Sério mesmo, Deep Silver?
Vista seu colete de couro, aperte seus coturnos e suba na sua motocicleta para distribuir violência pelo mundo, onde não há leis e tampouco regras que precisam ser seguidas. Sua vida consiste em rodar pelo asfalto quente do deserto americano, sem objetivos complexos ou estratégias de vida. Apenas rodar, rodar e não pensar em mais nada...
Com uma proposta que parece legal, Ride to Hell: Retribution é o segundo título de uma série que já conta com Ride to Hell: Route 666 e deve ser finalizada por Ride to Hell: Beatdown. Em Retribution, você encarna o papel de Jake Conway, um ex-combatente do Vietnam, que procura vingança contra uma gigantesca gangue de motoqueiros, chamada The Devil’s Hand.
O jogo se passa no final dos anos 60 ou 70, o que é um dado que não acrescenta muito, pois não há muito sentido na história. A referência mais legal que aparece durante a jogatina é o “1%” escrito nos coletes dos motociclistas. Esse símbolo histórico foi criado mais ou menos no final dessa mesma década, nos EUA, onde a culpa por todas as atrocidades cometidas por pessoas com motos era atribuída aos grandes motoclubes.
No entanto, em defesa dos grupos de bem, todos os clubes de motociclistas se reuniram e afirmaram que os motoqueiros que andam fora da lei e dão problemas à justiça totalizam apenas um por cento do total de proprietários de motocicletas. Com isso, todos os bandidos e os demais arruaceiros resolveram adotar a denominação “1%” em seus coletes, o que significa que eles não têm piedade e podem matar qualquer um, por qualquer motivo.
No entanto, os dados interessantes param por aqui. Vamos descobrir por que razão Ride to Hell: Retribution tem sido cotado para abocanhar o prêmio de “Pior jogo desta geração”! Confira alguns dos problemas que a produção da Eutechnyx, com a benção da publicadora Deep Silver...
Enfim, a melhor conclusão para resumir a maior parte do que você sente ao jogar Ride to Hell: Retribution pode ser captada ao ver o GIF animado abaixo.
Por que comprá-lo? Talvez para dar de presente naqueles famosos eventos de “Inimigo Secreto” nas confraternizações de final de ano. Mesmo assim, talvez seja melhor pensar em outra coisa.
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Nota do Voxel