Apesar de algumas derrapadas, Revelations traz uma boa estréia do Príncipe no PSP.
O renascimento de Prince of Persia em Sands of Time faria um grande sucesso assumindo uma tendência geral dos jogos e filmes: os anti-heróis. Warrior Within então daria continuidade a essa tendência, seguindo com a história reinventada do príncipe-sem-nome, que agora envolvia de perto as misteriosas areias do tempo e os seus efeitos colaterais.
Bem, Revelations é basicamente o mesmo ótimo jogo que marcou a estréia do Príncipe na tela do PSP. Embora alguns pequenos detalhes tirem um pouco o brilho da estréia (como os bugs que a quase todo o momento permeiam o som), no geral, Revelations é um bom jogo, o que prova ainda que o gênero tem sem dúvida um campo bem fértil no PSP.
Algumas fases extras foram acrescentadas mas, no geral, quem jogou Warrior Within terá pela frente uma aventura incrivelmente familiar. Você vai pular, desferir golpes, combos, espalhar sangue e se esgueirar por encostas íngremes. Também vai ter á mão novamente os poderes das areias do tempo que, a bem da verdade, colocaram a cabeça do Príncipe a prêmio.
Caçado por Dahaka
A mesma generosa campanha de Warrior Within pode ser encontrada em Revelations, que traz o Príncipe sendo caçado por Dahaka, o Guardião do Tempo, por ter escapado ao seu destino (graças à utilização das areias do tempo). Sete anos após os acontecimentos de Sands of Time, o Príncipe busca ajuda junto a um velho sábio, quando então ele descobre a existência da Ilha do Tempo — cujos domínios pertencem à Imperatriz do Tempo —, local onde foram criadas as famigeradas areias.
O herói então segue para a ilha a fim de voltar no tempo e impedir que as areias do tempo sejam criadas. A idéia é simples: se não existem areias, também não existe Dahaka e, conseqüentemente, não existiria mais caçada.
Parte alpinista, parte artista de circo, parte feiticeiro
Revelation traz uma jogabilidade muito semelhante à versão caseira da segunda iteração do Príncipe. Uma das poucas diferenças reside no fato de você não poder contar com dois direcionais analógicos (o que não pesa tanto assim), sendo que a ação da câmera agora é controlada pelo direcional digital, enquanto que o analógico do PSP controlará a ação.
No mais, é a mesma ótima fórmula cosagrada, que traz um príncipe que mistura acrobata, alpinista e espadachim atravessando todo tipo de ambiente inóspito enquanto se digladia com várias abominações mágicas. Quer dizer, a porção Tomb Raider do jogo vai jogá-lo em ambientes onde será necessário descobrir por onde e como continuar — enfim, puzzles que marcam a série desde os seus primórdios.
Mas, é claro, Devil May Cry também tem o seu quinhão. Utilizando espadas ou qualquer outra armas derrubada por inimigos, o Príncipe lança mão de uma boa variedade de combos (que dependem do tipo de arma empunhada), que envolvem tanto seqüências básicas de espada quanto saltos por cima do inimigo e até mesmo giros em torno de colunas, mastros e afins. E, por fim, quando o inimigo já estiver nas últimas, você ainda poderá desferir um ataque mortal que vai despachá-lo instantaneamente para o outro mundo.
Como uma ajuda extra, existem ainda, é claro, as misteriosas areias do tempo, que permitem várias formas de manipular a seqüência cronológica dos acontecimentos. Você terá a habilidade de reverter o tempo em alguns segundos, o que pode ser uma boa ajuda nas seqüências particularmente ferrenhas de armadilhas. Quer dizer, um eventual deslize que acabe com um príncipe em pedaços pode ser rapidamente revertido.
Outro efeito fará com que todo o ambiente fique em câmera lenta, enquanto o herói passa rapidamente distribuindo alguns cortes. E, por fim, os poderes das areias podem se reverter em projéteis de área, provocando uma onda de poder que atinge qualquer criatura próxima.
De forma geral, combater com o Príncipe continua sendo extremamente divertido e variado. Mesmo considerando-se que você terá que desferir os mesmos combos centenas de vezes, dependendo da fase. Além disso, na maior parte do tempo a câmera deve atuar a seu favor.
Revelations vs Warrior Within
De forma geral, pode-se considerar que Revelations traz de forma decente as desventuras do Príncipe para o PSP. Entretanto, algumas derrapadas deveriam ser consideradas. A principal delas, algo que se pode perceber poucos instantes após o início do jogo, tem ligação com o som. O que você já deve saber é que o herói segue fase adentro embalado por uma espécie de hard rock/metal que, digamos, não pega exatamente o contexto da coisa.
Entretanto, o áudio já não muito relevante de Warrior Within parece ter sofrido drasticamente com a passagem para o PSP. Em diversos momentos a música vai simplesmente parar para que seja carregada do UMD, voltando em seguida e, eventualmente, parando novamente. E, para completar, em vários momentos de ação o personagem vai soltar grunhidos totalmente fora de hora.
Mesmo assim, pode-se considerar que a péssima performance do áudio do jogo é compensada pelos gráficos bastante decentes de Revelations — principalmente para um jogo de PSP. A iluminação está boa e, na maior parte do tempo, as texturas também, embora estas eventualmente sofram uma queda de qualidade que pode dificultar um pouco a identificação do cenário. Além disso, a ação das câmeras, embora não brilhe, faz o seu trabalho.
Vale, entretanto, citar as telas de carregamento. Longas, constantes e até mesmo inesperadas (tomando algo em torno de 5 segundos de jogo às vezes no meio das cenas de ação). Enfim, se não atrapalha propriamente, acaba quebrando um pouco o fluxo da ação. Além disso, algumas quedas na taxa de atualização (FPS, ou frames-per-second) podem ser percebidas aqui e ali.
Enfim, Revelations é um bom jogo principalmente porque Warrior Within era um bom jogo. Assim sendo, nem mesmo os deslizes da Ubisoft conseguiram tirar o brilho de um ótimo título “hack and slash”. Além disso, jogar Prince of Persia em qualquer lugar pode mesmo ser uma idéia bastante atraente.
Entretanto, vale lembrar que se trata praticamente do mesmo jogo que desembarcou com sucesso há algum tempo. Assim sendo, considere que você terá pela frente uma aventura muito similar, com ação, lutas e chefes característicos; a diferença é que agora ela se desenrolará no PSP.
Bem, Revelations é basicamente o mesmo ótimo jogo que marcou a estréia do Príncipe na tela do PSP. Embora alguns pequenos detalhes tirem um pouco o brilho da estréia (como os bugs que a quase todo o momento permeiam o som), no geral, Revelations é um bom jogo, o que prova ainda que o gênero tem sem dúvida um campo bem fértil no PSP.
Algumas fases extras foram acrescentadas mas, no geral, quem jogou Warrior Within terá pela frente uma aventura incrivelmente familiar. Você vai pular, desferir golpes, combos, espalhar sangue e se esgueirar por encostas íngremes. Também vai ter á mão novamente os poderes das areias do tempo que, a bem da verdade, colocaram a cabeça do Príncipe a prêmio.
Caçado por Dahaka
A mesma generosa campanha de Warrior Within pode ser encontrada em Revelations, que traz o Príncipe sendo caçado por Dahaka, o Guardião do Tempo, por ter escapado ao seu destino (graças à utilização das areias do tempo). Sete anos após os acontecimentos de Sands of Time, o Príncipe busca ajuda junto a um velho sábio, quando então ele descobre a existência da Ilha do Tempo — cujos domínios pertencem à Imperatriz do Tempo —, local onde foram criadas as famigeradas areias.
O herói então segue para a ilha a fim de voltar no tempo e impedir que as areias do tempo sejam criadas. A idéia é simples: se não existem areias, também não existe Dahaka e, conseqüentemente, não existiria mais caçada.
Parte alpinista, parte artista de circo, parte feiticeiro
Revelation traz uma jogabilidade muito semelhante à versão caseira da segunda iteração do Príncipe. Uma das poucas diferenças reside no fato de você não poder contar com dois direcionais analógicos (o que não pesa tanto assim), sendo que a ação da câmera agora é controlada pelo direcional digital, enquanto que o analógico do PSP controlará a ação.
No mais, é a mesma ótima fórmula cosagrada, que traz um príncipe que mistura acrobata, alpinista e espadachim atravessando todo tipo de ambiente inóspito enquanto se digladia com várias abominações mágicas. Quer dizer, a porção Tomb Raider do jogo vai jogá-lo em ambientes onde será necessário descobrir por onde e como continuar — enfim, puzzles que marcam a série desde os seus primórdios.
Mas, é claro, Devil May Cry também tem o seu quinhão. Utilizando espadas ou qualquer outra armas derrubada por inimigos, o Príncipe lança mão de uma boa variedade de combos (que dependem do tipo de arma empunhada), que envolvem tanto seqüências básicas de espada quanto saltos por cima do inimigo e até mesmo giros em torno de colunas, mastros e afins. E, por fim, quando o inimigo já estiver nas últimas, você ainda poderá desferir um ataque mortal que vai despachá-lo instantaneamente para o outro mundo.
Como uma ajuda extra, existem ainda, é claro, as misteriosas areias do tempo, que permitem várias formas de manipular a seqüência cronológica dos acontecimentos. Você terá a habilidade de reverter o tempo em alguns segundos, o que pode ser uma boa ajuda nas seqüências particularmente ferrenhas de armadilhas. Quer dizer, um eventual deslize que acabe com um príncipe em pedaços pode ser rapidamente revertido.
Outro efeito fará com que todo o ambiente fique em câmera lenta, enquanto o herói passa rapidamente distribuindo alguns cortes. E, por fim, os poderes das areias podem se reverter em projéteis de área, provocando uma onda de poder que atinge qualquer criatura próxima.
De forma geral, combater com o Príncipe continua sendo extremamente divertido e variado. Mesmo considerando-se que você terá que desferir os mesmos combos centenas de vezes, dependendo da fase. Além disso, na maior parte do tempo a câmera deve atuar a seu favor.
Revelations vs Warrior Within
De forma geral, pode-se considerar que Revelations traz de forma decente as desventuras do Príncipe para o PSP. Entretanto, algumas derrapadas deveriam ser consideradas. A principal delas, algo que se pode perceber poucos instantes após o início do jogo, tem ligação com o som. O que você já deve saber é que o herói segue fase adentro embalado por uma espécie de hard rock/metal que, digamos, não pega exatamente o contexto da coisa.
Entretanto, o áudio já não muito relevante de Warrior Within parece ter sofrido drasticamente com a passagem para o PSP. Em diversos momentos a música vai simplesmente parar para que seja carregada do UMD, voltando em seguida e, eventualmente, parando novamente. E, para completar, em vários momentos de ação o personagem vai soltar grunhidos totalmente fora de hora.
Mesmo assim, pode-se considerar que a péssima performance do áudio do jogo é compensada pelos gráficos bastante decentes de Revelations — principalmente para um jogo de PSP. A iluminação está boa e, na maior parte do tempo, as texturas também, embora estas eventualmente sofram uma queda de qualidade que pode dificultar um pouco a identificação do cenário. Além disso, a ação das câmeras, embora não brilhe, faz o seu trabalho.
Vale, entretanto, citar as telas de carregamento. Longas, constantes e até mesmo inesperadas (tomando algo em torno de 5 segundos de jogo às vezes no meio das cenas de ação). Enfim, se não atrapalha propriamente, acaba quebrando um pouco o fluxo da ação. Além disso, algumas quedas na taxa de atualização (FPS, ou frames-per-second) podem ser percebidas aqui e ali.
Enfim, Revelations é um bom jogo principalmente porque Warrior Within era um bom jogo. Assim sendo, nem mesmo os deslizes da Ubisoft conseguiram tirar o brilho de um ótimo título “hack and slash”. Além disso, jogar Prince of Persia em qualquer lugar pode mesmo ser uma idéia bastante atraente.
Entretanto, vale lembrar que se trata praticamente do mesmo jogo que desembarcou com sucesso há algum tempo. Assim sendo, considere que você terá pela frente uma aventura muito similar, com ação, lutas e chefes característicos; a diferença é que agora ela se desenrolará no PSP.
Categorias
Nota do Voxel