GRID repete o bom trabalho na sua versão de bolso.
A Codemasters certamente fez um bom trabalho com as versões para console e PC de Race Driver: GRID. Ótimos gráficos, excelente sensação de velocidade e mais dúzias de elementos extras para valer o seu suado dinheiro: personalização, eventos diferentes, dezenas de pistas decentemente recriadas para se explorar; estava tudo lá — descontando-se o fato de a jogabilidade um tanto facilitada ter feito algumas pessoas torcerem o nariz.
Bem, assim sendo, pode-se esperar da versão para DS algo semelhante, que tenta, mas não chega lá, certo? Não mesmo. Se tem algo que a desenvolvedora Firebrand Games realmente não tentou, foi fazer da versão para DS de GRID uma cópia pálida dos seus irmãos maiores — o que, convenhamos, é um erro bastante recorrente nas adaptações para DS.
Muito pelo contrário. Embora GRID aqui não traga a mesma sensação hollywoodiana de velocidade que as versões para Xbox 360, PS3 ou PC, é certo que o que você terá nas mãos será uma versão portátil absolutamente decente e, de certa forma, única. Se obviamente perde no potencial dos gráficos, ganha terreno nas várias benesses que a acompanham, como o funcional modo construtor de pistas.
Herdeiro de Race Driver: Create and Race
Um dos traços mais evidentes da versão para DS de GRID, é que a franquia aqui flerta um pouco mais com a simulação, embora não deixe em absoluto as raízes arcade para trás. De fato, em termos de jogabilidade, qualquer um que tenha jogado Race Driver: Create and Race vai, provavelmente, fazer uma ponte imediata para o título. Não só pela jogabilidade, é claro, mas também pelo já mencionado modo de construção.
Entretanto, as melhorias em relação a esse último não demoram muito para aparecer. Em primeiro lugar, pelo design das pistas, cada qual totalmente de acordo com o país em questão. Assim sendo, as pistas nos EUA serão muito mais contínuas que os laboratórios de “drift” do Japão, que, por sua vez, guardam uma boa distinção das claustrofóbicas ruas de Milão.
O bom trabalho aqui também pode ser percebido pela ampla quantidade de desafios e objetivos através do jogo. Basicamente, não basta sair correndo o mais rápido possível — transformando o carro em uma bola de fliperama contra muros, paredes e outros carros — numa tentativa desesperada de subir no pódio.
Em primeiro lugar, porque a dificuldade crescente rapidamente limaria esse tipo de comportamento. Mas, principalmente, porque GRID é muito mais bem sucedido em testar as suas habilidades ao volante.
Assim sendo, embora certamente exista o clássico grand prix com várias corridas encadeadas, alguns desafios vão cobrar ainda que você seja bem sucedido nas derrapagens (“drifts”), concedendo ainda pontos caso você complete as voltas em primeiro lugar. Em outro momento, no melhor estilo “gato e rato”, você deverá perseguir um outro carro através de uma pista (para ser perseguido em um momento seguinte).
E, é claro, tem o modo construção. Herdeiro direto Create and Race, ele aqui funciona de uma forma até surpreendente para um portátil. Utilizando a stylus, você poderá simplesmente desenhar em um espaço quadriculado a sua obra prima, que pode conter diversas partes de pistas bem como elementos de cenários.
Quanto mais medalhas forem conquistadas no modo carreira, mais partes para construção vão aparecendo, sendo mesmo possível conseguir alguns resultados bem convincentes. Trincheiras, curvas abertas, fechadas, lagos, condições atmosféricas, etc. Ao final, basta compartilhar as suas pistas-desafios com outros jogadores online. De fato um belo adereço para conferir mais longevidade à versão de bolso de GRID.
Itens e reputação
Em relação aos objetivos, a versão para DS mantém um estilo muito semelhante ao dos consoles. Você vai gastar grande parte do tempo competindo em diversas corridas através do globo, conquistando, liberando novos carros e novas partes para utilizar no seu construtor de pistas. E, por fim, tentando se tornar o melhor piloto do planeta.
Você poderá correr através de três regiões distintas do globo: EUA, Europa e Japão. Em cada lugar, o jogo manterá uma base que conterá a sua garagem com os carros já desbloqueados, mais as possibilidades de customização e criação de cenários.
Dentro de cada região, várias localidades com pistas distintas vão aos poucos sendo descortinadas. Cada pista trará então diversos desafios que, conforme já mencionados, vão das clássicas corridas encadeadas aos objetivos mais ligados às suas habilidades como piloto. Cada objetivo oferecerá então três medalhas, sendo que apenas uma já será o suficiente para que novas pistas e itens sejam desbloqueados — embora mais medalhas ajudem a construir uma reputação melhor e também liberem um maior número de itens.
A qualquer momento, você ainda poderá testar as suas habilidades artísticas através do modo de personalização do jogo. Como já era de se esperar, as coisas aqui também funcionarão através do toque da stylus. Escolha as cores em uma paleta, preencha de tinta e, por fim, escreva alguma coisa sem sentido no capô do carro ou simplesmente crie um emblema. Basicamente, nada que o Microsoft Paint já não tenha ensinado muito bem.
Espetáculo gráfico de bolso
Não, você realmente não vai poder acompanhar acidentes cinematográficos em câmera lenta aqui, e os cenários também não são divisores de águas. Entretanto, é inegável que a Firebrand Games realizou um ótimo trabalho, extraindo o melhor do potencial áudio/visual do DS.
As pistas são bem convincentes, e alguns dos veículos mais famosos do globo encontram aqui uma fiel versão digital. Assim sendo, não obstante alguns pequenos deslizes — algumas animações realmente são pouco convincentes —, pode-se dizer que, proporcionalmente, a versão para DS repetiu bom trabalho feito nos consoles.
Belos gráficos, vários desafios diferentes e um modo construtor que realmente funciona! No mais, ainda se deve tirar o chapéu para uma jogabilidade que alcançou uma interessante mescla entre simulação e arcade em um console portátil (o que realmente não é fácil).
Assim sendo, caso você esteja à procura de um bom título de corrida para o DS, talvez dar uma olhada em GRID não seria uma má idéia. Nem que seja apenas para encarar uma boa dose de corridas multiplayer — que continuam sendo o foco da franquia, felizmente.
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Bem, assim sendo, pode-se esperar da versão para DS algo semelhante, que tenta, mas não chega lá, certo? Não mesmo. Se tem algo que a desenvolvedora Firebrand Games realmente não tentou, foi fazer da versão para DS de GRID uma cópia pálida dos seus irmãos maiores — o que, convenhamos, é um erro bastante recorrente nas adaptações para DS.
Muito pelo contrário. Embora GRID aqui não traga a mesma sensação hollywoodiana de velocidade que as versões para Xbox 360, PS3 ou PC, é certo que o que você terá nas mãos será uma versão portátil absolutamente decente e, de certa forma, única. Se obviamente perde no potencial dos gráficos, ganha terreno nas várias benesses que a acompanham, como o funcional modo construtor de pistas.
Herdeiro de Race Driver: Create and Race
Um dos traços mais evidentes da versão para DS de GRID, é que a franquia aqui flerta um pouco mais com a simulação, embora não deixe em absoluto as raízes arcade para trás. De fato, em termos de jogabilidade, qualquer um que tenha jogado Race Driver: Create and Race vai, provavelmente, fazer uma ponte imediata para o título. Não só pela jogabilidade, é claro, mas também pelo já mencionado modo de construção.
Entretanto, as melhorias em relação a esse último não demoram muito para aparecer. Em primeiro lugar, pelo design das pistas, cada qual totalmente de acordo com o país em questão. Assim sendo, as pistas nos EUA serão muito mais contínuas que os laboratórios de “drift” do Japão, que, por sua vez, guardam uma boa distinção das claustrofóbicas ruas de Milão.
O bom trabalho aqui também pode ser percebido pela ampla quantidade de desafios e objetivos através do jogo. Basicamente, não basta sair correndo o mais rápido possível — transformando o carro em uma bola de fliperama contra muros, paredes e outros carros — numa tentativa desesperada de subir no pódio.
Em primeiro lugar, porque a dificuldade crescente rapidamente limaria esse tipo de comportamento. Mas, principalmente, porque GRID é muito mais bem sucedido em testar as suas habilidades ao volante.
Assim sendo, embora certamente exista o clássico grand prix com várias corridas encadeadas, alguns desafios vão cobrar ainda que você seja bem sucedido nas derrapagens (“drifts”), concedendo ainda pontos caso você complete as voltas em primeiro lugar. Em outro momento, no melhor estilo “gato e rato”, você deverá perseguir um outro carro através de uma pista (para ser perseguido em um momento seguinte).
E, é claro, tem o modo construção. Herdeiro direto Create and Race, ele aqui funciona de uma forma até surpreendente para um portátil. Utilizando a stylus, você poderá simplesmente desenhar em um espaço quadriculado a sua obra prima, que pode conter diversas partes de pistas bem como elementos de cenários.
Quanto mais medalhas forem conquistadas no modo carreira, mais partes para construção vão aparecendo, sendo mesmo possível conseguir alguns resultados bem convincentes. Trincheiras, curvas abertas, fechadas, lagos, condições atmosféricas, etc. Ao final, basta compartilhar as suas pistas-desafios com outros jogadores online. De fato um belo adereço para conferir mais longevidade à versão de bolso de GRID.
Itens e reputação
Em relação aos objetivos, a versão para DS mantém um estilo muito semelhante ao dos consoles. Você vai gastar grande parte do tempo competindo em diversas corridas através do globo, conquistando, liberando novos carros e novas partes para utilizar no seu construtor de pistas. E, por fim, tentando se tornar o melhor piloto do planeta.
Você poderá correr através de três regiões distintas do globo: EUA, Europa e Japão. Em cada lugar, o jogo manterá uma base que conterá a sua garagem com os carros já desbloqueados, mais as possibilidades de customização e criação de cenários.
Dentro de cada região, várias localidades com pistas distintas vão aos poucos sendo descortinadas. Cada pista trará então diversos desafios que, conforme já mencionados, vão das clássicas corridas encadeadas aos objetivos mais ligados às suas habilidades como piloto. Cada objetivo oferecerá então três medalhas, sendo que apenas uma já será o suficiente para que novas pistas e itens sejam desbloqueados — embora mais medalhas ajudem a construir uma reputação melhor e também liberem um maior número de itens.
A qualquer momento, você ainda poderá testar as suas habilidades artísticas através do modo de personalização do jogo. Como já era de se esperar, as coisas aqui também funcionarão através do toque da stylus. Escolha as cores em uma paleta, preencha de tinta e, por fim, escreva alguma coisa sem sentido no capô do carro ou simplesmente crie um emblema. Basicamente, nada que o Microsoft Paint já não tenha ensinado muito bem.
Espetáculo gráfico de bolso
Não, você realmente não vai poder acompanhar acidentes cinematográficos em câmera lenta aqui, e os cenários também não são divisores de águas. Entretanto, é inegável que a Firebrand Games realizou um ótimo trabalho, extraindo o melhor do potencial áudio/visual do DS.
As pistas são bem convincentes, e alguns dos veículos mais famosos do globo encontram aqui uma fiel versão digital. Assim sendo, não obstante alguns pequenos deslizes — algumas animações realmente são pouco convincentes —, pode-se dizer que, proporcionalmente, a versão para DS repetiu bom trabalho feito nos consoles.
Belos gráficos, vários desafios diferentes e um modo construtor que realmente funciona! No mais, ainda se deve tirar o chapéu para uma jogabilidade que alcançou uma interessante mescla entre simulação e arcade em um console portátil (o que realmente não é fácil).
Assim sendo, caso você esteja à procura de um bom título de corrida para o DS, talvez dar uma olhada em GRID não seria uma má idéia. Nem que seja apenas para encarar uma boa dose de corridas multiplayer — que continuam sendo o foco da franquia, felizmente.
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