A melhor seleção de músicas da série ainda vem com multiplayer online.
Para aqueles que talvez ainda estejam com um pé atrás devido à troca de desenvolvedor, podem ficar sossegados: a Neversoft soube muito bem manter o clima “só mais uma música e eu paro” das versões anteriores de Guita Hero. Aliás, salvo uma ou outra adição meio equivocada, pode-se considerar Guitar Hero III como um upgrade da franquia. Além de trazer uma das melhores seleções de músicas da série, o jogo ainda traz um visual diferenciado e níveis de dificuldade condizentes com as horas de treino dos jogadores mais experientes.
O início na garagem
De início é claro que a sua banda desconhecida estará bem longe dos holofotes; assim como acontecia nas versões anteriores. Conforme alguns shows menores vão sendo feitos, eventualmente se consegue um empresário/patrocinador/oportunista que irá ajudar a banda a alçar vôos mais altos.
Conseguindo um nível razoável de acertos nas músicas, algo que realmente não é muito difícil no modo normal (e apenas no modo normal), novos shows vão sendo arranjados bem como cachês mais gordos. Em contraste com os shows em verdadeiros “pulgueiros” no início, têm-se apresentações apoteóticas em palcos pelo mundo afora, gravações de videoclipes e até mesmo o tradicional show em uma penitenciária (alguém aí se lembra de Johnny Cash e seu “At Folsom Prison”?).
De Kiss a Stevie Ray Vaughan
Uma coisa é inegável: Guitar Hero III tem uma das melhores seleções de música da série em vários sentidos. Primeiramente, pode-se considerar que as possibilidades são bastante abrangentes, pegando desde várias vertentes do rock, até algumas amostras de metal e mesmo blues (o que é realmente surpreendente). Pode-se fascinar uma platéia tocando “School’s Out” do Alice Cooper para em seguida emplacar “Rock n’ Roll All Nite” do Kiss, “Pride and Joy” do Stevie Ray Vaughan ou ainda “Black Magic Woman” do Santana; isso sem falar na memorável “Paint it Black” dos não menos memoráveis Rolling Stones.
GH III ainda passa pelo rock alternativo dos turbulentos anos 90 com bandas como The Smashing Pumpkins (Cherub Rock), Red Hot Chili Peppers (Suck my Kiss) e Pearl Jam (Even Flow). Há também uma boa representação do Punk Rock (do tempo em que realmente era punk rock) trazida pelos Dead Kennedys (Holiday in Cambodia) e os já mencionados Sex Pistols. Já para quem é fã de coisas mais recentes, o jogo traz ainda sons como Queens of the Stone Age (3’s and 7’s) e The Killers (When You Were Young).
É claro que os headbangers também não poderiam ficar de fora. Para os fãs de metal, Legends of Rock traz nomes de peso (literalmente) como Slayer (Raining Blood), Iron Maiden (The Number of the Beast) e Metallica (One. Uma das músicas mais difíceis do jogo, especialmente no modo “expert”).
Além das várias faixas originais, GH III ainda conta com algumas regravações que, contudo, foram feitas pelos próprios artistas (o que é realmente bacana); isso porque as faixas originais não puderam ser encontradas. Portanto, espere encontrar algumas diferenças em “Cult of Personality” do Living Color ou “Anarchy in the U.K.” do Sex Pistols.
Gastando o cachê
Depois que os “pulgueiros” viram passado e quantias mais substanciais vão aparecendo, é hora de torrar o cachê. É claro que uma boa parte deste é gasta ao melhor estilo “astro decadente do rock” (para pagar a mobília de um hotel que foi completamente despedaçada, por exemplo), mas, mesmo assim, ainda sobra algum dinheiro para adquirir uma guitarra nova ou mesmo dar um visual mais “cool” (para não dizer outra coisa) para o personagem. Também é possível comprar algumas músicas extras, porém estas não estarão disponíveis no modo carreira.
Ao contrário do que aconteceria com uma banda de verdade (ao menos no Brasil), em Guitar Hero III é possível começar as coisas já com uma Gibson empunhada. É claro que, eventualmente, pode-se querer trocar aquela Gibson Explorer escolhida de início por uma “Custom” ou ainda uma semi-acústica “ES 335” (modelo imortalizado por Chuck Berry). Para quem, entretanto, quer escapar dos modelos reais e prosaicos, há algumas opções bem singulares, como a já bem conhecida guitarra de botões coloridos ou alguns outros modelos com visuais bem... extravagantes.
Porém, não é só com guitarras que se constrói um astro do rock (o glam-metal é a maior prova disso). Para gastar os tostões conseguidos nas apresentações, pode-se também dar uma levantada no visual do personagem. Talvez as roupas disponíveis não sejam exatamente discretas, porém, indumentárias blasé nunca tiveram nada a ver com rock n’ roll mesmo.
Caso o seu personagem já esteja empunhando uma boa guitarra e se vestindo como um astro de rock emergente, pode ser a hora de comprar algumas das faixas extras disponibilizadas em Guitar Hero III. Embora nada realmente memorável esteja à venda, é possível garimpar ali coisas como “I’m in the Band” do Hellacopters, “Closer” do Lacuna Coil (sempre tem alguém que gosta) e a temível “Through the Fire and Flames” do Dragon Force (por que temível? Só jogando no “expert” para entender).
Hora de palhetar (ou alguma coisa parecida)
Salvo algumas pequenas mudanças, pode-se considerar que a mecânica de jogo em Guitar Hero III permanece a mesma. Ainda é necessário seguir as notas coloridas que despencam na tela acompanhando alguns dos riffs de guitarra mais consagrados de todos os tempos.
Enquanto que os donos de Xbox 360 podem aproveitar a guitarra de GH 2 em Legends of Rock, os donos de Wii, que têm agora sua primeira versão do jogo, terão que desembolsar alguns tostões para comprar uma. Assim como a nova guitarra para Xbox 360, a guitarra para o Wii também é wireless. A diferença é que isso é feito através do próprio Wii-mote, que deve ser inserido na guitarra através de uma abertura traseira (se é Nintendo realmente não pode ser comum) e que também traz algumas nuances diferentes para a versão, como um zumbido leve quando se realiza um especial e o som de notas erradas emitido através do falante do Wii-mote.
Os efeitos de guitarra ainda são os mesmo. Contudo, executar “hammer-ons” (apertar uma nota sem palhetar) e “pull-offs” ficou consideravelmente mais fácil, tanto pela execução em si, quanto pelo fato de as notas agora brilharem para indicar o uso dos efeitos.
Um Guitar Hero para fãs
Uma das mudanças mais evidentes em GH III, é o fato de o jogo, de maneira geral, estar agora bem mais difícil. É claro que o jogador inexperiente ainda pode contar com as salutares dificuldades “easy” e “médium”, porém, as seqüencias estão, inegavelmente, bem mais complexas; executar certas músicas no modo “expert” (como “Through de Fire and Flames” do Dragon Force. Sim, vale a pena citar de novo) acaba realmente sendo tarefa para verdadeiros Guitar Heroes.
Contudo, para os menos experientes que estejam dispostos a gastar algum tempo no modo “medium” é até possível fechar o jogo sem maiores problemas. É claro que uma ou outra música vai demandar mais de uma tentativa (talvez até bem mais), mas, de maneira geral, não é nada impossível.
Para quem curte fazer um dueto, hã ainda a possibilidade de um modo carreira cooperativo (uma adição realmente significativa). Para isso, basta que se plugue mais um instrumento; as linhas serão, então, divididas entre guitarra base e guitarra solo ou baixo. Algumas músicas, de fato, somente são liberadas no modo cooperativo.
Um battle mode expandido
O “modo batalha” vem com duas inovações em Legends of Rock. Primeiramente, porque GH III é o primeiro da série a trazer a possibilidade de batalhas online. O Wii traz a vantagem de se poder enfrentar um jogador aleatório ou um amigo (algo que a versão para PS3 não traz).
Adicionalmente, GHIII ainda conseguiu incorporar de uma maneira bem interessante as batalhas de guitarra no modo carreira. Agora, a cada certa quantia de músicas, o jogador deverá enfrentar uma espécie de “chefe”. Nada demais... caso entre os chefes não estivessem Slash (Guns n’ Roses) e Tom Morello (Rage Against The Machine e Audioslave); ambos trarão um desafio com solos de estilo bem próprio.
Além disso, durante as batalhas será possível utilizar alguns especiais que, entre outras coisas, dobram as notas do adversário ou aumentam a dificuldade. Para conseguir um determinado especial, basta que se acerte as notas que vêm com símbolo.
O visual mudou um pouco...
Como já era de se esperar, GH III para Wii, quando comparada com as versões para Xbox 360 e PS3, fica um tanto aquém em questões gráficas; é mais razoável compará-la nesse quesito com o jogo para PS2. Contudo, as diferenças no estilo dos gráficos é bastante evidente em qualquer versão. De forma geral, o que se percebe é que tanto personagens quanto ambientes estão agora bem mais exagerados... quase estilizados.
Não deve ser nenhum pecado afirmar que GH III representa, ao menos em certos aspectos, um apogeu da série. É claro que algumas pessoas vão questionar a presença de uma ou outra música no repertório e outros ainda vão reclamar da dificuldade quase exagerada. Entretanto, de forma geral, o apelo do jogo ainda é o mesmo e as boas adições (como os chefes e a possibilidade de se jogar online) somente agregaram. Quem é fã pode ficar sossegado: Guitar Hero III: Legends of Rock consegue ser ainda mais viciante que as versões anteriores.
O início na garagem
De início é claro que a sua banda desconhecida estará bem longe dos holofotes; assim como acontecia nas versões anteriores. Conforme alguns shows menores vão sendo feitos, eventualmente se consegue um empresário/patrocinador/oportunista que irá ajudar a banda a alçar vôos mais altos.
Conseguindo um nível razoável de acertos nas músicas, algo que realmente não é muito difícil no modo normal (e apenas no modo normal), novos shows vão sendo arranjados bem como cachês mais gordos. Em contraste com os shows em verdadeiros “pulgueiros” no início, têm-se apresentações apoteóticas em palcos pelo mundo afora, gravações de videoclipes e até mesmo o tradicional show em uma penitenciária (alguém aí se lembra de Johnny Cash e seu “At Folsom Prison”?).
De Kiss a Stevie Ray Vaughan
Uma coisa é inegável: Guitar Hero III tem uma das melhores seleções de música da série em vários sentidos. Primeiramente, pode-se considerar que as possibilidades são bastante abrangentes, pegando desde várias vertentes do rock, até algumas amostras de metal e mesmo blues (o que é realmente surpreendente). Pode-se fascinar uma platéia tocando “School’s Out” do Alice Cooper para em seguida emplacar “Rock n’ Roll All Nite” do Kiss, “Pride and Joy” do Stevie Ray Vaughan ou ainda “Black Magic Woman” do Santana; isso sem falar na memorável “Paint it Black” dos não menos memoráveis Rolling Stones.
GH III ainda passa pelo rock alternativo dos turbulentos anos 90 com bandas como The Smashing Pumpkins (Cherub Rock), Red Hot Chili Peppers (Suck my Kiss) e Pearl Jam (Even Flow). Há também uma boa representação do Punk Rock (do tempo em que realmente era punk rock) trazida pelos Dead Kennedys (Holiday in Cambodia) e os já mencionados Sex Pistols. Já para quem é fã de coisas mais recentes, o jogo traz ainda sons como Queens of the Stone Age (3’s and 7’s) e The Killers (When You Were Young).
É claro que os headbangers também não poderiam ficar de fora. Para os fãs de metal, Legends of Rock traz nomes de peso (literalmente) como Slayer (Raining Blood), Iron Maiden (The Number of the Beast) e Metallica (One. Uma das músicas mais difíceis do jogo, especialmente no modo “expert”).
Além das várias faixas originais, GH III ainda conta com algumas regravações que, contudo, foram feitas pelos próprios artistas (o que é realmente bacana); isso porque as faixas originais não puderam ser encontradas. Portanto, espere encontrar algumas diferenças em “Cult of Personality” do Living Color ou “Anarchy in the U.K.” do Sex Pistols.
Gastando o cachê
Depois que os “pulgueiros” viram passado e quantias mais substanciais vão aparecendo, é hora de torrar o cachê. É claro que uma boa parte deste é gasta ao melhor estilo “astro decadente do rock” (para pagar a mobília de um hotel que foi completamente despedaçada, por exemplo), mas, mesmo assim, ainda sobra algum dinheiro para adquirir uma guitarra nova ou mesmo dar um visual mais “cool” (para não dizer outra coisa) para o personagem. Também é possível comprar algumas músicas extras, porém estas não estarão disponíveis no modo carreira.
Ao contrário do que aconteceria com uma banda de verdade (ao menos no Brasil), em Guitar Hero III é possível começar as coisas já com uma Gibson empunhada. É claro que, eventualmente, pode-se querer trocar aquela Gibson Explorer escolhida de início por uma “Custom” ou ainda uma semi-acústica “ES 335” (modelo imortalizado por Chuck Berry). Para quem, entretanto, quer escapar dos modelos reais e prosaicos, há algumas opções bem singulares, como a já bem conhecida guitarra de botões coloridos ou alguns outros modelos com visuais bem... extravagantes.
Porém, não é só com guitarras que se constrói um astro do rock (o glam-metal é a maior prova disso). Para gastar os tostões conseguidos nas apresentações, pode-se também dar uma levantada no visual do personagem. Talvez as roupas disponíveis não sejam exatamente discretas, porém, indumentárias blasé nunca tiveram nada a ver com rock n’ roll mesmo.
Caso o seu personagem já esteja empunhando uma boa guitarra e se vestindo como um astro de rock emergente, pode ser a hora de comprar algumas das faixas extras disponibilizadas em Guitar Hero III. Embora nada realmente memorável esteja à venda, é possível garimpar ali coisas como “I’m in the Band” do Hellacopters, “Closer” do Lacuna Coil (sempre tem alguém que gosta) e a temível “Through the Fire and Flames” do Dragon Force (por que temível? Só jogando no “expert” para entender).
Hora de palhetar (ou alguma coisa parecida)
Salvo algumas pequenas mudanças, pode-se considerar que a mecânica de jogo em Guitar Hero III permanece a mesma. Ainda é necessário seguir as notas coloridas que despencam na tela acompanhando alguns dos riffs de guitarra mais consagrados de todos os tempos.
Enquanto que os donos de Xbox 360 podem aproveitar a guitarra de GH 2 em Legends of Rock, os donos de Wii, que têm agora sua primeira versão do jogo, terão que desembolsar alguns tostões para comprar uma. Assim como a nova guitarra para Xbox 360, a guitarra para o Wii também é wireless. A diferença é que isso é feito através do próprio Wii-mote, que deve ser inserido na guitarra através de uma abertura traseira (se é Nintendo realmente não pode ser comum) e que também traz algumas nuances diferentes para a versão, como um zumbido leve quando se realiza um especial e o som de notas erradas emitido através do falante do Wii-mote.
Os efeitos de guitarra ainda são os mesmo. Contudo, executar “hammer-ons” (apertar uma nota sem palhetar) e “pull-offs” ficou consideravelmente mais fácil, tanto pela execução em si, quanto pelo fato de as notas agora brilharem para indicar o uso dos efeitos.
Um Guitar Hero para fãs
Uma das mudanças mais evidentes em GH III, é o fato de o jogo, de maneira geral, estar agora bem mais difícil. É claro que o jogador inexperiente ainda pode contar com as salutares dificuldades “easy” e “médium”, porém, as seqüencias estão, inegavelmente, bem mais complexas; executar certas músicas no modo “expert” (como “Through de Fire and Flames” do Dragon Force. Sim, vale a pena citar de novo) acaba realmente sendo tarefa para verdadeiros Guitar Heroes.
Contudo, para os menos experientes que estejam dispostos a gastar algum tempo no modo “medium” é até possível fechar o jogo sem maiores problemas. É claro que uma ou outra música vai demandar mais de uma tentativa (talvez até bem mais), mas, de maneira geral, não é nada impossível.
Para quem curte fazer um dueto, hã ainda a possibilidade de um modo carreira cooperativo (uma adição realmente significativa). Para isso, basta que se plugue mais um instrumento; as linhas serão, então, divididas entre guitarra base e guitarra solo ou baixo. Algumas músicas, de fato, somente são liberadas no modo cooperativo.
Um battle mode expandido
O “modo batalha” vem com duas inovações em Legends of Rock. Primeiramente, porque GH III é o primeiro da série a trazer a possibilidade de batalhas online. O Wii traz a vantagem de se poder enfrentar um jogador aleatório ou um amigo (algo que a versão para PS3 não traz).
Adicionalmente, GHIII ainda conseguiu incorporar de uma maneira bem interessante as batalhas de guitarra no modo carreira. Agora, a cada certa quantia de músicas, o jogador deverá enfrentar uma espécie de “chefe”. Nada demais... caso entre os chefes não estivessem Slash (Guns n’ Roses) e Tom Morello (Rage Against The Machine e Audioslave); ambos trarão um desafio com solos de estilo bem próprio.
Além disso, durante as batalhas será possível utilizar alguns especiais que, entre outras coisas, dobram as notas do adversário ou aumentam a dificuldade. Para conseguir um determinado especial, basta que se acerte as notas que vêm com símbolo.
O visual mudou um pouco...
Como já era de se esperar, GH III para Wii, quando comparada com as versões para Xbox 360 e PS3, fica um tanto aquém em questões gráficas; é mais razoável compará-la nesse quesito com o jogo para PS2. Contudo, as diferenças no estilo dos gráficos é bastante evidente em qualquer versão. De forma geral, o que se percebe é que tanto personagens quanto ambientes estão agora bem mais exagerados... quase estilizados.
Não deve ser nenhum pecado afirmar que GH III representa, ao menos em certos aspectos, um apogeu da série. É claro que algumas pessoas vão questionar a presença de uma ou outra música no repertório e outros ainda vão reclamar da dificuldade quase exagerada. Entretanto, de forma geral, o apelo do jogo ainda é o mesmo e as boas adições (como os chefes e a possibilidade de se jogar online) somente agregaram. Quem é fã pode ficar sossegado: Guitar Hero III: Legends of Rock consegue ser ainda mais viciante que as versões anteriores.
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