Uma aventura com trilha sonora muito pobre e desenvolvida para crianças é o que Lost in Blue: Shipwrecked guarda para você.
Que o Nintendo Wii é um videogame voltado para públicos casuais e infantis, todos já sabem. Os jogos lançados para o console são, em sua maioria esmagadora, politicamente corretos, mantendo-se dentro das regras que regem jogos sem restrições de idade.
Lost in Blue não é diferente. Este título é o mais recente da série Survival Kids, que foi lançada originalmente no Game Boy Color, em 1999, e mantém a característica da série. Nele, você encarna Aidan, um garoto vindo de uma familia aparentemente abastada, que foi separado de seus pais durante um acidente no cruzeiro em que estava.
Quando o cruzeiro pegou fogo, logo antes de uma festa, Aidan e seus pais saíram em uma lancha. Por algum motivo absurdo, em uma noite chuvosa no meio do oceano, Aidan decide abrir a porta da lancha e “olhar o mar”.
Evidentemente, o garoto cai na água, junto com seu macaco (sim, ele tem um macaco). As coisas ficam ainda mais sem sentido quando o pai de Aidan, ao invés de simplesmente pedir ao piloto da lancha para retornar, decide lançar uma mala vazia, na qual o garoto poderá flutuar até terra firme.
Sabe-se lá quanto tempo depois, Aidan acorda numa ilha, e decide se virar para sobreviver. Após um breve passeio pela ilha, no qual o jogador já está controlando ele e seu amigo macaco, Aidan descobre que está sozinho.
Não aceitando a idéia de morrer sozinho na ilhota, é missão do jogador auxiliar o personagem a lutar pela sobrevivência. Para isso, ele deve comer e beber, procurando alimentos e aprender a construir ferramentas que facilitem sua sobrevivência.
O primeiro objetivo do jogador é transladar-se da ilha em que encontra-se para uma ilha maior, que ele pode ver a certa distância no Oceano. Para tanto, Aidan deve recolher os materiais necesários e construir uma jangada usando a maleta que seu pai lançou para ele.
Lost in Blue não é diferente. Este título é o mais recente da série Survival Kids, que foi lançada originalmente no Game Boy Color, em 1999, e mantém a característica da série. Nele, você encarna Aidan, um garoto vindo de uma familia aparentemente abastada, que foi separado de seus pais durante um acidente no cruzeiro em que estava.
Quando o cruzeiro pegou fogo, logo antes de uma festa, Aidan e seus pais saíram em uma lancha. Por algum motivo absurdo, em uma noite chuvosa no meio do oceano, Aidan decide abrir a porta da lancha e “olhar o mar”.
Evidentemente, o garoto cai na água, junto com seu macaco (sim, ele tem um macaco). As coisas ficam ainda mais sem sentido quando o pai de Aidan, ao invés de simplesmente pedir ao piloto da lancha para retornar, decide lançar uma mala vazia, na qual o garoto poderá flutuar até terra firme.
Sabe-se lá quanto tempo depois, Aidan acorda numa ilha, e decide se virar para sobreviver. Após um breve passeio pela ilha, no qual o jogador já está controlando ele e seu amigo macaco, Aidan descobre que está sozinho.
Não aceitando a idéia de morrer sozinho na ilhota, é missão do jogador auxiliar o personagem a lutar pela sobrevivência. Para isso, ele deve comer e beber, procurando alimentos e aprender a construir ferramentas que facilitem sua sobrevivência.
O primeiro objetivo do jogador é transladar-se da ilha em que encontra-se para uma ilha maior, que ele pode ver a certa distância no Oceano. Para tanto, Aidan deve recolher os materiais necesários e construir uma jangada usando a maleta que seu pai lançou para ele.
Após construir o barco e realizar a travessia com êxito, ainda que perdendo a jangada quando estava quase chegando à ilha, Aidan encontra Lucy, uma mocinha que foi parar nesta ilha vizinha após o mesmo acidente.
Ambos decidem que é hora de deixar para trás a simples sobrevivência momentânea e passar a construir um acampamento seguro, com itens que lhes permitam viver por algum tempo ali, visto que nunca se sabe quanto tempo seus pais levarão para encontrá-los.
Cortando cocos e armando-se
Lost in Blue: Shipwrecked! aproveita o sensor de movimento do Wii Remote e do Nunchuk para que o jogador realize as diversas operações que Aidan e Lucy devem fazer para sobreviver.
Desde coletar cocos e outros itens espalhados pela ilha até realizar inúmeros minigames que variam entre cozinhar e combater cobras, javalis e outros animais selvagens, o jogador utiliza os sensores de movimento para quase tudo no jogo.
Os minigames são realmente estranhos, levando em consideração que um coco é algo extremamente resistente e Aidan é capaz de cortá-lo em linha reta com um único golpe de sua faca, que por sinal, ninguém sabe de onde veio.
Mas deixando a lógica de lado, cozinhar, caçar, cavar na praia e construir artefatos para sua própria sobrevivência até que torna-se uma experiência divertida. O mais interessante destes minigames é a variedade deles.
Desde lutar contra sua fome e sede até combater cobras e outros animais selvagens, a aventura torna-se cada vez mais ampla e diversificada, contando ainda com a construção de ferramentas citadas acima.
Além disso, os minigames são bastante simples. Pode parecer um ponto negativo se você é um gamer experiente, mas para crianças sem um bom domínio dos videogames, é algo extremamente benéfico.
Gráficos um tanto absurdos
O aspecto gráfico de Lost in Blue: Shipwrecked! não é nada ruim. Na verdade, levando em conta outros jogos para o Nintendo Wii, a modelagem do título está muito bem desenvolvida.
Quanto à animação e texturas, porém, infelizmente não podemos dizer o mesmo. O jogo deixa a desejar em ambos os aspectos, sendo que as animações são simplesmente terríveis.
Mas o que mais impressionou a equipe Baixaki Jogos é que, por incrível que pareça, as animações pré-renderizadas, que geralmente possuem qualidade muito superior às renderizadas automaticamente, em Lost in Blue estão muito piores.
Com isso, evidenciou-se muito o desleixo dos desenvolvedores da Hudson Soft ao criar Lost in Blue: Shipwrecked!. Se um aspecto que geralmente é muito melhor foi mal desenvolvido, isso deixa clara a falta de qualidade do jogo.
Como se não bastasse o descuido gráfico do título, outro quesito que parece ter sido simplesmente esquecido pelos desenvolvedores é a trilha sonora do jogo. Digamos que ela é quase nula, e os três pontos que recebeu são, por assim dizer, uma bondade do Baixaki Jogos.
Trilha sonora pobre e sem falas
Para aqueles que não sabem, a Hudson Soft é uma companhia praticamente especializada em desenvolvimento de jogos para o Nintendo DS, console portátil da Nintendo.
Neste quesito, a companhia dá o que falar, desenvolvendo alguns dos maiores sucessos do console. Entretanto, ao lançar um desses sucessos (a série Lost in Blue) para o Nintendo Wii, a companhia pisou feio na bola.
Acostumados com os gráficos simplificados aos quais os jogadores do Nintendo DS estão acostumados, os desenvolvedores não se dedicaram com afinco no desenvolvimento destes para o Wii também.
Agora, se os gráficos do DS já não são os melhores, o que dizer da trilha sonora? Como a capacidade do cartucho é muito baixa, a maioria dos desenvolvedores opta exclusivamente por áudio em MIDI, formato de áudio extremamente simplificado.
Parece que a Hudson Soft esqueceu completamente que estava lançando um jogo para o Nintendo Wii, e decidiu fazer o mesmo com a trilha sonora de Lost in Blue: Shipwrecked!. O resultado é calamitoso.
Para começo de conversa, vamos observar bem o diálogo do jogo: Os personagens até soltam algumas palavras perdidas no meio de certas frases durante a aventura, mas a maior parte do tempo todo o som quando eles falam é um zunido eletrônico.
Se fosse somente o zunido eletrônico ainda seria melhor, o problema é que além dele, algumas palavras são pronunciadas, como num esforço de dar a sensação de que os diálogos não couberam no DVD e tiveram que ser trocados por bips.
Mentira. Eles caberiam, com toda a certeza. Não faz o menor sentido que meros minutos de diálogo em um formato comprimido não pudessem ser inseridos em uma mídia capaz de armazenar diversos gigabytes.
Um título bom para crianças... Para crianças.
Mais uma vez, a companhia deixou muito a desejar com Lost in Blue. Entretanto, se levarmos em consideração o público alvo do jogo, podemos compreender o motivo disso.
Lost in Blue é completamente voltado para o público infantil, que não irá dicernir visual gráfico ou qualidade de trilha sonora. Tudo que as crianças querem é se divertir. Entretanto, a Hudson Soft poderia ter desenvolvido melhor ambos os quesitos, criando um título que abrangesse um público bem mais amplo.
Para começo de conversa, vamos observar bem o diálogo do jogo: Os personagens até soltam algumas palavras perdidas no meio de certas frases durante a aventura, mas a maior parte do tempo todo o som quando eles falam é um zunido eletrônico.
Se fosse somente o zunido eletrônico ainda seria melhor, o problema é que além dele, algumas palavras são pronunciadas, como num esforço de dar a sensação de que os diálogos não couberam no DVD e tiveram que ser trocados por bips.
Mentira. Eles caberiam, com toda a certeza. Não faz o menor sentido que meros minutos de diálogo em um formato comprimido não pudessem ser inseridos em uma mídia capaz de armazenar diversos gigabytes.
Um título bom para crianças... Para crianças.
Mais uma vez, a companhia deixou muito a desejar com Lost in Blue. Entretanto, se levarmos em consideração o público alvo do jogo, podemos compreender o motivo disso.
Lost in Blue é completamente voltado para o público infantil, que não irá dicernir visual gráfico ou qualidade de trilha sonora. Tudo que as crianças querem é se divertir. Entretanto, a Hudson Soft poderia ter desenvolvido melhor ambos os quesitos, criando um título que abrangesse um público bem mais amplo.
Fica a crítica, quem sabe eles resolvam ser mais cuidadosos em todos os aspectos do jogo. Se você está buscando só minigames simples, dê atenção a Lost in Blue. Mas não adquira o jogo se tiver mais de 14 anos. Ele definitivamente não é para você.
Categorias
Nota do Voxel