Imagem de Rio: The Game
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Rio: The Game

Nota do Voxel
57

Os passáros de Rio dançaram no DS

Em “Rio”, o diretor brasileiro Carlos Saldanha busca apresentar a Cidade Maravilhosa ao resto do mundo com a história da ararinha azul que não sabia voar. No filme, Blu (que foi criado em uma pequena cidade do Minnesota) é levado para o Rio de Janeiro para conhecer Jade, a última ararinha-azul fêmea do mundo, em uma tentativa de impedir a extinção de sua espécie. O problema começa quando o casal de aves é levado por traficantes que planejam contrabandeá-los para o exterior.

Assim como acontece com a maioria dos filmes e animações infantis de grande porte, não demorou muito para que a história dos pássaros tropicais chegasse aos video games em diversas plataformas, incluindo o Nintendo DS.

No portátil da “Big N”, Rio: The Game acompanha a saga de Blu com uma jogabilidade que mescla o gênero rítmico com o de plataforma, uma combinação interessante e já vista anteriormente em jogos como Maestro! Jump in Music.

No caso da adaptação realizada pela THQ, o desafio consiste em acompanhar Blu pelos cenários ao mesmo tempo em que se acerta no tempo certo alvos que fazem com que a melodia de cada estágio continue afinada.

Com o decorrer da aventura, a jogabilidade é adaptada de acordo com as mudanças ocorridas na trama (como quando os dois pássaros são acorrentados juntos ou quando Blu aprende a voar, por exemplo). Além disso, há desafios bônus no meio de cada estágio e quatro mini games feitos para agradar àqueles que buscam variedade.

Rio: The Game oferece um jogabilidade interessante misturando o gênero de plataforma com os jogos musicais. Não é algo inovador, mas há poucos títulos dentro do estilo e este consegue oferecer uma boa experiência, pelo menos enquanto ela dura.

Afinal, o maior problema de Rio é a pequena extensão de sua campanha, a qual não consegue ser compensada pelas modalidades extras. Além disso, alguns detalhes cansam o jogador, como a falta de fidelidade na adaptação do filme, a ausência de músicas genuinamente brasileiras e a repetição de cenários e de alguns desafios.

Desse modo, Rio: The Game pode ser recomendado no máximo para um aluguel, pois tudo o que oferece se esgota em questão de, no máximo, alguns dias. Para quem quiser realmente se divertir com as aventuras de Blu e seus amigos, é muito mais recomendável assistir ao filme que originou este game.

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