A Neversoft afina os instrumentos e revitaliza a série.
Pasmem, mas desde Guitar Hero III: Legends of Rock, já foram lançados outros oito títulos da franquia musical da Activision — somando-se todas as versões, incluindo as do Nintendo DS — sendo que ainda vem pela frente Guitar Hero: Van Halen, Band Hero e DJ Hero.
Alguém está ganhando muito dinheiro com isso! Melhor, ou pior, o fato é que a franquia conquistou um lugar cativo entre os grandes nomes da indústria dos video games, bem como o seu grande rival, a série Rock Band.
Mas será que a tão explorada linha Guitar Hero ainda tem fôlego para um “bis”? Pois a Neversoft e a Activision provam com Guitar Hero 5 que essa banda ainda tem uma longa carreira pela frente.
Evoluindo o som
Os jogos rítmicos vem aprimorando o seu “som” com o passar do tempo. A cada nova edição um novo atributo emerge evidenciando longevidade do gênero. Bandas como Aerosmith, Metallica, AC/DC, Van Halen e até mesmo os Beatles já perceberam o apelo dos jogos e se entregaram à moda fornecendo suas músicas e imagens para estas franquias.
Mas como inovar, além de simplesmente trazer novas faixas e artistas convidados? Guitar Hero 5 apresenta basicamente a fórmula presente em todos os outros títulos da série, no entanto com um componente social muito mais refinado e outros aprimoramentos técnicos.
Este novo modo fará com que diversas faixas sejam executadas de forma direta e de forma praticamente ininterrupta, como uma espécie de jukebox, providenciando música para uma reunião social.
TV Party
“Party Play”, esse é o nome do grande trunfo de Guitar Hero 5. Dessa vez você poderá simplesmente escolher a música e começar a tocar, ou quem sabe nem isso, já que o jogo oferece uma música aleatória diretamente no menu antes memso de você poder acessar as outras opções de jogo.
Tudo que você precisa fazer é embarcar no show. Além disso, o modo multiplayer ainda permite a entrada automática e discreta de novos usuários a qualquer momento (mesmo após o início da música).
A proposta inicial do “Party Play” era justamente o de tornar o título mais atraente para as partidas multiplayer “casuais”, como quando você chama os amigos para uma partida rápida, algo que tornou-se uma realidade em Guitar Hero 5.
Com suporte para até quatro jogadores, que podem entrar e sair das partidas, alterando a dificuldade de maneira ágil e com qualquer instrumento, o jogo ganhou muito mais agilidade e ficou muito mais interessante de se jogar com a turma.
Duelo de guitarras
Mas o multiplayer de Guitar Hero 5 não se resume a encontros “pacíficos”. Os jogadores também podem encarar uma série de modos competitivos na opção “RockFest”. Aqui você participa de várias modalidades diferentes que podem ser tocadas no mesmo instrumento com até oito jogadores. Em “Momentum”, a dificuldade é aumentada gradualmente em tempo real de acordo com o desempenho do jogador. Sendo que o objetivo é permanecer no nível “Expert”.
Já em “Elimination”, o jogador com a pior performance é eliminado, como em uma corrida. Além disso, você ainda pode embarcar no modo “Perfectionist”, que classifica sua pontuação de acordo com determinadas partes da música; “Do-or-Die”, que força o usuário a esperar caso erre muitas notas; e “Streakers”, que presenteia o jogador que acertar mais de dez notas seguidas.
The Best of...
Outra boa novidade é a integração de Guitar Hero 5 com o quarto título da série principal, Guitar Hero: World Tour, e Guitar Hero: Smash Hits. Munido de um código impresso no manual desses jogos, os donos de Guitar Hero 5 poderão importar faixas dos outros dois jogos através do menu, “Import Songs”.
O serviço não é gratuito, porém trata-se de uma contribuição quase que simbólica pelas músicas (aproximadamente US$ 3,50), seguindo o exemplo de Rock Band 2, que cobrou apenas cinco dólares por algo semelhante.
Por enquanto essa compatibilidade limita-se as versões de World Tour e Smash Hits. Porém, de acordo com a própria Activision, pode-se esperar entre 152 e 15 8 títulos de World Tour (DLC) para Guitar Hero 5.
Na mesa de mixagem
Apresentado em World Tour, o modo GHTunes para composições retorna de forma mais simplificada — já que a sua primeira versão mostrou-se um tanto desafiadora para os leigos. Agora as composições ganham uma versão mais acessível, sem deixar de lado o escopo que chamou a atenção dos jogadores mais hardcore.
O novo GH Mix, permite que você controle funções de gravação utilizando botões na própria guitarra, como, por exemplo, avançar e voltar em uma faixa gravada utilizando a alavanca (quanto mais você puxar, mais rapidamente a faixa voltará/avançará).
Além disso, o novo sistema é capaz de diferenciar as suas “palhetadas” de acordo com a intensidade: palhetando mais forte o som sai mais alto, e vice-versa. Por sinal o recurso recursos como “bends”, “slides” e “vibratos”.
Tirando de ouvido
Infelizmente algo já constatado em Guitar Hero World Tour, tornou-se ainda mais evidente nessa nova edição da franquia. Aparentemente os desenvolvedores estão confundindo a acessibilidade e interface simplificada com dificuldade pouco desafiadora.
É verdade que poucos suportavam os martírios de Guitar Hero III: Legends of Rock (haja dedos para superar Raining Blood, One e Trough the Fire and Flames), porém poucas músicas de World Tour e do novo Guitar Hero 5 realmente desafiam os jogadores.
É uma pena, pois o jogo assume uma face mais casual, arcade, deixando-o menos atraente para os jogadores mais hardcore. Algo diferente do que acontece em Rock Band, no qual o menor dos erros é punido.
Show pirotécnico
Os gráficos deram um salto de qualidade. Os modelos estão mais trabalhados e detalhados, as cores e efeitos de luz apresentam-se de forma vibrante e coordenada (o show de luzes durante as suas apresentações variam de acordo com as canções e não com o cenário).
O jogo também conta com um robusto sistema de criação e edição de personagens. Além dos já conhecidos rostos da série que retornam para mais uma apresentação, você também pode criar um novo roqueiro, ou ainda utilizar o seu avatar do Xbox 360 como personagem (estranhamente interessante).
As câmeras estão mais criativas, remanescentes de um videoclip, sendo que os músicos reagem de forma mais inteligente, tocando seus instrumentos de acordo com a música. Em alguns casos reproduzido o comportamento dos músicos reais, com destaque para os vocalistas, cuja sincronia labial dos personagens com as músicas está muito boa.
Bis
A Neversoft e a Activision acertaram em cheio, quando a franquia já parecia muito desgastada, e o próprio gênero já dava sinais de cansaço, o novo Guitar Hero 5 — bem como o The Beatles: Rock Band — deram um novo ânimo.
Melhorias técnicas e novas funcionalidades garantem a diversão. O setlist diversificado, que agradará jogadores dos mais variados gostos, alia-se ao componente social, fazendo de Guitar Hero 5 uma experiência singular.
Alguém está ganhando muito dinheiro com isso! Melhor, ou pior, o fato é que a franquia conquistou um lugar cativo entre os grandes nomes da indústria dos video games, bem como o seu grande rival, a série Rock Band.
Mas será que a tão explorada linha Guitar Hero ainda tem fôlego para um “bis”? Pois a Neversoft e a Activision provam com Guitar Hero 5 que essa banda ainda tem uma longa carreira pela frente.
Evoluindo o som
Os jogos rítmicos vem aprimorando o seu “som” com o passar do tempo. A cada nova edição um novo atributo emerge evidenciando longevidade do gênero. Bandas como Aerosmith, Metallica, AC/DC, Van Halen e até mesmo os Beatles já perceberam o apelo dos jogos e se entregaram à moda fornecendo suas músicas e imagens para estas franquias.
Mas como inovar, além de simplesmente trazer novas faixas e artistas convidados? Guitar Hero 5 apresenta basicamente a fórmula presente em todos os outros títulos da série, no entanto com um componente social muito mais refinado e outros aprimoramentos técnicos.
Este novo modo fará com que diversas faixas sejam executadas de forma direta e de forma praticamente ininterrupta, como uma espécie de jukebox, providenciando música para uma reunião social.
TV Party
“Party Play”, esse é o nome do grande trunfo de Guitar Hero 5. Dessa vez você poderá simplesmente escolher a música e começar a tocar, ou quem sabe nem isso, já que o jogo oferece uma música aleatória diretamente no menu antes memso de você poder acessar as outras opções de jogo.
Tudo que você precisa fazer é embarcar no show. Além disso, o modo multiplayer ainda permite a entrada automática e discreta de novos usuários a qualquer momento (mesmo após o início da música).
A proposta inicial do “Party Play” era justamente o de tornar o título mais atraente para as partidas multiplayer “casuais”, como quando você chama os amigos para uma partida rápida, algo que tornou-se uma realidade em Guitar Hero 5.
Com suporte para até quatro jogadores, que podem entrar e sair das partidas, alterando a dificuldade de maneira ágil e com qualquer instrumento, o jogo ganhou muito mais agilidade e ficou muito mais interessante de se jogar com a turma.
Duelo de guitarras
Mas o multiplayer de Guitar Hero 5 não se resume a encontros “pacíficos”. Os jogadores também podem encarar uma série de modos competitivos na opção “RockFest”. Aqui você participa de várias modalidades diferentes que podem ser tocadas no mesmo instrumento com até oito jogadores. Em “Momentum”, a dificuldade é aumentada gradualmente em tempo real de acordo com o desempenho do jogador. Sendo que o objetivo é permanecer no nível “Expert”.
Já em “Elimination”, o jogador com a pior performance é eliminado, como em uma corrida. Além disso, você ainda pode embarcar no modo “Perfectionist”, que classifica sua pontuação de acordo com determinadas partes da música; “Do-or-Die”, que força o usuário a esperar caso erre muitas notas; e “Streakers”, que presenteia o jogador que acertar mais de dez notas seguidas.
The Best of...
Outra boa novidade é a integração de Guitar Hero 5 com o quarto título da série principal, Guitar Hero: World Tour, e Guitar Hero: Smash Hits. Munido de um código impresso no manual desses jogos, os donos de Guitar Hero 5 poderão importar faixas dos outros dois jogos através do menu, “Import Songs”.
O serviço não é gratuito, porém trata-se de uma contribuição quase que simbólica pelas músicas (aproximadamente US$ 3,50), seguindo o exemplo de Rock Band 2, que cobrou apenas cinco dólares por algo semelhante.
Por enquanto essa compatibilidade limita-se as versões de World Tour e Smash Hits. Porém, de acordo com a própria Activision, pode-se esperar entre 152 e 15 8 títulos de World Tour (DLC) para Guitar Hero 5.
Na mesa de mixagem
Apresentado em World Tour, o modo GHTunes para composições retorna de forma mais simplificada — já que a sua primeira versão mostrou-se um tanto desafiadora para os leigos. Agora as composições ganham uma versão mais acessível, sem deixar de lado o escopo que chamou a atenção dos jogadores mais hardcore.
O novo GH Mix, permite que você controle funções de gravação utilizando botões na própria guitarra, como, por exemplo, avançar e voltar em uma faixa gravada utilizando a alavanca (quanto mais você puxar, mais rapidamente a faixa voltará/avançará).
Além disso, o novo sistema é capaz de diferenciar as suas “palhetadas” de acordo com a intensidade: palhetando mais forte o som sai mais alto, e vice-versa. Por sinal o recurso recursos como “bends”, “slides” e “vibratos”.
Tirando de ouvido
Infelizmente algo já constatado em Guitar Hero World Tour, tornou-se ainda mais evidente nessa nova edição da franquia. Aparentemente os desenvolvedores estão confundindo a acessibilidade e interface simplificada com dificuldade pouco desafiadora.
É verdade que poucos suportavam os martírios de Guitar Hero III: Legends of Rock (haja dedos para superar Raining Blood, One e Trough the Fire and Flames), porém poucas músicas de World Tour e do novo Guitar Hero 5 realmente desafiam os jogadores.
É uma pena, pois o jogo assume uma face mais casual, arcade, deixando-o menos atraente para os jogadores mais hardcore. Algo diferente do que acontece em Rock Band, no qual o menor dos erros é punido.
Show pirotécnico
Os gráficos deram um salto de qualidade. Os modelos estão mais trabalhados e detalhados, as cores e efeitos de luz apresentam-se de forma vibrante e coordenada (o show de luzes durante as suas apresentações variam de acordo com as canções e não com o cenário).
O jogo também conta com um robusto sistema de criação e edição de personagens. Além dos já conhecidos rostos da série que retornam para mais uma apresentação, você também pode criar um novo roqueiro, ou ainda utilizar o seu avatar do Xbox 360 como personagem (estranhamente interessante).
As câmeras estão mais criativas, remanescentes de um videoclip, sendo que os músicos reagem de forma mais inteligente, tocando seus instrumentos de acordo com a música. Em alguns casos reproduzido o comportamento dos músicos reais, com destaque para os vocalistas, cuja sincronia labial dos personagens com as músicas está muito boa.
Bis
A Neversoft e a Activision acertaram em cheio, quando a franquia já parecia muito desgastada, e o próprio gênero já dava sinais de cansaço, o novo Guitar Hero 5 — bem como o The Beatles: Rock Band — deram um novo ânimo.
Melhorias técnicas e novas funcionalidades garantem a diversão. O setlist diversificado, que agradará jogadores dos mais variados gostos, alia-se ao componente social, fazendo de Guitar Hero 5 uma experiência singular.
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