Imagem de Resident Evil 4 Remake
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Resident Evil 4 Remake

Nota do Voxel
100

Review Resident Evil 4: pela 2ª vez, Capcom cria remake perfeito

Quando a Capcom lançou os remakes de Resident Evil 2 e 3, muito se discutiu que o 4 deveria ser o próximo. Revolucionário, icônico, marco de uma geração: apenas alguns termos que define Resident Evil 4. Eu, particularmente, não via sentido em uma releitura desse clássico. Afinal, o jogo estava disponível em plataformas modernas (até em VR) e ainda segurava muito bem seu gameplay.

Eu errei feio, mas isso são boas novas pra você! Resident Evil 4 Remake foi uma das experiências mais cativantes que tive nos últimos anos, conseguindo ser respeitoso ao material original, expandir bastante praticamente todos os trechos da campanha e ainda entregar uma versão definitiva, aparando arestas e atingindo, pelo menos pra mim, o patamar que o primeiro remake de Resident Evil, lá de GameCube: o de substituir a experiência original sem qualquer dúvida. Confira nossa análise completa!

Antes de seguir, é bom um aviso: o embargo deste review estava bastante restrito e, em certas partes, pode parecer generalista e pouco detalhado, mas é por diretrizes da Capcom que nos impede de comentar mais a fundo. Além disso, há pouquíssimo material capturado e o que você vai ver ou assistir são todos vídeos aprovados pela própria Capcom. Ou seja: zero spoilers! Mas, caso não queira ver nada novo, saiba que há trechos inéditos, então fica o aviso.

Comida de mãe, mas com tempero diferente

Se você tem acompanhado (especialmente se for fã) o trabalho da Capcom nos remakes recentes, sabe que há altos e baixos. Resident Evil 2, por exemplo, foi uma experiência fantástica, mas deixou um gostinho de quero mais e alguns pequenos cortes, quase atingindo o ápice, mas sem realmente chegar lá. E Resident Evil 3... bom, nem preciso falar sobre o quão linear, capado e sem peso, principalmente com o Nemesis, né? Não me entenda mal, é um jogo bem-feito e divertido, mas deixou bastante a desejar.

Mas parece que a Capcom tratou Resident Evil 4 Remake com um carinho especial. Você pode pegar como base a versão de Resident Evil de 2002 como uma boa comparação: um game que traz tudo do antigo, melhora diversos elementos, adiciona mecânicas interessantíssimas e expande bastante seu material de origem. A releitura do quarto título segue os mesmos parâmetros, se tornando um relançamento muito “um para um”, ou seja, trazendo praticamente todo o conteúdo original, mas com uma apresentação mais robusta, interessante e coerente.

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O que eu quero dizer é que me senti adolescente novamente e, ao mesmo tempo, vendo uma verdadeira obra moderna, nova. Sentimentos conflitantes, eu sei, mas do começo ao fim eu não consegui parar de jogar um minuto sequer em suas quase 17 horas de campanha – nas quais não fiz 100% do conteúdo opcional, então poderia ser mais. Isso é pra você ter uma base em relação ao game de 2005, que era um pouco mais curto.

Resident Evil 4 Remake praticamente funciona como uma versão de diretor, uma forma de implementar conteúdo e cortar algumas rebarbas do original, dar uma visão amadurecida de uma obra que já tem 18 anos de idade. Lembra como muita gente citava que o game era bem mais ação que os anteriores? Como pesava um pouco na galhofa que não envelheceu tão bem? As QTEs (Quick Time Events) não são mais populares hoje em dia? A nova versão melhora o que era bom e reimagina o que ficou datado. Espere um tom bem mais pé no chão e momentos aterrorizantes. Sério, jogue de fone e, se possível, de luzes apagadas.

Os veteranos vão se sentir nostálgicos, mas quase como num sonho esquisito, sabe? Está tudo ali, mas parece meio esquisito. Nada contra títulos como The Last of Us Part I, mas Resident Evil 4 Remake realmente remixa, adiciona e surpreende em muita coisa. Mesmo pra quem conhece de cabo a rabo, a sensação ainda é de uma experiência inédita. Algumas ordens de alguns cenários foram invertidas, áreas inéditas aparecem e algumas foram ampliadas a ponto de se tornarem HUBs enormes. A área do lago (aquela do Del Lago) agora pode ser explorada a barco com diversas ilhas pra visitar e pegar colecionáveis, tesouros e realizar atividades secundárias.

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E relaxa: ainda tem bastante puzzles por aqui, inclusive releitura dos clássicos e até alguns que você não conhece. Eu diria que há até mais deles e em um ritmo bem melhor, misturando mais dos diferentes estilos de gameplay.

Não vou mentir: o olhar criterioso de fãs puritanos notará que há sim cortes pequenos aqui e ali. Mas, honestamente? A jogatina é tão refinada e instigante que precisa forçar muito a memória ou querer achar pelo em ovo pra botar defeito. Eu vou dar meu chute e dizer que você provavelmente nem vai notar e só vai elogiar as novidades. Infelizmente, nada de campanha Separate Ways de Ada ou modo Mercenários no lançamento (pelo menos esse já está confirmado).

A história é outro ponto bem divertido de acompanhar, mesmo que se conheça bastante a original. Com tanta coisa refeita, fica a pergunta: será que realmente TUDO está igual? Será que os mesmos eventos e personagens terão os mesmos desdobramentos? Obviamente não vou revelar, mas a campanha inteira me deixou intrigado. Inclusive, a própria Capcom brinca bastante com isso, recriando cenas parecidas e que esperamos algo, mas outra coisa acontece. O legal é que tudo ainda se passa em 2004, então a época é bem representada.

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Inclusive, um comentário muito pessoal por aqui: eu sou bem chato com dublagem. Raramente acho um conteúdo dublado ruim, mas sempre prefiro jogar com vozes originais pela imersão. Entretanto, Resident Evil 4 realiza um trabalho soberbo! Inclusive, figura como o segundo jogo da série que veio 100% localizado no nosso idioma. E palmas pro dublador de Leon, impecável! Pode ir na fé.

Experiência polida, livre de bugs e um verdadeiro espetáculo visual

Jogos lançados com problemas, quebrados e cheio de bugs tem se tornado comum. Felizmente, Resident Evil 4 Remake foge desses problemas. Pelo contrário, aqui temos uma experiência extremamente polida e livre de empecilhos técnicos: sério, eu não encontrei um sequer, no máximo uma animação que ultrapassou uma parede na hora de executar um inimigo, mas até isso foi raríssimo. Nada de corpos bugando ou qualquer coisa do tipo.

Contudo, um dos pilares e brilho do game é o visual impecável. É surpreendente o quanto os gráficos modernos renovam a campanha inteira de uma maneira inacreditável. Todos os cenários são trabalhados com esmero, cada um deles explorando sensações e ambientações bem distintas, da beleza ao terror absoluto.

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A releitura deu a chance de o diretor Yasuhiro Anpo e o produtor Yoshiaki Hirabayashi trazerem ideias refinadas que, na época, Shinji Mikami talvez estivesse limitado pela tecnologia. Aquela sensação de horror do Beta de Resident Evil 4 que nunca viu a luz do dia volta intensamente, com cenários macabros e muita tensão, que são brilhantemente combinados em ambientes mais amplos e cheios de ação.

Clima é uma palavra-chave muito importante aqui, é difícil descrever o quão magníficos são a vila, o castelo e a ilha do título, elevando em muito a qualidade do que vimos no material de 2005. Preciso destacar com bastante elogios como cada canto do cenário exala um realismo altíssimo, com texturas e materiais bem-trabalhados, iluminação de primeira, perfeitas pra jornada de Leon atrás de Ashley, a filha do presidente.

Os modelos estão primorosos, seja dos personagens ou dos inimigos. E claro que não só de visuais se faz uma boa campanha: as animações estão exemplares! Detalho mais sobre o combate a seguir, mas é muito legal como Leon se adapta aos movimentos do momento, seja de andar, de desembainhar sua faca ou até mudar sua postura de combate com adversários próximos dele.

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Inclusive, curiosidade que talvez anime alguns aqui: os adversários podem ser despedaçados com armas de alto calibre, contribuindo muito com a qualidade de material orgânico digital que a franquia vem apresentando com tanta qualidade. Ah, e outra coisa! Os corpos dos oponentes não somem, assim como objetos destruídos no ambiente! Detalhes pequenos, mas que mostram o capricho da equipe de desenvolvimento.

Resident Evil 4 Remake cria a fórmula perfeita de combate

Desde as novas releituras da série, a Capcom nunca errou no combate reformulado, seja no 7 e 8 em primeira pessoa ou no 2 e no 3 em terceira pessoa. Até mesmo o terceiro foi muito legal com as esquivas perfeita, lembram? Mas, particularmente, acho que Resident Evil 4 Remake realmente encontrou o ponto ideal, pelo menos até o momento, de como trazer lutas emocionantes, mas sem perder a mão no terror. Extremamente balanceado e de dar inveja na concorrência.

Leon está mais maduro, assim como no original, e tem cartas na manga em relação à sua atuação no segundo jogo. Tiros certeiros ainda geram inimigos suscetíveis a golpes corpo a corpo, mas o remake implementa ainda mais camadas, como parries com a faca e a opção de esquiva em momentos específicos.

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Outro ponto interessante, que parece bobo mas não é, está na opção do protagonista andar e atirar ao mesmo tempo, algo que altera significativamente a dinâmica do original. Tudo isso parecem facilidades pra um game antigo, mas garanto que não são, porque esses não foram os únicos elementos reformulados. O pacote é completo e cada mudança que poderia facilitar, tem um contraponto que dificulta. Novamente: equilibrado.

Os inimigos são muito mais agressivos, inteligentes e presentes em uma quantia bem maior. Em segundos você vai se ver rodeado por aldeões ou criaturas aterrorizantes, fazendo com que você tenha que gastar preciosos recursos (que também estão muito mais escassos) pra se livrar do perigo. Mesmo o parry com a faca não é algo que quebra o fluxo de combate, já que as armas brancas têm um desgaste rápido e caro de consertar. Há facas mais fracas e temporárias, mas elas são ainda mais frágeis. Sério, não dá pra abusar a todo momento, não é uma defesa infinita. Na dificuldade Profissional, a mais desafiadora, é exigido que você também acerte o timing pra realizar essa defesa.

A esquiva também é rara de ser utilizada e tem momentos certos, então não é uma mecânica farta. Mas o mesmo botão auxilia em outra abordagem, a da furtividade, inédita por aqui. Você pode se esgueirar por trás de oponentes desavisados e executá-los, mas também ao custo do uso da faca. Adversários caídos e prestes a serem sustentados pelo Las Plagas também podem ser executados, assim como alguns pontos fracos específicos de chefões.

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Por mais que pareça algo que facilite a jornada, não se engane. Ao contrário do que se pode imaginar, o remake deixa a experiência muito mais desafiadora, bem diferente do "exército de um homem só" do título de 2005. Mesmo na dificuldade padrão, eu aposto que até veteranos podem morrer uma vez ou outra.

Parte disso é explicado por algo que você vai notar bem rapidamente. Leon está muito mais pesado de controlar, tudo é mais realista, como a movimentação, a recarga das armas, retirar a pistola do coldre e preparar a mira, a cadência de tiros, a troca entre andar e correr, realizar ações como pular muros ou janelas etc. A jogabilidade leve sai de cena e entra um compasso mais cadenciado, algo que, pra mim, é o que mais garante um estilo diferente no remake.

A dificuldade e ritmo são bem dinâmicos, utilizando o clássico e efetivo sistema secreto da Capcom (a dificuldade adaptativa) que ajuda a não frustrar ninguém, nem deixar a experiência tediosa. O legal é que há novos recursos, como criação de munição, a possibilidade de nem todos os inimigos ficarem abertos para um golpe corpo a corpo e por aí vai. Os chefões tiveram sua parcela de mudanças mas, por ora, não posso comentar nada sobre eles. E claro, há adversários e monstros inéditos, assim como novas interpretações de aberrações icônicas que elevam bastante o gameplay – fiquem atentos aos Regenerators!

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No fim, espere um combate delicioso e extremamente viciante de jogar, com muita variedade de armas, level design de ponta e muito mais. Sério, se o Modo Mercenaries tivesse disponível, eu corria perigo de até atrasar essa análise, porque ia estar jogando até agora.

Atividades secundárias de sobra e alto fator replay

Entre as minhas 16 horas e 40 minutos de campanha, uma boa parte desse tempo foi gasto voltando pelo mapa inteiro pra coletar tesouros e realizar sidequests. Não é nada de demais, elas são oferecidas pelo mercador e dão recursos exclusivos que não posso revelar aqui, mas são extremamente divertidas e garantem uma longevidade muito bem-aproveitada. E vale destacar que não conclui tudo, mesmo com esse tempo. Em suma, são extras que agregam demais à experiência, mas sem descaracterizar o jogo original ou inflar a campanha bem coerente.

Resident Evil 4 tinha um mapa até aberto, mas separado por grandes telas de loading, algo que é completamente removido aqui, dando um ambiente muito mais conectado e que garante um ótimo backtracking, seja pra objetivos ou atividades secundárias. O mais legal é que, na maioria das vezes, inimigos (às vezes até diferentes ou especiais), reaparecem no cenário, evitando a monotonia de ir e vir.

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A primeira coisa que pensei quando terminei a campanha foi: estou pronto pra rejogar tudo de novo e desbloquear coisas novas. Dificilmente você terá tudo que pode adquirir ao final de uma jogatina e isso é altamente encorajado pra rejogar tudo novamente, mas agora sabendo melhor o que e quando fazer. Como sempre, há elementos arcades, que não posso comentar, que incentivam bastante a recomeçar a jornada – e te garanto, é muito, mas muito legal. Pode se preparar pra destruir amuletos azuis e pegar ovos de ouro!

Vamos achar pelo em ovo

É difícil achar defeito em Resident Evil 4 Remake, pra ser honesto. Mas, se formos realmente ir a fundo em tudo, há algumas bobagens que podem ser apontadas. A primeira delas, como já citado, é que nem tudo está aqui: a granada incendiária como arma, por exemplo, ou algum trecho da campanha original. No entanto, ainda acho que isso é balanceado pela adição de tanta coisa inédita.

Outro ponto é a performance no PS5. Caso queira jogar no modo Performance e sem ray tracing, sem problema algum para rodar em 60 fps. Contudo, os outros três modos apresentam algumas quedas e não são perfeitos, mas um visor com VRR ajuda bastante nisso. E, mesmo quando cai, não me pareceu nada muito drástico a ponto de ser injogável, além ser corrigível. E claro, a gente tá falando de uma plataforma, pode ser que não tenha isso no Xbox (e certamente não em um PC parrudo).

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Entretanto, tem um único ponto que eu colocaria como negativo: o level design é excelente, mas a dinâmica das batalhas muitas vezes nos faz perder parte dessa brilhante construção. Em algumas salas, por exemplo, você só vai descobrir depois da batalha encerrada que havia barris explosivos ou outros elementos do cenário pra te ajudar, justamente pelo fato de os inimigos encurralarem o jogador com muita facilidade e muito rapidamente.

É realmente achar pelo em ovo essa crítica, mas se houvesse mais aberturas e caminhos pra respirar nos combates, seria ainda mais divertido. Contudo, nada que em uma segunda zeratina você já não esteja ciente e aproveite melhor. E, por fim, há cenários bastante escuros que Leon não usa sua lanterna, que é ativada sempre automaticamente. Já passou da hora de podermos ligar e desligar na hora que quisermos, não? Mas, como eu disse: são coisas realmente pequenas.

Vale a pena?

Entre tantos pontos positivos, é muito difícil não recomendar ao máximo Resident Evil 4 Remake. Em 2005, o original já fez escola, revolucionando os games de muitas maneiras e alavancando a franquia pra frente como um foguete. E, agora, como experiência definitiva, é impossível ver alguém não gostando de algo aqui. Pra mim, rejogar ou até visitar o jogo de GameCube ou PS2 é puramente pra conhecer o material ou por nostalgia.

Resident Evil 4 Remake é uma prova concreta que a Capcom continua intacta sua nova era de ouro, mantendo o fôlego da franquia à todo vapor e sabendo exatamente onde tocar pra cativar os fãs. O mercado já está muito amadurecido, abarrotado e, de certa forma, até saturado, então é difícil revolucionar mais uma vez como no passado, mas o olhar intrínseco pra própria série nos revela como o primor conquistado aqui eleva novamente Resident Evil a um novo patamar que, pra mim, beira a perfeição nesta releitura.

Talvez o único ponto que desagrade seja o corte de alguns elementos do jogo que, mesmo pequenos, podem aborrecer os fãs mais puritanos. Mas diria que mesmo o fã mais criterioso reconhecerá o trabalho extra excelente.

Resident Evil 4 Remake é uma releitura perfeita do jogo original, se tornando a experiência definitiva da versão de sexta geração de consoles

Se o original era um 100 na época, eu não consigo pensar de que outra maneira este aqui não teria nota perfeita, mesmo com probleminhas extremamente pontuais. No fim, se prepare pra se deleitar em uma campanha extremamente coesa, divertida, viciante e que renova um clássico pra um nível moderno. Novamente, a Capcom fez história com o mesmo clássico e em mais um remake.

Resident Evil 4 Remake foi gentilmente cedido pela Capcom para a realização desta análise.

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Pontos Positivos
  • Um remake 1:1, com praticamente tudo do original em uma campanha de cerca de 17 horas
  • Adições de diversos conteúdos inéditos muito bem-feitos, ampliando a experiência original
  • Atividades secundárias agregam uma longevidade maior à campanha, mas sem descaracterizar o material de origem
  • Combate mais cadenciado, com recursos extras como parry, esquiva e mais
  • A história continua excelente, com personagens marcantes e atuação de primeira
  • Legendado e dublado 100% em português com material de altíssima qualidade
  • Mesmo sendo um remake, é diferente suficiente para se parecer com uma experiência inédita, se consagrando como uma experiência definitiva do jogo
  • Extremamente divertido e viciante
  • Um verdadeiro espetáculo audiovisual, com gráficos de ponta, tratamento realista muito polido e sonoplastia de dar inveja
  • Altíssimo fator replay, com muito incentivo a rejogar a campanha
  • Um remake que renova a experiência para novatos e melhora para veteranos
Pontos Negativos
  • Ainda não é possível ligar ou desligar a lanterna de forma voluntária
  • Certos elementos do cenário não são aproveitados 100% por conta da alta agressividade dos inimigos, impedindo que o jogador visualize todos recursos do level design
  • Alguns poucos momentos do original não estão presentes, assim como o modo Mercenários no lançamento ou a confirmação da campanha Separate Ways