A maestria de Kojima em Peace Walker não tem limites
A série Metal Gear Solid é constantemente considerada como sinônimo de games de qualidade. Afinal, não poderia ser diferente, já que, desde o lançamento do primeiro jogo da franquia, em 1998, Snake e seus camaradas vêm trazendo sucessos atrás de sucessos. No PlayStation 2, conhecemos Raiden, graças a Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty, outro título que, até hoje, arranca exultações dos jogadores.
Posteriormente, o mundo descobre o verdadeiro Snake: Big Boss. Em Metal Gear Solid 3: Snake Eater, Hideo Kojima, criador da série, traz uma introdução que conta os momentos predecessores ao “nascimento” da lenda Solid Snake. Finalmente, a série chega ao PlayStation 3, com Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots — também conhecido como “um dos melhores jogos de todos os tempos”.
Sim, temos vários jogos da série Metal Gear Solid — mesmo sem contarmos os jogos de Metal Gear, a série original lançada no final da década de 1980. E por este motivo que Metal Gear Solid também é constantemente considerada como sinônimo de games com histórias extremamente elaboradas. Não sei se você percebeu, mas é difícil achar algo que não impressione na série.
Ok, talvez os jogos para o PlayStation Portable não foram tão impactantes — antes que me chamem de fã enlouquecido. Realmente, Ac!d arriscou com uma fórmula nova, mas não impressionou muito. Já Portable Ops deixou a homogeneidade da trama de lado, trazendo várias missões quase desarmônicas. Aparentemente, trata-se de uma franquia grande que só pode ser realmente aproveitada em consoles grandes, certo? Não.
Não? É, não. Tudo bem, até pouco tempo, Snake não estava com a bola toda nos portáteis. Mas, não estamos falando de um herói comum e nem mesmo de uma franquia comum. Com a chegada de Metal Gear Solid: Peace Walker, Hideo Kojima e Snake provam que ainda são grandes mestres dos video games.
Finalmente, o dia chegou. O TecMundo Games pôs as mãos em um dos títulos mais promissores deste ano — e até desta geração, por que não? Quem conhece Hideo Kojima sabe que o cara adora fazer piadinhas em seus jogos, trazendo objetos bizarros — quem não conhece a famosa caixa de papelão multiuso? — e citações controversas. E, ironicamente, Peace Walker é o maior Metal Gear Solid de todos em um dos menores consoles da atual geração. Kojima malandro.
Em poucas palavras, Peace Walker é espetacular. Se você nunca desfrutou de qualquer jogo relacionado a Metal Gear Solid, então aproveite a portabilidade de Peace Walker para conhecer esta fantástica franquia — e faça isso o quanto antes. O título tem muitas inovações em relação aos predecessores, principalmente em relação à administração de seu próprio grupo de mercenários, que mais tarde pode se tornar um grande exército. É claro que também temos a clássica fórmula, que consolidou o game, devidamente portada para o PSP.
Ideal para qualquer jogador que goste de um bom jogo de ação, com uma trama espetacular, e simplesmente indispensável para os fãs. Empreste, compre ou alugue. Mas não deixe de jogar a última obra-prima de Hideo Kojima.
Peace Walker é indispensável para todos que possuem um PlayStation Portable. E quem não tem, deve considerar seriamente o investimento. Mais de 20 horas de jogo — considerando apenas a campanha —, modo multiplayer cooperativo e competitivo, missões secundárias, gerenciamento de recursos e um fator replay altíssimo. Tudo isso regado por gráficos de primeira, trilha sonora e trama espetaculares e uma jogabilidade bem flexível. Seja durante suas viagens, no carro, na escola (cuidado), ou até mesmo no banheiro, uma coisa é certa: Peace Walker é um jogão.
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Nota do Voxel