Imagem de Pokémon SoulSilver
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Pokémon SoulSilver

Nota do Voxel
83

Remake bacana de um dos melhores jogos da série também é personal trainer

Pokémon é uma das franquias mais famosas de todos os tempos. O mundo todo já, ao menos, ouviu falar de Pikachu, por exemplo. Mas, muito antes da série dominar a TV, vários gamers já se divertiam com os monstrinhos em seus Game Boys. E que diversão.

Aquela famosa escolha  difícilOs jogos para portáteis traziam uma fórmula tipicamente RPG, que logo se consolidou e continuou sendo utilizada nas versões posteriores. Depois do lançamento de Red e Blue, no final da década de 1990, os usuários foram presenteados com versões novas, intituladas Gold e Silver.

Com isso, tínhamos jogos com a mesma estrutura, mas que também traziam aprimoramentos que, definitivamente, mereciam ser conferidos pelos fãs — além de novos monstrinhos, é claro. Logo, a franquia também chegava aos consoles de mesa da Nintendo, explorando outros gêneros.

Entretanto, a Game Freak, responsável pelos games para Game Boy, não abandonou os portáteis. No Game Boy Advance surgiram remakes das versões Blue e Red, intitulados Leaf Green e Fire Red. Este console também contava com dois outros títulos da série: Ruby e Sapphire.

Mas, quais eram as mudanças? Bem, basicamente, a fórmula manteve-se idêntica. As alterações estavam em pequenos aprimoramentos na jogabilidade e novos pokémons. Parece estranho, mas, mesmo sem inovar muito, a série sobreviveu firme e forte durante todos estes anos.

No Nintendo DS, os jogadores contam com três jogos RPG da franquia: Diamond, Pearl e Platinum. O portátil de duas telas trouxe gráficos tridimensionais para o universo de Pokémon e ainda inovou na jogabilidade, facilitando a navegação, graças à tela sensível ao toque.

Agora, novamente, surge um novo remake. Desta vez, as vítimas são Gold e Silver, que, no DS, passaram a ser conhecidas como HeartGold e SoulSilver. A Game Freak caprichou na revisão, transformando o visual simples das versões originais em um game com gráficos semelhantes a Platinum. Mas, a grande novidade é o acessório que vem junto com o game, o Pokéwalker.

Sem dúvidas, quem é fã da série não pode deixar de conferir este excelente game, que continua mantendo a jogabilidade tradicional responsável por cativar milhões de jogadores ao redor do globo. E, de quebra, você ainda ganha um tamagochi que também estimula caminhadas.

Para fãs e novatos

Bem, provavelmente você já deve ter passado algumas boas horas viajando e jogando alguma versão portátil de Pokémon. Caso ainda não tenha feito isto, não se preocupe. Vamos aos elementos básicos da fórmula.

O mundo dos pokémons é habitado por humanos e estas simpáticas criaturinhas. Nele, é comum ver crianças e adultos brincando e trabalhando ao lado de seus pequenos monstros. Mas, além disso, este universo também é famoso pelas batalhas entre as criaturas, que são o foco nos jogos da série.

Assim como boa parte dos demais títulos, Pokémon HeartGold/Soul Silver não traz um grande foco na trama. Novamente, você é apenas um garoto que acaba de ganhar um pokémon, embarcando em uma longa aventura para se tornar um grande mestre. Você terá de explorar, batalhar e conversar bastante para, finalmente, ser a lenda de Johto — a cidade do game.

Os personagens 
mudam, mas a aventura é praticamente a mesma

Quanto a jogabilidade, é possível dizer que os fãs da série não sentirão grandes diferenças. Você controle seu personagem — exibido através de perspectiva de topo — com o direcional digital, explorando cidades, casas, cavernas, florestas, lagos e outros ambientes. Durante esta jornada, é comum encontrar outros treinadores que compartilham o mesmo sonho de seu personagem.

Mas, o mais interessante do game são as batalhas em turno. Você participa de combates contra treinadores e pokemons selvagens. A primeira opção pode envolver várias lutas de uma só fez, e só é finalizada quando todos os pokémons de um dos treinadores são derrotados. Além disso, você ganha prêmios, como grana ou insígnias, quando vence um treinador.

Já os pokémons selvagens aparecem aleatoriamente quando o jogador está caminhando por determinados locais, como mata fechada ou lagos. Quando o combate se inicia, você tem a opção de eliminar o oponente ou enfraquece-lo e então capturá-lo com as famosas pokébolas para que ele se junte à sua turma. Esta é a grande sacada de Pokémon: coletar monstrinhos.

Mandou bem!Há também um pouco de estratégia no game. Existem pokémons de várias classes distintas e muitos são mais efetivos que outros quando enfrentam determinados inimigos. Um pokémon aquático, por exemplo, é extremamente recomendado quando seu oponente é um monstro com ataques de fogo. Além disso, seus pokémons também possuem níveis, somente quatro tipos de ataque e limites na quantidade de uso de cada um deles.

Então, basicamente, quem já jogou qualquer um dos games da série, incluindo o próprio Gold/Silver, não terá qualquer problema em se familiarizar com este remake. Imagine que as versões Prata e Ouro do Game Boy encontraram Platinum, do DS, e ganharam algumas pequenas novidades. O resultado é HeartGold e SoulSilver.

Ou seja, os mesmos jogos, novos gráficos e alguns retoques extras. Sinceramente, se você já se internou com as versões originais, não há muitos motivos para retornar — além da Pokéwalker. Mas, quem nunca desfrutou de algum dos jogos da série definitivamente deve conferir HeartGold e SoulSilver.

Certamente, se você é novo neste universo, então compre HeartGold/SoulSilver. O game traz toda a essência de um dos melhores jogos da série em uma revisão excelente e especialmente para Nintendo DS. Além disso, graças aos recursos do console, você conta com um excelente modo multiplayer para compartilhar itens e combater.

Mas, quem já conhece e enjoou de Johto e as aventuras com os pokémons deve pensar duas vezes. Tudo bem, temos o novo Pokéwalker, mas será que vale a pena passar pela mesma aventura mais uma vez? Fica a seu critério.

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