A busca pelo poder não vale a pena
Em Hunted: The Demon's Forge, a InXile Entertainment apresenta a história de uma dupla de mercenários formada pelo guerreiro forte e precavido Caddoc e pela inconsequente arqueira elfa E’lara. Como é característico da profissão, os dois estão prontos para realizar qualquer tarefa que render um bom pagamento.
Durante uma viagem feita por conta de um desses serviços, Caddoc começa e ter estranhos sonhos que começam com a presença de uma voluptuosa mulher, mas ao invés de terminar em alegria para o lutador, acabam com a aparição de um grande demônio.
O que parecia ser apenas um pesadelo corriqueiro se torna realidade quando ao chegar na fonte mágica que buscavam, os viajantes encontram Seriphine, literalmente a feiticeira dos sonhos de Caddoc.
A misteriosa arcana invadiu a mente do mercenário para pedir ajuda à dupla na tarefa de recuperar cristais especiais espalhados pelo mundo. Em troca, ela oferece parcelas do seu poder, o qual é proporcional às suas curvas. Ao aceitar o acordo, a dupla de protagonistas acaba entrando em uma aventura mais complicada do que podiam imaginar.
Hunted: The Demon’s Forge tinha muito potencial para ser uma grande experiência para os fãs de vários gêneros. Afinal, ele possui toda a ação de um bom Hack’n’Slash combinada com uma leve construção de personagens baseada nos sistemas de RPG.
A impressão que se tem ao jogá-lo, entretanto, é a de que a equipe da InXile se perdeu no prazo e acabou se focando demais no tão anunciado multiplayer, ao mesmo tempo em que deixou de completar o resto do game. Como resultado, é que quase nada ficou satisfatório.
É possível se interessar um pouco pela história e se afeiçoar aos heróis carismáticos, principalmente quando se joga com mais uma pessoa. Uma pena, porém, que isso não é suficiente para manter o interesse dos jogadores após as sucessivas frustrações com os vários pequenos defeitos do game.
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