O retorno da série Tekken à jogabilidade aclamada pelos fãs
Tekken 5 dá um passo atrás na franquia, deixando de lado várias inovações vistas em Tekken 4, e trazendo de volta a jogabilidade consagrada em Tekken 3. A decisão coloca a série Tekken novamente nos trilhos, acompanhada por gráficos espetaculares e com uma fluidez e quantidade de golpes nunca vistas em Tekken.
A intocável tríade da porrada
Desde o lançamento do Playstation 2 três séries competiram pelo título de melhor jogo de luta 3D: Dead or Alive, Virtua Fighter e Tekken (Soul Calibur não conta, por causa das armas).
São três escolhas de muita qualidade, e a preferência por um ou outro sempre foi questão de gosto pessoal. Pode-se argumentar que Virtua Fighter, por exemplo é o mais técnico e difícil de todos, enquanto Dead or Alive seria o mais acessível e mais veloz, mas isso depende apenas de quanto tempo você está disposto a investir no aprendizado dos golpes, e qual jogo se encaixa melhor com seu estilo.
Tekken 5, lançado em 2005, continua sendo um dos melhores jogos de luta da plataforma da Sony, e mesmo com quase dois anos desde seu lançamento, ainda não foi superado.
Às vezes um passo atrás vale mais do que mil a frente
É impossível não notar as semelhanças entre Tekken 3 e 5 pois é quase como se não existisse um Tekken 4; os cenários de Tekken 5 são novamente planos, com paredes que apenas delimitam o cenário e o jogo retoma sua velocidade furiosa e fluidez excepcional nas cadeias de golpes, com a volta de pequenos detalhes essenciais, como direcional para baixo para fazer o personagem abaixar (ao invés de diagonal). Jogadores que acompanham a série certamente se sentirão mais em casa do que nunca com Tekken 5.
Também são trazidos de volta alguns personagens de outros títulos da série, num total de mais de 30 personagens disponíveis, considerando-se alguns que são apenas versões diferentes de outros personagens, como Panda.
Um dos principais atrativos de Tekken 5 é a adição das versões arcade de Tekken 1, 2 e 3 no mesmo DVD. O primeiro e o segundo servem mais como curiosidade, pra ver como a série avançou nestes anos. Porém Tekken 3 continua sendo um ótimo jogo, com sua clássica abertura mostrando a série de katas de karate em meio aos outros diversos estilos de luta sendo encenados. Embora todos sejam versões fiéis dos arcades originais (e não de consoles), ainda assim Tekken 2 pareceu meio “travado”; mais lento do que Tekken 1, de fato.
Não pare de bater por um segundo
A intocável tríade da porrada
Desde o lançamento do Playstation 2 três séries competiram pelo título de melhor jogo de luta 3D: Dead or Alive, Virtua Fighter e Tekken (Soul Calibur não conta, por causa das armas).
São três escolhas de muita qualidade, e a preferência por um ou outro sempre foi questão de gosto pessoal. Pode-se argumentar que Virtua Fighter, por exemplo é o mais técnico e difícil de todos, enquanto Dead or Alive seria o mais acessível e mais veloz, mas isso depende apenas de quanto tempo você está disposto a investir no aprendizado dos golpes, e qual jogo se encaixa melhor com seu estilo.
Tekken 5, lançado em 2005, continua sendo um dos melhores jogos de luta da plataforma da Sony, e mesmo com quase dois anos desde seu lançamento, ainda não foi superado.
Às vezes um passo atrás vale mais do que mil a frente
É impossível não notar as semelhanças entre Tekken 3 e 5 pois é quase como se não existisse um Tekken 4; os cenários de Tekken 5 são novamente planos, com paredes que apenas delimitam o cenário e o jogo retoma sua velocidade furiosa e fluidez excepcional nas cadeias de golpes, com a volta de pequenos detalhes essenciais, como direcional para baixo para fazer o personagem abaixar (ao invés de diagonal). Jogadores que acompanham a série certamente se sentirão mais em casa do que nunca com Tekken 5.
Também são trazidos de volta alguns personagens de outros títulos da série, num total de mais de 30 personagens disponíveis, considerando-se alguns que são apenas versões diferentes de outros personagens, como Panda.
Um dos principais atrativos de Tekken 5 é a adição das versões arcade de Tekken 1, 2 e 3 no mesmo DVD. O primeiro e o segundo servem mais como curiosidade, pra ver como a série avançou nestes anos. Porém Tekken 3 continua sendo um ótimo jogo, com sua clássica abertura mostrando a série de katas de karate em meio aos outros diversos estilos de luta sendo encenados. Embora todos sejam versões fiéis dos arcades originais (e não de consoles), ainda assim Tekken 2 pareceu meio “travado”; mais lento do que Tekken 1, de fato.
Não pare de bater por um segundo
Os personagens ganharam combinações novas, e as cadeias de golpes são absurdas. No caso de jogadores realmente bons, se pode nocautear o oponente sem permitir reação. Alguns personagens não permitem este tipo de combate, como é o caso do boxeador Steve Fox, devido aos seus golpes mais fortes e mais demorados, baseados em esquivas e sem chutes. Mas no caso da já famosa Christie, é possível deixar seu oponente furioso com a velocidade e facilidade para causar dano que a capoeirista apresenta.
Certamente isso traz problemas para alguns jogadores, principalmente para os que desconhecem a série; é difícil de “pegar o ritmo” em Tekken, pois os quatro tipos de golpes básicos (dois chutes e dois socos, fortes e fracos), não podem ser utilizados como em Street Fighter. Socos e chutes são apenas o início de sequências, que praticamente não têm um ponto para terminar. O jogo estimula o seu personagem a continuar batendo no oponente, esteja ele no chão ou encerrando uma trajetória no ar, depois de golpes especialmente fortes.
Depois de compreender como o jogo funciona é necessário dedicação para dominar completamente cada um dos lutadores. O número de golpes disponíveis para cada um varia de 50 a quase 200, dependendo do personagem escolhido. Não é algo que se aprenda em uma ou duas tardes de jogo.
Essa variedade enorme de golpes também cria um efeito colateral, indesejado pelos veteranos, mas provavelmente pretendido pelos desenvolvedores: é fácil de deslanchar combinações apenas apertando os botões aleatoriamente. Aparentemente é uma maneira de não afastar os iniciantes, que seriam desestimulados pelo tempo de aprendizado necessário. É bastante frustrante em alguns casos, e pode criar situações inusitadas, com um jogador iniciante vencendo um veterano. O preço a se pagar pela variedade.
Uma adição incompreensível e dispensável
Uma curiosidade sobre Tekken 5 é o retorno do modo Tekken Force, agora sob o novo nome de Devil Within. Em Devil Within você controla Jin Kazama em um cenário 3D, derrotando inimigos robóticos que não oferecem desafio, enquanto se movimenta entre salas e mais salas completamente iguais e genéricas. Seus movimentos também estão severamente limitados, e não respondem da mesma forma que nas batalhas normais.
É incompreensível o motivo pelo qual a Namco insiste nesse modo de jogo. Ele é tão repetitivo e inócuo que se destaca negativamente dos outros modos, sem adicionar nada à jogabilidade. Você pode jogar pra liberar o personagem Devil Jin, mas ele também é liberado depois de 200 lutas normais, então não existe um motivo para recomendar Devil Within.
Simplesmente o melhor das artes marciais
O vídeo de apresentação de Tekken 5 é quase um curta metragem. Extremamente bem-feito e dirigido, retoma a história logo depois de Tekken 4. O vídeo faz um ótimo trabalho de apresentação dos personagens, sendo muito empolgante e movimentado.
Ao longo do jogo, principalmente no modo Story Battle, surgem cutscenes e telas estáticas que explicam um pouco mais sobre a história e motivos do personagem escolhido. Depois de vencer uma série de 9 batalhas, o jogador é premiado com um vídeo do personagem, que é sempre de qualidade comparável ao do vídeo inicial. Muitos enveredam por um viés cômico, mas isso não faz com que deixem de ser muito interessantes e bonitos.
O visual de cada lutador é extremamente polido e os movimentos em batalha são muito naturais, evidenciando o trabalho de captação de movimento (motion capture) de lutadores profissionais feito em estúdio. Os movimentos das artes marciais são fiéis, e é muito fácil identificar golpes de ninjitsu, karate, kung-fu, boxe, etc. Muitos jogadores certamente desenvolverão um afeto especial pelos lutadores que utilizam suas artes marciais preferidas e eventualmente praticadas.
Os cenários, embora simplificados em relação a Tekken 4, são espetaculares e possuem uma grande variedade. O nível de detalhe é bom; um dos cenários, situado em uma espécie de “sala do tesouro”, possui moedas espalhadas pelo chão, que se deslocam e fazem barulho quando os lutadores se movimentam sobre elas. Outro, um iceberg, é povoado por pinguins, e a queda dos lutadores cria rachaduras no chão e faz pedaços de gelo voarem. São arenas simples, mas perfeitas para o estilo de Tekken.
À maneira de Soul Calibur (embora em escala muito menor), é possível modificar seus personagens, mudando as roupas ou adicionando detalhes, como atribuir um cinturão de campeão para Steve Fox. As mudanças são apenas cosméticas e não trazem nenhum tipo de bônus, mas ajudam a estreitar os laços com os personagens e melhorar a experiência de jogo.
O som de ossos sendo quebrados
As músicas de Tekken 5 perderam o caráter techno ouvido em Tekken 4; agora elas se adequam mais aos cenários e ao personagem com o qual este se identifica. Assim, a trilha varia muito, sendo bem agitada em uma arena povoada por espectadores que estimulam a briga, e muito mais calma em um cenário bucólico, com flores e pétalas voando entre os lutadores. A qualidade geral é alta.
Os efeitos sonoros são típicos de Tekken, procurando transmitir a potência dos golpes, com muitas notas graves. O destaque dos efeitos vai para cenários como a arena citada acima, onde a platéia fica fazendo “uh, uh, uh” a fim de provocar os lutadores.
Outro detalhe importantíssimo são as vozes: todos os personagens falam em suas línguas nativas, e isso adiciona profundidade a cada um deles. O inglês predomina, mas com variações de sotaque, por exemplo, e isso traz mais personalidade ao jogo.
Tekken 5 é um título essencial para qualquer fã de jogos de luta, estando especialmente indicado para os apreciadores de luta 3D. A profundidade de cada personagem, a variedade de golpes e combinações, e o conteúdo para ser liberado geram uma experiência muito prolongada e satisfatória, que premia o jogador dedicado. Obrigatório.
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Nota do Voxel