Os ótimos diálogos e a história bem contada mantém você preso à narrativa, enquanto que os momentos de combate permitem que você use sua criatividade para derrotar os inimigos de várias maneira diferentes.
A redução no número de interações nos diálogos e a ausência do mundo aberto tiraram boa parte da liberdade e tornaram a experiência bem mais linear. Ainda assim, o aumento de puzzles e a maior interatividade acabam contrabalançando isso de maneira satisfatória.
The Darkness 2 não consegue fugir totalmente do gênero FPS e você acaba usando suas pistolas e submetralhadoras na maior parte do tempo, mas isso não ofusca a boa jogabilidade e a trama memorável contada pelo hospedeiro das trevas.
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