Os heróis da Marvel chegam em carreata para destruir o Dr. Destino em Marvel: Ultimate Alliance.
Os heróis da Marvel representam as principais diversões de muitos leitores. Presente há décadas no mercado de histórias em quadrinhos, algumas coleções são uma herança valiosíssima, passando de pai para filho e em diante. Alguns exemplares são tão bem cotados que, quando um colecionador decide desfazer-se do seu, um leilão de valores altíssimos é aberto.
Um excelente exemplo é o primeiro exemplar de “The Amazing Spiderman” (O Incrível Homem-Aranha). A revista, que conta com duas histórias totalizando 24 páginas e foi vendida nas bancas estadunidenses por módicos 12 centavos de dólar, vale hoje mais de 30 mil dólares.
Em 1961 nascia o Universo Marvel, um agrupamento de diversos super-heróis em um só universo. Desde então, personagens como Homem-Aranha, os X-men, o Quarteto Fantástico, O Incrível Hulk, Capitão América, Thor e muitos outros passaram a interagir mais entre si, combatendo adversários em comum e criando alianças para derrotar inimigos mais poderosos.
O Universo Marvel foi idealizado por um dos maiores criadores de quadrinhos da história: Stan Lee, o pai de Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico, O Incrível Hulk, bem como muitos outros personagens de muito sucesso no mundo inteiro. Unindo-se aos desenhistas Jack Kirby e Steve Ditko, além de vários outros artistas que então já eram muito conhecidos no meio das histórias em quadrinhos.
Ao unificar tantos heróis, as possibilidades de histórias foram muito amplificadas, afinal tanto os super-heróis quanto seus arquiinimigos poderiam intercambiar aventuras, aparecendo em outros quadrinhos. Isso foi inspirado nas histórias da DC Comics, como a Liga da Justiça, que unifica todos os heróis da DC sob uma só bandeira.
Em Marvel: Ultimate Alliance, o jogador aproveita plenamente o potencial da unificação de tantos super-heróis. Escolhendo 4 personagens de uma lista com mais de 25 — sendo que sete deles estão bloqueados no início da aventura —, você enfrenta o Dr. Doom mais de 40 outros inimigos, como Bullseye (Demolidor), Mysterio (Homem-Aranha), Winter Soldier (Capitão América) e muitos outros.
Escolha seus personagens e vá à batalha!
Marvel: Ultimate Alliance inicia quando Thor, Capitão América, Wolverine e Homem-Aranha são chamados para defender uma nave da S.H.I.E.L.D., uma organização comandada pelo agente Nick Fury. Após uma breve animação, o jogador entra na pele do Capitão América e luta contra os invasores da nave.
Entretanto, a partir deste momento já é possível trocar de personagem, bastando para isso pressionar o direcional do Wii-mote. Cada direção apresenta um personagem, de acordo com o posicionamento deles nas figuras do canto inferior esquerdo da tela.
Além disso, assim que o jogador encontra o símbolo da S.H.I.E.L.D. brilhando no chão da nave, pode trocar os quatro personagens por quaisquer outros entre os 18 que estão disponíveis no início do jogo. Conforme o desenrolar da aventura, outros sete super-heróis serão desbloqueados, como o Motoqueiro Fantasma, o Demolidor, o Pantera Negra, Nick Fury, o Surfista Prateado e outros.
Este brasão brilhante está espalhado em diversos locais de todos os níveis de jogo, e serve tanto para salvar o jogo como para trocar os personagens além de mudar suas roupas, distribuir pontos de experiência e muito mais. Entretanto, apesar de a possibilidade de alternar entre tantos heróis pareça empolgante a princípio, conforme o jogo evolui fica evidente que é impossível manter a rotatividade entre os heróis.
Se o jogador troca de personagens a todo o momento, nenhum deles obterá experiência suficiente para enfrentar personagens posteriores, e talvez seja necessário reiniciar a aventura com uma nova tática, a fim de concluí-la sem grandes dificuldades. Ainda assim, a possibilidade de escolher seu super-herói favorito logo no início da aventura e manter-se com ele e mais três ajudantes de seu gosto até o final do jogo é bastante válida.
O Dr. Destino ataca num enredo pobre
Assim como a grande maioria dos jogos baseados em super-heróis, Marvel: Ultimate Alliance não possui um enredo muito impactante: O resumo da ópera é bastante simples: O Dr. Destino (Dr. Doom, em inglês), principal adversário do Quarteto Fantástico, organizou um time de vilões chamado Masters of Evil, ou mestres do mal.
Os principais vilões do Universo Marvel aliaram-se a ele, fazendo sua equipe fortíssima. Então a S.H.I.E.L.D. se vê obrigada a retaliar, e organiza um time de heróis composto pelas mais famosas figuras das histórias em quadrinhos da Marvel Comics.
A função desse time é eliminar a organização do Dr. Destino antes que ela atinja seu maléfico objetivo de dominar a humanidade e aprisioná-la sob o medo num regime ditatorial marcado pelo ódio e a maldade.
Durante o ataque que ocorre no primeiro nível de jogo, a nave da S.H.I.E.L.D. que é utilizada como quartel general móvel para suas operações é totalmente destruída, então o Homem-de-Ferro — o herói, que chega aos cinemas em 2008 e ganhará um jogo só seu, também está presente na aventura — oferece as instalações de seu prédio para servirem de QG à S.H.I.E.L.D.
A partir daí a história consiste em desvendar os próximos passos da Masters of Evil e destruí-los antes que seja tarde demais. A história não é muito atraente, já que o que interessa para valer no jogo é a ação ininterrupta lembrando títulos como Diablo, porém existem itens espalhados pelo cenário chamados de Simulator Discs, ou discos de simulação, que oferecem uma aventura paralela bastante envolvente.
Os discos de simulação
A função desses itens é oferecer ao jogador uma aventura solo com um dos personagens — cada disco de simulação apresenta um personagem diferente, independente desse herói estar ou não na equipe no momento em que esta encontra o disco —, contando o princípio de sua história.
Ao ativar um dos discos, o herói em questão conta como começou sua carreira defendendo a humanidade. Um ótimo exemplo é quando Wolverine conta sobre quando foi raptado pelos cientistas da Arma X, que apagaram sua memória com o objetivo de transformá-lo numa máquina de guerra.
Após uma breve história, o jogador deve combater um de seus grandes adversários, sozinho. No caso do capitão América, por exemplo, sua missão é desarmar três bombas, lutar contra diversos guardas inimigos e então, para finalizar, combater o Winter Soldier, um de seus principais inimigos.
Apesar de serem aventuras paralelas, usar os discos de simulação é importante para evoluir ainda mais os personagens, bem como adquirir suas fantasias especiais, além de conceder muito dinheiro, possibilitando que o jogador compre mais aperfeiçoamentos para seus heróis.
Gráficos mal produzidos em todos os sentidos
Se a idéia de usar tantos personagens diferentes é o mais atraente do jogo, sem dúvida nenhuma o aspecto menos atraente são os gráficos! Marvel Ultimate Alliance do Wii parece usar os mesmos gráficos do PS2, e se o faz, estes nem sequer chegam ao potencial máximo do antigo console da Sony.
As texturas são pobres, a modelagem é intragável e efeitos especiais como explosões lembram os gráficos do primeiro Playstation. Em resumo, não há nenhum aspecto gráfico que chame atenção em Marvel: Ultimate Alliance.
É uma pena que a Activision tenha dado tão pouca atenção ao Wii, já que o console poderia representar um bom número nas vendas de um jogo como este, que atrai mais o público infantil, típicos compradores do Wii. Já a trilha sonora não conta com músicas bem produzidas, mas os ritmos se encaixam perfeitamente nos momentos do jogo.
Ritmos medianos
Apesar dos efeitos visuais de Marvel: Ultimate Alliance serem tão pobres, a trilha sonora foi, ao menos, bem encaixada na aventura. As músicas não são das melhores, e aliás é um dos aspectos que fará o jogador relembrar os clássicos do SNES, já que em alguns momentos a trilha parece ter sido salva em MIDIs (formato de áudio bastante simplificado).
Porém, o que salva a trilha sonora de um total desastre é que mesmo com músicas pobremente produzidas, estas foram muito bem posicionadas nos eventos do jogo, contribuindo para tornar a experiência muito mais envolvente.
Movimentos confusos e maçantes
Outro fator que desestabiliza Marvel: Ultimate Alliance é a jogabilidade. Ao utilizar o Wii-mote, o jogo confunde o jogador com um número de comandos exagerado. Cada personagem conta com diversos golpes especiais, que devem ser selecionado pressionando Z.
Com a tecla Z apertada, é preciso mudar de golpe com o direcional do Wii-mote, o que pode ser bastante complicado numa batalha. Como se não bastasse, a única coisa que faz o jogador diferenciar os golpes é um ícone pequeno de visibilidade ruim. Assim é difícil assegurar-se de que você selecionou o comando desejado.
Por outro lado, é muito simples executar o golpe escolhido: basta manter o Z pressionado ao pressionar A, e o golpe especial é executado. Além disso, também é possível fazer um combo, como pressionar Z e puxar o controle para o lado.
Decorar os golpes de um personagem até é simples, porém a quantidade ampla de super-heróis atrapalha muito nesse sentido. Além disso, cada herói possui um comportamento completamente diferenciado do outro, fazendo com que o jogador precise adequar-se à uma jogabilidade totalmente diferenciada sempre que mudar de protagonista.
É quase como se você estivesse abrindo um jogo novo a cada personagem trocado, são precisos ao menos 5 minutos para adequar-se às funções daquele herói, e isso depois que o jogador já as conhece muito bem, a princípio são de 10 a 15 minutos reaprendendo a jogar, isso tira muita intuitividade dos comandos, e dificulta o avanço na aventura, bem como o aproveitamento da variedade de personagens.
Para piorar, se você optar por jogar com um mesmo herói do começo ao fim, os comandos se tornarão maçantes após algum tempo, deixando o jogador irritado com tantos ataques padronizados.
Jogue se for fã da Marvel, ou deixe estar!
É difícil expor a conclusão de Marvel: Ultimate Alliance para o Wii. É visível que o trabalho da Raven Software na produção do game foi muito bem elaborado em alguns sentidos, porém em outros a produtora pecou de maneira quase que imperdoável.
Ainda assim, se você é um fã de jogos de super-heróis, principalmente no estilo de clássicos como X-men: Mutant Apocalypse, Double Dragon e Teenage Mutant Ninja Turttles IV: Turttles in Time, todos para o SuperNintendo, esse título é parada obrigatória.
Em suma, Marvel: Ultimate Alliance para o Nintendo Wii é um título de qualidade mediana, porém essencial para qualquer fã da Marvel que possua um Wii. Se você puder, porém, dar uma chance para o jogo em outra plataforma, é certo que muitos aspectos dele serão melhores, como a jogabilidade e os gráficos.
Um excelente exemplo é o primeiro exemplar de “The Amazing Spiderman” (O Incrível Homem-Aranha). A revista, que conta com duas histórias totalizando 24 páginas e foi vendida nas bancas estadunidenses por módicos 12 centavos de dólar, vale hoje mais de 30 mil dólares.
Em 1961 nascia o Universo Marvel, um agrupamento de diversos super-heróis em um só universo. Desde então, personagens como Homem-Aranha, os X-men, o Quarteto Fantástico, O Incrível Hulk, Capitão América, Thor e muitos outros passaram a interagir mais entre si, combatendo adversários em comum e criando alianças para derrotar inimigos mais poderosos.
O Universo Marvel foi idealizado por um dos maiores criadores de quadrinhos da história: Stan Lee, o pai de Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico, O Incrível Hulk, bem como muitos outros personagens de muito sucesso no mundo inteiro. Unindo-se aos desenhistas Jack Kirby e Steve Ditko, além de vários outros artistas que então já eram muito conhecidos no meio das histórias em quadrinhos.
Ao unificar tantos heróis, as possibilidades de histórias foram muito amplificadas, afinal tanto os super-heróis quanto seus arquiinimigos poderiam intercambiar aventuras, aparecendo em outros quadrinhos. Isso foi inspirado nas histórias da DC Comics, como a Liga da Justiça, que unifica todos os heróis da DC sob uma só bandeira.
Em Marvel: Ultimate Alliance, o jogador aproveita plenamente o potencial da unificação de tantos super-heróis. Escolhendo 4 personagens de uma lista com mais de 25 — sendo que sete deles estão bloqueados no início da aventura —, você enfrenta o Dr. Doom mais de 40 outros inimigos, como Bullseye (Demolidor), Mysterio (Homem-Aranha), Winter Soldier (Capitão América) e muitos outros.
Escolha seus personagens e vá à batalha!
Marvel: Ultimate Alliance inicia quando Thor, Capitão América, Wolverine e Homem-Aranha são chamados para defender uma nave da S.H.I.E.L.D., uma organização comandada pelo agente Nick Fury. Após uma breve animação, o jogador entra na pele do Capitão América e luta contra os invasores da nave.
Entretanto, a partir deste momento já é possível trocar de personagem, bastando para isso pressionar o direcional do Wii-mote. Cada direção apresenta um personagem, de acordo com o posicionamento deles nas figuras do canto inferior esquerdo da tela.
Além disso, assim que o jogador encontra o símbolo da S.H.I.E.L.D. brilhando no chão da nave, pode trocar os quatro personagens por quaisquer outros entre os 18 que estão disponíveis no início do jogo. Conforme o desenrolar da aventura, outros sete super-heróis serão desbloqueados, como o Motoqueiro Fantasma, o Demolidor, o Pantera Negra, Nick Fury, o Surfista Prateado e outros.
Este brasão brilhante está espalhado em diversos locais de todos os níveis de jogo, e serve tanto para salvar o jogo como para trocar os personagens além de mudar suas roupas, distribuir pontos de experiência e muito mais. Entretanto, apesar de a possibilidade de alternar entre tantos heróis pareça empolgante a princípio, conforme o jogo evolui fica evidente que é impossível manter a rotatividade entre os heróis.
Se o jogador troca de personagens a todo o momento, nenhum deles obterá experiência suficiente para enfrentar personagens posteriores, e talvez seja necessário reiniciar a aventura com uma nova tática, a fim de concluí-la sem grandes dificuldades. Ainda assim, a possibilidade de escolher seu super-herói favorito logo no início da aventura e manter-se com ele e mais três ajudantes de seu gosto até o final do jogo é bastante válida.
O Dr. Destino ataca num enredo pobre
Assim como a grande maioria dos jogos baseados em super-heróis, Marvel: Ultimate Alliance não possui um enredo muito impactante: O resumo da ópera é bastante simples: O Dr. Destino (Dr. Doom, em inglês), principal adversário do Quarteto Fantástico, organizou um time de vilões chamado Masters of Evil, ou mestres do mal.
Os principais vilões do Universo Marvel aliaram-se a ele, fazendo sua equipe fortíssima. Então a S.H.I.E.L.D. se vê obrigada a retaliar, e organiza um time de heróis composto pelas mais famosas figuras das histórias em quadrinhos da Marvel Comics.
A função desse time é eliminar a organização do Dr. Destino antes que ela atinja seu maléfico objetivo de dominar a humanidade e aprisioná-la sob o medo num regime ditatorial marcado pelo ódio e a maldade.
Durante o ataque que ocorre no primeiro nível de jogo, a nave da S.H.I.E.L.D. que é utilizada como quartel general móvel para suas operações é totalmente destruída, então o Homem-de-Ferro — o herói, que chega aos cinemas em 2008 e ganhará um jogo só seu, também está presente na aventura — oferece as instalações de seu prédio para servirem de QG à S.H.I.E.L.D.
A partir daí a história consiste em desvendar os próximos passos da Masters of Evil e destruí-los antes que seja tarde demais. A história não é muito atraente, já que o que interessa para valer no jogo é a ação ininterrupta lembrando títulos como Diablo, porém existem itens espalhados pelo cenário chamados de Simulator Discs, ou discos de simulação, que oferecem uma aventura paralela bastante envolvente.
Os discos de simulação
A função desses itens é oferecer ao jogador uma aventura solo com um dos personagens — cada disco de simulação apresenta um personagem diferente, independente desse herói estar ou não na equipe no momento em que esta encontra o disco —, contando o princípio de sua história.
Ao ativar um dos discos, o herói em questão conta como começou sua carreira defendendo a humanidade. Um ótimo exemplo é quando Wolverine conta sobre quando foi raptado pelos cientistas da Arma X, que apagaram sua memória com o objetivo de transformá-lo numa máquina de guerra.
Após uma breve história, o jogador deve combater um de seus grandes adversários, sozinho. No caso do capitão América, por exemplo, sua missão é desarmar três bombas, lutar contra diversos guardas inimigos e então, para finalizar, combater o Winter Soldier, um de seus principais inimigos.
Apesar de serem aventuras paralelas, usar os discos de simulação é importante para evoluir ainda mais os personagens, bem como adquirir suas fantasias especiais, além de conceder muito dinheiro, possibilitando que o jogador compre mais aperfeiçoamentos para seus heróis.
Gráficos mal produzidos em todos os sentidos
Se a idéia de usar tantos personagens diferentes é o mais atraente do jogo, sem dúvida nenhuma o aspecto menos atraente são os gráficos! Marvel Ultimate Alliance do Wii parece usar os mesmos gráficos do PS2, e se o faz, estes nem sequer chegam ao potencial máximo do antigo console da Sony.
As texturas são pobres, a modelagem é intragável e efeitos especiais como explosões lembram os gráficos do primeiro Playstation. Em resumo, não há nenhum aspecto gráfico que chame atenção em Marvel: Ultimate Alliance.
É uma pena que a Activision tenha dado tão pouca atenção ao Wii, já que o console poderia representar um bom número nas vendas de um jogo como este, que atrai mais o público infantil, típicos compradores do Wii. Já a trilha sonora não conta com músicas bem produzidas, mas os ritmos se encaixam perfeitamente nos momentos do jogo.
Ritmos medianos
Apesar dos efeitos visuais de Marvel: Ultimate Alliance serem tão pobres, a trilha sonora foi, ao menos, bem encaixada na aventura. As músicas não são das melhores, e aliás é um dos aspectos que fará o jogador relembrar os clássicos do SNES, já que em alguns momentos a trilha parece ter sido salva em MIDIs (formato de áudio bastante simplificado).
Porém, o que salva a trilha sonora de um total desastre é que mesmo com músicas pobremente produzidas, estas foram muito bem posicionadas nos eventos do jogo, contribuindo para tornar a experiência muito mais envolvente.
Movimentos confusos e maçantes
Outro fator que desestabiliza Marvel: Ultimate Alliance é a jogabilidade. Ao utilizar o Wii-mote, o jogo confunde o jogador com um número de comandos exagerado. Cada personagem conta com diversos golpes especiais, que devem ser selecionado pressionando Z.
Com a tecla Z apertada, é preciso mudar de golpe com o direcional do Wii-mote, o que pode ser bastante complicado numa batalha. Como se não bastasse, a única coisa que faz o jogador diferenciar os golpes é um ícone pequeno de visibilidade ruim. Assim é difícil assegurar-se de que você selecionou o comando desejado.
Por outro lado, é muito simples executar o golpe escolhido: basta manter o Z pressionado ao pressionar A, e o golpe especial é executado. Além disso, também é possível fazer um combo, como pressionar Z e puxar o controle para o lado.
Decorar os golpes de um personagem até é simples, porém a quantidade ampla de super-heróis atrapalha muito nesse sentido. Além disso, cada herói possui um comportamento completamente diferenciado do outro, fazendo com que o jogador precise adequar-se à uma jogabilidade totalmente diferenciada sempre que mudar de protagonista.
É quase como se você estivesse abrindo um jogo novo a cada personagem trocado, são precisos ao menos 5 minutos para adequar-se às funções daquele herói, e isso depois que o jogador já as conhece muito bem, a princípio são de 10 a 15 minutos reaprendendo a jogar, isso tira muita intuitividade dos comandos, e dificulta o avanço na aventura, bem como o aproveitamento da variedade de personagens.
Para piorar, se você optar por jogar com um mesmo herói do começo ao fim, os comandos se tornarão maçantes após algum tempo, deixando o jogador irritado com tantos ataques padronizados.
Jogue se for fã da Marvel, ou deixe estar!
É difícil expor a conclusão de Marvel: Ultimate Alliance para o Wii. É visível que o trabalho da Raven Software na produção do game foi muito bem elaborado em alguns sentidos, porém em outros a produtora pecou de maneira quase que imperdoável.
Ainda assim, se você é um fã de jogos de super-heróis, principalmente no estilo de clássicos como X-men: Mutant Apocalypse, Double Dragon e Teenage Mutant Ninja Turttles IV: Turttles in Time, todos para o SuperNintendo, esse título é parada obrigatória.
Em suma, Marvel: Ultimate Alliance para o Nintendo Wii é um título de qualidade mediana, porém essencial para qualquer fã da Marvel que possua um Wii. Se você puder, porém, dar uma chance para o jogo em outra plataforma, é certo que muitos aspectos dele serão melhores, como a jogabilidade e os gráficos.
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