O Portal ainda está aberto!
Uma das modificações de Half-Life 2 mais inovadores e um dos componentes mais esperados do pacote Orange Box foi o jogo Portal, um título focado quase exclusivamente na resolução de inventivos quebra-cabeças, sendo que o grande diferencial é a presença de uma arma capaz de abrir portais de teletransporte.
Portal introduziu aos jogadores uma nova dinâmica de navegação pelo cenário de jogo (que também assumiu uma nova “dimensão” dentro da jogabilidade). A consciência espacial do usuário foi desafiada e elevou o gênero “puzzle” a um novo patamar.
Seu objetivo resumia-se a superar uma série de desafios utilizando apenas a arma para abrir portais e o seu intelecto. Os recursos são limitados; além de andar e pular, você também pode cair de grandes alturas, carregar objetos e, é claro, abrir portais de teletransporte, porém somente em determinadas superfícies.
Depois de conquistar uma legião de fãs no pacote Orange Box, o jogo recebeu uma versão “revigorada” lançada diretamente, e com exclusividade, na Xbox LIVE Arcade. Expandindo o universo do jogo para os fãs e apresentando o inusitado universo de Portal para uma nova leva de jogadores.
Rato de laboratório
A princípio o foco de Portal não é o seu enredo, mas há uma pequena explicação para o que se passa no título. Como em seu predecessor, em Still Alive você assume o papel de Chell, uma prisioneira da Aperture Science (uma rival da Black Mesa de Half-Live), uma corporação aparentemente controlada por um super computador que realiza pesquisas científicas.
A sua aventura começa quando Chell é selecionada para realizar uma série de testes ao longo dos mirabolantes labirintos da Aperture, que pretende utilizar o “experimento” para testar não apenas a capacidade de Chell, mas também da sua criação a Aperture Science Handheld Portal Device (ASHPD), um equipamento capaz de criar portais de teletransporte.
Ao longo dos testes Chell é “guiada” e atormentada pela inteligência artificial que controla toda a instalação, GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System). O computador inteligente com tendências psicóticas passa informações tendenciosas e manipula a pobre cobaia jogando com suas emoções e a própria vida, conforme os desafios se tornam cada vez mais arriscados.
E é ai que a genialidade de Portal se evidencia. Você não se dá conta da história que está se desenvolvendo ao seu redor. Os elementos vão surgindo pouco a pouco e entregam uma trama sinistra, dotada de um senso de humor negro peculiar.
Portal da diversão
A ASHPD (também conhecida como Portal Device) funciona de forma bastante simples. Um modo de disparo (designado no gatilho da esquerda) abre um portal azul, de entrada. Enquanto que o gatilho da direita abre um portal laranja, de saída.
Entretanto, a simplicidade do sistema de para por ai. Ao longo do jogo, você terá que utilizar a arma e seus portais não apenas para se teletransportar, mas também para transportar objetos, bolas de energia, mísseis e até inimigos.
Outros quebra-cabeças mais complexos e avançados, vão exigir habilidade, destreza e muito raciocínio. Em determinados momentos será preciso abrir um portal em uma plataforma inferior e pular neste, aproveitando assim a força da gravidade para projetar-se a plataformas mais elevadas ou distantes através de outro portal.
Mas não se preocupe, por mais complexos que os enigmas do jogo se tornam a linha de aprendizado mantêm-se suave. Dessa forma os primeiros testes funcionam como uma espécie de tutorial, nos quais, a arma dos portais sequer é utilizada. Além disso, elementos do cenário (incluindo diagramas e a própria voz da GLaDOS) revelam a solução; basta procurar e raciocinar.
Com qual das duas
O jogo original, Portal, foi lançado como parte do pacote Orange Box, que também incluía Half-Life 2: Episode 2 e Team Fortress 2. Os 14 níveis presentes em Still Alive, não são exatamente uma novidade para os usuários do computador, já que além dos estágios presentes no título original os outros níveis também podem ser encontrados pela internet, muitos deles gratuitos.
Mas para os donos dos consoles tudo é novidade. O jogo conta com as 19 câmaras do primeiro jogo e 14 novos desafios e alguns elementos inéditos (além dos Weighted Companion Cube). Além disso, as 14 salas extras são mais difíceis do que os estágios finais da primeira edição do jogo.
Outro ponto positivo para Still Alive é que o jogo conta com os mesmos extras (comentários da equipe de desenvolvimento). No entanto, The Orange Box vem acompanhada de outros dois jogos, Half-Live 2: Episode 2 e Team Fortress 2.
No final das contas a escolha depende do seu gosto. Se você procura por um título diferente, com uma proposta inteligente e uma jogabilidade singular, Still Alive pode ser mais recomendado, pois oferece uma experiência mais completa. Se você prefere aumentar sua biblioteca de jogo The Orange Box tem mais a oferecer, independente da sua escolha você dificilmente irá se arrepender.
Source
Quanto aos gráficos de Portal: Still Alive. Basta dizer que o título utiliza a mesma versão da já consagrada Source Engine, que entrega os visuais de Half-Live 2: Episode 2. Trata-se de um jogo com gráficos bem trabalhados, lembrando que estamos falando de um título da Xbox LIVE Arcade.
Porém, a jogabilidade e trama são tão envolventes que você facilmente deixa de reparar os detalhes gráficos, sejam eles positivos ou negativos. Nessa mesma entoada podemos analisar os efeitos sonoros.
Poucos e bem editados (com destaque para o trabalho de voz presente no jogo) ele dão o tom apropriado para ação, e não podemos nos esquecer da música de encerramento do jogo, que viu uma espécie de “hit virtual”.
Atravessando o portal
Parte do apelo de Portal é justamente a capacidade do jogo em prender o jogador. Assim que você pegar o controle não irá desviar a sua atenção da tela, procurando por elementos que possam ajudá-lo a atravessar o incrível, e perigoso, labirinto criado pela Aperture.
Se você não possui a Orange Box, still Alive é uma escolha certa para algumas boas horas de diversão (mesmo que a curta duração seja um dos maiores problemas do jogo). Além disso, o conteúdo adicional presente na versão do Xbox 360 certamente valem a compra.
Portal introduziu aos jogadores uma nova dinâmica de navegação pelo cenário de jogo (que também assumiu uma nova “dimensão” dentro da jogabilidade). A consciência espacial do usuário foi desafiada e elevou o gênero “puzzle” a um novo patamar.
Seu objetivo resumia-se a superar uma série de desafios utilizando apenas a arma para abrir portais e o seu intelecto. Os recursos são limitados; além de andar e pular, você também pode cair de grandes alturas, carregar objetos e, é claro, abrir portais de teletransporte, porém somente em determinadas superfícies.
Depois de conquistar uma legião de fãs no pacote Orange Box, o jogo recebeu uma versão “revigorada” lançada diretamente, e com exclusividade, na Xbox LIVE Arcade. Expandindo o universo do jogo para os fãs e apresentando o inusitado universo de Portal para uma nova leva de jogadores.
Rato de laboratório
A princípio o foco de Portal não é o seu enredo, mas há uma pequena explicação para o que se passa no título. Como em seu predecessor, em Still Alive você assume o papel de Chell, uma prisioneira da Aperture Science (uma rival da Black Mesa de Half-Live), uma corporação aparentemente controlada por um super computador que realiza pesquisas científicas.
A sua aventura começa quando Chell é selecionada para realizar uma série de testes ao longo dos mirabolantes labirintos da Aperture, que pretende utilizar o “experimento” para testar não apenas a capacidade de Chell, mas também da sua criação a Aperture Science Handheld Portal Device (ASHPD), um equipamento capaz de criar portais de teletransporte.
Ao longo dos testes Chell é “guiada” e atormentada pela inteligência artificial que controla toda a instalação, GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System). O computador inteligente com tendências psicóticas passa informações tendenciosas e manipula a pobre cobaia jogando com suas emoções e a própria vida, conforme os desafios se tornam cada vez mais arriscados.
E é ai que a genialidade de Portal se evidencia. Você não se dá conta da história que está se desenvolvendo ao seu redor. Os elementos vão surgindo pouco a pouco e entregam uma trama sinistra, dotada de um senso de humor negro peculiar.
Portal da diversão
A ASHPD (também conhecida como Portal Device) funciona de forma bastante simples. Um modo de disparo (designado no gatilho da esquerda) abre um portal azul, de entrada. Enquanto que o gatilho da direita abre um portal laranja, de saída.
Entretanto, a simplicidade do sistema de para por ai. Ao longo do jogo, você terá que utilizar a arma e seus portais não apenas para se teletransportar, mas também para transportar objetos, bolas de energia, mísseis e até inimigos.
Outros quebra-cabeças mais complexos e avançados, vão exigir habilidade, destreza e muito raciocínio. Em determinados momentos será preciso abrir um portal em uma plataforma inferior e pular neste, aproveitando assim a força da gravidade para projetar-se a plataformas mais elevadas ou distantes através de outro portal.
Mas não se preocupe, por mais complexos que os enigmas do jogo se tornam a linha de aprendizado mantêm-se suave. Dessa forma os primeiros testes funcionam como uma espécie de tutorial, nos quais, a arma dos portais sequer é utilizada. Além disso, elementos do cenário (incluindo diagramas e a própria voz da GLaDOS) revelam a solução; basta procurar e raciocinar.
Com qual das duas
O jogo original, Portal, foi lançado como parte do pacote Orange Box, que também incluía Half-Life 2: Episode 2 e Team Fortress 2. Os 14 níveis presentes em Still Alive, não são exatamente uma novidade para os usuários do computador, já que além dos estágios presentes no título original os outros níveis também podem ser encontrados pela internet, muitos deles gratuitos.
Mas para os donos dos consoles tudo é novidade. O jogo conta com as 19 câmaras do primeiro jogo e 14 novos desafios e alguns elementos inéditos (além dos Weighted Companion Cube). Além disso, as 14 salas extras são mais difíceis do que os estágios finais da primeira edição do jogo.
Outro ponto positivo para Still Alive é que o jogo conta com os mesmos extras (comentários da equipe de desenvolvimento). No entanto, The Orange Box vem acompanhada de outros dois jogos, Half-Live 2: Episode 2 e Team Fortress 2.
No final das contas a escolha depende do seu gosto. Se você procura por um título diferente, com uma proposta inteligente e uma jogabilidade singular, Still Alive pode ser mais recomendado, pois oferece uma experiência mais completa. Se você prefere aumentar sua biblioteca de jogo The Orange Box tem mais a oferecer, independente da sua escolha você dificilmente irá se arrepender.
Source
Quanto aos gráficos de Portal: Still Alive. Basta dizer que o título utiliza a mesma versão da já consagrada Source Engine, que entrega os visuais de Half-Live 2: Episode 2. Trata-se de um jogo com gráficos bem trabalhados, lembrando que estamos falando de um título da Xbox LIVE Arcade.
Porém, a jogabilidade e trama são tão envolventes que você facilmente deixa de reparar os detalhes gráficos, sejam eles positivos ou negativos. Nessa mesma entoada podemos analisar os efeitos sonoros.
Poucos e bem editados (com destaque para o trabalho de voz presente no jogo) ele dão o tom apropriado para ação, e não podemos nos esquecer da música de encerramento do jogo, que viu uma espécie de “hit virtual”.
Atravessando o portal
Parte do apelo de Portal é justamente a capacidade do jogo em prender o jogador. Assim que você pegar o controle não irá desviar a sua atenção da tela, procurando por elementos que possam ajudá-lo a atravessar o incrível, e perigoso, labirinto criado pela Aperture.
Se você não possui a Orange Box, still Alive é uma escolha certa para algumas boas horas de diversão (mesmo que a curta duração seja um dos maiores problemas do jogo). Além disso, o conteúdo adicional presente na versão do Xbox 360 certamente valem a compra.
Categorias
Nota do Voxel