Stacking é fruto da experimentação da desenvolvedora Double Fine — do mestre do humor nonsense em games, Tim Schaffer — com jogos pequenos, criados para distribuição digital. Assim como no título anterior, Costume Quest, a proposta revelou uma nova estrela em ascensão dentro do estúdio. Trata-se de Lee Petty, anteriormente responsável pela direção de Brütal Legend.
A proposta por trás do game surgiu de um dos exercícios de criatividade da empresa, no qual os membros foram divididos em pequenos grupos. No caso de Stacking, a ideia derivou das brincadeiras da filha de Petty com os clássicos brinquedos russos de aninhar — aqueles em que há vários bonecos, um dentro do outro.
O conceito original então migrou para um jogo de aventura e puzzles devidamente ambientado na Era Vitoriana que pretende contar as desventuras do bonequinho Charlie, enquanto este tenta salvar sua família, capturada pelo terrível Barão (Baron). Por ser pequeno demais para trabalhar nas indústrias, o menino acabou deixado para trás. E é exatamente esse o ponto de partida aqui. A trama de Stacking é contada como um filme mudo: as imagens alternam-se com textos, sempre com uma carga dramática acentuada.
A mecânica de jogo em Stacking é tão simples quanto a concepção da trama: por ser um boneco de empilhar, Charlie tem a habilidade de “possuir” outros bonecos do jogo, desde que o receptáculo seja de um tamanho imediatamente acima. O ponto central de Stacking é saber utilizar corretamente as habilidades de cada boneco possuído para resolver os desafios das fases.
