Darkside Chronicles supera seu predecessor, mas se mantém preso aos trilhos.
Quando falamos em survival horror, um nome vem à nossa cabeça: Resident Evil. Não há como não se lembrar deste lendário título, que debutou no PlayStation há mais de 10 anos trazendo uma fórmula que marcaria para sempre o mundo dos games. Zumbis, sangue e tensão são apenas alguns dos elementos que compunham o primeiro game. Logo a Capcom, responsável pelo título, lançaria novas sequencias, garantindo o sucesso da franquia.
Atualmente, Resident Evil ainda está presente entre nós. Mas, muita coisa mudou. A jogabilidade e o estilo de jogo sofreram diversas alterações e muitos já não consideram o game como um survival horror, mas sim um “action survival” — termo que parece ter sido bolado especialmente para a nova fórmula de RE. Mas será que alguns títulos ainda conseguem retratar a verdadeira face de Resident Evil?
Ao que tudo indica a Capcom às vezes ao menos tenta trazer uma sessão nostalgia. Alguns games clássicos da série acabam retornando no formato de remakes, como é o caso de Resident Evil: Deadly Silence para Nintendo DS e muitos outros. Além disso, a companhia também tenta retratar alguns momentos de maneira diferente através da série Chronicles, exclusiva para Wii.
Se você não está familiarizado, trata-se de um spin-off que conta um estilo bem diferente dos demais jogos relacionados ao universo de Resident Evil. Em vez da famosa visão com câmera fixa, ou da mais recente “over the shoulder” (sobre os ombros, numa tradução livre), Chronicles é um “on rail shooter” — game no qual a locomoção é automática e o jogador tem de apenas mirar e atirar, similar ao famoso House of the Dead.
Certamente, esta não é a primeira vez que a Capcom tenta esta perspectiva, pois, no PlayStation, Outbreak fazia um papel parecido. Mas, no Wii este tipo de jogo tinha tudo para dar certo. O primeiro game da série, intitulado RE: Umbrella Chronicles, não agradou a muitos, mas conseguiu conquistar alguns fãs e manter-se como um jogo aceitável.
Agora, a Capcom lança Resident Evil: Darkside Chronicles. Novamente, temos retratos de locais já conhecidos — provenientes de outros jogos da série, como Resident Evil 2 e Resident Evil: Code Veronica — e muito tiroteio. Mas será que o jogo conseguirá agradar os fãs da série? Vejamos.
Mantendo a fórmula
Basicamente, quem já jogou o primeiro Chronicles se sentirá bastante familiarizado. Novamente, temos um game no estilo “on rail”. Ou seja, os movimentos são automáticos e tudo que o jogador tem de fazer é atirar, utilizando diversas armas, incluindo uma pistola com munição infinita.
A trama é divida em vários capítulos diferentes, envolvendo partes distintas da franquia. O jogador passa pela América do Sul, por Raccoon City e pela ilha Rockford, explorando locais já vistos em outros games — com exceção da América do Sul. Fãs irão adorar rever, e identificar, cada área conhecida, o que torna o game ainda mais interessante.
O sistema de controles é muito simples. Você utiliza o Wii Remote para mirar e o botão B para atirar. Lembrando que, neste game, a mira é algo físico, que aparece na tela, então é possível ajustar a sensibilidade e a altura no menu de opções. Além de atirar, o jogador também pode pressionar o botão A para obter itens que se encontram espalhados pelos cenários.
Você encontrará armas, as famosas ervas de cura, sprays de saúde, ouro e diversos outros objetos. Em seu arsenal, você conta com alguns brinquedos também presentes nos jogos os quais o game faz referência. Ou seja, shotguns, uzis e bestas — além de outros, é claro.
Para utilizar as ervas de cura, o jogador deve pressionar o botão + do Wii Mote. Com isso, uma boa parcela de sua saúde é recuperada. Os sprays, por outro lado, contam com um recurso interessante. Quando o jogador morre, o spray é utilizado automaticamente, como se fosse uma espécie de vida extra. Isso pode facilitar, e muito, o seu trabalho.
Com ouro, o jogador tem a chance de aprimorar cada uma de suas armas, algo já familiar para quem é fã da série. Você pode alterar desde o poder de fogo até a velocidade de carregamento. Mas, é necessário passar diversas vezes pelos mesmos níveis para obter uma quantia razoável de grana, pois os itens são bem caros. O jogador também encontra emblemas da Umbrella espalhados pelo ambiente, que são utilizados para desbloquear extras.
Como já mencionamos, não há como guiar seu personagem. Toda a movimentação é realizada automaticamente, com exceção de alguns momentos em que o jogador deve escolher qual caminho deseja seguir. A Cavia Inc., desenvolvedora do game, decidiu implementar um efeito bem bacana, que aumenta a imersão do título. O jogador se sentirá realmente na pele do seu protagonista — ao início de cada nível, você pode escolher qual dos dois heróis deseja controlar — através de uma câmera que treme e simula, com eficiência, a visão do personagem.
A tensão é reforçada pelos zumbis e outras criaturas que surgem no título. Você encontrará cães, mutações humanóides, plantas-zumbi e muitos outros monstrengos. Alguns deles já foram vistos em outros games, mas há um grande número de criaturas inéditas. Tudo com gráficos reformulados e efeitos bacanas que dão conta do recado.
Mas, infelizmente, existem alguns sérios problemas em Darkside Chronicles. O jogo possui um modo multiplayer cooperativo. Até aí, tudo bem. O grande erro da desenvolvedora foi impossibilitar que o segundo jogador entre e saia durante a partida. Além disso, a câmera que sacode pode atrapalhar, assim como a terrível “inteligência” artificial.
Querendo ou não, Darkside Chronicles faz parte da série, mesmo sendo um “on rail shoooter”, tipo de jogo não muito bem aceito por boa parte dos jogadores. O título cumpre o que deveria, mas fica longe de aterrorizar — no bom sentido — a vida dos jogadores.
Atualmente, Resident Evil ainda está presente entre nós. Mas, muita coisa mudou. A jogabilidade e o estilo de jogo sofreram diversas alterações e muitos já não consideram o game como um survival horror, mas sim um “action survival” — termo que parece ter sido bolado especialmente para a nova fórmula de RE. Mas será que alguns títulos ainda conseguem retratar a verdadeira face de Resident Evil?
Ao que tudo indica a Capcom às vezes ao menos tenta trazer uma sessão nostalgia. Alguns games clássicos da série acabam retornando no formato de remakes, como é o caso de Resident Evil: Deadly Silence para Nintendo DS e muitos outros. Além disso, a companhia também tenta retratar alguns momentos de maneira diferente através da série Chronicles, exclusiva para Wii.
Se você não está familiarizado, trata-se de um spin-off que conta um estilo bem diferente dos demais jogos relacionados ao universo de Resident Evil. Em vez da famosa visão com câmera fixa, ou da mais recente “over the shoulder” (sobre os ombros, numa tradução livre), Chronicles é um “on rail shooter” — game no qual a locomoção é automática e o jogador tem de apenas mirar e atirar, similar ao famoso House of the Dead.
Certamente, esta não é a primeira vez que a Capcom tenta esta perspectiva, pois, no PlayStation, Outbreak fazia um papel parecido. Mas, no Wii este tipo de jogo tinha tudo para dar certo. O primeiro game da série, intitulado RE: Umbrella Chronicles, não agradou a muitos, mas conseguiu conquistar alguns fãs e manter-se como um jogo aceitável.
Agora, a Capcom lança Resident Evil: Darkside Chronicles. Novamente, temos retratos de locais já conhecidos — provenientes de outros jogos da série, como Resident Evil 2 e Resident Evil: Code Veronica — e muito tiroteio. Mas será que o jogo conseguirá agradar os fãs da série? Vejamos.
Mantendo a fórmula
Basicamente, quem já jogou o primeiro Chronicles se sentirá bastante familiarizado. Novamente, temos um game no estilo “on rail”. Ou seja, os movimentos são automáticos e tudo que o jogador tem de fazer é atirar, utilizando diversas armas, incluindo uma pistola com munição infinita.
A trama é divida em vários capítulos diferentes, envolvendo partes distintas da franquia. O jogador passa pela América do Sul, por Raccoon City e pela ilha Rockford, explorando locais já vistos em outros games — com exceção da América do Sul. Fãs irão adorar rever, e identificar, cada área conhecida, o que torna o game ainda mais interessante.
O sistema de controles é muito simples. Você utiliza o Wii Remote para mirar e o botão B para atirar. Lembrando que, neste game, a mira é algo físico, que aparece na tela, então é possível ajustar a sensibilidade e a altura no menu de opções. Além de atirar, o jogador também pode pressionar o botão A para obter itens que se encontram espalhados pelos cenários.
Você encontrará armas, as famosas ervas de cura, sprays de saúde, ouro e diversos outros objetos. Em seu arsenal, você conta com alguns brinquedos também presentes nos jogos os quais o game faz referência. Ou seja, shotguns, uzis e bestas — além de outros, é claro.
Para utilizar as ervas de cura, o jogador deve pressionar o botão + do Wii Mote. Com isso, uma boa parcela de sua saúde é recuperada. Os sprays, por outro lado, contam com um recurso interessante. Quando o jogador morre, o spray é utilizado automaticamente, como se fosse uma espécie de vida extra. Isso pode facilitar, e muito, o seu trabalho.
Com ouro, o jogador tem a chance de aprimorar cada uma de suas armas, algo já familiar para quem é fã da série. Você pode alterar desde o poder de fogo até a velocidade de carregamento. Mas, é necessário passar diversas vezes pelos mesmos níveis para obter uma quantia razoável de grana, pois os itens são bem caros. O jogador também encontra emblemas da Umbrella espalhados pelo ambiente, que são utilizados para desbloquear extras.
Como já mencionamos, não há como guiar seu personagem. Toda a movimentação é realizada automaticamente, com exceção de alguns momentos em que o jogador deve escolher qual caminho deseja seguir. A Cavia Inc., desenvolvedora do game, decidiu implementar um efeito bem bacana, que aumenta a imersão do título. O jogador se sentirá realmente na pele do seu protagonista — ao início de cada nível, você pode escolher qual dos dois heróis deseja controlar — através de uma câmera que treme e simula, com eficiência, a visão do personagem.
A tensão é reforçada pelos zumbis e outras criaturas que surgem no título. Você encontrará cães, mutações humanóides, plantas-zumbi e muitos outros monstrengos. Alguns deles já foram vistos em outros games, mas há um grande número de criaturas inéditas. Tudo com gráficos reformulados e efeitos bacanas que dão conta do recado.
Mas, infelizmente, existem alguns sérios problemas em Darkside Chronicles. O jogo possui um modo multiplayer cooperativo. Até aí, tudo bem. O grande erro da desenvolvedora foi impossibilitar que o segundo jogador entre e saia durante a partida. Além disso, a câmera que sacode pode atrapalhar, assim como a terrível “inteligência” artificial.
Querendo ou não, Darkside Chronicles faz parte da série, mesmo sendo um “on rail shoooter”, tipo de jogo não muito bem aceito por boa parte dos jogadores. O título cumpre o que deveria, mas fica longe de aterrorizar — no bom sentido — a vida dos jogadores.
Aprovado
Do que gostamos
Viagem ao reino encantado de Umbrella
O título pode parecer estranho, mas um dos pontos fortes de Resident Evil: The Darkside Chronicles é a sua grande viagem. Conforme mencionamos, você passará por diversas localidades conhecidas de Resident Evil 2 e Resident Evil: Code Veronica. Mas, além de passar por elas, você também viverá o terror destes locais novamente, o que é, sem dúvidas, um presentão para os fãs.
Obviamente, os eventos podem ocorrer de maneira diferente em relação aos jogos originais para evitar uma experiência repetitiva. Mesmo assim, tudo está lá: o centro da polícia de Raccoon, a prisão de Rockford e até as portas trancadas que nunca conseguimos acessar nas versões anteriores. Os mapas foram recriados de maneira fiel, com direito a uma atualização gráfica mais que merecida.
Tudo isto é ampliado pela sensação de imersão criada pela Cavia Inc., que consegue retratar toda a atmosfera dos jogos originais. Os personagens caminham calmamente e, quando se assustam, você provavelmente também se assustará. A trilha sonora contribui para cada momento, disparando trilhas que se encaixam perfeitamente ao clima fúnebre.
Com isso, Darkside Chronicles consegue criar uma trama completamente cinematográfica, retratada dentro do jogo e também nas CGs que complementam a narrativa. Falando em CGs, a desenvolvedora fez um belo trabalho demonstrando alguns momentos importantes para a história da franquia.
Terror pro dia todo
Ao contrário do que se pode imaginar, Darkside Chronicles é um jogo longo, com uma campanha que pode durar até 12 horas. Mesmo sendo um jogo “on rail”, o jogo entretém não só pela variedade de ambientes e pela narrativa, mas também pela simpática fórmula de fácil acesso a qualquer público. É pegar e jogar.
As diversas armas e a possibilidade de aprimorar seus equipamentos são outros fatores que contribuem para a longevidade do título. Conforme mencionamos, o jogador utiliza o ouro obtido em game para conseguir melhorar sua situação. Com isso, é necessário passar várias vezes pelos níveis — é possível selecionar seus favoritos de maneira conveniente no menu —, obtendo mais dinheiro e procurando por novos objetos.
Há ainda os rankings online, que incentivam ainda mais o jogador a desempenhar suas missões com mais capricho. Sua performance será exibida para os jogadores do mundo todo, incluindo informações como ranking em cada fase e pontuação geral. Mas, o que realmente contribui para o game é o modo multiplayer.
Acertou em cheio
Você pode jogar sozinho, mas jogar ao lado de um companheiro é muito mais divertido. Todas as fases contam com dois protagonistas — sua escolha, com um jogador, influencia levemente no andamento dos níveis — e isso cria uma fórmula perfeita para dois jogadores. Ao optar pelo modo multiplayer, você terá a chance de trabalhar em equipe e compartilhar todo seu medo com seu parceiro.
O game também enfatiza a interação com o ambiente para quebrar a velha fórmula de “atirar, atirar e atirar”. Com isso, o jogador tem de, muitas vezes, utilizar não somente suas armas, mas também os elementos que compõem o cenário para aniquilar seus oponentes.
Falando em aniquilar, a Cavia caprichou nas lutas contra os chefes, recriando alguns monstrengos e criando combates épicos. Este é outro fator que diferencia o game dos demais, pois, muitas vezes, é necessário utilizar estratégias para destruir um chefe.
O título pode parecer estranho, mas um dos pontos fortes de Resident Evil: The Darkside Chronicles é a sua grande viagem. Conforme mencionamos, você passará por diversas localidades conhecidas de Resident Evil 2 e Resident Evil: Code Veronica. Mas, além de passar por elas, você também viverá o terror destes locais novamente, o que é, sem dúvidas, um presentão para os fãs.
Obviamente, os eventos podem ocorrer de maneira diferente em relação aos jogos originais para evitar uma experiência repetitiva. Mesmo assim, tudo está lá: o centro da polícia de Raccoon, a prisão de Rockford e até as portas trancadas que nunca conseguimos acessar nas versões anteriores. Os mapas foram recriados de maneira fiel, com direito a uma atualização gráfica mais que merecida.
Tudo isto é ampliado pela sensação de imersão criada pela Cavia Inc., que consegue retratar toda a atmosfera dos jogos originais. Os personagens caminham calmamente e, quando se assustam, você provavelmente também se assustará. A trilha sonora contribui para cada momento, disparando trilhas que se encaixam perfeitamente ao clima fúnebre.
Com isso, Darkside Chronicles consegue criar uma trama completamente cinematográfica, retratada dentro do jogo e também nas CGs que complementam a narrativa. Falando em CGs, a desenvolvedora fez um belo trabalho demonstrando alguns momentos importantes para a história da franquia.
Terror pro dia todo
Ao contrário do que se pode imaginar, Darkside Chronicles é um jogo longo, com uma campanha que pode durar até 12 horas. Mesmo sendo um jogo “on rail”, o jogo entretém não só pela variedade de ambientes e pela narrativa, mas também pela simpática fórmula de fácil acesso a qualquer público. É pegar e jogar.
As diversas armas e a possibilidade de aprimorar seus equipamentos são outros fatores que contribuem para a longevidade do título. Conforme mencionamos, o jogador utiliza o ouro obtido em game para conseguir melhorar sua situação. Com isso, é necessário passar várias vezes pelos níveis — é possível selecionar seus favoritos de maneira conveniente no menu —, obtendo mais dinheiro e procurando por novos objetos.
Há ainda os rankings online, que incentivam ainda mais o jogador a desempenhar suas missões com mais capricho. Sua performance será exibida para os jogadores do mundo todo, incluindo informações como ranking em cada fase e pontuação geral. Mas, o que realmente contribui para o game é o modo multiplayer.
Acertou em cheio
Você pode jogar sozinho, mas jogar ao lado de um companheiro é muito mais divertido. Todas as fases contam com dois protagonistas — sua escolha, com um jogador, influencia levemente no andamento dos níveis — e isso cria uma fórmula perfeita para dois jogadores. Ao optar pelo modo multiplayer, você terá a chance de trabalhar em equipe e compartilhar todo seu medo com seu parceiro.
O game também enfatiza a interação com o ambiente para quebrar a velha fórmula de “atirar, atirar e atirar”. Com isso, o jogador tem de, muitas vezes, utilizar não somente suas armas, mas também os elementos que compõem o cenário para aniquilar seus oponentes.
Falando em aniquilar, a Cavia caprichou nas lutas contra os chefes, recriando alguns monstrengos e criando combates épicos. Este é outro fator que diferencia o game dos demais, pois, muitas vezes, é necessário utilizar estratégias para destruir um chefe.
Reprovado
O que espantou o Baixaki Jogos... No mau sentido
Seu &*@%#($%!!!
Esta será sua principal fala quando estiver jogando sozinho, acompanhado de um personagem controlado pelo computador. Por quê? A Cavia parece ter se esquecido de programar a inteligência artificial de seus companheiros. Durante o jogo, eles não servem para absolutamente nada — mentira: eles são ótimos lanches para os zumbis. Os seus companheiros não atiram nem quando estão sozinhos com uma criatura mordendo seus pescoços. É deplorável e extremamente frustrante.
Com isso, jogar sozinho acaba sendo uma experiência nada agradável, principalmente quando você enfrenta os chefões. Outro erro gigantesco da Cavia, que merece ser enfatizado aqui, é a impossibilidade de desviar dos ataques. Sim, existem determinados momentos em que o jogo oferece a opção de desviar como um mini game de contexto. Entretanto, quando você luta com um chefe, por exemplo, não é possível fazer absolutamente nada além de atirar.
Ou seja, o jogador fica assistindo o inimigo golpear até matá-lo ou morrer. É quase como um jogo de azar. Para piorar tudo, seu companheiro simplesmente permanece estático ao seu lado, apontando sua arma para o oponente acreditando que, de algum jeito, irá intimidá-lo e os zumbis irão correr para as colinas mais próximas. Terrível.
Assine este contrato, por favor
Esta é a única maneira de garantir um multiplayer saudável. É impossível entrar ou sair durante as partidas, então, seu companheiro terá de jogar com você até o final de cada fase. Nada de ir ao banheiro ou intervalo para descansar. É simplesmente essencial para um “on rail” conter opções para entrar e sair do jogo quando desejar, o que evita frustração de ambos os jogadores.
Cuidado, atrás de você!
Depois de uma conversa que dura mais de 2 minutos, o seu companheiro resolve avisá-lo que há um grupo de zumbis a 30 centímetros de distância de seu personagem. Não, eles não avisam quando avistam as criaturas entrando no recinto, o que seria muito mais útil, pois teríamos tempo de matá-los sem levar sustos bobos. Em vez disso, o jogo simplesmente espera até que os zumbis estejam colados em você — e no meio de um ataque, como se não bastasse — para então avisar o jogador.
A iniciativa é boa: provocar sustos. Mas, infelizmente, não há qualquer coerência para que isto aconteça, o que acaba tornando os sustos em sustos bobos e previsíveis. Quando você estiver olhando para frente e seu caminho estiver livre, espere mais alguns segundos e, subitamente, seu personagem virará para trás e dará de cara com um zumbi. Isto se repete durante todo o jogo.
Mas, o que mais nos deixou indignados foram, realmente, os erros de continuidade. Não há como um zumbi entrar na mesma sala em que você e seus amigos se encontram enquanto os personagens conversam — um de frente para o outro — e um deles é subitamente surpreendido por um monstro que caminha a uma velocidade de 1 passo por minuto. Triste.
Inteligência artificial?
Já mencionamos a inteligência artificial terrível do game? Sim, mas deixarmos este parágrafo aqui para reforçar.
Outros pequenos problemas
Conforme você leu no início do texto, a câmera pode atrapalhar alguns jogadores. A ideia de imersão é boa — e funcional —, mas infelizmente conta com alguns efeitos colaterais, e a imprecisão é um deles. Nas lutas contra os chefes, por exemplo, é necessário acertar os pontos fracos. Isto acaba sendo praticamente impossível com a câmera sacudindo a todo instante, o que acaba denegrindo a experiência. É como dizem: em excesso, tudo é prejudicial.
O jogo ainda conta com um formato de tela estranho, que acaba deixando duas faixas pretas horizontais em cada lado da tela.
Esta será sua principal fala quando estiver jogando sozinho, acompanhado de um personagem controlado pelo computador. Por quê? A Cavia parece ter se esquecido de programar a inteligência artificial de seus companheiros. Durante o jogo, eles não servem para absolutamente nada — mentira: eles são ótimos lanches para os zumbis. Os seus companheiros não atiram nem quando estão sozinhos com uma criatura mordendo seus pescoços. É deplorável e extremamente frustrante.
Com isso, jogar sozinho acaba sendo uma experiência nada agradável, principalmente quando você enfrenta os chefões. Outro erro gigantesco da Cavia, que merece ser enfatizado aqui, é a impossibilidade de desviar dos ataques. Sim, existem determinados momentos em que o jogo oferece a opção de desviar como um mini game de contexto. Entretanto, quando você luta com um chefe, por exemplo, não é possível fazer absolutamente nada além de atirar.
Ou seja, o jogador fica assistindo o inimigo golpear até matá-lo ou morrer. É quase como um jogo de azar. Para piorar tudo, seu companheiro simplesmente permanece estático ao seu lado, apontando sua arma para o oponente acreditando que, de algum jeito, irá intimidá-lo e os zumbis irão correr para as colinas mais próximas. Terrível.
Assine este contrato, por favor
Esta é a única maneira de garantir um multiplayer saudável. É impossível entrar ou sair durante as partidas, então, seu companheiro terá de jogar com você até o final de cada fase. Nada de ir ao banheiro ou intervalo para descansar. É simplesmente essencial para um “on rail” conter opções para entrar e sair do jogo quando desejar, o que evita frustração de ambos os jogadores.
Cuidado, atrás de você!
Depois de uma conversa que dura mais de 2 minutos, o seu companheiro resolve avisá-lo que há um grupo de zumbis a 30 centímetros de distância de seu personagem. Não, eles não avisam quando avistam as criaturas entrando no recinto, o que seria muito mais útil, pois teríamos tempo de matá-los sem levar sustos bobos. Em vez disso, o jogo simplesmente espera até que os zumbis estejam colados em você — e no meio de um ataque, como se não bastasse — para então avisar o jogador.
A iniciativa é boa: provocar sustos. Mas, infelizmente, não há qualquer coerência para que isto aconteça, o que acaba tornando os sustos em sustos bobos e previsíveis. Quando você estiver olhando para frente e seu caminho estiver livre, espere mais alguns segundos e, subitamente, seu personagem virará para trás e dará de cara com um zumbi. Isto se repete durante todo o jogo.
Mas, o que mais nos deixou indignados foram, realmente, os erros de continuidade. Não há como um zumbi entrar na mesma sala em que você e seus amigos se encontram enquanto os personagens conversam — um de frente para o outro — e um deles é subitamente surpreendido por um monstro que caminha a uma velocidade de 1 passo por minuto. Triste.
Inteligência artificial?
Já mencionamos a inteligência artificial terrível do game? Sim, mas deixarmos este parágrafo aqui para reforçar.
Outros pequenos problemas
Conforme você leu no início do texto, a câmera pode atrapalhar alguns jogadores. A ideia de imersão é boa — e funcional —, mas infelizmente conta com alguns efeitos colaterais, e a imprecisão é um deles. Nas lutas contra os chefes, por exemplo, é necessário acertar os pontos fracos. Isto acaba sendo praticamente impossível com a câmera sacudindo a todo instante, o que acaba denegrindo a experiência. É como dizem: em excesso, tudo é prejudicial.
O jogo ainda conta com um formato de tela estranho, que acaba deixando duas faixas pretas horizontais em cada lado da tela.
Avaliação Final
Vale a pena?
Resident Evil: The Darkside Chronicles é um “on rail shooter” bacana que sofre com alguns problemas sérios, mas, mesmo assim, merece ser conferido pelos fãs da série pelo fato de conter diversas referências a grandes clássicos que levam o nome de RE. É difícil encontrar um jogo deste gênero que realmente valha a pena e, se não fosse pelas citações, pela franquia e outras características, DC seria mais um deles. Indicado especialmente para fãs e para quem deseja, sem exigências, curtir um jogo simples.
Categorias
Nota do Voxel