Contra esses exterminadores não há salvação!
Em 1984 um halterofilista com pretensões hollywoodianas invadiu os cinemas atrás da pobre Sarah Connor. Depois de muitos tiros, explosões e algumas lições sobre viagens no tempo, o halterofilista acabou abandonando as suas aventuras cinematográficas e assumindo o cargo de governador do estado da Califórnia.
Bem esse resumo “suecado” apresentou uma das maiores franquias do cinema, a série Exterminador do Futuro (Terminator nos Estados Unidos). A trama que agora já soma quatro filmes, uma série de televisão, vários quadrinhos, livros e até mesmo dois brinquedos de parque de diversão, não poderia ficar de ora dos videogames.
Atualmente já são mais de 25 adaptações para os videogames da saga de John Connor (líder da resistência humana) e sua batalha incansável conta as máquinas inteligentes controladas pela Skynet — que no futuro causaram um verdadeiro holocausto nuclear, dizimando grande parte da humanidade.
Com o lançamento do quarta película cinematográfica, Terminator Salvation, um novo jogo chega aos consoles (estreando na sétima geração de videogames) trazendo um prelúdio do filme.
A salvação
Desenvolvido pela GRIN — a mesma desenvolvedora responsável por outro título inspirado em um filme, Wanted: Weapons of Fate — Terminator Salvation retrata a guerra contra o sistema Skynet (que lançou bombas nucleares no planeta e soltou um terrível exército de robôs para exterminar a humanidade).
Os poucos sobreviventes se reuniram, formando uma resistência contra o domínio das máquinas. John Connor, filho de Sarah Connor, é um soldado de um dos maiores grupos de sobreviventes.
Ambientado em uma Los Angeles arruinada, o filme se passa em 2018, enquanto que o jogo retrata os fatos transcorridos dois anos anteriores a essa data e mostra a ascensão de John de um reles soldado à líder da resistência humana.
Há salvação?
Infelizmente o jogo passa longe da qualidade dos filmes. Ao longo de todo o jogo você ficará com uma sensação de que Terminator Salvation parece ser uma versão remodelada de Wanted: Weapons of Fate. Isso porque a dinâmica de jogo é muito similar, baseada no sistema de cobertura (que até tem seus méritos) e táticas de flanqueamento dos inimigos.
Outro ponto negativo é a repetitividade da jogabilidade. Basicamente você irá passar de luta em luta encontrando uma sequência quase que matemática de oponentes, que surgem em levas de dificuldade progressiva.
Primeiro você encontra as “vespas” pequenos robôs voadores, depois as “aranhas” ou T-7-T (encouraçados mais resistentes) e por fim os bons e velhos T-600 — iguais aos vividos por Arnold Schwarzenegger no cinema. A repetição desses inimigos via se tornar extremamente enfadonha e certamente tira muito da diversão do jogo.
Para piorar tudo o título tem apenas cinco horas de duração, apesar de custar o mesmo preço que outros jogos para os consoles de sétima geração. Além disso, o jogo também não consegue passar muita emoção mesmo quando recorre ás animações (que por sinal conta com as dublagens de dois atores presentes no filme — sendo que o protagonista Christian Bale não participa do jogo).
Entre mortos e feridos
Mas no final das contas ainda existem alguns elementos que merecem destaque. Primeiro o sistema de cobertura, utilizado uma dinâmica similar a presente em Wanted: Weapons of Fate, o jogo faz com que você se movimento entre muros e destroços com agilidade, protegendo-se do fogo inimigo em busca de um melhor posicionamento tático.
Outro mérito é a inteligência artificial (pelo menos de alguns oponentes) como os T-7-T e os T-600. As aranhas só podem ser destruídas se atingidas pelas costas, portanto essas máquinas tentam se proteger nunca expondo seu ponto fraco ao inimigo. Assim você deve trocar de lugar constantemente para conseguir flanqueá-las.
Já os T-600 seguem o mesmo programa de extermínio visto nos filmes, sua missão básica é eliminar os humanos e é isso que ele faz. Se você acha que está seguro por escondido atrás de um muro certamente irá se surpreender ao ver que o robô virá atrás de você para tirá-lo da sua posição privilegiada.
Visão borrada
A apresentação geral do jogo é mediana na melhor das hipóteses. Os gráficos são descentes, mas em nenhum momento chegam a empolgar os jogadores, mesmo durante as CGs. Os personagens são pobres e as modelagens são sofríveis, sem muita definição.
Os cenários até contam com algum detalhamento, mas são lineares e acabam se resumindo caminhos pré-estabelecidos entre os destroços de prédios e carros. A versão do PS3 oferece suporte para visuais a 720p, com alguns efeitos interessantes, não chega a ser tão nítida quanto a edição do Xbox 360, porém a taxa de quadros por segundo estável.
O áudio também é condizente com o resto da produção. Enquanto os efeitos de tiros, explosões e até mesmo as tradicionais músicas dos filmes estão presentes, Terminator Salvation acaba não utilizando todos os recursos disponíveis. Mesmo com suporte Dolby Digital, a mixagem não é muito interessante, sendo que os canais traseiros e o subwoofer acabam não tendo muito uso.
Exterminado
Se você é fã da franquia Exterminador do Futuro, o jogo é uma boa pedida, mesmo que não valha a compra, sendo com certeza absoluta um grande favorito para uma locação de final de semana (tempo de sobra para que você possa terminar o jogo).
Infelizmente o jogo não vale uma compra, mesmo porque o preço elevado não justifica a curta duração e pobreza técnica do título. Terminator Salvation é mais um daquelas mal fadadas adaptações para os videogames que pretendem expandir o faturamento de determinados lançamentos cinematográficos.
Bem esse resumo “suecado” apresentou uma das maiores franquias do cinema, a série Exterminador do Futuro (Terminator nos Estados Unidos). A trama que agora já soma quatro filmes, uma série de televisão, vários quadrinhos, livros e até mesmo dois brinquedos de parque de diversão, não poderia ficar de ora dos videogames.
Atualmente já são mais de 25 adaptações para os videogames da saga de John Connor (líder da resistência humana) e sua batalha incansável conta as máquinas inteligentes controladas pela Skynet — que no futuro causaram um verdadeiro holocausto nuclear, dizimando grande parte da humanidade.
Com o lançamento do quarta película cinematográfica, Terminator Salvation, um novo jogo chega aos consoles (estreando na sétima geração de videogames) trazendo um prelúdio do filme.
A salvação
Desenvolvido pela GRIN — a mesma desenvolvedora responsável por outro título inspirado em um filme, Wanted: Weapons of Fate — Terminator Salvation retrata a guerra contra o sistema Skynet (que lançou bombas nucleares no planeta e soltou um terrível exército de robôs para exterminar a humanidade).
Os poucos sobreviventes se reuniram, formando uma resistência contra o domínio das máquinas. John Connor, filho de Sarah Connor, é um soldado de um dos maiores grupos de sobreviventes.
Ambientado em uma Los Angeles arruinada, o filme se passa em 2018, enquanto que o jogo retrata os fatos transcorridos dois anos anteriores a essa data e mostra a ascensão de John de um reles soldado à líder da resistência humana.
Há salvação?
Infelizmente o jogo passa longe da qualidade dos filmes. Ao longo de todo o jogo você ficará com uma sensação de que Terminator Salvation parece ser uma versão remodelada de Wanted: Weapons of Fate. Isso porque a dinâmica de jogo é muito similar, baseada no sistema de cobertura (que até tem seus méritos) e táticas de flanqueamento dos inimigos.
Outro ponto negativo é a repetitividade da jogabilidade. Basicamente você irá passar de luta em luta encontrando uma sequência quase que matemática de oponentes, que surgem em levas de dificuldade progressiva.
Primeiro você encontra as “vespas” pequenos robôs voadores, depois as “aranhas” ou T-7-T (encouraçados mais resistentes) e por fim os bons e velhos T-600 — iguais aos vividos por Arnold Schwarzenegger no cinema. A repetição desses inimigos via se tornar extremamente enfadonha e certamente tira muito da diversão do jogo.
Para piorar tudo o título tem apenas cinco horas de duração, apesar de custar o mesmo preço que outros jogos para os consoles de sétima geração. Além disso, o jogo também não consegue passar muita emoção mesmo quando recorre ás animações (que por sinal conta com as dublagens de dois atores presentes no filme — sendo que o protagonista Christian Bale não participa do jogo).
Entre mortos e feridos
Mas no final das contas ainda existem alguns elementos que merecem destaque. Primeiro o sistema de cobertura, utilizado uma dinâmica similar a presente em Wanted: Weapons of Fate, o jogo faz com que você se movimento entre muros e destroços com agilidade, protegendo-se do fogo inimigo em busca de um melhor posicionamento tático.
Outro mérito é a inteligência artificial (pelo menos de alguns oponentes) como os T-7-T e os T-600. As aranhas só podem ser destruídas se atingidas pelas costas, portanto essas máquinas tentam se proteger nunca expondo seu ponto fraco ao inimigo. Assim você deve trocar de lugar constantemente para conseguir flanqueá-las.
Já os T-600 seguem o mesmo programa de extermínio visto nos filmes, sua missão básica é eliminar os humanos e é isso que ele faz. Se você acha que está seguro por escondido atrás de um muro certamente irá se surpreender ao ver que o robô virá atrás de você para tirá-lo da sua posição privilegiada.
Visão borrada
A apresentação geral do jogo é mediana na melhor das hipóteses. Os gráficos são descentes, mas em nenhum momento chegam a empolgar os jogadores, mesmo durante as CGs. Os personagens são pobres e as modelagens são sofríveis, sem muita definição.
Os cenários até contam com algum detalhamento, mas são lineares e acabam se resumindo caminhos pré-estabelecidos entre os destroços de prédios e carros. A versão do PS3 oferece suporte para visuais a 720p, com alguns efeitos interessantes, não chega a ser tão nítida quanto a edição do Xbox 360, porém a taxa de quadros por segundo estável.
O áudio também é condizente com o resto da produção. Enquanto os efeitos de tiros, explosões e até mesmo as tradicionais músicas dos filmes estão presentes, Terminator Salvation acaba não utilizando todos os recursos disponíveis. Mesmo com suporte Dolby Digital, a mixagem não é muito interessante, sendo que os canais traseiros e o subwoofer acabam não tendo muito uso.
Exterminado
Se você é fã da franquia Exterminador do Futuro, o jogo é uma boa pedida, mesmo que não valha a compra, sendo com certeza absoluta um grande favorito para uma locação de final de semana (tempo de sobra para que você possa terminar o jogo).
Infelizmente o jogo não vale uma compra, mesmo porque o preço elevado não justifica a curta duração e pobreza técnica do título. Terminator Salvation é mais um daquelas mal fadadas adaptações para os videogames que pretendem expandir o faturamento de determinados lançamentos cinematográficos.
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