Mortal Kombat perde muito sangue em um conflito contra a DC.
Mortal Kombat sempre foi e sempre será lembrado como um dos jogos mais sanguinários de todos os tempos. Em 1992 o primeiro jogo da franquia chegava aos videogames com muita brutalidade. O rival de Street Fighter II gerou muita controvérsia, mas mesmo assim não foi impedido de se tornar um dos jogos mais populares de todos os tempos.
Sua fórmula simples e cativante conquistou jogadores do mundo todo. Mas, alguns pais não ficarão tão felizes quanto seus filhos, devido à extrema brutalidade do jogo, o que resultou na criação da ESRB, sistema de classificação etária dos Estados Unidos, em 1994. Mesmo assim, os jogos posteriores a essa data conseguiram manter a fórmula tradicional do título, garantido o sucesso de Mortal Kombat.
Criado por Ed Boon e John Tobias (que são homenageados em jogo pelo personagem Noob Saibot através de um anagrama de seus sobrenomes), Mortal Kombat contava com lutadores muito diferentes de qualquer jogo de luta da época. Ao contrário de Street Fighter, o game de Boon apresentava personagens representados por ator reais, que tinham seus movimentos digitalizados e inseridos em jogo.
Outro diferencial entre os demais títulos são seus famosos Fatalities, movimentos de finalização que eram executados no fim de cada luta. Cada personagem contava um método de execução diferente, mas todos tinham algo em comum: a brutalidade. Além dos Fatalities, posteriormente os jogos apresentavam diversas variações, como o Animality, Brutality e Friendship.
Sangue tridimensional
Contudo, devido à evolução dos consoles, Mortal Kombat foi obrigado a deixar de lado seus gráficos digitalizados e aderir modelos tridimensionais. Mortal Kombat 4 foi a primeira versão totalmente em 3D, e ensangüentou o PlayStation e o Nintendo 64. Além disso, o game também trazia armas para serem utilizadas em combate e iniciou uma nova era para a franquia.
Em 2002 chegava então ao Xbox, GameCube e PlayStation 2 um jogo chamado Mortal Kombat: Deadly Alliance. Desta vez, jogadores podiam usufruir de vários estilos marciais diferentes para cada personagem. Scorpion, por exemplo, contava com Hapkido como uma de suas especialidades. Além disso, o combate armado foi enfatizado, e a brutalidade se manteve quase intacta.
Somente em 2004 os consoles receberiam uma nova versão do jogo. Intitulada Mortal Kombat: Deception, o game contava com pequenas novidades em relação ao antecessor e obteve críticas medianas. Já em 2006, Armageddon chegava ao PS2, Xbox e, posteriormente, Wii. Os jogadores contavam então com a maior seleção de personagens já vistas em um Mortal Kombat (um total de 62) e, obviamente, muito sangue.
Mas, muitos jogadores ainda esperavam por um game que abusasse de toda a tecnologia da atual geração. O PlayStation 3 e o Xbox 360 ainda não haviam sido encharcados pela violência de Mortal Kombat, o que deixou muitos aflitos. Contudo, a Midway resolveu anunciar o lançamento de um game controverso, mas não pela violência, mas pela fusão de dois universos completamente distintos.
Mortal Kombat VS. DC Universe fez com que muitos se decepcionassem, pois simplesmente acreditavam que tal fusão não iria dar certo. Contudo, é Mortal Kombat e isso já é o suficiente para muitos, principalmente quem experimentou as primeiras versões do jogo, ansiarem por um jogo ao menos divertido — e brutal. Mas será que a fórmula do bom e velho MK consegue ser mantida neste título heróico? Ou será que o jogo finalmente sofreu um Fatality?
Sua fórmula simples e cativante conquistou jogadores do mundo todo. Mas, alguns pais não ficarão tão felizes quanto seus filhos, devido à extrema brutalidade do jogo, o que resultou na criação da ESRB, sistema de classificação etária dos Estados Unidos, em 1994. Mesmo assim, os jogos posteriores a essa data conseguiram manter a fórmula tradicional do título, garantido o sucesso de Mortal Kombat.
Criado por Ed Boon e John Tobias (que são homenageados em jogo pelo personagem Noob Saibot através de um anagrama de seus sobrenomes), Mortal Kombat contava com lutadores muito diferentes de qualquer jogo de luta da época. Ao contrário de Street Fighter, o game de Boon apresentava personagens representados por ator reais, que tinham seus movimentos digitalizados e inseridos em jogo.
Outro diferencial entre os demais títulos são seus famosos Fatalities, movimentos de finalização que eram executados no fim de cada luta. Cada personagem contava um método de execução diferente, mas todos tinham algo em comum: a brutalidade. Além dos Fatalities, posteriormente os jogos apresentavam diversas variações, como o Animality, Brutality e Friendship.
Sangue tridimensional
Contudo, devido à evolução dos consoles, Mortal Kombat foi obrigado a deixar de lado seus gráficos digitalizados e aderir modelos tridimensionais. Mortal Kombat 4 foi a primeira versão totalmente em 3D, e ensangüentou o PlayStation e o Nintendo 64. Além disso, o game também trazia armas para serem utilizadas em combate e iniciou uma nova era para a franquia.
Em 2002 chegava então ao Xbox, GameCube e PlayStation 2 um jogo chamado Mortal Kombat: Deadly Alliance. Desta vez, jogadores podiam usufruir de vários estilos marciais diferentes para cada personagem. Scorpion, por exemplo, contava com Hapkido como uma de suas especialidades. Além disso, o combate armado foi enfatizado, e a brutalidade se manteve quase intacta.
Somente em 2004 os consoles receberiam uma nova versão do jogo. Intitulada Mortal Kombat: Deception, o game contava com pequenas novidades em relação ao antecessor e obteve críticas medianas. Já em 2006, Armageddon chegava ao PS2, Xbox e, posteriormente, Wii. Os jogadores contavam então com a maior seleção de personagens já vistas em um Mortal Kombat (um total de 62) e, obviamente, muito sangue.
Mas, muitos jogadores ainda esperavam por um game que abusasse de toda a tecnologia da atual geração. O PlayStation 3 e o Xbox 360 ainda não haviam sido encharcados pela violência de Mortal Kombat, o que deixou muitos aflitos. Contudo, a Midway resolveu anunciar o lançamento de um game controverso, mas não pela violência, mas pela fusão de dois universos completamente distintos.
Mortal Kombat VS. DC Universe fez com que muitos se decepcionassem, pois simplesmente acreditavam que tal fusão não iria dar certo. Contudo, é Mortal Kombat e isso já é o suficiente para muitos, principalmente quem experimentou as primeiras versões do jogo, ansiarem por um jogo ao menos divertido — e brutal. Mas será que a fórmula do bom e velho MK consegue ser mantida neste título heróico? Ou será que o jogo finalmente sofreu um Fatality?
Superman contra... Sonya?
MK VS. DC Universe certamente traz uma mistura complexa. De certo modo, o jogo consegue manter algumas das características principais do início da franquia, contudo, várias outras simplesmente decepcionam. Mesmo com um modo online razoável, o título sofre com diversas limitações e a ausência de um dos fatores mais importantes de sua existência: a brutalidade extrema.
Fãs de longa data provavelmente se sentirão em casa, mas em uma casa completamente reformada. Já novatos serão presenteados com uma mistura confusa de dois universos elaborados. O resultado final é um Mortal Kombat semelhante aos personagens quando estes se encontram prestes a levar um Fatality.
Felizmente, a fusão destes dois universos conta com uma “explicação”. O jogo abrange simultaneamente acontecimentos envolvendo Darkseid, universo DC, e Shao Kahn de Mortal Kombat. O resultado final é um ser originado pela união dos dois, Dark Kahn. O novo ser da suprema maldade faz então com que os dois universos acabem se fundindo, ocasionando uma enorme confusão.
Os heróis de cada um dos lados iniciam a culpar os invasores por todo o transtorno, o que resulta em um grande conflito. Além disso, a união causa um desequilíbrio nos poderes de cada personagem, o que explica lutas envolvendo Superman e Sonya, por exemplo. Ao iniciar qualquer um dos dois modos disponíveis em Story Mode você perceberá que esta explicação é apenas uma desculpa para justificar toda a pancadaria — e que muitos personagens sofrem de uma estranha enxaqueca.
O velho Mortal Kombat
Mesmo que o jogo conte com uma história meio “sem pé nem cabeça”, a fórmula tradicional de Mortal Kombat praticamente foi mantida. Socos, chutes, agarrões e golpes especiais ainda continuam intactos. Muitos deles são clássicos, como o velho “Get Over Here” de Scorpion. Infelizmente não existe a possibilidade de selecionar um estilo de luta diferente, o que significa que você irá presenciar sempre os mesmos golpes.
Sem dúvidas, a diversão também continua em jogo. As novas magias trazem um ar de inovação à série, sem contar, é claro, com a possibilidade de jogar com os personagens da DC em um dos jogos de luta mais populares de todos os tempos. Detalhe para a beleza de alguns ataques especiais, repletos de efeitos e com resultados que arrancarão regozijos dos jogadores. É bom lembrar que a fórmula continua quase intacta, e isso significa muita diversão.
Assim como em Mortal Kombat 4, você conta com uma jogabilidade similar aos jogos 2D, em que um personagem encara o outro. Contudo, é possível se movimentar para cima e para baixo, dando uma sensação de liberdade e ampliando as possibilidades de luta. Mas isso não é tudo.
Mini-games em plena luta?
Os atributos mais atraentes do novo Mortal Kombat são a interação com o cenário e os mini-games em luta. Qualquer um dos 22 personagens é capaz de fazer com que seu inimigo sofra uma bela queda através do sistema Freefall Kombat. Para acioná-lo, tudo que o jogador tem de fazer é derrubar seu oponente para uma área mais baixa da arena. Após isso, os dois iniciam um combate em pleno ar, um tomando a posição de ataque e o outro tentando defender seus golpes. Funciona como um mini-game, e basta pressionar um dos botões da face do controle para jogá-lo.
Caso ambos pressionem a mesma tecla, as posições se invertem, e o atacante passa para a posição defensiva. Uma barra nas laterais mede o dano exercido ao inimigo e, ao ultrapassar o ponto médio, faz com que o jogador possa executar um golpe final antes que a queda termine. Usando o botão RB, você aciona um movimento especial aéreo, ampliando significativamente o dano exercido. Sem dúvidas, jogadores irão procurar abusar deste divertido recurso para obter um resultado incrível.
A outra principal novidade se chama Klose Kombat e é similar ao Freefall Kombat, mas ocorre no chão. Para acioná-la, basta pressionar o botão RB para agarrar seu inimigo e iniciar um mini-game com instruções similares ao Freefall Kombat. Uma vez ativado, a câmera se aproxima, e quem executou a ação se torna o atacante enquanto o oponente é obrigado a defender ou, caso pressione o mesmo botão de seu oponente, contra-atacar. O resultado não é tão incrível quanto Freefall, mas é suficiente para ser um bom diferencial.
Fora estes dois, o jogo também oferece o Test Your Might, que ocorre apenas em determinadas arenas. A execução é similar ao Freefall Kombat, mas o combate não migra para os ares. Em vez disso, seu personagem simplesmente agarra o adversário e começa a destruir paredes utilizando o corpo do inimigo como marreta. Tudo que se tem a fazer é pressionar rapidamente todos os botões para ampliar o dano, ou diminuí-lo caso seja quem está sofrendo com Test Your Might. São poucas as vezes em que este recurso pode ser utilizado, já que apenas três das 14 arenas contam com suporte.
Fúria e contra-ataque
Além dos mini-games, Mortal Kombat VS. DC Universe também apresenta o modo Rage. Tal modo faz com que os lutadores se tornem significativamente mais poderosos e sofram menos dano ao serem atacados por seus oponentes. Sua execução é simples: basta pressionar simultaneamente os gatilhos do controle quando uma barra amarela segmentada, situada abaixo do medidor de energia, estiver preenchida e o show começa. Rage é uma função que poderia ter sido deixado de lado, já que vencer “na raça” é algo muito mais interessante do que contar com auxiliares. Uma vez acionada, o jogo pode se tornar desequilibrado, pois suas vantagens são exageradas.
Em jogo, você também conta com um sistema de contra-ataques que é bem útil. Trata-se do Breaker, um método de defesa que gasta um dos dois segmentos da barra amarela. Ao contrário do Rage, isto não torna a luta desequilibrada. Pelo contrário, é muito bem-vindo e resulta em reviravoltas que podem decidir o fim de uma luta. O Breaker é acionado através do botão de bloqueio, que deve ser pressionado no momento em que seu inimigo desferir um golpe.
Mesmo assim, se deseja chegar até o topo, tudo que terá de fazer é pressionar freneticamente os botões do joystick. Jogadores não terão de contar com muita habilidade para vencer, mas, certamente, a dificuldade pode interferir no tempo exigido para terminar o jogo. A inteligência artificial conta com altos e baixos, mas o que predomina a frustração. Ao enfrentar pela primeira vez seus inimigos, você notará que estes se encontram extremamente difíceis. Tudo pode piorar ainda mais caso os lutadores inimigos estejam à beira da morte, já que suas habilidades são ampliadas de maneira súbita. Caso perca para qualquer um dos inimigos, ao enfrentá-lo novamente você notará que tudo se encontra muito mais fácil. Um mistério.
Jogar sozinho não é uma boa opção
Você pode optar pelo modo Arcade, que lembra muito os jogos antigos da série, em que se tinha que derrotar vários inimigos, e pelo modo Story, que conta com dois modos de jogo. Em um deles você percorre a história dos personagens de Mortal Kombat, enquanto o outro narra o acontecimento do universo DC. Ambas são relativamente curtas, apresentam CGs (nada belas, por sinal) e tentam explicar a trama do game. Contudo, tudo vai por água abaixo e o que era pra ser levado a sério se torna patético.
Além do Story e Arcade, há também o modo Kombo Challenge. Nele, você seleciona um personagem e uma das dez combinações de ataques deseja tentar. Pode até parecer um modo útil para auxiliar os novatos, mas o ritmo exigido por cada combinação é impiedosamente preciso. A pouca variedade de jogo para um só jogador definitivamente denigre a diversão de Mortal Kombat VS. DC Universe, o que obriga você a pular para os modos multiplayer.
É possível jogar tanto online quanto offline, e a diversão é certa. Não existem qualquer modos especiais para se jogar online, somente a convencional luta que também é encontrada em jogo. O interessante é que, em vez de ser obrigado a procurar por um jogador aleatório, o jogo oferece várias salas para que cada jogador entre e selecione quem deseja desafiar.
Finish-Him!
Para finalizar, Mortal Kombat VS. DC Universe conta com gráficos medianos. Os personagens são bem modelados e conta com texturas detalhadas, mas o ambiente e diversas das animações que compõem o jogo são simplesmente decepcionantes. Quem já jogou Deadly Alliance certamente irá perceber muitas semelhanças nos gráficos, o que é uma pena levando em consideração o poder técnico das plataformas no qual o jogo aporta. A água, contudo, é bonita, assim como as arenas que se encontram entre a linha de fusão dos dois universos.
O áudio é o tradicional de Mortal Kombat. Uma trilha sonora boa, acompanhada por efeitos de som medianos, compõem MK VS. DC Universe. Outro fator que pode irritar a muitos é o direcional do Xbox 360, que não é nada agradável. Além disso, nada de sangue e brutalidade, pois o jogo conta com uma classificação etária para adolescentes, ao contrário dos antecessores. Isto é realmente uma pena, já que todos que procuram por Mortal Kombat desejam ver pernas e corações sendo arrancados.
Mortal Kombat VS. DC Universe é um jogo mutante. Mesmo contando com uma jogabilidade razoável, o título apresenta várias falhas e simplesmente não agrada tanto a veteranos quanto novatos. É difícil engolir a história abrangida pelo game, e a ausência de sangues — unida aos Fatalities decepcionantes — também deixará muitos fãs tristes. Uma campanha curta e modos onlines simples fazem com que MK VS. DC Universe fique atordoado entre os demais jogos de luta. Resta esperar por Street Fighter IV.
A outra principal novidade se chama Klose Kombat e é similar ao Freefall Kombat, mas ocorre no chão. Para acioná-la, basta pressionar o botão RB para agarrar seu inimigo e iniciar um mini-game com instruções similares ao Freefall Kombat. Uma vez ativado, a câmera se aproxima, e quem executou a ação se torna o atacante enquanto o oponente é obrigado a defender ou, caso pressione o mesmo botão de seu oponente, contra-atacar. O resultado não é tão incrível quanto Freefall, mas é suficiente para ser um bom diferencial.
Fora estes dois, o jogo também oferece o Test Your Might, que ocorre apenas em determinadas arenas. A execução é similar ao Freefall Kombat, mas o combate não migra para os ares. Em vez disso, seu personagem simplesmente agarra o adversário e começa a destruir paredes utilizando o corpo do inimigo como marreta. Tudo que se tem a fazer é pressionar rapidamente todos os botões para ampliar o dano, ou diminuí-lo caso seja quem está sofrendo com Test Your Might. São poucas as vezes em que este recurso pode ser utilizado, já que apenas três das 14 arenas contam com suporte.
Fúria e contra-ataque
Além dos mini-games, Mortal Kombat VS. DC Universe também apresenta o modo Rage. Tal modo faz com que os lutadores se tornem significativamente mais poderosos e sofram menos dano ao serem atacados por seus oponentes. Sua execução é simples: basta pressionar simultaneamente os gatilhos do controle quando uma barra amarela segmentada, situada abaixo do medidor de energia, estiver preenchida e o show começa. Rage é uma função que poderia ter sido deixado de lado, já que vencer “na raça” é algo muito mais interessante do que contar com auxiliares. Uma vez acionada, o jogo pode se tornar desequilibrado, pois suas vantagens são exageradas.
Em jogo, você também conta com um sistema de contra-ataques que é bem útil. Trata-se do Breaker, um método de defesa que gasta um dos dois segmentos da barra amarela. Ao contrário do Rage, isto não torna a luta desequilibrada. Pelo contrário, é muito bem-vindo e resulta em reviravoltas que podem decidir o fim de uma luta. O Breaker é acionado através do botão de bloqueio, que deve ser pressionado no momento em que seu inimigo desferir um golpe.
Mesmo assim, se deseja chegar até o topo, tudo que terá de fazer é pressionar freneticamente os botões do joystick. Jogadores não terão de contar com muita habilidade para vencer, mas, certamente, a dificuldade pode interferir no tempo exigido para terminar o jogo. A inteligência artificial conta com altos e baixos, mas o que predomina a frustração. Ao enfrentar pela primeira vez seus inimigos, você notará que estes se encontram extremamente difíceis. Tudo pode piorar ainda mais caso os lutadores inimigos estejam à beira da morte, já que suas habilidades são ampliadas de maneira súbita. Caso perca para qualquer um dos inimigos, ao enfrentá-lo novamente você notará que tudo se encontra muito mais fácil. Um mistério.
Jogar sozinho não é uma boa opção
Você pode optar pelo modo Arcade, que lembra muito os jogos antigos da série, em que se tinha que derrotar vários inimigos, e pelo modo Story, que conta com dois modos de jogo. Em um deles você percorre a história dos personagens de Mortal Kombat, enquanto o outro narra o acontecimento do universo DC. Ambas são relativamente curtas, apresentam CGs (nada belas, por sinal) e tentam explicar a trama do game. Contudo, tudo vai por água abaixo e o que era pra ser levado a sério se torna patético.
Além do Story e Arcade, há também o modo Kombo Challenge. Nele, você seleciona um personagem e uma das dez combinações de ataques deseja tentar. Pode até parecer um modo útil para auxiliar os novatos, mas o ritmo exigido por cada combinação é impiedosamente preciso. A pouca variedade de jogo para um só jogador definitivamente denigre a diversão de Mortal Kombat VS. DC Universe, o que obriga você a pular para os modos multiplayer.
É possível jogar tanto online quanto offline, e a diversão é certa. Não existem qualquer modos especiais para se jogar online, somente a convencional luta que também é encontrada em jogo. O interessante é que, em vez de ser obrigado a procurar por um jogador aleatório, o jogo oferece várias salas para que cada jogador entre e selecione quem deseja desafiar.
Finish-Him!
Para finalizar, Mortal Kombat VS. DC Universe conta com gráficos medianos. Os personagens são bem modelados e conta com texturas detalhadas, mas o ambiente e diversas das animações que compõem o jogo são simplesmente decepcionantes. Quem já jogou Deadly Alliance certamente irá perceber muitas semelhanças nos gráficos, o que é uma pena levando em consideração o poder técnico das plataformas no qual o jogo aporta. A água, contudo, é bonita, assim como as arenas que se encontram entre a linha de fusão dos dois universos.
O áudio é o tradicional de Mortal Kombat. Uma trilha sonora boa, acompanhada por efeitos de som medianos, compõem MK VS. DC Universe. Outro fator que pode irritar a muitos é o direcional do Xbox 360, que não é nada agradável. Além disso, nada de sangue e brutalidade, pois o jogo conta com uma classificação etária para adolescentes, ao contrário dos antecessores. Isto é realmente uma pena, já que todos que procuram por Mortal Kombat desejam ver pernas e corações sendo arrancados.
Mortal Kombat VS. DC Universe é um jogo mutante. Mesmo contando com uma jogabilidade razoável, o título apresenta várias falhas e simplesmente não agrada tanto a veteranos quanto novatos. É difícil engolir a história abrangida pelo game, e a ausência de sangues — unida aos Fatalities decepcionantes — também deixará muitos fãs tristes. Uma campanha curta e modos onlines simples fazem com que MK VS. DC Universe fique atordoado entre os demais jogos de luta. Resta esperar por Street Fighter IV.
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