Mesmo com alguns deslizes, Skate 2 radicaliza nos consoles.
Muitos dizem que skate é o esporte mais difícil de todos. A habilidade do atleta só é aperfeiçoada através de dias e dias de treinamento. Contudo, isso também pode gerar muita dor, pois os tombos são mais do que frequentes. Um esporte radical, que conta com uma infinidade de possibilidades e a cada dia parece se renovar.
A relação do esporte com os videogames já existe há algum tempo. Um dos primeiros títulos foi Skate or Die, lançado para NES (Nintendo 8-bits) em 1987. Mas, o esporte só se tornou realmente popular no mundo do entretenimento eletrônico com a chegada de um atleta em especial: Tony Hawk. Muitos nunca tinham ouvido falar do skatista, mas seus games conquistaram o mundo de maneira súbita.
O primeiro jogo da série chegou aos consoles PlayStation e Nintendo 64 em 1999, e iniciou toda a febre do skate nos videogames. Com o passar do tempo, novas iterações foram surgindo. A diversa em seus games era garantida pelo estilo fantasioso de como o esporte era retratado. Saltos gigantescos, manobras utópicas e outros elementos tornaram Tony Hawk’s Pro Skater um jogo divertido, mas longe de ser fiel à realidade.
Em 2007, a Electronic Arts resolveu mostrar suas habilidades com a prancha de quatro rodas, e lançou Skate. O jogo simplesmente revolucionou o gênero, através de seus controles únicos e de uma proposta mais fiel ao esporte. A jogabilidade foi definida pelo sistema Flick-it, que usufruía dos analógicos para simular os movimentos exigidos para a realização das manobras.
Realidade no skate
Outro elemento que chamou muito a atenção em Skate foi a semelhança com a realidade. O jogo simplesmente deixou de lado toda a fantasia dos jogos da série Tony Hawk’s de lado e adotou uma proposta totalmente realista. A dificuldade era acentuada, mas isso também servia como recompensa após completar os objetivos determinados.
O sucesso do game acabou fazendo com que a Electronic Arts investisse no game, anunciando uma sequencia intitulada Skate 2. A proposta era praticamente a mesma, mas, desta vez, seu paraíso do skate havia sofrido algumas mudanças. Além disso, muitos erros do primeiro jogo, como a impossibilidade de caminhar fora do skate, prometeram ser concertados.
Com as novidades prometidas, Skate 2 tem tudo para ser um grande jogo. Mas será que a Electronic Arts acertou no ajuste de sua prancha? Ou será que Skate 2 sofrerá uma bela queda?
A relação do esporte com os videogames já existe há algum tempo. Um dos primeiros títulos foi Skate or Die, lançado para NES (Nintendo 8-bits) em 1987. Mas, o esporte só se tornou realmente popular no mundo do entretenimento eletrônico com a chegada de um atleta em especial: Tony Hawk. Muitos nunca tinham ouvido falar do skatista, mas seus games conquistaram o mundo de maneira súbita.
O primeiro jogo da série chegou aos consoles PlayStation e Nintendo 64 em 1999, e iniciou toda a febre do skate nos videogames. Com o passar do tempo, novas iterações foram surgindo. A diversa em seus games era garantida pelo estilo fantasioso de como o esporte era retratado. Saltos gigantescos, manobras utópicas e outros elementos tornaram Tony Hawk’s Pro Skater um jogo divertido, mas longe de ser fiel à realidade.
Em 2007, a Electronic Arts resolveu mostrar suas habilidades com a prancha de quatro rodas, e lançou Skate. O jogo simplesmente revolucionou o gênero, através de seus controles únicos e de uma proposta mais fiel ao esporte. A jogabilidade foi definida pelo sistema Flick-it, que usufruía dos analógicos para simular os movimentos exigidos para a realização das manobras.
Realidade no skate
Outro elemento que chamou muito a atenção em Skate foi a semelhança com a realidade. O jogo simplesmente deixou de lado toda a fantasia dos jogos da série Tony Hawk’s de lado e adotou uma proposta totalmente realista. A dificuldade era acentuada, mas isso também servia como recompensa após completar os objetivos determinados.
O sucesso do game acabou fazendo com que a Electronic Arts investisse no game, anunciando uma sequencia intitulada Skate 2. A proposta era praticamente a mesma, mas, desta vez, seu paraíso do skate havia sofrido algumas mudanças. Além disso, muitos erros do primeiro jogo, como a impossibilidade de caminhar fora do skate, prometeram ser concertados.
Com as novidades prometidas, Skate 2 tem tudo para ser um grande jogo. Mas será que a Electronic Arts acertou no ajuste de sua prancha? Ou será que Skate 2 sofrerá uma bela queda?
Bem-vindo a New San Vanelona
Bem, se você possui um PlayStation 3 ou um Xbox 360 e o jogo Skate, provavelmente já ouviu falar de San Vanelona. A cidade fictícia do game, que mescla locais de São Francisco, Vancouver e Barcelona, ainda continua como o palco principal do game. Contudo, conforme indicado em nossas prévias, algo extremamente desagradável para os skatistas ocorreu no “Paraíso do Skate”.
Terremotos devastaram o local, e fizeram com que muitos habitantes deixassem San Van, como é popularmente conhecida. Se você já esteve na cidade, ainda reconhecerá alguns locais presentes no primeiro jogo, mesmo que levemente modificados. Contudo, os melhores locais para skate encontram-se rigorosamente protegidos pela Mongo Corporation, um grupo de seguranças durões que fazem de tudo para impedir o skatismo em determinados locais.
Além disso, diversos obstáculos, que antes eram ideais para a prática do skate, foram modificados pelos seguranças da Mongo Corp. Os caras simplesmente adicionaram “travas” para impedir a prática do esporte em corrimões e demais objetos. Mas isso não será um problema para um cara que acaba de deixar a prisão: você.
Sim, você se tornou uma figura extremamente conhecida em San Vanelona, agora chamada de New San Vanelona, após sua carreira estrondosa em Skate. Contudo, por motivos desconhecidos, seu personagem acabou sendo preso, mas é libertado logo no início do game. Um vídeo, similar ao exibido no primeiro jogo, no qual os atores eram, na verdade, skatistas profissionais, é apresentado quando o gamer inicia o modo carreira. Nele, é possível conhecer os atletas que você irá encontrar durante o jogo e dar umas boas risadas com os eventos retratados.
Logo após a apresentação, você tem a missão de criar seu personagem. Um robusto modo de personalização permite aos jogadores gerar atletas femininos ou masculinos, e customizar a aparência. Como de costume, você pode mudar desde a face do seu atleta, incluindo sobrancelhas e cabelos, até a cor da pele. A modelagem é razoável, mas nada que o deixará de queixo caído.
Novas manobras e novas possibilidades
Mas, vamos ao que interessa: a jogabilidade. A Black Box, equipe responsável pelo desenvolvimento do game, deixou bem claro que não quer arrumar o que já está certo e apenas adicionou alguns elementos no sistema de controles. Quem já está familiarizado com o primeiro jogo da série só terá de se acostumar com as novas manobras.
Movimentos como Footplants, manobra em que o skatista encosta o pé no chão enquanto está no ar; No-Comply, ollie com o auxílio de uma das pernas; Hand-Plants, movimento em que o atleta segura a borda de uma rampa com as mãos, e muitos outros agora podem ser executados pelo jogador. Há também o Hippy Jump, no qual o atleta salta do skate e tenta pousar sobre ele novamente. Todas elas dão um toque de inovação no game, mas, infelizmente, acabam não são exatamente necessárias. Pode-se dizer que estas manobras somente ampliam a diversidade de movimentos do jogo, mas não trazem nada muito inovador.
Entretanto, algo muito aguardado pelos fãs é a possibilidade de caminhar fora do skate. Em Skate 2 isso é possível, mas o resultado não é dos melhores. Infelizmente, a animação do personagem é extremamente pobre e deixa a desejar. Ao que parece, os desenvolvedores simplesmente modificaram a engine do primeiro jogo às pressas, e, na prática, isso realmente decepciona.
Movimentos esquisitos e ações extremamente limitadas — você só pode correr, saltar e arrastar objetos —tornam-se disponíveis neste modo. Tudo regado por uma movimentação mal feita e um sistema de controles desconfortável. Mas, poder caminhar fora do skate já é uma bela adição, e elimina alguns momentos frustrantes que ocorriam no primeiro jogo.
Sua própria pista
A parte da movimentação de objetos é algo realmente interessante, e talvez seja o elemento mais inovador do game. Com ela, você pode mover obstáculos e criar uma linha nova para suas manobras. Além disso, em alguns momentos é necessário que você apele para este recurso caso deseje obter sucesso no modo carreira do game. Seu ponto negativo são os controles. Movimentar rampas pode originar um processo confuso, e a jogabilidade fora do skate ainda colabora para deixar o jogador irritado. Como se não bastasse, alguns elementos agem como se fossem feitos de papelão quando não deveriam, e não permanecem afixados quando necessário.
A interação com o ambiente não para por aí. Além de poder mover corrimões e rampas, jogadores também têm a possibilidade de pegar uma carona em veículos enquanto estes estão em movimento. A famosa “rabeira” é uma ação perigosa, mas que pode ampliar significativamente a velocidade do skatista para que o atleta realize manobras a toda velocidade. Ela funciona bem, mas cuidado para não ser atropelado.
Se você se encontrar em apuros, ou seja, fugindo dos guardas da Mongo Corps., Skate 2 tem uma solução chamada Big Black. O gigantesco camarada simplesmente dá conta dos seguranças e o deixa livre para realizar manobras em locais proibidos. Contudo, isso tem um preço, e não é nada atraente. Há também outro colega que é capaz de remover as “travas” de corrimões e rampas — mas também cobra pelo seu serviço.
Outra adição interessante é a função Create-a-Spot. Tal recurso permite aos jogadores criar seu próprio ponto de skate. Para isso, você deve, antes de tudo, deixar a área da maneira que desejar, movendo objetos e ajustando-os. Depois disso, basta iniciar o modo e selecionar a área que deseja fazer parte de seu novo ponto de skate. As ferramentas são meio confusas, mas o resultado é excepcional. Além de brincar à vontade, você ainda pode compartilhar seu ponto com a galera, através do sistema online dos consoles.
Editando sua carreira
Fora isso, o clássico Replay Editor retorna mais funcional do que nunca. A empresa resolveu polir alguns recursos do editor, mas deixou alguns outros de lado, como os filtros, por exemplo. Você agora pode optar por até três modos de câmera diferente: Game, a padrão do jogo; Follow, ajustável; e Tripod, fixa em um ponto. Com estas opções, é possível criar vídeos que parecem ter saídos de filmes profissionais de skate. Tombos e manobras podem ser gravadas e enviadas para internet, via skate.reel ou arquivá-lo convenientemente em seu disco rígido.
O modo carreira do jogo continua semelhante ao seu antecessor. Você deve cumprir diversos desafios, que variam desde corridas até perseguições. Contudo, uma novidade interessante é a possibilidade de se teletransportar diretamente para a sua próxima missão. Isso pode ser feito com um simples botão, fazendo com que o jogador apareça bem na frente do local indicado. O resultado pode ser prático, mas isso não estimula a exploração da fantástica San Vanelona.
Se você desejar, pode simplesmente perambular e conhecer toda a cidade, o que rende boas horas de diversão. Mas, talvez o que mais divertiu a equipe do Baixaki Jogos foram os tombos. Os “ragdolls” agora se encontram muito mais realistas, e cada queda é capaz de gerar gargalhadas ao jogador. Um recurso chamado Hall of Meat ainda fornece grana ao jogador pelas quedas mais destruidoras. Sem dúvidas, um elemento nada realista, mas muito divertido.
Altos e baixos
Online, Skate 2 se tornou ainda melhor. Com um sistema similar ao lendário Burnout Paradise, o game permite que os jogadores partilhem qualquer tipo de objetivo cooperativo. Existem vários modos diferentes, nos quais jogadores devem cumprir diversas tarefas diferentes. Além disso, o jogo também oferece modos competitivos para provar quem é o rei do pedaço. Muito melhor do que o primeiro jogo da série.
Contudo, offline, o multiplayer ainda deixa a desejar. O estilo “batata quente”, no qual os jogos ocorrem em turno, não é nada atraente. A EA bem que poderia ter adicionado modos para vários jogadores no formato de tela dividida, algo muito desejado pelos fãs.
Graficamente, o game também não se destaca. O primeiro jogo contava com visuais belíssimos, mas Skate 2, incrivelmente, parece conter texturas inferiores às disponibilizadas na primeira versão. Tudo é muito borrado, mas, no geral, o jogo conta com um visual decente.
Felizmente, a equipe realmente caprichou no áudio do game. Uma experiência fantástica é provida pelo áudio, em que se pode ouvir diversos ruídos diferentes muito bem detalhados. Até mesmo o som das rodas da prancha é desfrutado pelo jogador. A trilha sonora também é boa, e bem eclética.
Em suma, Skate 2 é uma versão aprimorada do primeiro game, mesmo com alguns deslizes. Um jogo extremamente divertido, graças ao seu sistema de controles único, à livre exploração e, é claro, aos tombos engraçadíssimos. Não é exatamente o que esperávamos, já que, fora do skate, o jogo ainda deixa a desejar, mas Skate 2 garante boas horas de gargalhadas e muita radicalidade. Um modelo para os próximos jogos do gênero.
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Nota do Voxel