Rikimaru domina o Wii de um jeito... Diferente.
Sim, diferente, pois os controles sensíveis a movimento do console da Nintendo são extremamente utilizados na matança discreta de Shadow Assassins, a quarta edição da série Tenchu. Ao que tudo indica, o pessoal da Acquire tentou explorar ao máximo os diferenciais do Nintendo Wii para cativar os fãs da arte ninja.
Rikimaru, mais uma vez, é o personagem central do game e pode ser controlado em duas seções do jogo: Story (a saga do ninja) e Assignments (missões por tempo). Enquanto o modo de jogo principal é capaz de manter os jogadores presos ao game por várias horas, as missões separadas são um pouco mais práticas, já que podem ser experimentadas a qualquer momento.
Logo de início, este Tenchu apresenta um clima interessante de Japão feudal, por mais que o vídeo de abertura não conte com visuais fora de série. Entretanto, a trilha musical do game é impressionante. Infelizmente, certos trechos de músicas tornam-se extremamente repetitivos para quem não domina a jogabilidade e deve repetir algumas partes do jogo várias vezes seguidas.
É interessante constatar que o nível de detalhamento e a reprodução visual de determinadas superfícies e texturas exploram consideravelmente o potencial gráfico do Wii. Ainda assim, há problemas que técnicos que prejudicam a experiência em certos momentos.
Há a possibilidade de embarcar em aventuras ninja também com Ayame, uma personagem já conhecida pelos fãs de Tenchu. A surpresa é que as habilidades de Ayame e Rikimaru são idênticas. Ou seja: não existem diferenças significativas entre as duas experiências.
No mais, puramente Tenchu
Shadow Assassins é ideal para quem gosta de andar nas sombras e executar inimigos silenciosamente. Os cenários e os diferentes itens encontrados pelo caminho abrem várias possibilidades para o cumprimento das missões. Luzes azuis marcam o destino do jogador nos ambientes diferenciados, mas a etapa final de cada fase geralmente consiste em matar um determinado personagem.
Pouco a pouco, o game mostra as diferentes maneiras de superar os obstáculos encontrados. A premissa, obviamente, é não ser visto a qualquer custo. Se você tiver que entrar em um grande vaso para não ser visto, entre. Arbustos, fissuras e sombras devem ser observadas atentamente para que os ninjas cumpram os objetivos da forma mais silenciosa possível.
O uso de itens diversos também é fundamental para o sucesso. Exemplos? Bem, que tal utilizar uma vara de pescar para, literalmente, pescar itens fora de alcance e usá-los mais tarde? Muitos deles são essenciais para a realização dos Hissatsus (assassinatos).
O nível de desafio do game é bastante elevado, visto que o assunto é encarar o espírito ninja. Gastar itens à toa? Não, senhor. Encarar inimigos de frente? É óbvio que não. E, se isso acontecer, Rikimaru — ou Ayame — desaparece rapidamente e retorna ao início da etapa. Em apenas alguns casos é preciso enfrentar os oponentes em perspectiva de primeira pessoa, com o Wii Remote em prontidão, simbolizando a espada do ninja controlado.
Essas lutas com espadas são incrivelmente difíceis para certos gamers, visto que exigem reflexos apurados na hora de movimentar o Wii Remote para defender os ataques iminentes. Na hora de atacar, entretanto, basta balançar freneticamente o controle para rapidamente acabar com a energia vital do adversário.
A destreza de Rikimaru
Alguns movimentos do ninja são admiráveis, dignos de filmes de Hollywood. Um dos melhores exemplos é o apoio em paredes, perfeito para emboscadas e finalizações arrepiantes dos inimigos. Utilizar os alicerces do teto é uma das possibilidades mais seguras de movimentação e é primordial em ambientes nos quais é impossível passar sem ser enxergado pelos oponentes.
Reforçando, usar Shurikens, pedras, varas de pescar, bombas de fumaças e outros itens é uma ação mais que imperativa. Com isso, a interação com o cenário é ainda mais enaltecida. Destreza, discrição e eficiência são as marcas registradas de Rikimaru e Ayame, não importando os meios necessários para cumprir os objetivos.
Detalhes, detalhes...
De fato, o nível de detalhamento dos cenários e de vários objetos é muito bom. O hardware do Wii é bem explorado nesse quesito, já que a ambientação visual do jogo é rica e enche os olhos. Muitas animações e efeitos de iluminação são plenamente satisfatórios.
O melhor é que não há problemas de desempenho durante a experiência com Shadow Assassins. As telas de carregamento não ocupam muito tempo e não ocorrem travamentos. Ainda que uma série de quesitos conte com problemas, a fluidez das ações é inflexível.
Trilha sonora de peso
A temática nipônica é retratada fortemente através das músicas desta edição de Tenchu. A originalidade da ambientação sonora combina perfeitamente com a ótima qualidade com a qual as trilhas são reproduzidas.
Quando o assunto é ambientação sonora, não há o que reclamar. Os sons, de modo geral, são muito bons e entram em sintonia com os demais aspectos técnicos. O único aspecto ruim é a dublagem e a repetitividade de certas falas, músicas e sons.
Desafio constante
Bem, isso pode ser considerado como um ponto negativo por vários jogadores, mas é inegável a presença de estímulos constantes para que os limites dos gamers sejam sempre testados. O nível de desafio de Shadow Assassins é instigante, principalmente para os fãs de ação furtiva.
Para certos gamers, algumas partes do jogo podem ser muito difíceis... Até demais. Isso pode atrapalhar a diversão de quem "tem preguiça" de pensar nas melhores soluções para os problemas encontrados. Reflexo também é algo muito importante para obter sucesso nos desafios de Tenchu.
Defeitos, defeitos...
O nível de detalhamento dos gráficos é bom, mas o polimento geral... Bordas serrilhadas formam o menor dos infortúnios na hora de avaliar os visuais do título. A interação entre objetos é simplesmente horrível. Um bom exemplo é o golpe de execução final de Rikimaru. A espada realmente atravessa o inimigo? E por que o corpo atravessa a parede?
Além disso, as animações faciais não convencem. Bugs também ocorrem frequentemente devido ao fraco trabalho de interação entre objetos. Às vezes, é difícil reconhecer a superfície pela qual o ninja controlado está andando. Rikimaru, em determinados momentos, consegue "andar no ar" enquanto caminha pelos alicerces dos telhados.
Não passou? Já era!
É admissível que o ninja volte ao começo da fase quando desaparece em meio à fumaça (logo após ser avistado por um inimigo), mas é difícil aprovar que a fase deve ser reiniciada se um determinado item for utilizado de forma errada. Afinal de contas, o nível de desafio do jogo é tão elevado que certos erros poderiam ser perdoados, não é mesmo?
Se, por engano, o jogador conduzir o ninja à morte (por exemplo: caindo em um buraco inusitado), a fase deve ser reiniciada. Isso significa que todos os inimigos voltam à vida e o gamer deve repetir exatamente os mesmos passos para chegar ao ponto em que o ninja morreu.
Aprendizado difícil
Isso vale para quem não tem muita prática com games de ação furtiva. É realmente complicado ser discreto se você não conta com paciência e determinação e gosta de enfrentar oponentes sem nenhum tipo de preocupação.
Falhas sonoras
Na realidade, o maior problema consiste na repetitividade de certas falas e trilhas sonoras na hora de repetir uma determinada etapa. Uma vez? Tudo bem. Duas? OK. Dez? Aí fica difícil. Quando Rikimaru é avistado, por exemplo, os inimigos sempre executam as mesmas linhas de diálogo. O mesmo vale para a música.
Falando em diálogos, as falas poderiam ser melhores. Seria muito mais impactante escutar conversas em japonês do que acompanhar trocas de palavras pobres na língua inglesa. Ainda mais quando as animações faciais não correspondem às frases proferidas.
Shadow Assassins é altamente recomendado para quem tem muita paciência e gosta de usar o cérebro na hora de agir discretamente para matar inimigos. O espírito ninja sem dúvida aparece no game distribuído pela Ubisoft.
Infelizmente, há uma série de falhas técnicas que podem prejudicar a experiência dos jogadores mais críticos. Repetitividade, por incrível que pareça, pode ocorrer algumas vezes devido aos infortúnios encontrados na jogabilidade. Se os desenvolvedores trabalhassem um pouco mais no polimento geral e em uma maior praticidade na experiência, este jogo seria muito mais cativante.
Rikimaru, mais uma vez, é o personagem central do game e pode ser controlado em duas seções do jogo: Story (a saga do ninja) e Assignments (missões por tempo). Enquanto o modo de jogo principal é capaz de manter os jogadores presos ao game por várias horas, as missões separadas são um pouco mais práticas, já que podem ser experimentadas a qualquer momento.
Logo de início, este Tenchu apresenta um clima interessante de Japão feudal, por mais que o vídeo de abertura não conte com visuais fora de série. Entretanto, a trilha musical do game é impressionante. Infelizmente, certos trechos de músicas tornam-se extremamente repetitivos para quem não domina a jogabilidade e deve repetir algumas partes do jogo várias vezes seguidas.
É interessante constatar que o nível de detalhamento e a reprodução visual de determinadas superfícies e texturas exploram consideravelmente o potencial gráfico do Wii. Ainda assim, há problemas que técnicos que prejudicam a experiência em certos momentos.
Há a possibilidade de embarcar em aventuras ninja também com Ayame, uma personagem já conhecida pelos fãs de Tenchu. A surpresa é que as habilidades de Ayame e Rikimaru são idênticas. Ou seja: não existem diferenças significativas entre as duas experiências.
No mais, puramente Tenchu
Shadow Assassins é ideal para quem gosta de andar nas sombras e executar inimigos silenciosamente. Os cenários e os diferentes itens encontrados pelo caminho abrem várias possibilidades para o cumprimento das missões. Luzes azuis marcam o destino do jogador nos ambientes diferenciados, mas a etapa final de cada fase geralmente consiste em matar um determinado personagem.
Pouco a pouco, o game mostra as diferentes maneiras de superar os obstáculos encontrados. A premissa, obviamente, é não ser visto a qualquer custo. Se você tiver que entrar em um grande vaso para não ser visto, entre. Arbustos, fissuras e sombras devem ser observadas atentamente para que os ninjas cumpram os objetivos da forma mais silenciosa possível.
O uso de itens diversos também é fundamental para o sucesso. Exemplos? Bem, que tal utilizar uma vara de pescar para, literalmente, pescar itens fora de alcance e usá-los mais tarde? Muitos deles são essenciais para a realização dos Hissatsus (assassinatos).
O nível de desafio do game é bastante elevado, visto que o assunto é encarar o espírito ninja. Gastar itens à toa? Não, senhor. Encarar inimigos de frente? É óbvio que não. E, se isso acontecer, Rikimaru — ou Ayame — desaparece rapidamente e retorna ao início da etapa. Em apenas alguns casos é preciso enfrentar os oponentes em perspectiva de primeira pessoa, com o Wii Remote em prontidão, simbolizando a espada do ninja controlado.
Essas lutas com espadas são incrivelmente difíceis para certos gamers, visto que exigem reflexos apurados na hora de movimentar o Wii Remote para defender os ataques iminentes. Na hora de atacar, entretanto, basta balançar freneticamente o controle para rapidamente acabar com a energia vital do adversário.
Aprovado
Do que nós gostamos
A destreza de Rikimaru
Alguns movimentos do ninja são admiráveis, dignos de filmes de Hollywood. Um dos melhores exemplos é o apoio em paredes, perfeito para emboscadas e finalizações arrepiantes dos inimigos. Utilizar os alicerces do teto é uma das possibilidades mais seguras de movimentação e é primordial em ambientes nos quais é impossível passar sem ser enxergado pelos oponentes.
Reforçando, usar Shurikens, pedras, varas de pescar, bombas de fumaças e outros itens é uma ação mais que imperativa. Com isso, a interação com o cenário é ainda mais enaltecida. Destreza, discrição e eficiência são as marcas registradas de Rikimaru e Ayame, não importando os meios necessários para cumprir os objetivos.
Detalhes, detalhes...
De fato, o nível de detalhamento dos cenários e de vários objetos é muito bom. O hardware do Wii é bem explorado nesse quesito, já que a ambientação visual do jogo é rica e enche os olhos. Muitas animações e efeitos de iluminação são plenamente satisfatórios.
O melhor é que não há problemas de desempenho durante a experiência com Shadow Assassins. As telas de carregamento não ocupam muito tempo e não ocorrem travamentos. Ainda que uma série de quesitos conte com problemas, a fluidez das ações é inflexível.
Trilha sonora de peso
A temática nipônica é retratada fortemente através das músicas desta edição de Tenchu. A originalidade da ambientação sonora combina perfeitamente com a ótima qualidade com a qual as trilhas são reproduzidas.
Quando o assunto é ambientação sonora, não há o que reclamar. Os sons, de modo geral, são muito bons e entram em sintonia com os demais aspectos técnicos. O único aspecto ruim é a dublagem e a repetitividade de certas falas, músicas e sons.
Desafio constante
Bem, isso pode ser considerado como um ponto negativo por vários jogadores, mas é inegável a presença de estímulos constantes para que os limites dos gamers sejam sempre testados. O nível de desafio de Shadow Assassins é instigante, principalmente para os fãs de ação furtiva.
Para certos gamers, algumas partes do jogo podem ser muito difíceis... Até demais. Isso pode atrapalhar a diversão de quem "tem preguiça" de pensar nas melhores soluções para os problemas encontrados. Reflexo também é algo muito importante para obter sucesso nos desafios de Tenchu.
Reprovado
O que espantou o BJ... No mau sentido
Defeitos, defeitos...
O nível de detalhamento dos gráficos é bom, mas o polimento geral... Bordas serrilhadas formam o menor dos infortúnios na hora de avaliar os visuais do título. A interação entre objetos é simplesmente horrível. Um bom exemplo é o golpe de execução final de Rikimaru. A espada realmente atravessa o inimigo? E por que o corpo atravessa a parede?
Além disso, as animações faciais não convencem. Bugs também ocorrem frequentemente devido ao fraco trabalho de interação entre objetos. Às vezes, é difícil reconhecer a superfície pela qual o ninja controlado está andando. Rikimaru, em determinados momentos, consegue "andar no ar" enquanto caminha pelos alicerces dos telhados.
Não passou? Já era!
É admissível que o ninja volte ao começo da fase quando desaparece em meio à fumaça (logo após ser avistado por um inimigo), mas é difícil aprovar que a fase deve ser reiniciada se um determinado item for utilizado de forma errada. Afinal de contas, o nível de desafio do jogo é tão elevado que certos erros poderiam ser perdoados, não é mesmo?
Se, por engano, o jogador conduzir o ninja à morte (por exemplo: caindo em um buraco inusitado), a fase deve ser reiniciada. Isso significa que todos os inimigos voltam à vida e o gamer deve repetir exatamente os mesmos passos para chegar ao ponto em que o ninja morreu.
Aprendizado difícil
Isso vale para quem não tem muita prática com games de ação furtiva. É realmente complicado ser discreto se você não conta com paciência e determinação e gosta de enfrentar oponentes sem nenhum tipo de preocupação.
Falhas sonoras
Na realidade, o maior problema consiste na repetitividade de certas falas e trilhas sonoras na hora de repetir uma determinada etapa. Uma vez? Tudo bem. Duas? OK. Dez? Aí fica difícil. Quando Rikimaru é avistado, por exemplo, os inimigos sempre executam as mesmas linhas de diálogo. O mesmo vale para a música.
Falando em diálogos, as falas poderiam ser melhores. Seria muito mais impactante escutar conversas em japonês do que acompanhar trocas de palavras pobres na língua inglesa. Ainda mais quando as animações faciais não correspondem às frases proferidas.
Avaliação Final
Vale a pena?
Shadow Assassins é altamente recomendado para quem tem muita paciência e gosta de usar o cérebro na hora de agir discretamente para matar inimigos. O espírito ninja sem dúvida aparece no game distribuído pela Ubisoft.
Infelizmente, há uma série de falhas técnicas que podem prejudicar a experiência dos jogadores mais críticos. Repetitividade, por incrível que pareça, pode ocorrer algumas vezes devido aos infortúnios encontrados na jogabilidade. Se os desenvolvedores trabalhassem um pouco mais no polimento geral e em uma maior praticidade na experiência, este jogo seria muito mais cativante.
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