Um mergulho na mitologia japonesa e um dos mais belos jogos para o Wii
Entre uma avalanche e outra de títulos menos expressivos, às vezes aparecem alguns jogos capazes de oferecer um desafio feito sob medida para o Wii. Quer dizer, considerando-se que 9 em cada 10 programadores consideram um grande desafio a mistura "criatividade+capacidade técnica enxuta", e que o Wii tem um público tipicamente difuso, encontrar a medida certa é sem dúvida bastante louvável.
Mas Muramasa The Demon Blade não cai exatamente no mesmo espaço elitista das "first-party" bem sucedidas da Nintendo (como The Legend of Zelda: Twilight Princess e Super Mario Galaxy, por exemplo). Sendo controverso como todo hack ‘n slash — e também qualquer título cujo foco esteja apenas em um estilo —, Muramasa pode tanto agradar em cheio alguns, quanto fazer tantos outros torcerem o nariz... ou simplesmente acabarem um pouco enfadados.
Antes de mais nada, justiça seja feita: trata-se de um verdadeiro espetáculo visual. Ou, talvez menos visual do que artístico. Os desenhos em Muramasa são todos feitos à mão; cada personagem; cada fundo retirado de cartão postal; cada chefe saído dos piores pesadelos de alguém. De fato, mesmo a repetição de cenários acaba não incomodando muito, já que nunca é demais (ou será que é?) acompanhar um belíssimo por do sol, ou ainda um cenário com montanhas nevadas.
Entretanto, toda essa vertente artística não é exatamente acompanhada pelo nível de ação do jogo, cuja falta de uma profundidade maior pode acabar cansando depois de algumas horas e inimigos fatiados. Basicamente, você deve dominar o sistema de combate após algumas poucas lutas — ou atravessando um rápido modo tutorial —, que consiste apenas em alguns combos e combinações bastante simples.
Mas, por outro lado, são dezenas de espadas para desbloquear, chefes criativos para digladiar, e ainda uma carga massiva de cultura/folclore japonês para ajudá-lo a posar de erudito posteriormente — ou deixá-lo totalmente deslocado em meio à trama intrincada de Muramasa.
Sob o seu controle, estarão dois protagonistas mais ou menos cativantes, que levarão para dois arcos diferentes de histórias — embora exista um cruzamento em alguns pontos. A princesa ninja Momohime deve lidar com a possessão do seu próprio corpo por um espadachim famoso (?!?), enquanto que o desmemoriado Kisuke é cobrado por um crime que, claro, sequer é capaz de lembrar.
Uma obra de arte
Em primeiro lugar — nunca é demais enfatizar —, os gráficos tremendamente artísticos de Muramasa The Demon Blade. Talvez menos os gráficos do que os estilo gráfico, normalmente trazendo cenas de fundo de encher os olhos, e conferindo um clima totalmente único ao jogo. Sem meias palavras: trata-se de uma bela amostra de arte em forma de jogo, e mesmo os cenários repetidos (e alguns bugs menores) não diminuem o espetáculo visual.
Paralelamente, a boa movimentação dos personagens ainda confere um ambiente dinâmico, quase caótico, mas totalmente de acordo com a proposta do jogo — quer dizer, a de retratar o poder quase sobrenatural dos míticos guerreiros orientais —, conferindo às cenas um pouco de dança e um quê de teatro Kabuki (popular estilo japonês, marcado por dramas estilizados e abuso de maquiagens).
Jogabilidade simples, mas intuitiva
Verdade seja dita: não obstante a movimentação vertiginosa, com saltos e espadadas a torto e a direito, controlar Momohime e Kisuke, na maior parte das vezes, não vai envolver nada além de um botão. Sem exageros, já que mesmo a defesa é ativada pelo mesmo maravilhoso botão, o “A”. Você ainda poderá escolher entre três formas de controles: Game Cube, Classic Controller ou, é claro, os controles do Wii — embora realmente não exista nenhuma grande diferença entre eles.
Após o breve tutorial que precede o início do jogo, você com certeza já estará apto para dilacerar os demônios e demais abominações de Muramasa. Todavia, é bom “colocar os pingos nos ‘is’” aqui: você vai dominar a técnica, mas não (ou pelo menos não a princípio) a dificuldade crescente do jogo, que traz inimigos cada vez mais ferrenhos; inimigos que reduzem a chama da sua vida (realmente é uma chama, em uma vela) a nada em poucos golpes.
Ah, os chefes...
Não, Muramasa não é necessariamente um jogo difícil. Isso vai depender do modo que você escolha. No modo Muso, é muito mais fácil focar apenas na evolução do personagem, enquanto que os momentos de ação são facilmente transpostos. Entretanto, as coisas são bem diferentes no modo Shura e, principalmente, no modo (inicialmente bloqueado)Shigurui.
É claro, mesmo no modo Shura, transpor os inimigos despejados a baldadas a todo o momento não é o maior dos desafios. O problema maior aqui — e também um dos pontos altos do jogo — são os chefes, todos com padrões complexos, energia potencialmente infinita e ataques os mais diversos possíveis. Mas não entenda mal, é realmente divertido tentar encontrar o padrão, e a dificuldade crescente aumenta muito a sensação de “dever cumprido”.
Vale também um destaque aqui para o design dos chefes. Fugindo absolutamente da fórmula previsível de outros jogos do gênero, cada chefe em Muramasa traz uma estética própria, de forma que cada luta acaba sempre sendo uma surpresa.
Uma roda em chamas com uma cabeça demoníaca no centro, um sujeito gigantesco entre as nuvens com um pé dez vezes maior que o protagonista, ou uma criatura marinha que poderia ter protagonizado Moby Dick. Cada um com seu estilo, cada um com sua dificuldade. Cada chefe derrubado garantirá então uma nova lâmina para o seu arsenal, que poderá ser utilizada para abrir um novo caminho no mapa.
Evolução e personalização (mais de 100 espadas!)
A melhor parte em deflagrar uma guerra entre as abominações da cultura japonesa, é que você poderá evoluir o seu personagem de diversas formas possíveis. Mas, principalmente, você terá a cesso a lâminas cada vez mais poderosas; seja porque derrotou um chefe, ou porque resolveu confeccioná-la por sua própria conta.
No total, você terá 108 espadas (divididas entre “blades” e “long blades”, com uma relação óbvia de força vs. agilidade), cada um com sua velocidade, estilo e ataque especial próprios — este último variando desde uma labareda até um giro ensandecido pela tela ou simplesmente uma proteção temporária para o fogo.
As evoluções do seu personagem ainda passam pelas suas habilidades culinárias. Semelhante ao que acontecia em Odin Sphere, aqui você vai juntar os ingredientes, encontrar a receita e, por fim, confeccionar um belo bolinho de arroz ou algo que o valha; isso, misteriosamente, vai garantir uma rápida evolução para os atributos.
Através dos vastos cenários de Muramasa, você também poderá coletar diversos itens escondidos... que na realidade não estão assim tão escondidos. Alguns deles ainda exigirão que se cumpra um desafio, como derrotar 100 ninjas consecutivos (sim, 100 ninjas!). Ao final, é só recolher os espólios.
Inimigos e mais inimigos...
Uma das primeiras coisas que incomodam um pouco em Muramasa é, talvez, algo bastante relativo: as batalhas potencialmente repetitivas. Embora as rápidas combinações entre direcional e botão de ataque (que também é o botão de defesa) garantam alguma variedade e também algo extra para se dominar, após algumas horas de jogo, é fácil tornar isso tudo incrivelmente mecânico enfadonho — excetuando-se os chefes, conforme destacado acima.
Dá-lhe solas de sapato
Outro ponto um tanto complicado é a locomoção através dos cenários. Basicamente, não existem cortes de caminho aqui. Sendo assim, você se verá várias vezes tendo que atravessar cenários inteiros (potencialmente vazios) para rumar para algum lugar, ou simplesmente comparar algum item específico. Desnecessário dizer que isso também acaba cansando rápido. Trata-se sem dúvida de um ponto baixo para as vastidões do cenário que, de outra forma, poderiam ser bem positivas.
Tudo bem, eu matei o demônio... E agora?
Exatamente. Deixando-se de lado os ótimos visuais do jogo e o estilo artístico díspar, realmente não existe mais muita coisa para se fazer em Muramasa. Sim, você pode encarar os desafios paralelos, forjar dezenas de espadas (literalmente) ou... cozinhar. Mas, no fim das contas, quando despojado dos seus adereços, o jogo não escapa da fórmula: mate o chefe, ganhe a espada, quebre a barreira.
No mais, embora esse lapso pudesse ser atenuado pela história do jogo, isso provavelmente não acontecerá a menos que você conheça com bastante propriedade as diversas reentrâncias dos mitos japoneses — talvez isso explique o enorme deslumbramento que o título causou quando inicialmente lançado no Japão. De outra forma, você provavelmente ficará apenas com a parte mais superficial da história.
Muramasa The Demon Blade é uma verdadeira obra de arte em forma de jogo. Embora a jogabilidade e os desafios, de forma geral, não acompanhem todo o primor gráfico, o simples deslumbramento causado pelo ótimo trabalho artístico da Vanilla Ware provavelmente já seria suficiente para que a jornada através dos mitos japoneses valesse a pena.
Mas, para complementar o apelo de Muramasa, você ainda tem ótimas batalhas contra os chefes (um desafio realmente digno de nota), e, para completar, as mais de 100 espadas que podem ser forjadas, cada qual com características e ataques próprios.
Em outras palavras, compre uma bela obra de arte para o Wii, divirta-se durante um tempo com a ação simples de um hack ‘n slash clássico (já que a ação fluida e descomplicada realmente não é ruim), e volte novamente para apreciar a obra de arte e, eventualmente, tentar a sorte nos modos mais difíceis.
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Mas Muramasa The Demon Blade não cai exatamente no mesmo espaço elitista das "first-party" bem sucedidas da Nintendo (como The Legend of Zelda: Twilight Princess e Super Mario Galaxy, por exemplo). Sendo controverso como todo hack ‘n slash — e também qualquer título cujo foco esteja apenas em um estilo —, Muramasa pode tanto agradar em cheio alguns, quanto fazer tantos outros torcerem o nariz... ou simplesmente acabarem um pouco enfadados.
Antes de mais nada, justiça seja feita: trata-se de um verdadeiro espetáculo visual. Ou, talvez menos visual do que artístico. Os desenhos em Muramasa são todos feitos à mão; cada personagem; cada fundo retirado de cartão postal; cada chefe saído dos piores pesadelos de alguém. De fato, mesmo a repetição de cenários acaba não incomodando muito, já que nunca é demais (ou será que é?) acompanhar um belíssimo por do sol, ou ainda um cenário com montanhas nevadas.
Entretanto, toda essa vertente artística não é exatamente acompanhada pelo nível de ação do jogo, cuja falta de uma profundidade maior pode acabar cansando depois de algumas horas e inimigos fatiados. Basicamente, você deve dominar o sistema de combate após algumas poucas lutas — ou atravessando um rápido modo tutorial —, que consiste apenas em alguns combos e combinações bastante simples.
Mas, por outro lado, são dezenas de espadas para desbloquear, chefes criativos para digladiar, e ainda uma carga massiva de cultura/folclore japonês para ajudá-lo a posar de erudito posteriormente — ou deixá-lo totalmente deslocado em meio à trama intrincada de Muramasa.
Sob o seu controle, estarão dois protagonistas mais ou menos cativantes, que levarão para dois arcos diferentes de histórias — embora exista um cruzamento em alguns pontos. A princesa ninja Momohime deve lidar com a possessão do seu próprio corpo por um espadachim famoso (?!?), enquanto que o desmemoriado Kisuke é cobrado por um crime que, claro, sequer é capaz de lembrar.
Aprovado
Do que nós gostamos
Do que nós gostamos
Uma obra de arte
Em primeiro lugar — nunca é demais enfatizar —, os gráficos tremendamente artísticos de Muramasa The Demon Blade. Talvez menos os gráficos do que os estilo gráfico, normalmente trazendo cenas de fundo de encher os olhos, e conferindo um clima totalmente único ao jogo. Sem meias palavras: trata-se de uma bela amostra de arte em forma de jogo, e mesmo os cenários repetidos (e alguns bugs menores) não diminuem o espetáculo visual.
Paralelamente, a boa movimentação dos personagens ainda confere um ambiente dinâmico, quase caótico, mas totalmente de acordo com a proposta do jogo — quer dizer, a de retratar o poder quase sobrenatural dos míticos guerreiros orientais —, conferindo às cenas um pouco de dança e um quê de teatro Kabuki (popular estilo japonês, marcado por dramas estilizados e abuso de maquiagens).
Jogabilidade simples, mas intuitiva
Verdade seja dita: não obstante a movimentação vertiginosa, com saltos e espadadas a torto e a direito, controlar Momohime e Kisuke, na maior parte das vezes, não vai envolver nada além de um botão. Sem exageros, já que mesmo a defesa é ativada pelo mesmo maravilhoso botão, o “A”. Você ainda poderá escolher entre três formas de controles: Game Cube, Classic Controller ou, é claro, os controles do Wii — embora realmente não exista nenhuma grande diferença entre eles.
Após o breve tutorial que precede o início do jogo, você com certeza já estará apto para dilacerar os demônios e demais abominações de Muramasa. Todavia, é bom “colocar os pingos nos ‘is’” aqui: você vai dominar a técnica, mas não (ou pelo menos não a princípio) a dificuldade crescente do jogo, que traz inimigos cada vez mais ferrenhos; inimigos que reduzem a chama da sua vida (realmente é uma chama, em uma vela) a nada em poucos golpes.
Ah, os chefes...
Não, Muramasa não é necessariamente um jogo difícil. Isso vai depender do modo que você escolha. No modo Muso, é muito mais fácil focar apenas na evolução do personagem, enquanto que os momentos de ação são facilmente transpostos. Entretanto, as coisas são bem diferentes no modo Shura e, principalmente, no modo (inicialmente bloqueado)Shigurui.
É claro, mesmo no modo Shura, transpor os inimigos despejados a baldadas a todo o momento não é o maior dos desafios. O problema maior aqui — e também um dos pontos altos do jogo — são os chefes, todos com padrões complexos, energia potencialmente infinita e ataques os mais diversos possíveis. Mas não entenda mal, é realmente divertido tentar encontrar o padrão, e a dificuldade crescente aumenta muito a sensação de “dever cumprido”.
Vale também um destaque aqui para o design dos chefes. Fugindo absolutamente da fórmula previsível de outros jogos do gênero, cada chefe em Muramasa traz uma estética própria, de forma que cada luta acaba sempre sendo uma surpresa.
Uma roda em chamas com uma cabeça demoníaca no centro, um sujeito gigantesco entre as nuvens com um pé dez vezes maior que o protagonista, ou uma criatura marinha que poderia ter protagonizado Moby Dick. Cada um com seu estilo, cada um com sua dificuldade. Cada chefe derrubado garantirá então uma nova lâmina para o seu arsenal, que poderá ser utilizada para abrir um novo caminho no mapa.
Evolução e personalização (mais de 100 espadas!)
A melhor parte em deflagrar uma guerra entre as abominações da cultura japonesa, é que você poderá evoluir o seu personagem de diversas formas possíveis. Mas, principalmente, você terá a cesso a lâminas cada vez mais poderosas; seja porque derrotou um chefe, ou porque resolveu confeccioná-la por sua própria conta.
No total, você terá 108 espadas (divididas entre “blades” e “long blades”, com uma relação óbvia de força vs. agilidade), cada um com sua velocidade, estilo e ataque especial próprios — este último variando desde uma labareda até um giro ensandecido pela tela ou simplesmente uma proteção temporária para o fogo.
As evoluções do seu personagem ainda passam pelas suas habilidades culinárias. Semelhante ao que acontecia em Odin Sphere, aqui você vai juntar os ingredientes, encontrar a receita e, por fim, confeccionar um belo bolinho de arroz ou algo que o valha; isso, misteriosamente, vai garantir uma rápida evolução para os atributos.
Através dos vastos cenários de Muramasa, você também poderá coletar diversos itens escondidos... que na realidade não estão assim tão escondidos. Alguns deles ainda exigirão que se cumpra um desafio, como derrotar 100 ninjas consecutivos (sim, 100 ninjas!). Ao final, é só recolher os espólios.
Reprovado
O que espantou o BJ... No mau sentido
O que espantou o BJ... No mau sentido
Inimigos e mais inimigos...
Uma das primeiras coisas que incomodam um pouco em Muramasa é, talvez, algo bastante relativo: as batalhas potencialmente repetitivas. Embora as rápidas combinações entre direcional e botão de ataque (que também é o botão de defesa) garantam alguma variedade e também algo extra para se dominar, após algumas horas de jogo, é fácil tornar isso tudo incrivelmente mecânico enfadonho — excetuando-se os chefes, conforme destacado acima.
Dá-lhe solas de sapato
Outro ponto um tanto complicado é a locomoção através dos cenários. Basicamente, não existem cortes de caminho aqui. Sendo assim, você se verá várias vezes tendo que atravessar cenários inteiros (potencialmente vazios) para rumar para algum lugar, ou simplesmente comparar algum item específico. Desnecessário dizer que isso também acaba cansando rápido. Trata-se sem dúvida de um ponto baixo para as vastidões do cenário que, de outra forma, poderiam ser bem positivas.
Tudo bem, eu matei o demônio... E agora?
Exatamente. Deixando-se de lado os ótimos visuais do jogo e o estilo artístico díspar, realmente não existe mais muita coisa para se fazer em Muramasa. Sim, você pode encarar os desafios paralelos, forjar dezenas de espadas (literalmente) ou... cozinhar. Mas, no fim das contas, quando despojado dos seus adereços, o jogo não escapa da fórmula: mate o chefe, ganhe a espada, quebre a barreira.
No mais, embora esse lapso pudesse ser atenuado pela história do jogo, isso provavelmente não acontecerá a menos que você conheça com bastante propriedade as diversas reentrâncias dos mitos japoneses — talvez isso explique o enorme deslumbramento que o título causou quando inicialmente lançado no Japão. De outra forma, você provavelmente ficará apenas com a parte mais superficial da história.
Avaliação Final
Vale a pena?
Vale a pena?
Muramasa The Demon Blade é uma verdadeira obra de arte em forma de jogo. Embora a jogabilidade e os desafios, de forma geral, não acompanhem todo o primor gráfico, o simples deslumbramento causado pelo ótimo trabalho artístico da Vanilla Ware provavelmente já seria suficiente para que a jornada através dos mitos japoneses valesse a pena.
Mas, para complementar o apelo de Muramasa, você ainda tem ótimas batalhas contra os chefes (um desafio realmente digno de nota), e, para completar, as mais de 100 espadas que podem ser forjadas, cada qual com características e ataques próprios.
Em outras palavras, compre uma bela obra de arte para o Wii, divirta-se durante um tempo com a ação simples de um hack ‘n slash clássico (já que a ação fluida e descomplicada realmente não é ruim), e volte novamente para apreciar a obra de arte e, eventualmente, tentar a sorte nos modos mais difíceis.
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Nota do Voxel