Imagem de Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift
Imagem de Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift

Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift

Nota do Voxel
87

Mais um garoto perdido no reino de Ivalice

Final Fantasy Tactics é uma franquia muito bem cultuada por gamers devida a sua jogabilidade que mistura toda a fantasia de um RPG da Square Enix com estratégia em turnos, tornando toda a experiência muito interessante. Para quem nunca provou da série FFT e gosta de RPG, FFTA2 é com certeza uma boa indicação.

O título em questão está recheado de aventuras, fruto de um enredo que abrange os jogos em que a Ivalice Alliance aparece: FF12, FF12: Revenant Wings, FFT e Vagrant Story. Esse é o reino encantado em que os personagens têm que matar monstros esquisitos e chefões estilosos. Portanto, há uma montanha de nomes de elementos que fazem parte do enredo os quais tornam a história mais complexa.

 
Lembrando FFTA (para GBA), em FFTA2 a história é sobre um garoto (Luso) do mundo real que é transportado para o mundo mágico de FF. A trama se desenvolve a partir disso, pois agora o garoto está no meio de uma guerra entre reinos, em um lugar onde aventuras é o que não falta com mais de 400 missões a serem aceitas, sendo que a maioria é opcional, poupando o tempo de quem quer fechar “rápido”.

Bela Concept Art... E o jogo? Indo para o que interessa, sem ignorar o poderoso charme que a história de FF exala em direção aos jogadores, a jogabilidade de FFTA2 está enriquecida de aspectos que permitem a um jogador dedicar muito mais de 200 horas de sua vida segurando o Nintendo DS.

Quem já jogou FFT, com certeza vai se adaptar rapidamente com um velho e conhecido mecanismo de jogo, o qual recebeu pequenas melhorias. Em batalhas, a atividade principal, o jogador entra em um mapa estratégico com terreno quadriculado e é apresentado a um sistema complexo, porém fácil de compreender, de estratégia em turnos.

Cada personagem do pequeno esquadrão, que o jogador pode recrutar, treinar, equipar e comandar, possui qualidades próprias e o sistema de profissões permite escolher as especialidades que eles utilizarão em luta como medicina, feitiçaria, artilharia ou combate corpo a corpo. São sete raças, Hume, Moogle, Bangaa, Gria, Nu Mou, Viera e Seeq, e mais de quarenta profissões distribuídas em proporções de quantidade desiguais para as raças.

Não é só experiência que um soldado precisa para ser útil em campo de batalha, as habilidades devem ser aprendidas e isso é desenvolvido com um tipo especial de experiência (AP) que serve como remuneração de missões e lutas. Até mesmo os personagens que não foram selecionados para ir para a guerra acabam ganhando essa AP, poupando algumas horas que o jogador deveria gastar caso ele quisesse desenvolver todos os membros de seu clã.

Outro detalhe em FFTA é que para obter itens o jogador deve coletar materiais antes de conseguir disponibilizar certa arma, armadura ou acessório na loja. É usando equipamentos específicos que um aliado pode desenvolver suas habilidades.

Esse é o mini-game de leilão O sistema de clã não é difícil de entender, ele provê benefícios e malefícios. Quando o Bananao (o nome da maioria dos personagens pode ser editado, Bananao foi nome escolhido pelo redator, já Luso é nome original do protagonista) entra no mundo de FF ele quase imediatamente ingressa em um clã. Seguir regras em batalhas, evitando usar algum tipo de movimento, é necessário para ganhar recompensas extras, conseguir reviver aliados abatidos e receber uma ajudinha do Juiz (personagem que regula o clã).

Uma possibilidade, com relação ao clã, é a aquisição de territórios. Isso significa que o jogador recebe alguns pequenos benefícios quando ele passar por um território dominado por ele, isso após conseguir vencer em um mini-game de leilão.

A intriga recebe algumas modificações de acordo com as ações do jogador. Se, por exemplo, o jogador comprar certos territórios no leilão, um clã adversário pode querer arranjar confusão por causa disso. Ou ainda, se o jogador falhar em uma missão, na próxima tentativa o fornecedor da missão pode comentar sobre o fracasso anterior. E como se não bastasse, até mesmo personagens de FF XII entram na história.

Sim, definitivamente vale a pena. Os motivos para jogar são: muitas horas de diversão, nível de estratégia agradável, RPG interessante (apesar de não fornecer muitas escolhas), é um Final Fantasy, design simpático e, por fim, o clima de fantasia é bem construído, ainda mais com a ajuda da bela trilha sonora.

Listamos muitos pontos negativos nessa análise, contudo os pontos positivos pesam mais na balança. O que não gostamos pode ser facilmente ignorado por culpa da jogabilidade cativante, além de serem aspectos que podem ser “corrigidos” em lançamentos futuros da Square Enix.

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