Uma despedida digna para o console da Nintendo
Quando analisei The Last Story em setembro de 2012, estava crente de que aquele seria o último lançamento do Wii sobre o qual eu iria falar. Afinal, não só a plataforma estava abandonada pela sua própria fabricante, como a proximidade do Nintendo Wii U indicava que nenhuma outra empresa permaneceria tendo interesse nele.
Felizmente, graças aos esforços da Xseed Games (empresa especializada em jogos de nicho), em abril deste ano finalmente Pandora’s Tower foi disponibilizado em território norte-americano. Além de demonstrar a forma inusitada como a empresa trabalha, o lançamento prova que iniciativas como o Project Rainfall realmente são capazes de dar certo.
No game, você toma o controle de Aeron, um cavaleiro cuja missão de vida é salvar a cantora Elena, que está amaldiçoada por um feitiço que está a transformando lentamente em um monstro. A única maneira de parar isso é coletando pedaços da carne de monstros que habitam um local conhecido como 13 Torres, que, segundo lendas antigas, é o único responsável por evitar que o mundo seja totalmente despedaçado.
Apesar de não ser exatamente uma experiência genial, Pandora’s Tower é aquele tipo de jogo capaz de prender durante horas. Explorar os labirintos do game é sempre uma tarefa agradável, especialmente devido à variedade de desafios e quebra-cabeças apresentados pelo título.
A sensação de urgência provocada pela maldição de Elena sem dúvida é um dos destaques do título, fazendo com que você sempre fique atento à maneira como progride nos labirintos. A forma como a personalidade da cantora é desenvolvida também chama bastante a atenção, resultando na sensação de que ela realmente é alguém importante para o jogador.
Mesmo apresentando alguns defeitos de câmera e uma dublagem que não é exatamente genial, o game é uma ótima adição à biblioteca de qualquer dono do Wii. Caso o console tivesse recebido mais títulos com qualidade semelhante durante sua vida, com certeza a plataforma da Nintendo não teria chegado ao final de sua vida de maneira tão triste quanto a que chegou.
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