Imagem de F.E.A.R. 3
Imagem de F.E.A.R. 3

F.E.A.R. 3

Nota do Voxel
75

O medo foi metralhado

Videoanálise

Falar sobre FPS é quase o mesmo que falar sobre tiroteios. Afinal, não poderia ser diferente, já que, no início, os títulos desse gênero limitavam-se a isso. A própria sigla é calcada nos tiros — First Person Shooter, ou jogo de tiro em primeira pessoa. Mas, com o passar do tempo, algumas desenvolvedoras arriscaram misturar outros estilos com essa perspectiva. Felizmente, muitos resultados foram positivos.

Um dos casos memoráveis é F.E.A.R., lançado em 2005 para PC. O game da Monolith Studios contava com a velha conhecida perspectiva de primeira pessoa, mas focava muito mais no terror do que na ação. Graças a sua atmosfera perturbadora, F.E.A.R. ficou conhecido como um dos grandes jogos de FPS que não traziam apenas tiroteios e mais tiroteios.

Com isso, surge uma franquia de sucesso, que foi contemplada com algumas expansões e versões ainda mais caprichadas. Ao que tudo indicava, F.E.A.R. teria tudo para ser um excelente representante para os jogos de horror e um dos poucos a misturar terror com tiro em primeira pessoa.

Alma, uma das personagens principais do game, ficou conhecida no mundo todo, assim como os momentos em câmera lenta e os excelentes gráficos gerados pelo primeiro game. Depois de muita jogatina, os gamers não poderiam esperar por nada além de uma sequência.

Finalmente, após quase cinco anos de espera, F.E.A.R. 2 chega às lojas em 2009. Praticamente todos os fãs esperavam encontrar mais sustos e o bom e característico clima tenso do primeiro jogo na sequência. Mas, infelizmente, a verdade foi bem diferente. O jogo que ganhou destaque por se diferenciar dos demais FPS acabou dando um tiro no próprio pé.

O fato é que F.E.A.R. 2: Project Origin, como é conhecido, acabou se transformando em um bom FPS com leves elementos de horror. Ou seja, quem buscava o medo e toda a atmosfera do primeiro jogo iria encontrar apenas alguns vestígios, já que tudo havia sido abafado pelos intensos tiroteios criados pela Monolith Productions — sim, a mesma criadora do primeiro game.

Sinceramente, é difícil compreender a razão de toda mudança, já que F.E.A.R. 2 quase se tornou apenas “mais um jogo do gênero FPS” por deixar seu principal diferencial em segundo plano. Mas, mesmo assim, a esperança não se acabou. Com o anúncio de F.E.A.R. 3, a desenvolvedora deu a entender que a série voltaria às origens, como todos os fãs pediam.

Finalmente, F.E.A.R. 3 chega a nossas mãos. E agora é a hora do veredicto: F.E.A.R. 3 retoma todo o terror característico da série ou apenas se destaca como um bom FPS? A resposta para isso, e muito mais, você confere nesta análise. Não tenha medo e vamos lá!

Quem é fã do primeiro F.E.A.R. tem grandes chances de se desapontar com o game, já que boa parte do horror que caracterizou a série foi, novamente, deixada de lado. Agora, se você curtiu F.E.A.R. 2, então tem em mãos um prato cheio, com uma experiência reforçada por um excelente modo cooperativo e tiroteios de muita ação. O medo, aqui, só aparece para quem odeia FPS.

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