Enfim um verdadeiro FPS para um portátil!
Depois de muitas reclamações sobre o diminuto tamanho da biblioteca de jogos do PlayStation Vita, parece que alguma desenvolvedora finalmente ouviu o clamar dos jogadores e resolveu lançar um título de peso para o pequeno console. Trata-se de Killzone: Mercenary, o primeiro (e mais novo) membro da família Killzone a ser lançado para um portátil.
O título esteve a cargo dos trabalhos da Guerrilla Cambridge e foi publicado pela própria Sony na metade de setembro deste ano. Como não poderia ser diferente, a jogatina ocorre entre humanos e Helghast, em sua interminável luta pelo controle da soberania planetária e pelos louros da vitória de uma nação sobre a outra.
A campanha de Killzone: Mercenary coloca o jogador no papel de Arran Danner, o protagonista musculoso, careca e tão treinado no manuseio de armas de fogo quanto for a habilidade de quem estiver em seu controle (no caso, você). No entanto, diferentemente de outros heróis comuns, Danner é um mercenário que está na luta apenas pelo dinheiro.
E não pense que essa característica é apenas mais uma tapeação para justificar a inclusão de algum tipo de sistema de escolhas, no qual você sempre escolherá ajudar o lado dos mocinhos da história. De fato, você trabalhará tanto para a ISA (humanos) como para os Helghast, dependendo de quem estiver disposto a pagar o que você exige para fazer um serviço e de quem não estiver tentando lhe matar.
Vale lembrar que cronologicamente, a história do título se passa logo após os eventos ocorridos no primeiro Killzone, mesclando-se com alguns momentos de Killzone 2 — que não são necessariamente referenciados durante a trama. Mas isso não requer que você já tenha conhecimento prévio dos games para poder encarar essa aventura.
Será que a Guerrilla Cambridge conseguiu realizar a proeza de contentar os exigentes donos de PlayStation Vita, em sua carência por bons títulos? Vamos conferir!
Depois de muito tempo sem aparecer um jogo de tiro com propriedade para os consoles portáteis, a Guerrilla conseguiu acertar a mão em Killzone: Mercenary. Dotado de uma jogabilidade muito bem calibrada, mesclando elementos dos controladores analógicos com a função de toques na tela de uma forma sensacional.
Se não fossem por alguns pontos baixos como a fraca profundidade do enredo e da duração diminuta da campanha, certamente o game seria impecável. Enfim, Killzone: Mercenary não é aquela promessa de jogo de tiro em primeira pessoa que iria aproveitar o potencial do PS Vita para entregar uma experiência com qualidade de console. O game realmente conseguiu cumprir o prometido e foi promovido a “jogo de verdade” para portátil! Vale a pena!
Este jogo foi adquirido pelo Baixaki Jogos para a realização desta análise.
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