Golden Sun: Dark Dawn assume a franquia 30 anos depois dos acontecimentos que embalaram os dois primeiros jogos. De lá para cá, os heróis de fato conseguiram trazer o Sol Dourado de volta para o mundo de Weyard, o que ocasionou todo tipo de mudança na paisagem: países surgiram, continentes trocaram de lugar, e agora o mundo responde a uma nova ameaça: um vórtice de energia psíquica.
O que Dark Dawn tem a oferecer não é, nem de longe, tímido. Trata-se de um universo aberto à exploração, cuja arquitetura soará familiar para qualquer fã de Golden Sun. Recheando o mundo de jogos, criaturas típicas da fauna da série. Por exemplo, os Djinn, espíritos capazes de transferir poderes e habilidades únicas para os seus possuidores — existem mais de 70 aqui, cada qual com visuais e potencialidades exclusivas.
Em alguns momentos, Dark Dawn se esquece um pouco das pancadarias em turno clássicas para propor alguns puzzles simples — segundo promessas, uma constante durante todo o jogo. Esses momentos normalmente envolverão a combinação stylus + cérebro (embora não muito). Entre os objetivos, salvar um pequeno animal perigosamente postado sobre uma coluna, ou mesmo o cenário clássico onde se deve mover estátuas para seus devidos locais.
O sistema de batalha parece bastante próximo daquilo que se viu nos títulos anteriores. A ação é toda controlada em turnos, enquanto que os ícones para controles são dispostos em fila na base da tela inferior do DS — atacar, defender, invocar um Djinn, lançar magias, utilizar itens, etc. Embora seja renderizado em 3D, tambémos gráficos de Dark Dawn lembram muito o estilo colorido/vibrante pelo qual Golden Sun sempre foi conhecido — mesmo os calabouços mais cinzentos trazem um estilo brilhante e jovial.