“Crime de verdade” agora em Hong Kong
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A história do desenvolvimento de Sleeping Dogs é cheia de reviravoltas, como todo bom enredo policial. Em 2008, o título começou sua produção como uma nova franquia, sendo pouco depois repaginado como um reboot de True Crime. A Activision, porém, não botou fé no novo produto e, em 2011, acabou cancelando-o e renegando o jogo ao limbo. É aí que entra a Square Enix, que compra os direitos do título e devolve a ele seu status de franquia inédita.
A trama segue Wei Shen, um policial “emprestado” de San Francisco que se infiltra na máfia Sun On Yee, em Hong Kong. O objetivo do protagonista é acabar com o crime organizado na região, ao mesmo tempo em que lida com dois fantasmas pessoais: o assassinato de toda sua família e a necessidade de praticar crimes e assassinar pessoas para livrar a cidade de um mal mais abrangente. O título carrega um objetivo ainda maior: ganhar espaço entre os jogos de mundo aberto e se sobressair como mais do que um “novo GTA”.
Em uma entressafra de bons jogos e grandes lançamentos, Sleeping Dogs aparece como um oásis em meio a um deserto. O título deve agradar a quem é fã da franquia True Crime ou procura um pouco de diversificação em jogos de mundo aberto. A trama também é um ponto positivo aqui.
Os poucos, mas substanciais, defeitos gráficos e as expectativas frustradas, porém, impedem que o título da United Front imponha sua presença no gênero do qual ele faz parte. Apesar de ser um bom jogo, a repetição de ações faz com que exista pouco incentivo para jogá-lo novamente e explorar de maneira completa essa Hong Kong virtual.
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Nota do Voxel