Imagem de Sly Cooper: Thieves in Time
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Sly Cooper: Thieves in Time

Nota do Voxel
80

Um genuíno Sly Cooper

Considerando-se que o último título de Sly Cooper foi lançado há oito anos, não é de se estranhar que Thieves in Time tenha sido encarado — desde o seu anúncio — com um misto de empolgação e incredulidade. E os motivos para isso são diversos. Em primeiro lugar, pelo próprio tempo transcorrido entre um game e outro — o tipo de coisa que, se não enterra uma franquia, certamente cria uma doses cavalares de hype.

Em segundo, por uma característica um tanto quanto indissociável das aventuras do guaxinim de mãos leves: Sly Cooper é um jogo irremediavelmente “datado” — embora não em um sentido pejorativo. Trata-se, afinal, de uma série verdadeiramente emblemática, forjada em um período no qual os games de plataforma em 3D ainda traziam ares de novidade.

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Mas isso passou, é claro. Na verdade, hoje realmente seria difícil imaginar que alguém se ainda poderia se espantar com alguns polígonos virtuais desfilando por um ambiente multicolorido (e repleto de itens flutuantes). Mas é aí que apareceu a grande sacada da pequena Sanzaru Games — que tomou as rédeas da Sucker Punch: por que não abraçar de vez a atmosfera “clássica” (saudosista) de Sly Cooper?

De fato, em vez de se perder em reinvenções perigosas que poderiam afundar o belo legado deixado por Honor Among Thieves (PlayStation 2), a desenvolvedora optou por fazer uma legítima continuação. Esse é Thieves in Time... Que ainda vai além.

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Juntamente com a familiaridade provocada pelo retorno de personagens emblemáticos e de saltos entre plataformas virtuais (do tempo em que um salto errado ainda poderia acabar com os seus planos), há também uma dose maciça de novos elementos — entre personagens, mecânicas e novos conceitos estéticos... E até mesmo alguns pequenos escorregões. Vamos aos detalhes.

A fórmula de Thieves in Time conseguiu escapar, espertamente, de diversas armadilhas reservadas a franquias antigas. A Sanzaru Games conseguiu, simultaneamente, escapar de reinvenções perigosas (e, no fundo, desnecessárias) e de cair no bom e velho “mais do mesmo” — produzindo algo simplesmente datado.

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Trata-se aqui de uma legítima continuação para Honor Among Thieves (PlayStation 2), trazendo o que havia de melhor na fase de ouro de Sly Cooper. Mas há também vários personagens inéditos — os vários antepassados de Sly — e diversas mecânicas de jogo com muito fôlego novo. Para animar a coisa toda, há ainda a conhecida trama nonsense, tão característica. Vale a pena tentar.

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