Fúria sobre rodas! Rage faz bonito, apesar de todos os problemas [vídeo]
Videoanálise
Apesar dos mais de 15 anos de estrada, a id Software conta com poucos títulos em sua biblioteca. Todavia, quando seu currículo traz jogos do calibre de Quake, Doom e o pioneiro no gênero FPS, Wolfenstein 3D, fica claro que o estúdio prima pela qualidade e não pela quantidade.
Com uma fama dessas não é de se estranhar que qualquer projeto envolvendo a id Software chame a atenção dos jogadores. Assim, quando Rage foi anunciado na QuakeCon de 2007 o mundo dos video games sabia que algo grandioso estava por vir.
Agora, quatro anos e muita ansiedade depois, o título finalmente desponta nos consoles caseiros e computadores. Misturando a dinâmica clássica dos jogos de tiro em primeira pessoa com pitas de RPG e combate veicular, Rage oferece uma experiência de alto padrão, apesar de alguns escorregões.
Entre mortos e feridos, Rage ainda se destaca como um dos melhores jogos de tiro em primeira pessoa do disponíveis no mercado. A produção da id Software comprova o talento de John Carmack e, mesmo com todos os problemas técnicos, ainda fica acima da média.
A jogabilidade é afiada e os visuais — quando você consegue fazê-los rodar apropriadamente — são realmente impressionantes. O componente multiplayer é agradável, apesar de limitado, e o ponto alto fica por conta da campanha single player, que pode se estender por mais de 20 horas.
Todavia, as inúmeras questões técnicas prejudicam demais o desempenho de Rage e acabam diminuindo consideravelmente a apreciação do título. Questões básicas como o gerenciamento de saves nada confortável e a história genérica também são pontos negativos.
Apesar dos problemas, Rage ainda é uma excelente pedida para os fãs de jogos de tiro em primeira pessoa. Mesmo com todas suas falhas, a nova obra de John Carmack ainda se destaca pelo design inspirado e jogabilidade bem ajustada.
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Nota do Voxel