Prepare-se, a sessão nostalgia está no ar!
Tudo bem, Sonic’s Ultimate Generis Collection traz jogos lançados para o saudoso Mega Drive (Genesis, no Japão) há até mais de 20 anos, e basta ligar alguns clássicos para sentir imediatamente e de forma condensada a inexorável passagem do tempo. E, é claro, a jogabilidade também é típica da época.
Mas espera aí, estamos falando aqui de clássicos incontestáveis como Sonic, Streets of Rage e o absolutamente emblemático Altered Beast! São jogos que simplesmente representam uma parcela considerável da infância de muita gente. Quer dizer, certamente não é o tipo de jogo que você adquire para comprovar os mais recentes avanços tecnológicos. É o tipo de jogo que você compra para fazer uma viagem nostálgica, revirando um baú poeirento de memórias. E isso é ótimo!
Se não, experimente iniciar Altered Beast e escutar o imperativo de Zeus, conclamando o honrado herói morto a se levantar de sua tumba para salvar a sua filha: “Rise from your grave!”.
Ou, se isso ainda não for suficiente, que tal assumir novamente o controle do brutamontes Axel Stone, mandando para o outro mundo uma série de inimigos genéricos? É claro, quando a coisa ficar feia, ainda será possível pedir a ajuda do bom e velho carro de polícia (aquele que, estranhamente, atinge tudo na tela menos o seu personagem).
Isso para não falar na saudade que muita gente vai matar ao jogar a era de ouro do mascote da SEGA. É Sonic em boa forma e grande estilo, protagonizando os três primeiros jogos da franquia (quando o Sonic Team ainda não tinha “perdido a mão”), além de Sonic & Knuckles e Sonic Spinball — pois é, o famigerado Dr. Eggman tentou na época de tudo, até mesmo construir um imenso e hostil complexo no formato de uma máquina de fliperama!
Enfim, é nostalgia que não acaba mais. São 49 dos mais icônicos jogos jamais lançados para o Mega Drive/Genesis, cada qual com o seu “feeilng” original. Morreu quase no final da fase? Não tem choro, o jogo vai devolvê-lo para o início da fase. As vidas acabaram? Que penas, é Game Over mesmo. Quer dizer, nada mais “old school”. Nada mais revigorante.
Bem vindo ao seu Mega Drive virtual
Logo no início do jogo você já é colocado na vibração certa. Um vídeo introdutório, mostrando cenas dos jogos contidos,bem como imagens dos cartuchos, vai jogá-lo diretamente para o meio da clássica batalha da geração 16 bits. É claro, uma bela música estilo “mid” ainda embala as coisas, tornando a viagem no tempo ainda mais convincente.
O “layout” na tela inicial do jogo é uma obra de arte a parte. À sua frente, a imagem parada de um Mega Drive, com as opções de jogo logo embaixo, e mais imagens dos games originais desfilando no pano de fundo — ainda não se comoveu nesse ponto? Então espere...
À sua disposição, verdadeiras pérolas, que começam em 1989 com o ex-mascote da SEGA, Alex Kidd, passam pelos anos abordando Phantasy Star (I, II e III), Comuns, a fabulosa mistura de quadrinhos e videogame de Comix Zone, e finalmente alcançam o ano de 1996, com Vector Man 2.
Alguns conteúdos ainda devem ser desbloqueados. Inclua aí alguns títulos de Master System e versões originais para arcades — destaque, novamente, para Altered Beast original dos fliperamas. Isso além de vários vídeos de personas significativas da SEGA.
Além de permitir jogar novamente alguns dos maiores clássicos do — convenhamos... — mais bem sucedido console da SEGA, o jogo ainda trará um breve resumo da história de cada título (ou mesmo a história completa, dada a “complexidade” das tramas na época) e algumas curiosidades sobre a produção ou mesmo a trama.
Como assim, quer dizer que você não sabia que Sonic 2 trouxe a primeira aparição da versão “Super Saiyajin” do herói, o denominado “Super Sonic”? Ou então, nunca te contaram o porquê de as máquinas de fliperama que você destruía em Streets of Rage 2 carregarem o título “Bare Knuckle”? Pois é, trata-se do nome da franquia na Terra do Sol Nascente.
Pois é, para uma ótima oportunidade de finalmente matar essas dúvidas, basta escolher a seção “Did you know?” de cada jogo (obrigado, SEGA), que acompanha o já mencionado resumo da trama e as imagens originais dos cartuchos e da arte das caixas.
Além disso, você vai reparar que cada jogo carrega ao lado do seu nome (que inclui também o gênero e o ano de lançamento) um espaço que pode ser completado com até cinco bolinhas vermelhas. Isso dá a possibilidade de se criar um ranking, quem sabe colocando 5 para Sonic 2, ou 3 para Super Thunder Blade. Além disso, um filtro permite selecionar os jogos por ano de lançamento, gênero, ordem alfabética ou pelas suas próprias avaliações.
Sessão nostalgia
É claro, daí pra frente você estará nos jogos originais propriamente ditos, embora com algumas mudanças menores. Basicamente, a jogabilidade de cada título funciona exatamente como quando do seu lançamento; com tudo que poderia haver de bom e ruim na época.
Quer dizer, você ainda vai poder ludibriar os inimigos em Golden Axe para que eles caiam no abismo, e certamente ainda será possível errar o pulo em algumas plataformas em Sonic 2. Quer dizer, é bom relembrar a jogabilidade mais... “visceral” da época antes de poder encarar sem maiores problemas algumas boas pedreiras — antes também de poder sequer sonhar fechar o dificílimo (e ótimo) Altered Beast.
Controlar os seus personagens será tão simples quanto à época do Mega Drive. A diferença é que agora você poderá também optar por utilizar o direcional analógico do se controle, além do digital. De resto, é um botão representando cada um do controle original do Mega Drive. Sem maiores problemas.
Um sopro de modernidade
A diferença vem nas opções do jogo. Em primeiro lugar, a dificuldade dos jogos originais foi consideravelmente atenuada. Basicamente, se você não quiser passar pelo estresse que marcou toda uma geração — aquele que aparecia quando se morria e voltava do início da fase —, existe agora a possibilidade se salvar os jogos.
Além disso, outro legado surge diretamente dos emuladores de Mega Drive: o filtro de vídeo. Quer dizer, caso você não tenha lá muito interesse em jogar as versões originais dos clássicos em toda a sua glória pixealizada, será possível utilizar um filtro que atenua um pouco o visual quadriculado. Certamente uma ótima opção para ser utilizada caso você esteja jogando em uma televisão em HD, com o jogo tomando a tela inteira.
No mais, será também possível mudar os controles como você achar mais conveniente.
Muito bom, mas faltou algo...
Bem, com a mão cheia de alguns dos maiores “hits” do Mega Drive, todos devidamente explicados, catalogados e, como opção, filtrados, o que poderia estar faltando? Bem, em primeiro lugar, alguns jogos.
Tudo bem, o console teve uma verdadeira vastidão de títulos. Assim sendo, sempre será possível que alguém sinta falta de algo em particular. Isso é normal. Entretanto, algumas exclusões podem ser consideradas quase que consensualmente uma falha da coletânea.
Quer dizer, o que aconteceu com Shadow Dancer? Ou Toe Jam & Earl? Ou então, você se pergunta: como ninguém na equipe se lembrou de colocar o ótimo, o inigualável Quackshot na lista? Isso sem falar em Earthworm Jim e Moonwalker. Quer dizer, quanto esses jogos poderiam ocupar a mais no disco de jogo? Enfim...
Além disso, outra falta inegável é a da possibilidade de se jogar multiplayer online. Tudo bem, ainda será possível jogar, como nos velhos tempos, contra um amigo utilizando outro controle. Mas, se vários dos jogos da lista incluíam multiplayer online em suas versões para XBLA, por isso não foi estendido para a coletânea? Em outras palavras, nada de jogar Streets of Rage com um amigo da China.
Mas, é claro, são apenas alguns detalhes. Em linhas gerais, a coletânea é ótima, e tirar a ferrugem jogando maravilhas 2D como Kid Chamaleon ou ainda o enigmático duo de Ecco The Dolphin. Isso sem falar no venerável ancião, Bonanza Bros. Enfim, prepare-se pra rever algumas das suas memórias mais antigas, porque o Mega Drive está de volta. See ya!
Mas espera aí, estamos falando aqui de clássicos incontestáveis como Sonic, Streets of Rage e o absolutamente emblemático Altered Beast! São jogos que simplesmente representam uma parcela considerável da infância de muita gente. Quer dizer, certamente não é o tipo de jogo que você adquire para comprovar os mais recentes avanços tecnológicos. É o tipo de jogo que você compra para fazer uma viagem nostálgica, revirando um baú poeirento de memórias. E isso é ótimo!
Se não, experimente iniciar Altered Beast e escutar o imperativo de Zeus, conclamando o honrado herói morto a se levantar de sua tumba para salvar a sua filha: “Rise from your grave!”.
Ou, se isso ainda não for suficiente, que tal assumir novamente o controle do brutamontes Axel Stone, mandando para o outro mundo uma série de inimigos genéricos? É claro, quando a coisa ficar feia, ainda será possível pedir a ajuda do bom e velho carro de polícia (aquele que, estranhamente, atinge tudo na tela menos o seu personagem).
Isso para não falar na saudade que muita gente vai matar ao jogar a era de ouro do mascote da SEGA. É Sonic em boa forma e grande estilo, protagonizando os três primeiros jogos da franquia (quando o Sonic Team ainda não tinha “perdido a mão”), além de Sonic & Knuckles e Sonic Spinball — pois é, o famigerado Dr. Eggman tentou na época de tudo, até mesmo construir um imenso e hostil complexo no formato de uma máquina de fliperama!
Enfim, é nostalgia que não acaba mais. São 49 dos mais icônicos jogos jamais lançados para o Mega Drive/Genesis, cada qual com o seu “feeilng” original. Morreu quase no final da fase? Não tem choro, o jogo vai devolvê-lo para o início da fase. As vidas acabaram? Que penas, é Game Over mesmo. Quer dizer, nada mais “old school”. Nada mais revigorante.
Bem vindo ao seu Mega Drive virtual
Logo no início do jogo você já é colocado na vibração certa. Um vídeo introdutório, mostrando cenas dos jogos contidos,bem como imagens dos cartuchos, vai jogá-lo diretamente para o meio da clássica batalha da geração 16 bits. É claro, uma bela música estilo “mid” ainda embala as coisas, tornando a viagem no tempo ainda mais convincente.
O “layout” na tela inicial do jogo é uma obra de arte a parte. À sua frente, a imagem parada de um Mega Drive, com as opções de jogo logo embaixo, e mais imagens dos games originais desfilando no pano de fundo — ainda não se comoveu nesse ponto? Então espere...
À sua disposição, verdadeiras pérolas, que começam em 1989 com o ex-mascote da SEGA, Alex Kidd, passam pelos anos abordando Phantasy Star (I, II e III), Comuns, a fabulosa mistura de quadrinhos e videogame de Comix Zone, e finalmente alcançam o ano de 1996, com Vector Man 2.
Alguns conteúdos ainda devem ser desbloqueados. Inclua aí alguns títulos de Master System e versões originais para arcades — destaque, novamente, para Altered Beast original dos fliperamas. Isso além de vários vídeos de personas significativas da SEGA.
Além de permitir jogar novamente alguns dos maiores clássicos do — convenhamos... — mais bem sucedido console da SEGA, o jogo ainda trará um breve resumo da história de cada título (ou mesmo a história completa, dada a “complexidade” das tramas na época) e algumas curiosidades sobre a produção ou mesmo a trama.
Como assim, quer dizer que você não sabia que Sonic 2 trouxe a primeira aparição da versão “Super Saiyajin” do herói, o denominado “Super Sonic”? Ou então, nunca te contaram o porquê de as máquinas de fliperama que você destruía em Streets of Rage 2 carregarem o título “Bare Knuckle”? Pois é, trata-se do nome da franquia na Terra do Sol Nascente.
Pois é, para uma ótima oportunidade de finalmente matar essas dúvidas, basta escolher a seção “Did you know?” de cada jogo (obrigado, SEGA), que acompanha o já mencionado resumo da trama e as imagens originais dos cartuchos e da arte das caixas.
Além disso, você vai reparar que cada jogo carrega ao lado do seu nome (que inclui também o gênero e o ano de lançamento) um espaço que pode ser completado com até cinco bolinhas vermelhas. Isso dá a possibilidade de se criar um ranking, quem sabe colocando 5 para Sonic 2, ou 3 para Super Thunder Blade. Além disso, um filtro permite selecionar os jogos por ano de lançamento, gênero, ordem alfabética ou pelas suas próprias avaliações.
Sessão nostalgia
É claro, daí pra frente você estará nos jogos originais propriamente ditos, embora com algumas mudanças menores. Basicamente, a jogabilidade de cada título funciona exatamente como quando do seu lançamento; com tudo que poderia haver de bom e ruim na época.
Quer dizer, você ainda vai poder ludibriar os inimigos em Golden Axe para que eles caiam no abismo, e certamente ainda será possível errar o pulo em algumas plataformas em Sonic 2. Quer dizer, é bom relembrar a jogabilidade mais... “visceral” da época antes de poder encarar sem maiores problemas algumas boas pedreiras — antes também de poder sequer sonhar fechar o dificílimo (e ótimo) Altered Beast.
Controlar os seus personagens será tão simples quanto à época do Mega Drive. A diferença é que agora você poderá também optar por utilizar o direcional analógico do se controle, além do digital. De resto, é um botão representando cada um do controle original do Mega Drive. Sem maiores problemas.
Um sopro de modernidade
A diferença vem nas opções do jogo. Em primeiro lugar, a dificuldade dos jogos originais foi consideravelmente atenuada. Basicamente, se você não quiser passar pelo estresse que marcou toda uma geração — aquele que aparecia quando se morria e voltava do início da fase —, existe agora a possibilidade se salvar os jogos.
Além disso, outro legado surge diretamente dos emuladores de Mega Drive: o filtro de vídeo. Quer dizer, caso você não tenha lá muito interesse em jogar as versões originais dos clássicos em toda a sua glória pixealizada, será possível utilizar um filtro que atenua um pouco o visual quadriculado. Certamente uma ótima opção para ser utilizada caso você esteja jogando em uma televisão em HD, com o jogo tomando a tela inteira.
No mais, será também possível mudar os controles como você achar mais conveniente.
Muito bom, mas faltou algo...
Bem, com a mão cheia de alguns dos maiores “hits” do Mega Drive, todos devidamente explicados, catalogados e, como opção, filtrados, o que poderia estar faltando? Bem, em primeiro lugar, alguns jogos.
Tudo bem, o console teve uma verdadeira vastidão de títulos. Assim sendo, sempre será possível que alguém sinta falta de algo em particular. Isso é normal. Entretanto, algumas exclusões podem ser consideradas quase que consensualmente uma falha da coletânea.
Quer dizer, o que aconteceu com Shadow Dancer? Ou Toe Jam & Earl? Ou então, você se pergunta: como ninguém na equipe se lembrou de colocar o ótimo, o inigualável Quackshot na lista? Isso sem falar em Earthworm Jim e Moonwalker. Quer dizer, quanto esses jogos poderiam ocupar a mais no disco de jogo? Enfim...
Além disso, outra falta inegável é a da possibilidade de se jogar multiplayer online. Tudo bem, ainda será possível jogar, como nos velhos tempos, contra um amigo utilizando outro controle. Mas, se vários dos jogos da lista incluíam multiplayer online em suas versões para XBLA, por isso não foi estendido para a coletânea? Em outras palavras, nada de jogar Streets of Rage com um amigo da China.
Mas, é claro, são apenas alguns detalhes. Em linhas gerais, a coletânea é ótima, e tirar a ferrugem jogando maravilhas 2D como Kid Chamaleon ou ainda o enigmático duo de Ecco The Dolphin. Isso sem falar no venerável ancião, Bonanza Bros. Enfim, prepare-se pra rever algumas das suas memórias mais antigas, porque o Mega Drive está de volta. See ya!
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