Apesar do título, o rei não é eterno
Videoanálise
Uma das maiores lendas dos video games chegou às lojas. Duke Nukem Forever finalmente foi lançado no último dia 10 de junho para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. Lá se vão mais de 13 anos desde o anúncio original do título, que rendeu a ele o apelido informal de “o ‘Chinese Democracy’ dos video games”.
A comparação não é nada exagerada. Assim como o mais recente disco dos Guns N’ Roses, o título que finalmente traria de volta o herói Duke Nukem foi cancelado e reanunciado diversas vezes. Ao longo do tempo, ganhou trailers, passou pelas mãos de diversas produtoras e, na opinião de muitos, nunca chegaria a ver a luz do dia.
Toda a demora gerou grande expectativa não somente entre os fãs do personagem, mas também em qualquer um que goste de video game. Duke Nukem Forever prometia ser o game definitivo, apresentando o protagonista a uma nova geração de jogadores e trazendo de volta um dos ícones dos games de tiro em primeira pessoa. A pergunta que fica é: o rei está morto ou continua vivo e chutando traseiros por aí?
Logo no início do game, quando perguntado se seu game é bom, Duke Nukem responde que, após 13 anos de desenvolvimento, é melhor que seja. Infelizmente, o desejo do protagonista e a expectativa de boa parte dos fãs não se transformaram em realidade.
Duke Nukem Forever não é um jogo ruim, mas extremamente genérico, que não faz jus ao hype criado em torno dele. São poucos os momentos brilhantes do game e, de maneira geral, não há nenhuma razão para que ele seja lembrado por muito anos assim como seu antecessor.
Levando tudo isso em conta, seria melhor se o game jamais visse a luz do dia. Assim, ele poderia permanecer para sempre no coração dos fãs como uma pequena pérola que nunca chegaria às mãos de ninguém. Quando contrastado com a dura realidade, temos um título mediano que não é digno da presença épica de Duke Nukem.
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