O abatedouro está aberto! Killing Floor empilha cadáveres em divertidas partidas online.
Quando o assunto é FPS baseado em ação cooperativa um nome se destaca entre os demais, Counter-Strike. O jogo permanece um sucesso até os dias de hoje, embora outros títulos até apresentem uma jogabilidade mais interessante, ou quem sabe gráficos mais apurados.
Ciente dessa popularidade os desenvolvedores da Turtle Rock, resolveram deixar o jogo ainda mais interessante, ao invés de terroristas contra policias, que tão sobreviventes contra infindáveis hordas de zumbis. E assim nasceu Left 4 Dead. O jogo se transformou em um sucesso instantâneo e desde então passou a ser referência no que diz respeito à chacina desenfreada de mortos vivos.
Se a ideia deu certo uma vez por que não pode funcionar novamente? Pois esse foi o pensamento dos desenvolvedores da Tripwire Interactive, que resolveram trazer a sua visão apocalíptica de uma invasão de zumbis.
O ovo ou a galinha
Na verdade Killing Floor foi lançado quase três anos antes de Left 4 Dead, na forma de um mod (versão modificada) do sempre popular Unreal Tournament 2004. Entretanto o título só foi lançado comercialmente recentemente, o que gerou inevitáveis (e um tanto injustas) comparações com o título da Valve Corporation.
Killing Floor possui méritos próprios (mesmo que não alcance o mesmo nível e qualidade de Left 4 Dead). Entretanto alguns pontos entre os dois jogos são extremamente similares, como por exemplo a lista de inimigos.
Se Left 4 Dead possui os Boomers — um zumbi obeso capaz de regurgitar resíduos tóxicos —, Killing Floor apresenta os Bloats — um zumbi obeso capaz de regurgitar resíduos tóxicos. Mas quem veio antes, ovo ou a galinha?
Abatedouro dos Mortos
Horzine Biotech, uma empresa de pesquisa genética especializada no desenvolvimento de “experimentos secretos governamentais” com soldados começou a testar a sua nova formula mágica.
Quem poderia imaginar que algo daria errado? Aparentemente o que deveria ser apenas uma série de experimentos relativamente normais, acaba gerando uma legião de seres grotescamente alterados e incrivelmente hostis.
Agora a cidade de Londres (sede da Horzine Biotech) é um cenário pós-apocaliptico dominado por monstros que se multiplicaram de forma alarmante, através de um processo de partenogênese implantando em seu DNA.
Você assume o papel do membro de uma das primeiras forças de resposta, ou seja a bucha do canhão.
Descarregando o pente
A jogabilidade consistem em um único estilo de jogo, que pode ser apreciado tanto no modo single player como no modo multiplayer (foco do jogo). Os esquema é extremamente similar ao de Left 4 Dead, os jogadores devem sobreviver a várias levas de oponentes, sendo que cada uma delas torna-se mais difícil do que a anterior.
Cada uma das levas também adiciona uma nova “espécie” de oponente, culminando com o ameaçador Patriarch (um espécime maior, mais forte e portador de uma enorme metralhadora).
O desenvolvedor do jogo e artista responsável pelas texturas do título, Alex Quick, explicou que por enquanto o jogo conta com apenas essa modalidades, mas futuramente o jogo receberá conteúdo adicional, como por exemplo o modo história — presente na versão original lançada em 2005.
Os níveis são totalmente não-lineares e abertos. Assim os jogadores não encontraram nenhuma restrição quanto a sua movimentação, podendo explorar vários aspectos o cenário. Dessa forma você pode escolher o melhor local para armar a sua barricada e combater as hordas inimigas.
”Caveiras” online
Certamente o ponto alto fica por conta do aspecto multiplayer com suporte para até seis jogadores simultâneos. As sessões de jogo são altamente configuráveis, garantindo assim a chance para que o jogador ajuste vários aspectos como a dificuldade, número de levas inimigas e até mesmo designar quais espécies de oponente integrarão as frentes oponentes.
Outro aspecto interessante é a possibilidade de utilizar um maçarico para barricar portas (mesmo que estas sejam de madeira). Dessa forma você pode criar verdadeiras armadilhas para os seres mutantes, ou quem sabe se proteger em um reduto fortificado.
O jogo também conta com um sistema de falas aleatórias e comandos selecionáveis de diálogo semelhante ao presente em alguns títulos da Valve, como Team Fortress 2 e o prórpio Left 4 Dead. Bate-papo com voz e texto também é permitido.
Cada um no seu quadrado
Outro ponto interessante é o sistema de “peculiaridades” os Perks, que concede alguns bônus especiais para cada um dos seis diferentes arquétipos disponíveis. São eles: o Field Medic, com foco voltado para a saúde e recuperação dos colegas; o Support Specialist, uma espécie de faz-tudo; o Sharpshooter, letal com o rifle; o Commando, especialista em armas de fogo; o Berserker, vulgarmente conhecido como tanque e o Firebug, um bombeiro às avessas.
Dessa forma o jogador recebe melhorias nos atributos e/ou habilidades (como causar mais dano com armas brancas), ao mesmo tempo em que assume alguma limitação (como por exemplo não portar armas pesadas).
Cada uma dessas peculiaridades (que funcionam como o sistema de classes ou trabalhos de outros jogos) podem evoluir trazendo ainda mais benefícios para o jogador.
Em tempos de crise...
Um dos aspectos mais interessantes de Killing Floor é justamente o seu preço. O jogo pode ser adquirido através do serviço Steam (coincidentemente da Valve, desenvolvedora de Left 4 Dead) por míseros US$ 15,00 — cerca de trinta reais.
Em tempos de crise o jogo sai muito mais em conta do que Left 4 Dead, que através do mesmo sistema de distribuição online Steam, sai por aproximadamente oitenta reais. Além disso, Killing Floor também vem acompanhando de uma ferramenta de edição para que o jogador possa criar seus próprios mods do jogo.
Na sombra do gigante
Infelizmente o grande problema de Killing Floor é que em nenhum momento ele supera Left 4 Dead, apesar de ter sido concebido antes e de trazer o mesmo esquema de jogo e a mesma premissa.
Mesmo que injusta a comparação entre os dois é inevitável e podemos sim dizer que se algum copiou alguém foi Left 4 Dead, já que a versão original do mod que deu origem a Killing Floor foi lançada três anos antes do seu “primo” rico.
Os gráficos gerados a partir de uma versão extremamente modificada da Unreal Engine estão acima do que você pode esperar de um jogo que custa apenas trinta reais. Entretanto os visuais, mesmo que sinistros e bem trabalhos não se equiparam aos de Left 4 Dead.
No final das contas Killing Floor é uma excelente opção para quem procura muito tiroteio contra hordas de zumbis, em partidas cooperativas online. Se você gostou de Left 4 Dead, mas prefere poupar uma graninha o jogo é diversão garantida.
Ciente dessa popularidade os desenvolvedores da Turtle Rock, resolveram deixar o jogo ainda mais interessante, ao invés de terroristas contra policias, que tão sobreviventes contra infindáveis hordas de zumbis. E assim nasceu Left 4 Dead. O jogo se transformou em um sucesso instantâneo e desde então passou a ser referência no que diz respeito à chacina desenfreada de mortos vivos.
Se a ideia deu certo uma vez por que não pode funcionar novamente? Pois esse foi o pensamento dos desenvolvedores da Tripwire Interactive, que resolveram trazer a sua visão apocalíptica de uma invasão de zumbis.
O ovo ou a galinha
Na verdade Killing Floor foi lançado quase três anos antes de Left 4 Dead, na forma de um mod (versão modificada) do sempre popular Unreal Tournament 2004. Entretanto o título só foi lançado comercialmente recentemente, o que gerou inevitáveis (e um tanto injustas) comparações com o título da Valve Corporation.
Killing Floor possui méritos próprios (mesmo que não alcance o mesmo nível e qualidade de Left 4 Dead). Entretanto alguns pontos entre os dois jogos são extremamente similares, como por exemplo a lista de inimigos.
Se Left 4 Dead possui os Boomers — um zumbi obeso capaz de regurgitar resíduos tóxicos —, Killing Floor apresenta os Bloats — um zumbi obeso capaz de regurgitar resíduos tóxicos. Mas quem veio antes, ovo ou a galinha?
Abatedouro dos Mortos
Horzine Biotech, uma empresa de pesquisa genética especializada no desenvolvimento de “experimentos secretos governamentais” com soldados começou a testar a sua nova formula mágica.
Quem poderia imaginar que algo daria errado? Aparentemente o que deveria ser apenas uma série de experimentos relativamente normais, acaba gerando uma legião de seres grotescamente alterados e incrivelmente hostis.
Agora a cidade de Londres (sede da Horzine Biotech) é um cenário pós-apocaliptico dominado por monstros que se multiplicaram de forma alarmante, através de um processo de partenogênese implantando em seu DNA.
Você assume o papel do membro de uma das primeiras forças de resposta, ou seja a bucha do canhão.
Descarregando o pente
A jogabilidade consistem em um único estilo de jogo, que pode ser apreciado tanto no modo single player como no modo multiplayer (foco do jogo). Os esquema é extremamente similar ao de Left 4 Dead, os jogadores devem sobreviver a várias levas de oponentes, sendo que cada uma delas torna-se mais difícil do que a anterior.
Cada uma das levas também adiciona uma nova “espécie” de oponente, culminando com o ameaçador Patriarch (um espécime maior, mais forte e portador de uma enorme metralhadora).
O desenvolvedor do jogo e artista responsável pelas texturas do título, Alex Quick, explicou que por enquanto o jogo conta com apenas essa modalidades, mas futuramente o jogo receberá conteúdo adicional, como por exemplo o modo história — presente na versão original lançada em 2005.
Os níveis são totalmente não-lineares e abertos. Assim os jogadores não encontraram nenhuma restrição quanto a sua movimentação, podendo explorar vários aspectos o cenário. Dessa forma você pode escolher o melhor local para armar a sua barricada e combater as hordas inimigas.
”Caveiras” online
Certamente o ponto alto fica por conta do aspecto multiplayer com suporte para até seis jogadores simultâneos. As sessões de jogo são altamente configuráveis, garantindo assim a chance para que o jogador ajuste vários aspectos como a dificuldade, número de levas inimigas e até mesmo designar quais espécies de oponente integrarão as frentes oponentes.
Outro aspecto interessante é a possibilidade de utilizar um maçarico para barricar portas (mesmo que estas sejam de madeira). Dessa forma você pode criar verdadeiras armadilhas para os seres mutantes, ou quem sabe se proteger em um reduto fortificado.
O jogo também conta com um sistema de falas aleatórias e comandos selecionáveis de diálogo semelhante ao presente em alguns títulos da Valve, como Team Fortress 2 e o prórpio Left 4 Dead. Bate-papo com voz e texto também é permitido.
Cada um no seu quadrado
Outro ponto interessante é o sistema de “peculiaridades” os Perks, que concede alguns bônus especiais para cada um dos seis diferentes arquétipos disponíveis. São eles: o Field Medic, com foco voltado para a saúde e recuperação dos colegas; o Support Specialist, uma espécie de faz-tudo; o Sharpshooter, letal com o rifle; o Commando, especialista em armas de fogo; o Berserker, vulgarmente conhecido como tanque e o Firebug, um bombeiro às avessas.
Dessa forma o jogador recebe melhorias nos atributos e/ou habilidades (como causar mais dano com armas brancas), ao mesmo tempo em que assume alguma limitação (como por exemplo não portar armas pesadas).
Cada uma dessas peculiaridades (que funcionam como o sistema de classes ou trabalhos de outros jogos) podem evoluir trazendo ainda mais benefícios para o jogador.
Em tempos de crise...
Um dos aspectos mais interessantes de Killing Floor é justamente o seu preço. O jogo pode ser adquirido através do serviço Steam (coincidentemente da Valve, desenvolvedora de Left 4 Dead) por míseros US$ 15,00 — cerca de trinta reais.
Em tempos de crise o jogo sai muito mais em conta do que Left 4 Dead, que através do mesmo sistema de distribuição online Steam, sai por aproximadamente oitenta reais. Além disso, Killing Floor também vem acompanhando de uma ferramenta de edição para que o jogador possa criar seus próprios mods do jogo.
Na sombra do gigante
Infelizmente o grande problema de Killing Floor é que em nenhum momento ele supera Left 4 Dead, apesar de ter sido concebido antes e de trazer o mesmo esquema de jogo e a mesma premissa.
Mesmo que injusta a comparação entre os dois é inevitável e podemos sim dizer que se algum copiou alguém foi Left 4 Dead, já que a versão original do mod que deu origem a Killing Floor foi lançada três anos antes do seu “primo” rico.
Os gráficos gerados a partir de uma versão extremamente modificada da Unreal Engine estão acima do que você pode esperar de um jogo que custa apenas trinta reais. Entretanto os visuais, mesmo que sinistros e bem trabalhos não se equiparam aos de Left 4 Dead.
No final das contas Killing Floor é uma excelente opção para quem procura muito tiroteio contra hordas de zumbis, em partidas cooperativas online. Se você gostou de Left 4 Dead, mas prefere poupar uma graninha o jogo é diversão garantida.
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