Um retorno decepcionante a um cenário familiar
Enquanto em Mass Effect 3: Leviathan a BioWare fechou pontos soltos na trama da série, em Omega a proposta da empresa é entregar uma experiência mais intimista. Deixando de lado os demais membros da Normandy, cabe ao comandante Shepard retomar o controle de Omega, estação espacial que serviu como um dos principais cenários de Mass Effect 2.
Nessa missão, ele conta com a ajuda da mercenária Aria T’Loak e de Nayreen Kandros, primeira fêmea da raça turian a aparecer em um jogo da série. Seu objetivo é chegar até o centro de comando do local e impedir que o general Oleg Petrovsky, da Cerberus, continue seu reino de terror.
Lançado no dia 27 de novembro de 2012, Mass Effect 3: Omega não apresenta qualidades suficientes para convencer quem já terminou a aventura principal a retornar ao universo criado pela BioWare. Apresentando uma trama fraca e personagens pouco carismáticos, o DLC é um conteúdo que não deve se mostrar essencial nem para quem é fanático pela franquia.
Após as três horas de duração da aventura, é difícil não ficar com a impressão de que ela não passa de algo vazio que não tem nenhum impacto no universo do jogo. O preço de US$ 14,99 (o equivalente a 1.200 MS Points ou 1.200 BioWare Points) se mostra muito alto para a qualidade da produção oferecida pela desenvolvedora, que decepciona em praticamente todos os sentidos.
A esperança é a de que a BioWare aprenda com os erros de Omega e se inspire no trabalho feito em Mass Effect 2 para criar DLCs que realmente tenham alguma relevância. Caso contrário, o game que finaliza a saga protagonizada pelo comandante Shepard deve realmente ficar marcado como o capítulo mais fraco da série.
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Nota do Voxel