Imagem de Rayman Raving Rabbids
Imagem de Rayman Raving Rabbids

Rayman Raving Rabbids

Nota do Voxel
58

O humor está presente por todos os lados, mas a diversão foi mandada embora.

Desde que foi lançado originalmente no PlayStation, Sega Saturn e Jaguar, o herói sem pernas e braços já figurou em todo tipo de aventura, de jogos de pura plataforma em 2D até ação em 3D. Mas o sucesso de Rayman foi relativamente curto, já que a terceira continuação oficial recebeu críticas bem negativas e vendeu pouquíssimo.

Com o lançamento do Nintendo Wii, o criador da franquia — Michel Ancel — fez uma releitura do personagem, colocando-o em universo ameaçado por criaturas nunca antes vistas: os Rabbids, coelhos pequeninos com um olhar extremamente simpático, mas dotados de um instinto assassino!

O foco não estava mais na narrativa e nem no personagem icônico, mas sim nos malvados, que assolam a face do planeta com seus atos de perversão. Com base neles, os jogadores podiam se divertir através de uma série de pequenos jogos, divididos em quatro modalidades (Esportes, Caça aos coelhos, Dança e Desafios), ideais para festas com os amigos.

A recepção foi excelente, tanto que apenas alguns meses depois a desenvolvedora resolveu transcrever a aventura para outras plataformas, incluindo o Xbox 360, que recebeu alguns desafios novos. A proposta é interessante, mas sem os controles sensíveis aos movimentos qual será o resultado?

Infelizmente, Rayman Raving Rabbids parece ter perdido boa parte de sua “alma” ao deixar o Nintendo Wii. Existe mais conteúdo, mais variedade de fases e até mesmo gráficos melhores no Xbox 360, mas a noção de que são os movimentos e exigências malucas que tornam o game divertido foi perdida no processo de conversãoRabbids de 
todos os tipos!.
No video game da Microsoft (e também nas demais versões que foram lançadas depois da do Wii) praticamente todas as tarefas se resumem a simplesmente pressionar um botão na hora certa (como na discoteca, com a chegada dos Rabbids), o que, convenhamos, não tem graça alguma, nem mesmo em modos de disputa com outros jogadores.
Os comandos pela câmera não são totalmente funcionais, sendo que muitas vezes os registros de imagem são lidos de forma errada pelo jogo, elevando a sensação de frustração dos jogadores.
Imperdoável é também o fato de que não houve qualquer cuidado com o acabamento e com a apresentação: vídeos rodam em baixa resolução, não há um comando para controle de câmera quando se está na arena e o desempenho é bem inconsistente.

Se você quer conferir porque a série se popularizou tanto, parta direto para a versão de Wii, que traz os melhores controles e as maiores doses de diversão, principalmente em turma. Ficar apertando meros botões em outras plataformas não tem graça alguma...
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