Kratos está de volta para se vingar dos deuses.
Há algum tempo a nova geração de consoles vem sendo o centro das atenções dos jogadores, que buscam essencialmente games com qualidade gráfica superior e que ofereçam maior diversão. Jogos como Gears of War e Crackdown fazem parte do grupo dos favoritos da atualidade, levando os elementos já conhecidos de ação em terceira pessoa a patamares nunca vistos antes.
Há dois anos atrás, em plena época de hegemonia do PS2, God of War estreava no console, cumprindo o mesmo papel que estes jogos cumprem atualmente. O game trazia uma jogabilidade intuitiva e voltada ao combate, ao mesmo tempo que adicionava puzzles interessantes e elementos de jogos de plataforma. Nenhuma novidade, senão a junção de tantos elementos a um enredo fascinante, uma estética de impressionar e uma jogabilidade ótima; a soma resultou em uma fórmula de sucesso.
Agora, em tempos que a luz do antigo console da Sony está quase ofuscada por completo em meio às novas tecnologias, um título o faz brilhar mais uma vez no universo estrelado dos games: o tão esperado God of War 2.
O jogo traz exatamente a mesma fórmula e mecânica de seu antecessor. Para quem não conhece, GOW 2 é completamente inovador, contando um enredo incrível, um protagonista indecifrável, jogabilidade intuitiva, inimigos mitológicos colossais e muita ação. Já aqueles que passaram um tempo com a primeira versão da série agora têm à disposição um novo enredo, novos golpes, recursos, inimigos e quebra-cabeças. Tudo aquilo que já era bom está ainda melhor.
A vingança do deus da guerra
A história de God of War 2 sucede os eventos ocorridos na primeira trama. Após derrotar Ares, Kratos — o anti-herói protagonista da série —, assumiu o cargo de deus da guerra no Olimpo, resultando na ascensão de Esparta, sua cidade de origem. Como deus, o espartano liderou seu exército pela Grécia, tomando cidade após cidade, instalando caos e destruição por onde passava. Sua atitude estava causando descontentamento aos deuses.
Mas, após um aviso prévio de Atenas, ao qual Kratos não deu atenção, ele é traído pelos deuses. Então, seus poderes são roubados, tornando-o novamente um mero mortal. Com a ajuda de Gaia, o espartano deve então se vingar dos deuses que o traíram.
Apesar de God of War 2 não ser um título focado no enredo, a história do jogo é bastante interessante e inclui ainda mais elementos mitológicos que o seu antecessor, como Ícaro e suas asas, o cavalo alado Pégasus, o herói Perseu e o colosso de Rhodes. Além disso, personagens do primeiro game estão de volta, como Atenas e o guerreiro bárbaro derrotado por Kratos, por exemplo.
Batalhas brutais
A fórmula básica que se consolidou na primeira versão da franquia está de volta sem muitas alterações; o jogo ainda é bastante focado no combate. A mecânica é muito parecida também, e a maior parte das batalhas deve ser vencida através de combos e comandos específicos para o contexto, além de ataques mágicos.
Após perder seus poderes de deus, Kratos fica com um leque escasso de combos e ataques. Para conseguir combinações maiores e mais eficientes, você deve coletar pontos de experiência e adicioná-los às suas armas. O mesmo pode ser feito para melhorar os ataques mágicos, que são conquistados ao longo do game.
Entre as novas armas que podem ser utilizadas pelo espartano estão as Blades of Atenas (idênticas às Blades of Chaos, do primeiro game), o Barbarian Hammer (martelo gigante que desfere ataques bastante poderosos, apesar de lentos), a Spear of Destiny (lança de ataques rápidos) e a Blade of Olympus (poderosa espada na qual Zeus aprisiona os poderes de Kratos). A arma original funciona basicamente da mesma forma que a de God of War, contando com ataques e combos muito parecidos e, em alguns casos, idênticos.
Há também novas magias: Typhon's Bane (arco que dispara flechas mágicas), Cronus' Rage (ataque elétrico a mais de um inimigo simultaneamente), Head of Euryale (transforma os inimigos em pedra) e Atlas Quake (ataque que atinge tudo a sua volta). O Poseidon's Rage está de volta, mas apenas no início do game, antes do protagonista perder seus poderes.
O Rage of the Gods, recurso disponível no primeiro game, também voltou, no entanto com outro nome: Rage of the Titans. Assim como o Rage of the Gods, o novo recurso só pode ser usado se a barra situada no canto inferior direito da tela estiver completa, e funciona bem em casos nos quais o jogador está prestes a morrer ou enfrenta um inimigo muito resistente a ataques comuns.
Para completar sua energia, magia e experiência, você deve coletar pontos respectivamente verdes, azuis e vermelhos chamados orbs, que podem ser encontrados em baús ou após derrotar seus inimigos. Desta vez há também orbs amarelos, que completam a barra do Rage of the Titans, e tornam o uso do recurso mais freqüente.
A era da guerra
Mantendo a tradição, os combates são o ponto principal do jogo; e God of War 2 literalmente leva-o diretamente ao ponto. A ação impera do começo ao fim, com pequenas pausas para respirar enquanto se resolve os quebra-cabeças ou se explora o cenário. Por conta disso, os combos e magias são essenciais, assim como saber usá-los de maneira correta e aliados a uma boa esquiva.
Inimigos como minotauros, ciclopes e medusas, que não raro enfrentavam Kratos, continuam rendendo batalhas violentas. Não é preciso dizer que a violência é eminente no game, mas vale ressaltar que ela está mais presente que antes; uma grande quantidade de sangue jorra desde os combos até as clássicas cenas de finalização através de controles de contexto.
As finalizações, que já eram agressivas, agora estão ainda mais brutais. Em certos casos, quando um inimigo está tonto ou fraco, uma indicação com um comando aparece sobre a sua cabeça; é o sinal de que você pode realizar um comando de contexto. Estas ações culminam em um ataque em corrente, que exige do jogador muita atenção para apertar os botões mostrados na tela e continuar a combinação com êxito. Ao finalizado, o ataque geralmente rende um olho arrancado ou uma cabeça decepada. Em determinados casos, entretanto, o recurso apenas causa um pouco mais de dano ao oponente.
Grandiosidade artística
Há algum tempo não se ve evolução gráfica em jogos do Playstation 2, e por motivos óbvios: a plataforma já está ficando ultrapassada, e provavelmente já tenha atingido seu limite nos aspectos técnicos. God of War 2 prova que é possível mesmo assim superar as expectativas. Os gráficos do game são muito bons para um jogo de PS2, e os elementos mitológicos, que foram muito bem desenhados e reproduzidos, um show a parte.
O aspecto artístico do jogo é de fazer cair o queixo, agregando diversos elementos mitológicos da Grécia antiga aos cenários e inimigos, que são em grande parte colossais e muito bem desenhados. Logo de cara, o jogador é surpreendido pela imensidão dos ambientes e a quantidade de detalhes. Pode-se dizer o mesmo dos chefes, tendo em vista que muitos deles são gigantes e chocam logo à primeira vista.
A trilha sonora está no mesmo patamar da qualidade gráfica do game. Ela é completamente orquestrada, contando, inclusive, com um coral para anunciar as partes mais emocionantes do jogo. Possuir música intensa quando se precisa de música e amenizá-la ou até interrompê-la quando necessário, é uma qualidade quase insuperável atualmente, e God of War 2 o faz com perfeição.
A lista de atores que emprestaram as vozes aos personagens mitológicos do título possui nomes que são referência em jogos de videogame, todos eles cumprindo muito bem seus papéis. Um fato curioso é que Harry Hamli, que atuou como Perseu em Fúria de Titãs (1981), faz a voz do mesmo personagem em God of War 2.
O último de uma geração
Poucos jogos atuais tem tamanho brilho e destaque quanto God of War 2 — mesmo os de nova geração. Nada mais pode mudar o fato de que o título é o melhor dos últimos tempos no PS2, ou talvez até o melhor game já lançado para o console. O game compete acirradamente com os títulos de maior tecnologia na atualidade, mesmo sendo limitado pela capacidade do segundo console da Sony.
No entanto, o impacto que o primeiro game da série trouxe dificilmente vai ser superado novamente. A seqüência apresenta os mesmos elementos e fórmula melhorados, e tudo que era bom está ainda melhor. No entanto, o choque que o game original causou em 2005 foi em dose única. A despeito disso, os produtores aumentaram a dimensão dos cenários, fizeram da violência ainda mais intensa e adicionaram muitos inimigos, tudo para proporcionar um impacto positivo, tanto aos novos jogadores quanto aos experientes na franquia.
Há dois anos atrás, em plena época de hegemonia do PS2, God of War estreava no console, cumprindo o mesmo papel que estes jogos cumprem atualmente. O game trazia uma jogabilidade intuitiva e voltada ao combate, ao mesmo tempo que adicionava puzzles interessantes e elementos de jogos de plataforma. Nenhuma novidade, senão a junção de tantos elementos a um enredo fascinante, uma estética de impressionar e uma jogabilidade ótima; a soma resultou em uma fórmula de sucesso.
Agora, em tempos que a luz do antigo console da Sony está quase ofuscada por completo em meio às novas tecnologias, um título o faz brilhar mais uma vez no universo estrelado dos games: o tão esperado God of War 2.
O jogo traz exatamente a mesma fórmula e mecânica de seu antecessor. Para quem não conhece, GOW 2 é completamente inovador, contando um enredo incrível, um protagonista indecifrável, jogabilidade intuitiva, inimigos mitológicos colossais e muita ação. Já aqueles que passaram um tempo com a primeira versão da série agora têm à disposição um novo enredo, novos golpes, recursos, inimigos e quebra-cabeças. Tudo aquilo que já era bom está ainda melhor.
A vingança do deus da guerra
A história de God of War 2 sucede os eventos ocorridos na primeira trama. Após derrotar Ares, Kratos — o anti-herói protagonista da série —, assumiu o cargo de deus da guerra no Olimpo, resultando na ascensão de Esparta, sua cidade de origem. Como deus, o espartano liderou seu exército pela Grécia, tomando cidade após cidade, instalando caos e destruição por onde passava. Sua atitude estava causando descontentamento aos deuses.
Mas, após um aviso prévio de Atenas, ao qual Kratos não deu atenção, ele é traído pelos deuses. Então, seus poderes são roubados, tornando-o novamente um mero mortal. Com a ajuda de Gaia, o espartano deve então se vingar dos deuses que o traíram.
Apesar de God of War 2 não ser um título focado no enredo, a história do jogo é bastante interessante e inclui ainda mais elementos mitológicos que o seu antecessor, como Ícaro e suas asas, o cavalo alado Pégasus, o herói Perseu e o colosso de Rhodes. Além disso, personagens do primeiro game estão de volta, como Atenas e o guerreiro bárbaro derrotado por Kratos, por exemplo.
Batalhas brutais
A fórmula básica que se consolidou na primeira versão da franquia está de volta sem muitas alterações; o jogo ainda é bastante focado no combate. A mecânica é muito parecida também, e a maior parte das batalhas deve ser vencida através de combos e comandos específicos para o contexto, além de ataques mágicos.
Após perder seus poderes de deus, Kratos fica com um leque escasso de combos e ataques. Para conseguir combinações maiores e mais eficientes, você deve coletar pontos de experiência e adicioná-los às suas armas. O mesmo pode ser feito para melhorar os ataques mágicos, que são conquistados ao longo do game.
Entre as novas armas que podem ser utilizadas pelo espartano estão as Blades of Atenas (idênticas às Blades of Chaos, do primeiro game), o Barbarian Hammer (martelo gigante que desfere ataques bastante poderosos, apesar de lentos), a Spear of Destiny (lança de ataques rápidos) e a Blade of Olympus (poderosa espada na qual Zeus aprisiona os poderes de Kratos). A arma original funciona basicamente da mesma forma que a de God of War, contando com ataques e combos muito parecidos e, em alguns casos, idênticos.
Há também novas magias: Typhon's Bane (arco que dispara flechas mágicas), Cronus' Rage (ataque elétrico a mais de um inimigo simultaneamente), Head of Euryale (transforma os inimigos em pedra) e Atlas Quake (ataque que atinge tudo a sua volta). O Poseidon's Rage está de volta, mas apenas no início do game, antes do protagonista perder seus poderes.
O Rage of the Gods, recurso disponível no primeiro game, também voltou, no entanto com outro nome: Rage of the Titans. Assim como o Rage of the Gods, o novo recurso só pode ser usado se a barra situada no canto inferior direito da tela estiver completa, e funciona bem em casos nos quais o jogador está prestes a morrer ou enfrenta um inimigo muito resistente a ataques comuns.
Para completar sua energia, magia e experiência, você deve coletar pontos respectivamente verdes, azuis e vermelhos chamados orbs, que podem ser encontrados em baús ou após derrotar seus inimigos. Desta vez há também orbs amarelos, que completam a barra do Rage of the Titans, e tornam o uso do recurso mais freqüente.
A era da guerra
Mantendo a tradição, os combates são o ponto principal do jogo; e God of War 2 literalmente leva-o diretamente ao ponto. A ação impera do começo ao fim, com pequenas pausas para respirar enquanto se resolve os quebra-cabeças ou se explora o cenário. Por conta disso, os combos e magias são essenciais, assim como saber usá-los de maneira correta e aliados a uma boa esquiva.
Inimigos como minotauros, ciclopes e medusas, que não raro enfrentavam Kratos, continuam rendendo batalhas violentas. Não é preciso dizer que a violência é eminente no game, mas vale ressaltar que ela está mais presente que antes; uma grande quantidade de sangue jorra desde os combos até as clássicas cenas de finalização através de controles de contexto.
As finalizações, que já eram agressivas, agora estão ainda mais brutais. Em certos casos, quando um inimigo está tonto ou fraco, uma indicação com um comando aparece sobre a sua cabeça; é o sinal de que você pode realizar um comando de contexto. Estas ações culminam em um ataque em corrente, que exige do jogador muita atenção para apertar os botões mostrados na tela e continuar a combinação com êxito. Ao finalizado, o ataque geralmente rende um olho arrancado ou uma cabeça decepada. Em determinados casos, entretanto, o recurso apenas causa um pouco mais de dano ao oponente.
Grandiosidade artística
Há algum tempo não se ve evolução gráfica em jogos do Playstation 2, e por motivos óbvios: a plataforma já está ficando ultrapassada, e provavelmente já tenha atingido seu limite nos aspectos técnicos. God of War 2 prova que é possível mesmo assim superar as expectativas. Os gráficos do game são muito bons para um jogo de PS2, e os elementos mitológicos, que foram muito bem desenhados e reproduzidos, um show a parte.
O aspecto artístico do jogo é de fazer cair o queixo, agregando diversos elementos mitológicos da Grécia antiga aos cenários e inimigos, que são em grande parte colossais e muito bem desenhados. Logo de cara, o jogador é surpreendido pela imensidão dos ambientes e a quantidade de detalhes. Pode-se dizer o mesmo dos chefes, tendo em vista que muitos deles são gigantes e chocam logo à primeira vista.
A trilha sonora está no mesmo patamar da qualidade gráfica do game. Ela é completamente orquestrada, contando, inclusive, com um coral para anunciar as partes mais emocionantes do jogo. Possuir música intensa quando se precisa de música e amenizá-la ou até interrompê-la quando necessário, é uma qualidade quase insuperável atualmente, e God of War 2 o faz com perfeição.
A lista de atores que emprestaram as vozes aos personagens mitológicos do título possui nomes que são referência em jogos de videogame, todos eles cumprindo muito bem seus papéis. Um fato curioso é que Harry Hamli, que atuou como Perseu em Fúria de Titãs (1981), faz a voz do mesmo personagem em God of War 2.
O último de uma geração
Poucos jogos atuais tem tamanho brilho e destaque quanto God of War 2 — mesmo os de nova geração. Nada mais pode mudar o fato de que o título é o melhor dos últimos tempos no PS2, ou talvez até o melhor game já lançado para o console. O game compete acirradamente com os títulos de maior tecnologia na atualidade, mesmo sendo limitado pela capacidade do segundo console da Sony.
No entanto, o impacto que o primeiro game da série trouxe dificilmente vai ser superado novamente. A seqüência apresenta os mesmos elementos e fórmula melhorados, e tudo que era bom está ainda melhor. No entanto, o choque que o game original causou em 2005 foi em dose única. A despeito disso, os produtores aumentaram a dimensão dos cenários, fizeram da violência ainda mais intensa e adicionaram muitos inimigos, tudo para proporcionar um impacto positivo, tanto aos novos jogadores quanto aos experientes na franquia.
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