O novo tiro da Crystal Interactive passa longe do alvo
Quando se pensa em jogos que têm como palco conflitos bélicos, quase automaticamente vem à mente um sistema que permite utilizar diversos tipos de equipamentos e táticas de combate diferentes. Sniper: Ghost Warrior 2 quebra essa expectativa ao colocar o jogador no papel de um atirador de elite cuja missão principal é dar apoio a seus aliados a partir das sombras.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Na pele do Capitão Cole Anderson, cabe a você sobreviver a uma série de missões que têm como palcos locais como Sarajevo, as montanhas do Tibet e as florestas tropicais de Burma. Seu objetivo é deter um traficante internacional que tem em mãos uma arma química com enorme potencial destrutivo.
Apesar de não ser um game genial, Sniper: Ghost Warrior 2 possui atrativos o bastante para justificar ao menos a finalização de seu modo single player. Apresentando uma história interessante (embora longe de genial), o título é daqueles que vale a pena jogar uma vez, mas que inevitavelmente vai acabar esquecido em uma prateleira qualquer depois disso.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Caso você possa escolher, vale a pena investir na versão PC do título e deixar de lado aquelas feitas para consoles. Isso porque o título não é exatamente atraente, apresentando ambientes quadrados marcados pelas texturas em baixa resolução, povoados por personagens com animações pouco convincentes — algo que se torna ainda pior nas plataformas da Microsoft, Nintendo e Sony.
Em resumo, Sniper: Ghost Warrior 2 é um título que tem ideias boas, cuja execução infelizmente está longe de ser a ideal. Vale a pena para uma locação, mas é difícil justificar a compra do título da City Interactive, a não ser que ele seja encontrado em alguma promoção atrativa.
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