O espírito dos ventos sopra bons ares para a inauguração do WiiWare com Lost Winds.
Inúmeras culturas ancestrais tratam os vários aspectos da natureza como se fossem controlados por espíritos: o Xamanismo, por exemplo, carrega em suas bases o ensinamento das “Quatro Direções” (Norte, Sul, Leste e Oeste), bem como os “Quatro Elementos” (Terra, Água, Fogo e Ar). Segundo a filosofia de muitas tribos norte-americanas, bem como os ensinamentos dos druidas celtas, cada um desses elementos são vivos e possuem vontade própria, influindo uns nos outros e mesclando-se entre si.
Aproveitando o ensinamento dessas culturas, os criadores de Lost Winds criaram um game de plataforma completamente inovador, onde o jogador controla dois personagens ao mesmo tempo: um deles é Toku, um garotinho que vive numa vila pacata e é educado pelo druida local; o segundo é Enril, o espírito dos ventos, capaz de controlar a intensidade e a direção desse elemento da natureza.
Porém, Enril — assim como seus irmãos — está aprisionado por Balasar, o espírito do Sol e da Lua. Uma pequena parcela dos poderes de Enril consegue se libertar de sua prisão e então pede ajuda ao jovem Toku para que este liberte o restante de seus poderes. Utilizando o analógico do nunchuck, o jogador controla Toku e com o Wii-mote, controla Enril. Com os botões A e B, o jogador pode desacelerar o tempo, permitindo que a força do sopro de Enril aumente. Utilizando esse poder, Enril pode empurrar Toku para onde quiser.
Bons ventos encaminham Toku
A qualidade dos controles já começa pela proposta inovadora, e continua quando o jogador vive a experiência. Além de ser extremamente intuitiva, a jogabilidade permite inúmeras utilizações e o melhor é que os desenvolvedores de Lost Winds aproveitaram essas possibilidades ao máximo.
Algo que chama muita atenção no jogo é a expansão dos comandos, que ocorre durante toda a aventura, de forma bastante espaçada. Esse espaçamento garante que o jogo mantenha-se interessante por mais tempo, já que os quebra-cabeças tornam-se cada vez mais complexos, exigindo o uso de todos os comandos aprendidos.
Se a jogabilidade de Lost Winds não é perfeita, é somente pelo cansaço ocasionado após algum tempo de jogo. Entretanto, levando em consideração que o indicado é um descanso de 15 minutos a cada hora de jogo, esse cansaço pode ser posto de lado.
Simplicidade bem produzida
Nem sempre gráficos de última geração como os de Crysis são necessários para que um jogo tenha boa qualidade gráfica. Saber ater-se à proposta da história é essencial para que o game não se perca apenas em texturas e modelagem, deixando de lado aspectos essenciais como jogabilidade, enredo e, principalmente, diversão.
As texturas de Lost Winds são bastante lisas, porém transmitem uma aparência agradável ao jogo, garantindo um visual que se assemelha a massinhas de modelar, como em LittleBigPlanet. Além disso, a modelagem é bem delineada e consistente, com traços de desenho animado.
Entretanto, a trilha sonora do game não é das melhores. Apresentando músicas relaxantes que se encaixam muito bem com os acontecimentos do jogo que se repetem durante toda a aventura, o que as torna maçantes após algum tempo de jogo, e extremamente irritantes depois de um longo período.
Preço baixo e qualidade diretamente no seu Nintendo Wii
Essa é a proposta do WiiWare, um novo canal do Wii que possibilita a compra de jogos via Internet, oferecendo títulos a um preço amigável. Um dos jogos que inaugurou o sistema foi Lost Winds, e isso é um dos pontos-chave que dão tanta qualidade ao título.
Custando apenas 1000 Wii Points — US$10,00, quando essa análise foi escrita —, o jogo oferece uma experiência bastante inovadora que prende a atenção dos mais diversos públicos. Enquanto a jogabilidade é extremamente simplificada, os desafios que o jogo expõe são complexos e exigem muito raciocínio.
Além disso, o enredo é consistente e a qualidade gráfica, alta. O principal ponto negativo de Lost Winds é a dificuldade muito alta para crianças, que são o principal público-alvo do título. Entretanto, para jogadores com mais de 14 anos, o game demonstra jogabilidade e dificuldade simplesmente perfeitas.
Aproveitando o ensinamento dessas culturas, os criadores de Lost Winds criaram um game de plataforma completamente inovador, onde o jogador controla dois personagens ao mesmo tempo: um deles é Toku, um garotinho que vive numa vila pacata e é educado pelo druida local; o segundo é Enril, o espírito dos ventos, capaz de controlar a intensidade e a direção desse elemento da natureza.
Porém, Enril — assim como seus irmãos — está aprisionado por Balasar, o espírito do Sol e da Lua. Uma pequena parcela dos poderes de Enril consegue se libertar de sua prisão e então pede ajuda ao jovem Toku para que este liberte o restante de seus poderes. Utilizando o analógico do nunchuck, o jogador controla Toku e com o Wii-mote, controla Enril. Com os botões A e B, o jogador pode desacelerar o tempo, permitindo que a força do sopro de Enril aumente. Utilizando esse poder, Enril pode empurrar Toku para onde quiser.
Bons ventos encaminham Toku
A qualidade dos controles já começa pela proposta inovadora, e continua quando o jogador vive a experiência. Além de ser extremamente intuitiva, a jogabilidade permite inúmeras utilizações e o melhor é que os desenvolvedores de Lost Winds aproveitaram essas possibilidades ao máximo.
Algo que chama muita atenção no jogo é a expansão dos comandos, que ocorre durante toda a aventura, de forma bastante espaçada. Esse espaçamento garante que o jogo mantenha-se interessante por mais tempo, já que os quebra-cabeças tornam-se cada vez mais complexos, exigindo o uso de todos os comandos aprendidos.
Se a jogabilidade de Lost Winds não é perfeita, é somente pelo cansaço ocasionado após algum tempo de jogo. Entretanto, levando em consideração que o indicado é um descanso de 15 minutos a cada hora de jogo, esse cansaço pode ser posto de lado.
Simplicidade bem produzida
Nem sempre gráficos de última geração como os de Crysis são necessários para que um jogo tenha boa qualidade gráfica. Saber ater-se à proposta da história é essencial para que o game não se perca apenas em texturas e modelagem, deixando de lado aspectos essenciais como jogabilidade, enredo e, principalmente, diversão.
As texturas de Lost Winds são bastante lisas, porém transmitem uma aparência agradável ao jogo, garantindo um visual que se assemelha a massinhas de modelar, como em LittleBigPlanet. Além disso, a modelagem é bem delineada e consistente, com traços de desenho animado.
Entretanto, a trilha sonora do game não é das melhores. Apresentando músicas relaxantes que se encaixam muito bem com os acontecimentos do jogo que se repetem durante toda a aventura, o que as torna maçantes após algum tempo de jogo, e extremamente irritantes depois de um longo período.
Preço baixo e qualidade diretamente no seu Nintendo Wii
Essa é a proposta do WiiWare, um novo canal do Wii que possibilita a compra de jogos via Internet, oferecendo títulos a um preço amigável. Um dos jogos que inaugurou o sistema foi Lost Winds, e isso é um dos pontos-chave que dão tanta qualidade ao título.
Custando apenas 1000 Wii Points — US$10,00, quando essa análise foi escrita —, o jogo oferece uma experiência bastante inovadora que prende a atenção dos mais diversos públicos. Enquanto a jogabilidade é extremamente simplificada, os desafios que o jogo expõe são complexos e exigem muito raciocínio.
Além disso, o enredo é consistente e a qualidade gráfica, alta. O principal ponto negativo de Lost Winds é a dificuldade muito alta para crianças, que são o principal público-alvo do título. Entretanto, para jogadores com mais de 14 anos, o game demonstra jogabilidade e dificuldade simplesmente perfeitas.
Nota do Voxel