Derivativo? Talvez. Envolvente? Com certeza. Brutal? Sem sombra de dúvidas
Zeus é um deus e tanto. O senhor do Olimpo é impetuoso e destrói todos os que se opõem a ele com furiosos relâmpagos. Só que isso não vale para Kratos, um guerreiro espartano que, apesar de chamar o deus grego de "pai", busca a vingança e quer matá-lo sem pudor. Pois é, a terceira edição da série God of War tem o seguinte termo como tema: vingança.
Quem jogou os dois primeiros títulos da série sabe que a franquia da Sony é um dos principais símbolos da marca PlayStation. Kratos brutalizou seus inimigos até mesmo no PlayStation Portable no título Chains of Olympus. E a espera por God of War 3 foi tão intensa que milhares de usuários do PS3 não se seguraram e fizeram pedidos de pré-compra do jogo.
No Brasil, os gamers deliram. De uma forma curiosa, os jogadores do território nacional são tão aficionados pelo fantasma espartano que quase todos os títulos da série ocupam lugares reservados no topo da lista de acessos de portais como o TecMundo Games. E o terceiro game já ocupou (e vai ocupar, possivelmente) várias vezes o primeiro lugar no nosso portal.
A equipe de desenvolvedores da Sony Santa Monica teve o cuidado de caprichar na produção do jogo. É interessante constatar que foi lançada uma demo que, mesmo criticada por muitos, causou rebuliço na mídia e abriu alas para melhorias espetaculares. Sim, senhor: o jogo final é várias vezes superior (tanto em aspectos técnicos quanto, é claro, na diversão) à versão demonstrativa.
Bem, é difícil ser parcial na introdução de uma análise, mas é ainda mais difícil deixar de afirmar que a última aparição de Kratos — infelizmente a última, segundo a própria Sony — é simplesmente sensacional. Visuais, sons, a jogabilidade prática de sempre e uma atmosfera intensa de combate entram em sintonia perfeita com a temática mitológica da franquia.
Relembrando o passado
A própria abertura de GoW 3 é um sinal estrondoso de quão impactante é a saga de Kratos ao longo dos diferentes combates contra deuses, semideuses, criaturas diversas e, mais além, até mesmo titãs. Quem presenciou os finais dos dois primeiros títulos pode compreender com clareza os eventos retratados na tela. E quem nunca ouviu falar em God of War tem um rápido vislumbre dos conflitos e desfechos das tramas anteriores.
Os deuses do Olimpo se juntaram para impedir que Kratos, mais determinado do que nunca, eliminasse tudo e todos. Com isso, o homem mais impetuoso de Esparta passa por maus bocados, mas, pouco a pouco, consegue equipamentos diferenciados (cada um com poderes incríveis) para abrir um caminho de sangue rumo à vingança completa. Como de praxe, um início frenético, a regressão e uma retomada gradativa das habilidades.
O resultado? Bem, o combatente está mais aniquilador do que nunca. Violência é apelido para o que é observado na tela durante a experiência com God of War 3. Aposto que você nunca teria pensado que, para iluminar locais escuros, Kratos usa tranquilamente a cabeça do deus Hélio (Hélios) como lanterna. O item é empregado, ainda, para fazer com que os inimigos fiquem cegos e atordoados por um curto período de tempo.
Este game, ainda, herda com orgulho os pilares dos jogos anteriores. Saiba que o assunto, aqui, é um jogo que continua — de forma maravilhosa, diga-se de passagem — uma série mundialmente conhecida no mundo dos jogos eletrônicos. Se não fosse possível a realização de combos furiosos de golpes com armas fantásticas ou a visualização de cenas chocantes de dilaceração e até mesmo momentos "picantes" entre Kratos e mulheres seminuas, isto não seria um legítimo God of War.
Veja pela seguinte perspectiva: se você tem um PlayStation 3 e gosta de ação, God of War 3 é uma compra obrigatória. Simples assim.
Os motivos? Caso você tenha ficado com preguiça de ler os detalhes acima, saiba que o terceiro jogo da série exclusiva da Sony não deixa a desejar em nenhum aspecto. Diversão, recursos técnicos (gráficos, sons e outros quesitos estruturais), jogabilidade, temática, tudo é fenomenal.
God of War 3 é um daqueles jogos que prende a atenção de uma forma inexplicável. Parar de jogar é o maior desafio deste título, mais ainda que enfrentar os diferentes inimigos que aparecem pelo caminho. A derradeira empreitada de Kratos é um dos símbolos mais expressivos do console conhecido como PlayStation 3 e definitivamente é um dos maiores ícones do mundo dos video games.
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