Journey traz uma das propostas de jogabilidade interconectada mais originais de que se tem conhecimento. Em um deserto aparentemente interminável, um ou mais jogadores vagam entre as ruínas de uma cultura estranha, remanescentes de uma civilização extraterrestre há muito desaparecida.
Sob o seu comando há uma espécie de tuaregue (povo nômade que habita o deserto do Saara) extraterrestre. Ademais, o botão “círculo” enviará chamados para os demais jogadores — o que é representado na tela por um símbolo desconhecido e por um círculo que se expande enquanto o botão for mantido apertado — enquanto que “x” fará com que o seu protagonista voe durante algum tempo.
Embora traga uma experiência essencialmente multiplayer, Journey não representa o tipo clássico de multijogador. Na verdade, assim como não há menus em Journey, também não há um lobby para contados e nem qualquer outro artifício semelhante. Após um breve período de andança, você encontrará uma montanha toda iluminada, na qual se pode divisar o nome “Journey”. Isso é o máximo de contato que o jogo fará com você nos moldes clássicos.
Entretanto, conforme você vaga pela imensidão arenosa de Journey, haverá outros jogadores, igualmente perdidos. Nesse momento, você poderá escolher entre ignorar os demais ou partir em uma peregrinação conjunta. Vale dizer que alguma companhia pode ser bastante útil, já que alguns dos puzzles são particularmente penosos de se resolver sozinho. Mas seguir por conta própria também é uma opção — de fato, é possível jogar mesmo sem possuir conexão com a internet.