Muita ginga e diversão no Kinect
Apesar de muitos jogadores fazerem cara feia quando o assunto é jogo de dança, devo confessar que sou um grande fã do gênero, sobretudo da franquia Just Dance. Desde sua estreia no Wii, a série se destacou por aliar uma playlist bem variada e divertida com uma jogabilidade simples que aproveitava muito bem os sensores do movimento — o que fez com que o título fosse um dos mais bem vendidos desta geração.
Um dos segredos do sucesso da Ubisoft com o game rítmico foram exatamente as melhorias constantes em cada sequência. Se as primeiras inovações se resumiam a canções com duetos e a uma loja online para novas coreografias, o estúdio foi além com Just Dance 3 e trouxe o game para os demais consoles, incluindo o Xbox 360, onde o uso do Kinect traz uma nova forma de se dançar em frente à TV.
Como dito anteriormente, é preciso deixar o preconceito de lado e relembrar que, antes de trazer gráficos de última geração ou reproduzir uma experiência realista, o propósito dos video games é divertir. Nesse aspecto, Just Dance 3 consegue ser uma ótima aposta para quem gosta de chamar os amigos para se divertir em uma festa ou uma reunião de família — ainda mais após a Ubisoft trazê-lo para o Brasil por apenas R$ 99.
A versão para Xbox 360 consegue ir além, pois o Kinect realmente faz diferença na jogabilidade, apesar de seus pequenos problemas. Poder se movimentar sem ter de usar um controle é algo realmente interessante, principalmente quando há quatro pessoas disputando a coroa de melhor dançarino.
Assim como nos jogos anteriores, Just Dance 3 não vai te ensinar a dançar. Os passos são muito exagerados e cansativos, mas não menos divertidos. Trata-se de um jogo que merece ser conferido até mesmo por aqueles que ainda acham que os jogos se resumem apenas a sangue e explosões.
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